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Artigo N.º 13134 - Fim dos Tempos: O flagelo da Peste Negra está de volta!
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Postado em: 30/03/15 às 11:28:49 por: James
Categoria: Fim dos Tempos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=85&id=13134
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Espacojames: Uma peste que dizimou 1/3 da população na Idade Média está de volta, seria isso mais um sinal do fim dos tempos?

"Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares." Mateus 24:7

 

Americano contrai versão de peste que dizimou Europa na Idade Média

Um soldador americano de 59 anos contraiu uma versão da peste negra (também chamada de bubônica), causada pela bactéria Yersinia pestis – presente nas pulgas de roedores – e responsável pela morte de um terço da Europa no fim da Idade Média.

Paul Gaylord pegou a doença ao tentar retirar um rato da boca de seu gato, Charlie, que se engasgou com o roedor e acabou morrendo depois disso.

O americano vive no estado do Oregon, e já perdeu a ponta dos dedos das mãos e os dedões do pé. Além de não ter mais como ganhar a vida, o trailer onde ele mora está infestado de ratos.
Em uma foto tirada no dia 11 de julho pela família, o soldador aparece em um hospital da cidade de Bend para tentar se recuperar da peste.

 

Mão do americano está toda enegrecida por causa da bactéria contraída por ele.


Paul Gaylord tenta se recuperar da doença em um hospital do Oregon, nos EUA


Soldador de 59 anos aparece ainda saudável em sua antiga casa em Prineville

 

Fonte: g1

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SOBRE A PESTE NEGRA

Por Me. Cáudio Fernandes

A Peste Negra foi uma pandemia, isto é, a proliferação generalizada de uma doença causada pelo bacilo Yersinia pestis, que se deu na segunda metade do século XIV, na Europa. Essa peste integrou a série de acontecimentos que contribuíram para a Crise da Baixa Idade Média, como as revoltas camponesas, a Guerra dos Cem Anos e o declínio da cavalaria medieval.

A Peste Negra tem sua origem no continente asiático, precisamente na China. Sua chegada à Europa está relacionada às caravanas de comércio que vinham da Ásia através do Mar Mediterrâneo e aportavam nas cidades costeiras europeias, como Veneza e Gênova. Calcula-se que cerca de um terço da população europeia tenha sido dizimada por conta da peste.

A propagação da doença, inicialmente, deu-se por meio de ratos e, principalmente, pulgas infectados com o bacilo, que acabava sendo transmitido às pessoas quando essas eram picadas pelas pulgas – em cujo sistema digestivo a bactéria da peste se multiplicava. Num estágio mais avançado, a doença começou a se propagar por via aérea, através de espirros e gotículas. Contribuíam com a propagação da doença as precárias condições de higiene e habitação que as cidades e vilas medievais possuíam – o que oferecia condições para as infestações de ratazanas e pulgas.

Como ainda não havia um desenvolvimento satisfatório da ciência médica nesta época, não se sabia as causas da peste e tampouco os meios de tratá-la ou de sanear as cidades e vilas. A peste foi denominada “negra” por conta das afecções na pele da pessoa acometida por ela. Isto é, a doença provocava grandes manchas negras na pele, seguidas de inchaços em regiões de grande concentração de gânglios do sistema linfático, como a virilha e as axilas. Esses inchaços também eram conhecidos como “bubões”, por isso a Peste Negra também é conhecida como Peste Bubônica. A morte pela peste era dolorosa e terrível, além de rápida, pois variava de dois a cinco dias após a infecção.

 

“A Dança da Morte” representada em mural da Igreja de Santa Maria, Polônia

Uma das tentativas de compreensão do fenômeno mortífero da Peste Negra pode ser vista nas representações pictóricas da chamada “A dança macabra”, ou “A Dança da Morte”. As pinturas que retratavam a “dança macabra” apresentavam uma concepção nítida da inexorabilidade da morte e da putrefação do corpo. Nestas pinturas, aparecem sempre esqueletos humanos “dançando” em meio a todo tipo de pessoa, desde senhores e clérigos até artesãos e camponeses – evidenciando assim o caráter universal da morte.

Outro fenômeno da época em que se desencadeou a peste foi a atribuição da causa da moléstia aos povos estrangeiros, notadamente aos judeus. Os judeus, por não serem da Europa e por, desde a Idade Antiga, viverem em constante migração, passando por várias regiões do mundo até se instalarem nos domínios do continente europeu, acabaram por se tornarem o “bode expiatório” das multidões enfurecidas. Milhares de judeus foram mortos durante a eclosão da Peste.

Hoje em dia os surtos pandêmicos são raros, mas várias doenças, como a causada pelo vírus Ebola que se desenvolveu na região da África Subsaariana, ainda oferecem risco de pandemia para o mundo. Por isso é monitorado por centros de investigação epidemiológica internacionais.


Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/idade-media/peste-negra.htm



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