

Postado em: 20/02/10 às 09:40:31 por: James
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Trata-se da fundadora da congregação das Filhas de Jesus
Por Carmen Elena Villa
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- “Onde não há lugar para os pobres, não há lugar para mim”. Essas foram palavras da religiosa espanhola Cândida Maria de Jesus (1845 – 1912), fundadora da congregação das Filhas de Jesus.
O Papa Bento XVI, durante o consistório que se realizou na manhã desta sexta-feira, anunciou que sua canonização se realizará no próximo 17 de outubro, no Vaticano, junto à de outros cinco beatos.
Seu nome de batismo é Juana Josefa Cipitria y Barriola. Nasceu na pequena localidade de Berrospe, em Adoain, norte da Espanha, na comunidade autônoma do País Basco.
Sempre mostrou uma grande sensibilidade pelas pessoas mais necessitadas e abandonadas. “Sua profunda experiência do amor de Deus por cada uma de suas criaturas a levou a corresponder com generosidade e decisão”, disse o Papa João Paulo II durante a homilia de beatificação, a 12 de maio de 1996.
Filhas de Jesus
Em 1868, Juana Josefa conhece o sacerdote jesuíta Miguel José Herranz, que a ilumina no chamado a fundar uma congregação que responda aos desafios da turbulenta sociedade daquela época.
Assi foi como em Salamanca, a 8 de dezembro de 1871, junto com outras cinco mulheres e inspirada na espiritualidade inaciana, Cândida Maria da Cruz, com 26 anos, deu início à Congregação com uma eucaristia celebrada na igreja de Clerecía.
João Paulo II recordou em sua beatificação como a futura santa “moldou sua caridade com o próximo na fundação da congregação das Filhas de Jesus, com o carisma da educação cristã, da infância e da juventude”.
Após a fundação, em pouco tempo, a congregação se expandiu ao longo da Espanha. Em 1911, o primeiro grupo das Filhas de Jesus partiu para o Brasil, onde se realizou a primeira fundação fora da Espanha. Hoje estão presentes em oito países da América Latina e em países asiáticos e africanos.
As Filhas de Jesus buscam que suas escolas sejam um lugar de encontro da comunidade cristã por meio de um clima educativo impregnado de valores cristãos e favoráveis ao desenvolvimento pessoal, uma pedagogia atenta à pessoa concreta e a suas circunstâncias, um enfoque positivo da educação.
A congregação também oferece exercícios espirituais com o esquema de Santo Inácio de Loyola a leigos e pessoas que desejam ter este espaço privilegiado de encontro com Deus.
“É verdade que a realidade atual nos pode lançar no desalento, pode-nos prostrar, fazendo pensar que somos uma gota muito pequena no grande mar deste mundo despedaçado pela ausência de Deus – disse uma das religiosas da comunidade de Buchardo, na Argentina – mas sinto que a Madre Cândida nos diz: confie n’Aquele que já disse um dia ‘Eu sou a luz, Eu sou a vida’”.