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Artigo N.º 6087 - MAS VENCEREMOS
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Postado em: 30/08/10 às 10:40:16 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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No artigo anterior mostrei novamente, parte daquilo que nós perdemos devido ao pecado de Adão e Eva. Não somente pecado deles, mas também por causa dos nossos, uma vez que, se estivéssemos no lugar deles, todos faríamos o mesmo. Penso até que, raras as criaturas humanas – quem sabe apenas Nossa Senhora – nestes muitos milênios, não se deixariam cair no pecado, ou comendo do fruto proibido, ou cometendo qualquer outro tipo de falta. Sim, com a presença tentadora de satanás, com certeza.

Então, não nos cabe lamentar o passado, porque o leite derramado não retorna ao copo. Devemos então ter a visão fixa no futuro, pois esta a esperança viva que nos anima, que nos dá forças de continuar, mesmo em meio a este deserto em que a humanidade está metida, mesmo em meio à secura esquelética de tantas almas. De fato, é aterradora a visão que nos é posta diante dos olhos, vendo o cair de tantos nos abismos do mundo, e em especial sentido que tudo parece um processo inexorável, sem volta, sem solução.
 
     E realmente o homem, sozinho, já não é capaz de reverter este quadro assustador, até porque a humanidade deixou passar o tempo certo e próprio de evitar todos estes males, ou pelo menos, a maioria deles. Este tempo foi de agir de forma concentrada e unida, tão logo um erro ou heresia começasse a se disseminar. O erro, foi deixar de rezar, a única força capaz de deter o avanço sistemático e explosivo do mal, e até evitar que ele surgisse. E agora, quando alguns homens acordam, fica visível e claro que é tarde, muito tarde, até para lamentos. O mal fincou raízes profundas na alma humana, a mentira tomou posse exclusiva de milhões de corações. É tarde... para o homem! Para Deus, não!
 
     Eu falei em razão de esperança, em fé, em acreditar que Deus virá em nosso auxílio e que Nele venceremos. E realmente, podemos ter certeza absoluta de que o Pai intervirá em meio a este processo destruidor, acalmando a tempestade e pondo o barco novamente em águas calmas. Sim, embora não estejamos ainda no fragor da última batalha, embora só os mais atentos possam ouvir já os tiros de canhão – os avisos de Deus – dados como uma advertência, podemos ter certeza de que a calmaria também está próxima, esta promessa está para nós nas Sagradas Escrituras. Os tempos serão encurtados!
 
     Muitas vezes tenho ouvido, não sei por quais cantos de cigarra, que não é dado a um fiel leigo interpretar a Bíblia, e que isso cabe à Igreja. Sim, mas nós somos Igreja. E como fica então, quando se calam as vozes da boa interpretação? Pior, quando as vozes que deveriam esclarecer ignoram os sinais dos tempos? Pior, quando elas ardilosamente e malignamente, subvertem o sentido das Palavras Eternas, induzindo o fiel leigo ao erro, não permitindo que ele se mantenha vigilante e atento, porque o noivo vem, e as lâmpadas devem estar cheias de azeite, porque virão as núpcias!
 
     Um dos mais sinistros artifícios de satanás neste sentido, tem sido escamotear. Fugir da verdade, cada vez que ela contradiz seu modo de pensar, falo em interpretar a Bíblia. Refiro-me assim: cada vez que uma passagem Bíblica parece indicar algo que não vai de acordo com a minha idéia, minha interpretação pessoal, quem sabe até meu desejo, então digo que aquilo é alegórico, não deve ser entendido ao pé da letra. É fantasia, ou quer nos dar apenas uma lição. Tudo passou a ser então fantasia, sinais, avisos...
 
     Ora, isso já causou inumeráveis e monumentais erros através dos séculos. Nós devemos ver, em primeiro lugar, que a Palavra de Deus é Eterna, imutável e perfeita. Em especial, ela é eterna! Ou seja, não se prende ao tempo! Porque Deus não se prende ao tempo e então, tudo o que Ele falou ou fala, pode ser aplicado variadamente, no fulcro central de nossa vida, de todas as vidas. Em todos os tempos. Isso se verifica nos próprios versos bíblicos, quando ao simples mudar de versículo, pode nos remeter a um tempo de milhares de anos adiante. E vou dar um exemplo:
 
     No capítulo 24 do Evangelho de Mateus, no versículo 2 Jesus fala da destruição do Templo de Jerusalém, que estava diante deles. Mas quando os apóstolos lhe perguntaram quando isso se daria, ele não fala da destruição que se daria dali a 33 anos, e sim fala do nosso tempo, dois mil anos adiante. Um leitor confuso, acharia que antes da destruição do templo de Jerusalém, surgiriam muitos falsos profetas, haveria milhares de terremotos e mil confusões em toda a terra, quando não era assim.
 
     Neste caso, porém, Jesus não fazia uma alegoria, apenas lançava um olhar futuro, e mirava o tempo de agora onde “todas estas coisas estão acontecendo”. Da mesma forma acontece entre os profetas: existem centenas de passagens que se encaixam perfeitamente aos diferentes tempos, mas nem por isso podem ser consideradas alegóricas, ou coisas que querem dizer mas não são. Nada disso: é que a palavra se aplica a muitas situações, porém existe um tempo, uma situação específica, um acontecimento futuro, que será a chave, será o fulcro central e o destino maior daquela profecia.
 
     Por exemplo, o Livro de Daniel é pródigo nisso, porque apocalíptico. Também o livro do Apocalipse de São João, que nos traz dezenas de metáforas, de alegorias, de figuras de linguagem, que nem mesmo as mentes mais esclarecidas e iluminadas podem descrever e explicar com certeza absoluta. Ninguém até hoje – por exemplo – viu um cavalo negro, ou um vermelho, ou um branco, ou um esverdeado voando pelos céus. Mas com certeza já vimos a crise do petróleo negro, o comunismo vermelho, o nacionalismo nazista e branco, e a besta verde que estende seus tentáculos sobre todo mundo. Isso sim, é figurativo! Mas se aplica certamente ao tempo de hoje!
 
     Entro aqui então, naquilo que me interessa explicar, o Novo Reino! Os novos Céus e Nova Terra, tão ansiosamente aguardado por tantos. Vejo porém, do alto de minha miséria, que existem milhões de pessoas, que negam isso veementemente. Não falo de pessoas simples e iletrados, mas sim de doutores, sim de teólogos, sim de membros do alto clero da nossa Igreja, justo aqueles que na Liturgia da Santa Missa, rezam... Enquanto aguardamos, Novos Céus, Nova Terra. Tinham que omitir isso se não acreditam!
 
     Na realidade, podemos creditar esta falta de entendimento à cegueira da desesperança que toma conta de muitos corações e mentes. Vejamos: Deus nos criou para sermos felizes! Deus nos criou para sermos como crianças inocentes! Deus nos criou para que vivêssemos num mundo sem pecado, sem dor, sem sofrimento e até sem morte. Era este o Seu projeto de amor, ao criar o Paraíso, e consigná-lo a Adão e Eva. Não somente a eles, mas sim, também, a todas as gerações futuras. Bastaria uma prova: não caírem em pecado! Não desobedecerem!
 
     Ora, todos os indicativos, claros e confiáveis, nos dão conta de que o verdadeiro Paraíso de Adão, não durou mais que alguns meses. Digamos, ele durou apenas o tempo da “lua de mel”, de Adão e Eva. Depois eles caíram, e acabou-se o Paraíso! Ou seja: você acredita mesmo que Deus criou toda aquela obra esplêndida, que ainda hoje é escondida dos homens, mandou que os querubins guardassem sua porta para que ninguém mais nele entrasse, se Ele nunca mais tencionasse abri-lo? (Gn 3, 24) Nos dá-lo de volta?
 
     Pergunto mais: acham mesmo que Ele criaria aquela obra esplêndida, fabulosa, se fosse para apenas alguns meses de convívio do homem, para seu deleite e fantasia? Se isso fosse, a resposta seria simples: Deus teria então falhado em Seu objetivo! Teria então Se arrependido de ter feito algo, ou elaborado algo mal feito! A verdade então é que a primeira condição – a condição do pecado – apenas retardou a Obra de Perfeição, e isso nos faz ter a certeza de que o Paraíso, ainda aqui, nos aguarda mais adiante. Não resta dúvidas de que isso se fará em breve.
 
     Vejam esta passagem de Isaías 65, 7Pois eu vou criar novos céus, e uma nova terra; o passado já não será lembrado, já não volverá ao espírito, 18mas será experimentada a alegria e a felicidade eterna daquilo que vou criar... Deus está nos dizendo que criará não só um Novo Céu, mas sim, também, uma NOVA TERRA. E Ele continua: Pois vou criar uma Jerusalém destinada à alegria, e seu povo ao júbilo; 19Jerusalém me alegrará, e meu povo me rejubilará; doravante já não se ouvirá aí o ruído de soluços nem de gritos. Ora, isso não é condição do Céu, e sim da terra. O Céu precisa ser modificado para chegar perto da terra. A terra precisa ser purificada para se parecer com um Céu. Para Deus viver nela!
 
     Alguém poderá questionar como nova figura alegórica, dizendo que os querubins que guardam o acesso à árvore da vida estivessem na verdade guardando apenas a porta do Céu, até porque com o pecado de Adão o Céu se fechou para nós. Entretanto, isso é fácil de entender, porque fala do imenso poder de Deus, capaz de manter este lugar ainda aqui nesta terra, sem que os homens o percebam. Acaso os aviões e os radares não conseguiam encontrar Pietrelcina, ou Medjugorge, para bombardear? Por qual motivo não faria o mesmo com algum lugar privilegiado da terra, que os olhos humanos não vêem?
 
     Veja mais, agora em Isaías 66, 22Pois, assim como os novos céus e a nova terra que vou criar devem subsistir diante de mim, declara o Senhor, assim devem subsistir vossa raça e vosso nome. 23E assim, cada mês, à lua nova, e cada semana, aos sábados, todos virão prostrar-se diante de mim, diz o Senhor.  Ora, isso esclarece tudo: Haverá sim uma nova Terra, que subsistirá aqui neste planeta, para abrigo de uma raça escolhida de povo eleito, que deverá e continuará gerando filhos e filhas para adorarem a Deus. No Céu não existe geração – sim adoração permanente – nem existe raça, apenas um só povo de Deus, apenas filhos e filhas de Deus.
 
     Vejam que São Pedro também a espera quando diz em II, 13Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça. No Céu a gente sabe que impera a justiça, mas aqui somente num tempo futuro ela irá imperar, quando Deus tiver renovado todas as coisas. E continua em Isaías 65, 21Serão construídas casas onde habitarão, serão plantadas vinhas cujos frutos comerão. 22Não mais se construirá para que outro se instale; não mais se plantará para que outro se alimente. Os filhos de meu povo durarão tanto quanto as árvores, e meus eleitos gozarão do trabalho de suas mãos. 23Não trabalharão mais em vão, não darão mais à luz filhos votados a uma morte repentina, porque serão a raça abençoada pelo Senhor, eles e seus descendentes.
 
     Ora, isso nunca existiu até hoje na terra! Um tempo onde houvesse esta paz, esta ventura. E o profeta fala em construir, em plantar, em viver longa vida, em se alimentar, em trabalhar com as mãos, em dar a luz a filhos e filhas, em gerar uma raça abençoada e não mais destinada à morte, e isso por larga descendência. Isso não é alegoria, não é uma simples fantasia profética de Isaías, mas uma realidade assombrosa – e maravilhosa – que se nos descortina adiante. E esta esperança, nos é alimentada pela certeza da vitória.
 
     Está, também, no Apocalipse 21, 1Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia.2Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo. 3Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. 4Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.
 
     Mais uma vez e aqui o próprio Jesus fala e mostra a São João, aquilo que um dia nós também o veremos claramente. Haverá um mundo modificado, uma Nova Terra, onde a presença de Deus se fará ver, em pessoa, porque passou a primeira condição. Tal como o Pai Eterno visitava Adão e Eva nas tardes do paraíso, adiante nós teremos a visita de Jesus e de Maria, a presença constante dos anjos, também a visão natural dos entes queridos, que nos instruirão para a Glória Eterna. E sim, para vida em Deus, aqui!
 
     É uma loucura então falar em fábula, em alegoria, em fantasia profética, em delírio... Sim, delírio é o de quem nega estas realidades. Nós, em breve, enfrentaremos o Tribunal do Altíssimo. Vivos e falecidos! Bons e rebeldes! Santos do Céu e habitantes do báratro! Claro que os santos do Céu e os habitantes do inferno já têm seu destino fixado, e este é imutável. A diferença é que hoje, eles não estão lá com seus corpos, estão incompletos, porque no momento da Vinda Gloriosa de Jesus, haverá a ressurreição geral, e todos receberão seus corpos, cada um de acordo com o que viveu na terra.
 
     Com incríveis transformações certamente. Os santos do Céu, receberão corpos renovados, glorificados, para uma eternidade de alegria e paz junto de Deus, no outro lado, na vida eterna. Os malditos, receberão corpos reais, mas retorcidos, corpos repugnantes, pavorosos, fedorentos, cada um de acordo com o pecado que amou na terra. E assim será, também, por todo o eterno. Eis porque até mesmo o inferno muda naquele dia, deixando de ser o abismo do ódio que é hoje, para ser o insondável, o pavoroso, o hediondo e terrificante lago podre do remorso eterno. Onde cada alma perdida poderá ver desfilar  diante de si, trilhões de vezes, cada uma das chances de salvação que rejeitou.
 
     Mas nós não queremos isso, e deixemos o terror e a fossa de lado, que elas são para os renegados, os mentirosos, os corruptos, os ladrões, os agentes de satanás, os teólogos da mentira, os hereges e suas falsas doutrinas, os que atacam a Igreja Católica com livros e filmes infames, enfim, os que erguem este sem fim de desafios insanos contra o Altíssimo. Os que negam obstinadamente a Deus, ou O desafiam! Como diz São Pedro: ...para os incrédulos, a pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular, uma pedra de tropeço, uma pedra de escândalo 8Nela tropeçam porque não obedecem à palavra; e realmente era tal o seu destino. Destino de perdição eterna!
 
     Entretanto, para nossa esperança, São Pedro Continua: ...para vós que tendes crido, cabe a honra (I, 7) e diz mais: 9Vós, porém, sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa. 10Vós que outrora não éreis seu povo, mas agora sois povo de Deus; vós que outrora não tínheis alcançado misericórdia (Os 2,25), mas agora alcançastes misericórdia. Será sim, o grande dia da misericórdia final. Porque depois não precisaremos mais de misericórdia, nem de Justiça, porque será apenas o Amor a reinar absoluto, em absolutamente todos os corações humanos.
 
     Sim, restam os vivos, naquele dia do Juízo! É aqui que se enganam e caem os que negam a Nova Terra. Ora o fato é simples: Todos nós somos destinados à morte! Se haverá vivos naquele dia do julgamento, para que se fosse ao destino eterno, Deus teria que matar a todos ali mesmo. Onde está dito isso na Bíblia? Ou então lançaria alguns vivos no inferno, outros no céu? A morte é condição do pecado. Ela somente existe por causa dele. Mas se o pecado for de todo eliminado, então não haverá mais morte, ou não? Se as pessoas receberem corpos glorificados aqui, não passarão depois pela morte. Até porque São Paulo nos diz: Nem todos morreremos... Mas todos seremos transformados!
 
     Vejam, quem acompanha as profecias atuais, que apenas explicam as antigas, sabe que, os últimos maus que persistirem na terra, serão retirados daqui, alguns até mesmo vivos, durante os três últimos e finais dias de trevas. Num tempo de terror extremo, os últimos renegados serão levados para o inferno, de modo que, quando vier o Julgamento final, não haverá, mais grandes pecadores entre os vivos, apenas um povo simples e bom. Todos os pecadores morrerão antes do Julgamento Final. O veredicto condenatório deles – ide malditos para o fogo eterno – já estará impresso a ferros em suas almas.
 
     Ou seja: por ocasião do Julgamento Final, todos os “cabritos” já terão experimentado o fogo do inferno, e sabem já, que seu destino final é inexorável. Eles estarão ali, apenas para contemplarem a glória dos justos e ver o que perderam em sua teimosia, o que lhes dará o sentido do remorso eterno. Ali haverá choro e ranger de dentes (Mt 8,12), disse Jesus! Isso quer dizer que, os vivos, os que tiverem passado vivos pela grande tribulação, pelos três dias de trevas finais, não irão para o Céu ali – porque não se vai para o Céu vivo – mas permanecerão na terra, como povo eleito e nação santa.
 
     Ora, se me permitirem vaticinar – na verdade apenas dar um “chute” – eu diria que esta terra ainda durará milênios e milênios. Deus não suportou sete milênios de desgraça e de horrores entre os homens, para se contentar em nos dar um curto paraíso, tempo de bênçãos inefáveis. Se Ele permitiu que continuássemos nossa senda de pecados, por tão largo tempo, por quanto tempo mais se alegrará com os seus filhos, ainda mais vivendo no meio deles? Sendo um irmão com eles?
 
     Um dia, quem sabe, Deus resolva terminar com isso tudo, mas efetivamente Ele não tem necessidade de exterminar aquilo que é perfeito. E uma terra sem pecados, exalará a perfeição, viverá a perfeição permanente, e então os filhos e filhas novos que forem sendo gerados, herdarão um germe santo, naturalmente separado da rebeldia, de modo que nunca mais os homens se revoltarão contra seu Deus.
 
     Muitos alegam a questão do milênio, como está em Apocalipse 20, Eles viveram uma vida nova e reinaram com Cristo por mil anos. 5(Os outros mortos não tornaram à vida até que se completassem os mil anos.) Esta é a primeira ressurreição. 6Feliz e santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo: reinarão com ele durante os mil anos. 7Depois de se completarem mil anos, Satanás será solto da prisão.
 
     Esta passagem é mais complicada porque diz: Os outros mortos não tornaram à vida até que se completassem os mil anos. A figura dos mil anos, que para Deus é como um dia tal qual afirma São Pedro (II 3, 8), em si contempla uma alegoria para nós, porque nossa inteligência não comporta esta dimensão. Mas as pessoas ligadas ao entendimento do final dos tempos, concordam que este milênio citado no Apocalipse, refere-se ao último milênio que já passou – os últimos séculos – onde Deus permitiu a satanás até o inaudito, a fim de conquistar para si as nações e as almas das gentes.
 
     Em La Salette Nossa Senhora afirmou que satanás seria solto no ano de 1864, e pelo que se viu na história do mundo, foi exatamente a partir dali que ele começou a entrar, a se infiltrar até na própria Igreja, tempo que culminará com ele sentando até no trono de Pedro, seu sonho, e seu último delírio, seu último ato. Na realidade, seus mil anos já se completaram, não somente isso, também o tempo de sua soltura está chegando ao fim, eis porque se atira sobre nós com tão grande fúria (Ap 12, 12). Isso nos garante que a Nova Terra será definitiva, e que nunca mais o homem será tentado pelo demônio. Então, as gerações futuras, viverão aqui em permanente paz e segurança.  Não é maravilhoso?
 
     Por outro lado, a simples lógica nos manda entender assim. Não havendo mais morte, isso é porque não haverá nunca mais o pecado. Se houver acaso um pecado na Nova Terra, ele nunca será algo grave e ofensivo, mas nada mais que as faltas que Deus vê, até em seus anjos mais resplandecentes. Se houver um pecado na Nova Terra, ele será imediatamente corrigido pela pessoa, até porque crianças não pecam, e as pessoas que tiverem a graça de viver neste tempo futuro, serão como crianças inocentes, tal como Deus sempre quis que nós fôssemos.
 
     Como já foi explicado muitas vezes ao nosso Movimento, por ocasião do início da Nova terra haverá algumas pessoas vivas, que não estarão quites com a Justiça Divina, e que, se morressem naquele momento, teriam de passar pela purificação do Purgatório. Como ele será extinto – por ocasião da Vinda Gloriosa – estas pessoas não quites, permanecerão ainda por algum tempo, com seus corpos antigos, cansados, doloridos, até cumprirem a sua purificação aqui, e em vida. Mas com um atenuante: já estarão livres da morte! Aliás, isso de certa forma já está acontecendo com os sofrimentos atuais das pessoas: milhões delas estão já sofrendo seus purgatórios aqui. Por misericórdia, e como sinal dos tempos!
 
     Assim, é realmente incrível se poder imaginar este tempo futuro e próximo! Ver as pessoas resplandecerem, assim, de um momento para outro, porque adquiriram a plenitude da graça. E para isso irão contribuir grandemente aqueles que já estiverem quites, também os santos do Céu e os anjos de Deus. Eles serão como alavancas, como incentivo a todos os que ainda sofrem e penso então que este tempo não será muito longo, porque a misericórdia de Deus não Se conformará em alongar este sofrimento.
 
     Certamente, o corpo glorioso é algo fantástico. Jesus aparecia de repente diante dos apóstolos e desaparecia, não somente por ser Deus, mas depois da Ressurreição nos dava uma mostra das propriedades que se incorporarão aos corpos de carne espiritualizada. Pessoas que se alimentarão de frutos, que beberão água, e que serão visíveis aos olhos da carne. Naturalmente, penso que neste tempo inicial da Nova Terra, haverá um período ainda de muito trabalho, por ocasião da reconstrução das casas destruídas e das cidades arrasadas, mas isso será feito em paz, com os anjos e santos, num clima de alegria.
 
     Tudo isso é promessa de Deus e não é de agora. Está em Deuteronômio 4, 29Então procurarás o Senhor, teu Deus, e o encontrarás, contanto que o busques de todo o teu coração e de toda a tua alma. 30Quando todos esses males tiverem caído sobre ti, mais tarde, em tal tribulação voltar-te-ás para o Senhor, teu Deus, e ouvirás a sua voz, 31porque o Senhor é um Deus misericordioso, e ele não te quer abandonar, nem te extinguir, e não se esquecerá da aliança que jurou aos teus pais.
 
     Sim, tudo isso acontecerá, exatamente no tempo em que os homens buscarem a Deus, com todo coração, com toda força de sua alma, com todo o ardor de seu coração. Mas falo em todos os homens. Porque realmente Deus jurou aos nossos pais que assim seria. Uma semente da casa de Jacó haverá de subsistir como germe santo, para uma terra de santos. Isso é promessa do Altíssimo. E se fará Justiça definitiva! Depois virá o Amor!
  
     O tempo da Justiça será curto porque está dito no Salmo 29, 5Ó vós, fiéis do Senhor, cantai sua glória, dai graças ao seu santo nome. 6Porque a sua indignação dura apenas um momento, enquanto sua benevolência é para toda a vida. Pela tarde, vem o pranto, mas, de manhã, volta a alegria. 7Eu, porém, disse, seguro de mim: Não serei jamais abalado.
 
    Tudo é próximo, pois os sinais assim o atestam, e diz o Apocalipse 22,  7Eis que venho em breve! Felizes aqueles que põem em prática as palavras da profecia deste livro...10Disse ele ainda: Não seles o texto profético deste livro, porque o momento está próximo.. 12Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras... 14Felizes aqueles que lavam as suas vestes para ter direito à árvore da vida e poder entrar na cidade pelas portas... 20Aquele que atesta estas coisas diz: Sim! Eu venho depressa! Amém. Vem, Senhor Jesus!  21A graça do Senhor Jesus esteja com todos.
 
     Os querubins, que guardam o acesso à Árvore da Vida, estão prestes a descerrar o pano que nos veda a este Grande Segredo de Deus. Felizes os que acreditam. Estes têm esperança, pois 4Verão a sua face, e o seu nome estará nas suas frontes. 5Já não haverá noite, nem se precisará da luz de lâmpada ou do sol, porque o Senhor Deus a iluminará, e hão de reinar pelos séculos dos séculos. Alguém ainda duvida? (Arnaldo)


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