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Artigo N.º 7360 - PALAVRAS DE JESUS A MÍSTICA MARIA VALTORTA
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Postado em: 24/02/11 às 12:20:04 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Eu vos ouvi falar a vós, apóstolos, discípulos e parentes, e ouvi as vossas impressões, as vossas recordações e vossas afirmações sobre minha Mãe. Eu vos transfigurarei tudo isso. Eu vos apresento tudo isso de outro modo, tratando-se de uma coisa muito admirável, mas ainda muito humana, e vos apresentarei dela um conhecimento sobrenatural. Porque minha Mãe, antes de Mim, é apresentada aos olhos dos que têm mais merecimentos, para que lhes seja mostrada como Ela é.

Vós vedes nela uma mulher. Uma mulher que, pela sua santidade vos parece diferente das outras, mas que, na verdade, estais vendo também como uma alma enfaixada pela carne, como a de todas as suas irmãs no sexo. Mas agora Eu vos quero descobrir a alma de minha Mãe. A sua verdadeira e eterna Beleza.


 

Maria Valtorta


Vem cá, minha Mãe. Não fiques corada. Não te afastes amedrontada, ó pomba agradável a DEUS. Teu Filho é a Palavra de Deus e pode falar de Ti e do teu mistério, dos teus mistérios, ó sublime mistério de Deus. Sentemo-nos aqui nesta sombra pouco espessa de arvores em flor, perto de casa, perto do teu quarto santo. Assim! Levantemos esta tenda ondulante e dela saiam ondas de santidade e de Paraíso, saindo deste quarto virginal para saturar de ti a todos nós… Sim. A Mim também. Que Eu me perfume de ti, ó Virgem perfeita, para poder suportar os fedores do mundo, para poder ver a Candura, tendo saturado a pupila com a tua Candura… Vinde cá, Marziam, João, Estevão e vós discípulas, bem para a frente da porta que está aberta na morada casta da que é a Casta entre todas as mulheres. E ide para trás, meus amigos. E aqui ao meu lado, fica tu, ó querida Mãe minha. 

Eu vos falei há pouco da “eterna beleza da alma de minha Mãe”. Eu sou a Palavra, e por isso sei usar das palavras sem errar. Eu a chamei eterna, não imortal. E não sem uma razão foi que Eu o disse. Imortal é aquele que, tendo nascido não morre mais. Assim, a alma dos justos é imortal no Céu, a alma dos pecadores é imortal no inferno, porque a alma, uma vez criada, não morre mais a não ser para a graça. Mas a alma tem vida e existe a partir do momento em que Deus pensou em criá-la. É o Pensamento de Deus que a criou. E, na alma de minha Mãe desde sempre Deus pensou. Por isso ela é eterna em beleza, na qual Deus derramou todas as perfeições, para ter nelas motivo de delícia e conforto. 

Está escrito no livro do nosso avô Salomão, que te anteviu e por isso pode ser chamado de teu profeta: “ Deus te possuiu, desde o início de suas obras, desde o princípio, antes que a terra fosse feita. Ainda não existiam os abismos e eu já estava concebida. Ainda não estavam jorrando as fontes das águas, as montanhas ainda não se tinham formado no crescimento de suas volumosas massas, e eu já existia. Antes das colinas, eu já havia nascido. Ele ainda não havia feito a Terra, os rios nem os pólos do mundo, e eu já existia. 
  
Quando, Ele estava preparando os céus e o Céu, eu estava presente. Quando, com uma lei inviolável, ELE fechou o abismo por baixo da abóbada celeste e dela fez penderem as fontes das águas, quando fixou para o mar os seus limites e deu leis às suas águas para que não ultrapassassem aqueles limites, quando Ele estava lançando os fundamentos da Terra, eu estava com Ele, pondo em ordem todas as coisas. Sempre com alegria, eu me divertia continuamente diante Dele. E me alegrava pelo Universo ”. 
   
Sim, ó Mãe, da qual Deus, o Imenso, o Sublime, o Virgem, o Incriado, estava grávido, e te transportava como seu suavíssimo peso, alegrando-se ao perceber que tu te movias dentro dele, dando-lhe os sorrisos, dos quais Ele fez o que foi criado! A ti que, com dor, Ele deu à luz para entregar-te ao mundo, ó alma suavíssima, nascida do Virgem para ser a “virgem”, Perfeição da Criação, LUZ do Paraíso, Conselho de DEUS, que olhando para ti, pode perdoar a Culpa, porque Tu, sozinha, sabes amar como nem a humanidade toda, colocada junta, sabe amar. 
  
Em ti está o Perdão de Deus. Em ti o Remédio de Deus, tu, carícia do Eterno sobre a ferida feita em Deus pelo homem. Em ti está a salvação do mundo, ó MÃE DO Amor Encarnado e do Redentor a nós concedido. Oh! A Alma de minha Mãe! Unido no amor com o Pai. Eu olhava para ti dentro de mim, ó Alma de minha Mãe! E o teu esplendor, a tua oração, a ideia de estar sendo levado por ti me consolavam para sempre do meu destino de dor e de experiências desumanas do que é o mundo corrompido para um Deus perfeitíssimo. Obrigado, ó Mãe! Eu vim já saciado por tuas consolações. Eu desci, percebendo que tu estavas sozinha, percebi o teu perfume, o teu canto, o teu amor… júbilo, júbilo meu! 

Mas, escutai, vós que agora estais sabendo que uma só é a mulher na qual não há mancha, uma só criatura que não custa uma só ferida ao Redentor, ouvi a segunda transfiguração de Maria, a Eleita de Deus. 
  
Era uma tarde serena do mês de Adar e estavam floridas as árvores, no jardim silencioso e Maria, esposa de José, tinha apanhado um ramo de uma árvore, toda florida, para trocá-lo por outro, que estava em seu quarto. Fazia pouco tempo que ela tinha chegado a Nazaré, Maria, recebida do Templo para ir adornar uma casa de santos. E com a alma repartida entre o Templo, sua casa e o Céu, Ela estava olhando para o ramo florido, pensando que haveria de ser como outro semelhante, desabrochado de modo não comum, um ramo cortado neste jardim em pleno inverno, e tão florido como se estivesse na primavera, diante da Arca do Senhor – talvez o tivesse aquecido o sol – Deus irradiando em sua Glória – e Deus lhe teria dado a entender qual a sua vontade… 

E pensava ainda que, naquele dia das núpcias, José lhe havia trazido outras flores, mas nenhuma delas parecida com a primeira, que tinha estas palavras escritas sobre as suas leves pétalas: “Eu te quero unida a José…” Em tantas coisas Ela pensava… E, pensando, subia até Deus. Suas mãos estavam sempre ocupadas com a roca e o fuso, e fiavam um fio mais fino do que um dos fios dos cabelos de sua cabeça juvenil… 

Sua alma tecia um tapete de amor, indo, com diligência, como a lançadeira no tear, da terra ao Céu. Desde as necessidades da casa, do esposo, até as necessidades da alma, de Deus. E Ela cantava e rezava. E um tapete se ia formando no misterioso tear e se estendia da terra ao Céu, e ia subindo até perder-se nas alturas…. De que ele era feito? Dos fios, muito finos e bem feitos, fortes, das suas virtudes, do fio que voava da lançadeira, que Ele acreditava que era dela, mas que era de Deus: a lançadeira da Vontade de Deus, sobre a qual estava enrolada a vontade da pequena, da grande Virgem de Israel, desconhecida pelo mundo, mas conhecida por Deus, a sua vontade desenvolvida, tornada uma só com a Vontade do Senhor. E o tapete desabrochava flores de amor, de pureza, de palmas pacíficas, de palmas de glória, de violetas, de jasmins…. Todas as virtudes floresciam sobre o tapete de amor, que a Virgem de Deus ia desenrolando e que convidava a ir da Terra ao Céu. 
E, como o tapete não bastava, Ela estendeu seu coração cantando. “Venha o meu querido ao seu pomar e coma dos frutos das suas macieiras…. Que o meu querido desça ao seu jardim, ao canteiro dos aromas, a apascentar-se nos jardins a colher lírios! Eu sou do meu dileto é meu, ele que se apascenta entre os lírios”. E, de lonjuras sem fim, por entre torrentes de Luz, vinha uma voz que o ouvido humano não é capaz de ouvir, nem a garganta humana pode produzir. 

E dizia: “Como és bela, minha amiga! Como és bela!.. Teus lábios destilam mel… Tu és um jardim fechado, uma fonte selada, ó irmã, ó esposa minha…” e juntas, as duas vozes se uniam para cantarem a eterna verdade: “ O amor é mais forte do que a morte. Nada pode extinguir ou submergir o nosso amor”. E a Virgem se transfigurava assim….assim… enquanto Gabriel ia descendo e, com os seus ardores, a fazia voltar à Terra, unia de novo o seu espírito à sua carne, a fim de que ela pudesse entender e compreender o pedido daquele que a havia chamado de “Irmã”, mas que a queria por “Esposa”. 

Eis, lá aconteceu o Mistério… E uma casta, a mais casta de todas as mulheres, Aquela que nem conhecia o estímulo instintivo da carne, desfaleceu diante do Anjo de Deus, pois até mesmo um anjo perturba a humildade e o pudor da Virgem. E Ela só se acalmou ao ouvi-lo falar, e acreditou, e disse a palavra pela qual o amor “deles” se fez carne e vencerá a Morte, e nenhuma água poderá apagá-lo e nenhuma maldade o fará submergir. 

Jesus se inclina docemente para Maria, que está caída a seus pés, extática, ao relembrar aquela hora que já está tão longe, mas cheia de uma luz especial, que parece fazer exalar-se sua Alma, e lhe pergunta em voz baixa Qual a tua resposta, ó Puríssima, àquele que te garantia que, ao tornares Mãe de Deus, não terias perdido a tua perfeita Virgindade?” 

E Maria, como se estivesse sonhando, lentamente, sorrindo com os olhos dilatados por um pronto feliz: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim, segundo a sua Palavra”, e inclina de novo a cabeça sobre os joelhos de seu Filho, adorando-O. 
Jesus a cobre com o seu manto, escondendo-a aos olhos de todos, e diz: “ E assim se fez. E se fará até ao fim. Até a outra, e ainda a outra das suas transfigurações. Ela será sempre a “ Serva de Deus”. Fará sempre o que disser “ a Palavra”. Minha Mãe! Esta é a minha Mãe. E é bom que vós comeceis a conhecê-la em toda a sua Figura… Mãe! Mãe! Levanta o teu rosto, Querida…. Chama de novo os teus devotos à terra, onde por enquanto estamos…” diz, tirando o manto de sobre Maria, depois de algum tempo, durante o qual nenhum, rumor se ouve, a não ser o zumbido das abelhas e o murmúrio da pequena fonte. 

Maria levanta o rosto molhado pelo pranto, e sussurra: “Por que, meu Filho. Me fizeste isto? Os segredos do Rei são sagrados!” 

“Mas o Rei os pode revelar, quando o quiser, Minha Mãe, Eu assim fiz, para que se compreenda aquela palavra de um Profeta: “Uma mulher encerrará em si o Homem” e mais esta de outro Profeta: “A Virgem conceberá e dará à Luz um Filho”. E também para que esses que se horrorizam de muitas coisas que lhes parecem aviltantes do Verbo de Deus, tenham, em compensação, muitas outras coisas que os confirmem na alegria de serem “meus”. Assim, eles não se escandalizarão nunca mais e por isso conquistarão o Céu….


Fonte: http://www.recadosaarao.com.br/artigo_ler.asp?id_artigo=4132



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