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Artigo N.º 4987 - O DELÍRIO
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Postado em: 26/04/10 às 10:57:47 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Escrevo hoje como cidadão, como pessoa que ainda vive neste mundo, e que se preocupa sim com ele, embora apenas more aqui. Sou como o técnico Klismann da seleção da Alemanha, que mora nos EUA mas trabalha em seu país. E nós precisamos ter os pés ainda aqui, mas devemos de coração já morar no além. De fato, a tarefa que nos é dada hoje, é simplesmente falar incansavelmente, sobre o Amor de Deus, e sobre o perdão que leva a este Amor, e sem o que tudo é ficção, é delírio estonteante das massas.

De fato, para destruir a barreira de ódio com a qual hoje satanás cerca e encurrala a maioria das pessoas, não existe artifício humano que a destrua; somente a força do amor, esta potência infinita gerada pelo perdão incondicional – porque fortaleza de inexpugnável de Deus – é capaz de arrasar, demolir, e finalmente deitar por terra todo este avassalador arsenal de ódio que ameaça nos submergir e mesmo matar.
 
     Tudo isso nos vem com um poder de mentira, um desvio do erro, um escandaloso mas bem dissimulado e sedutor poder de engano, que parece ter tomado conta das pessoas, fazendo-as bestializar-se contra a Verdade. Uma teimosia obstinada, um vírus mortal e pestilento com origem em satanás, certamente cultivado por milênios no mais profundo dos infernos, que hoje tem sido inoculado nas pessoas. Elas simplesmente não mais conseguem atinar com o que é certo, nem a combaterem o que é errado, e não somente isso e pior que isso: aceitam somente o errado, como dogma! Maldito dogma!
 
     E é aí que entra o perdão! Todo cristão, todo católico, a quem Deus deu o inestimável dom de compreender a natureza destes tempos maus, de entender os sinais claros e os avisos que Ele nos manda, deve ter em mente que isso é uma graça extensiva a poucos. O vírus nefando de satanás, que tem provocado esta ofuscante catarata espiritual nas pessoas, que se amplia e se a alia a esta obnubilação tenebrosa das mentes, com toda certeza, somente encontra antídoto no perdão e no Amor. Quem compreende isso, terá adquirido mais uma graça singular, pela qual deve agradecer de joelhos, todos os dias. Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o eu fazem! E realmente não sabem!
 
     No capítulo 39 do Eclesiástico, se encontra uma chamada ao entendimento do “sentido oculto das palavras”.  A nossa língua pátria, o idioma português, não é linguagem própria para uma explicação concisa, porque ela permite uma enormidade de variações e floreios, que podem sugerir diferentes explicações. E satanás, como ninguém, sabe se utilizar destes recursos de distorção, para levar as pessoas ao engano, a coisas terrivelmente erradas e mentirosas, às quais passam defender “com unhas e dentes”. E põe unha, e põe dente nisso. Depois que assumem o vírus, nem mesmo o diabo consegue tirar deles.
 
     Falei em sentido oculto das palavras, e tenho percebido o quanto as pessoas são iludidas, enganadas e pateteadas com os floreios da semântica, os artifícios da linguagem que espertamente são manipulados por satanás. As pessoas parecem gostar de termos novos, de dísticos rebuscados, porque tolamente imaginam que isso seja sinônimo de cultura e de “inserção social”. Mal sabem eles que hoje, tudo aquilo que se tem por “cultura”, é na verdade uma imensa porcaria, que não serve para coisa alguma na eternidade. E se não serve para a eternidade, também não serve para este mundo.
 
     Já citei alguns termos destes e as pessoas citam estas coisas tolas, com pompas de sabedoria, mal sabendo que atrás disso correm rios de imundícia, de exploração, de roubo, de engano e mentira. Hoje, por exemplo, parece ser “politicamente correto” o roubar, o corromper, o mentir para obter o voto. Também este “economicamente viável”, quer significar lucro exacerbado, exploração nefanda, enriquecimento alucinante de uns, em detrimento da imensa turba ignara que apenas vegeta, e é feliz vegetando!
 
   Seguindo, o tal de “enquanto pessoa”, me parece uma contraposição do enquanto animal, quem sabe um asno das estepes, tão inútil que nem para montaria serve? O “ecologicamente correto”, significa a produção improdutiva – parece contra-senso – nada mais que uma cangalha que os países ricos impõe aos miseráveis, para que aumentem seus custos, e diminuam consideravelmente a sua produtividade. Isso os torna ainda mais servos – mais que servos, escravos – porque esta preocupação mão existe entre eles, e nisso os Estados Unidos são campeões em destruir a natureza, e o morfético deus destes tempos, o “meio ambiente”.
 
     Por fim, o “desenvolvimento sustentável”, significa igualmente produzir pouco e com grande dificuldade – porque não se pode tocar no “deus" “meio ambiente” – isso para que os povos do terceiro mundo nunca ultrapassem a casa do “quase índios”. E tudo isso – caso os “nativos” não produzam dentro da cartilha da besta internacional – passa a ser motivo de puxões de orelha do famigerado FMI, e até dos governos ricos. Com isso eles enriquecem mais, adquirem mais força e mais poder, enquanto morrem os miseráveis.
 
     O que mais me enoja nisso tudo, é subserviência do nosso povo, a incapacidade histórica que ele tem de reagir. Ontem mesmo a OAB rejeitou a moção de “impeachment” do presidente, porque não existe clima político para isso. Eles não querem correr o risco de entrar com um processo, com medo de sofrerem um revés nos tribunais. Ora, também os fariseus desejavam ardentemente se livrar de Jesus, e buscavam este clima político. E vejam como casa bem aqui o maldito efeito: mais uma vez o povo elege Barrabás – e o ama – até porque, trocando em miúdos, na política nacional já não existe um Cristo.
 
     Com isso se explica o “porquê” não vai avante um processo de cassação. Porque Brasília se tornou um conciliábulo nefando, um ninho de serpentes, onde a que morde menos – quero dizer rouba menos – já não consegue carregar o fruto de seu pecado. Como afirmei em um texto antigo, ninguém de lá mais tem moral para cassar o outro, e tão grande e manifesta é a podridão ética de todos eles, que então optaram pela absolvição coletiva, até porque o cidadão desmemoriado e cego pela catarata se esquece facilmente, aliás nem se lembra, aliás nem compreende o que se passa. E vota novamente no venal!
 
     Torna-se então, venal o cidadão eleitor, o que repugna, ainda mais quando dizem que temos no título de eleitor a nossa arma eficaz contra estes desmandos. Contra o delírio enganador e artificioso deste desgoverno, com sua propaganda mentirosa e maldita. Não só mentirosa e maldita, como realmente podre, e eu a compararia ao carro do peixeiro, que se planta com seu megafone desafinado num local para vender seu peixe. Depois de alguns dias, ali estacionado, nem os cães conseguem mais ficar perto.
 
     Mas como o nosso povo já perdeu – também – a capacidade de “cheirar” as falcatruas governamentais, depois de acostumado com o fedor, se alguém lhe mostra o perfume da verdade pensará que é carniça. E assim, usando o bom e suado dinheiro do povo – primeiro crime de lesa pátria que deveria ser punido com cadeia – faz-se propaganda enganosa, mentirosa e imunda, de atos deste desgoverno, mas que o povo, acostumado com o mau cheiro, já não percebe o ardil do que por trás se esconde.
 
     Querem ver alguns dos artifícios? Uma das propagandas diz que uma grande conquista da sociedade, com este desgoverno, foi o estabelecimento de cotas de acesso a Universidade, para negros e índios. Ponho agora no caldo, a questão da “discriminação”, assunto tão em voga, e fator de inumeráveis processos na justiça. Quero dizer, qualquer atitude hoje pode ser considerada discriminatória, tanto que temos que andar entre mil firulas para não sermos levado aos tribunais.
 
     Ora, na realidade e na verdade, o estabelecimento de cotas de acesso para negros e índios, é uma das mais degradantes formas de discriminação que se pode observar. Isso é colocar na face deles uma pecha indelével de incompetência, além de malignamente segrega-los a uma odiosa separação, como raça inferior, incapaz e subalterna. Quando, pois – e isso publicamente – o atual governo se gloria desta “conquista”, deveria ser levado ele, à barra dos tribunais, pois com este critério, na verdade segrega, divide, separa, põe em guetos, rotula e diminui tais pessoas... e ainda se vangloria deste feito.
 
     Mais longe ainda, o simples fato de os documentos de identidade e fichas de uma pessoa, serem obrigados a portar dados seletivos, elementos segregadores como: altura, peso, cabelos e principalmente cor da pele, raça e tipo facial, já é um agravante de maldição, que prejudica grandemente as pessoas. Quando você coloca: negro... Está colocando um carimbo nefasto na face da pessoa, algo terrível odioso. Que a discrimina com rancor, porque antes de tudo, somos filhos de Deus. E como filhos de Deus pertencemos a uma nação, livre e soberana, onde constitucionalmente todos têm direitos iguais – também obrigações – sendo vedado qualquer tipo de elemento segregador. Somos antes, todos brasileiros! E como brasileiros devemos ser respeitados e tratados.
 
    Os próprios documentos de identidade, deveriam assim, constar apenas a foto, a data e o local de nascimento, a filiação, o sexo e título de brasileiro, nada mais que isto. Neste caso, a verdade que eles tentam esconder, é a incompetência de estabelecer e de manter uma boa escola pública – o que seria sua obrigação constitucional – adotando critérios de seleção não pela cor da pele, nem pela raça, mas pela inteligência, que esta é comum a todos. Rico não é mais inteligente que pobre – felizmente – eis a Sabedoria de Deus.
 
     Outra propaganda maligna e mentirosa, fala da distribuição de “Bolsa Família”, para 9,5 milhões de famílias, que atingem em torno de 45 milhões de brasileiros “que agora se alimentam bem”. Meus amigos, quando escuto esta mentira – os números podem até ser verdadeiros, refiro-me ao que se esconde por trás – a cada vez pareço ouvir o som de cusparadas, de escarros, sendo jogados na face de todas estas pessoas. Pessoas que, infelizmente, acreditam ser verdade tudo isso.
 
     Primeiro ardil: o pífio valor que é distribuído! Como é que se pode alimentar bem uma família, que receba R$ 70,00 reais por mês? As cusparadas são as garrafas de vinho de R$ 2.000,00 que a mídia anuncia circularem pela tal granja torta, as 2 mil latas de cerveja mensal, os 200 litros de vinho importado, os 2 mil abacaxis, que servem a um exército de comensais que luzem as testas de tão gordos, diante de câmeras e microfones.
 
     Segundo ardil: simplesmente não existe, nenhuma nação da terra, por mais poderosa que seja, por mais dinheiro que tenha que possa indefinidamente sustentar um segmento tão numeroso da sociedade, sem quebrar, sem falir. Não somente isto, o risco enorme é gerar um segmento crescente de pessoas, que se acostumam a este benefício, sem a devida contraprestação de serviços, que passe não somente sugar o sangue da nação, como a exigir direitos adquiridos, coisas que nunca mais poderão ser derrubados pela via normal, quem sabe apenas por guerras civis, com sangue e mortes.
 
     A Bíblia diz: empresta ao pobre, na medida de sua necessidade! Diz sim, também: dai-lhes, vós mesmos, de comer! Mas vejam o efeito real das palavras: no primeiro caso fica patente que não se deve doar indefinidamente o alimento, a quem quer que seja, porque a mesma palavra diz: com o suor de teu rosto, ganharás o pão de cada dia! No segundo caso, a Palavra de Jesus, expressa uma situação de emergência, passageira, jamais algo que se deva perpetuar. Tanto que, quando as pessoas quiseram eleger a Jesus seu rei – um rei que multiplicava a comida sem precisarem trabalhar – Ele fugiu do meio deles.
 
     Mas temos aí um falso rei, que faz exatamente o inverso – quer dar indefinidamente e sem esforço – e descaradamente ainda subverte as palavras do Santo Evangelho quando diz: a prioridade do nosso governo é dar o peixe a quem tem fome. Pior ainda, e de forma mais maligna, ainda ensina a buscar este pão no governo, direito que se adquire por matricular os filhos na escola! Ordinária escola, que não ensina para o eterno, e que, pior ainda, distorce para o mundo. Paizinho faiz a lição dicasa e ganha presentinho!
     
     Ora, o dar alimento sem trabalho, pode até ser feito em períodos de exceção, mas por curto tempo, alguns meses no máximo, até que as pessoas endireitem suas vidas. Falo de catástrofes que atinjam determinadas regiões! Estas pessoas atingidas, precisam e devem ser ajudadas por algum tempo, até que a situação volte a normalidade. Mas isso jamais pode passar de governo a governo, porque se correm aqui dois graves riscos: primeiro o de perenizar esta situação, segundo criar uma geração que se desacostume a produzir para o próprio sustento, mais que isso, que exija ser sustentada, e que assim venha a proliferar como verdadeira praga social. E isso não é uma conquista, mas um gravame!
 
     Então, tudo aquilo que por frente parece algo bom, algum feito de governo, um ato de caridade, na realidade é uma repugnante atitude de desgoverno, porque coloca em risco futuro, a própria vida da nação. Que acontecerá se um dia estes benefícios não mais puderem ser distribuídos, por mínimos que sejam? Qual governo futuro terá coragem de os cortar, sem o risco de uma grave comoção social? Este exatamente é o objetivo deste governo vermelho, que agindo assim sobre as “crasse trabaiadora desti país”, tende a perpetuar-se no poder, usando exatamente deste desvio de malignidade.
 
     Acham mesmo que haveria este exército de barraqueiros de lona preta, nas beiras de estrada, se não houvesse pessoas os alimentando ali? Ora, “amais vi o justo abandonado, nem seus filhos a mendigarem pão” (Sl 36, 25). Há mendigos porque há antes injustos! Existem pobres, porque abandonaram ao seu Deus. Acham mesmo que proliferariam como hoje, se lhes cortassem as mordomias, quando ao contrário é assustadora a velocidade em que avançam seus “benefícios sociais”? Sofrem as crianças? Sofrem os velhos? Mas que é feito dos fortes e sadios? Não encontram trabalho digno? Então está aqui a verdadeira chaga social a ser curada, porque isso eliminaria para sempre a ferida.
 
     Então, a plebe ignara não percebe que, ao invés de “distribuição justa de renda” está pondo em si um cabresto, com o qual é conduzida ao abismo futuro. Nenhum programa de distribuição de renda pode passar pelo eterno gratuito. Mesmo nesta sociedade podre, tudo deve passar pela produção e pelo aumento da produtividade: esta é a lei do mercado, que não pode ser ignorada de forma alguma! Falo isso, mesmo dentro de um governo desvirtuado de Deus, e distante dos eternos mandamentos Dele, como é este nosso.
 
     Está, pois, em curso em nosso país, um perigoso processo de comunismo. E quando, lá de fora, as elites podres cantam loas ao nosso governo, devido a esta “distribuição de renda”, não dizem isto como efeito de um bem duradouro, mas com o riso camuflado de quem sabe da catástrofe iminente. Eles riem de nossa ruína eminente! Somente as “elites” intelectuais podres podem conceber tais idéias. Porque aqui não se trata de distribuição da riqueza, mas em comunhão da miséria, uma vez que não existem recursos excedentes.
 
     Ora, o império romano se manteve por tempos, distribuindo ao povo, “pão e circo”. Mas nem ele foi eterno, e temos nele um exemplo que não deve ser seguido. Um dia se acaba o pão e desaba o circo. Porque é preciso – na economia – que existam fontes reais e permanentes de financiamento, de manutenção, que gerem recursos para os benefícios sociais. Mas o que se tem aqui, é o velho sonho da vaca petista, aquela hipotética gorda leiteira, que não precisa ser tratada, e onde nela todos mamam e se deleitam. Um dia a bicha morre de fome, até porque os “tratadores”, tratam de arrumar meios de desviar o alimento, e quando o desgoverno percebe, a vaca morreu, ou foi para o brejo.
 
     “Veja se não foi bom pra você” – diz a mentirosa propaganda – “o nosso governo mudou a cara da economia deste país”. Mudou? Mudou o que? OU foi para pior? Que fez ele de próprio esforço, senão colher os louros – embora parcos e podres – dos governos passados? Que fez ele senão distribuir – e desviar – devassamente estes parcos e podres recursos, com o sentimento de quem oferece uma migalha ao infeliz, ao tempo em que lhe impõe o cabresto? Quem, quantos – dos que recebem estes “fome zero” – são capazes de cuspir no coxo em que lambem? Demagogia barata, mentira degradante e repulsiva!
 
     Quando eu era jovem e trabalhava na lavoura, nós tínhamos de lidar com uma parelha de burros teimosos – que mantínhamos sempre gordos e luzentes porque os tratávamos com fartura – mas que eram ariscos e difíceis de pegar no pasto. Então a gente levava uma soca de milho, encostava-os num canto de cerca, e com bastante tato e devagar, se conseguia colocar neles o cabresto. Depois era fácil de leva-los a puxar o arado e carroça!
 
     O nosso povo – povo que acredita nas conquistas deste desgoverno – está indo exatamente assim. Primeiro os encurralaram num canto de cerca, com palavras cheias de astúcia e fingimento, com promessas ardilosas e atrativas – 10 milhões de empregos – em palanques e comícios. Depois tomaram a chave do armazém – ou do paiol, como queiram – e começaram a distribuir alguns miseráveis grãos de milho aos mais esfaimados. Mas fizeram tudo isso, apenas do estoque antigo, e pelo visto logo faltará estoque. Porque depois de tanta roubalheira e desvio de verbas, depois do surgimento de tantas gangues de ladrões do erário público, é de espantar que ainda reste milho no paiol.
 
     Preparem-se agora então, para o último lance desta claque espúria: dirão no discurso que são os guardiões da ética e da “moral” – fui nojo – e que as coisas estouraram em seu governo, não porque participam do mesmo crime hediondo, mas porque eles combatem a corrupção. Isso é tão odioso, tão repugnante, tão completamente maligno, que atribuo este efeito a uma mente humana diabólica, pervertida, podre, cuja maldade ultrapassou a dos próprios demônios. Tal que, quando o secretário do partido, o dono das atas, o que grava as decisões, o que anota as resoluções do grupo vem a público e denuncia o escândalo, logo as cigarras gritantes da estrela vermelha tratam de creditar isso a um desequilíbrio mental dele. Satanás não faria mais perfeito, nem mentiria melhor.
 
     Nós somos um povo de cordeiros, entretanto existem muito lobos astutos no meio. E os lobos vermelhos hoje se tornaram eles os pastores, até porque – como a fábula do lobo mau – afinaram a voz, o discurso, e conseguiram enganar milhares de milhares. Todos estes pretensos avanços sociais que propagam, nada mais são que delírios mirabolantes. Nosso país não obteve um só avanço social significativo com este governo e o tempo o dirá. E está se esgotando este tempo, porque todas as farsas históricas, todas as máscaras dos farsantes, um dia acabam por cair. E o país vai de mal a pior!
 
     Por que não caíram ainda? Porque não são eles a estar do outro lado. Porque têm ao seu lado a poderosa “plin-plin”, e têm a seu favor a quietude da UNE, a conivência do MST e o mutismo aprovador dos radicais de esquerda, que de outra feita bradavam ensandecidos. Mas não em proveito coletivo, mas sim para afastar os concorrentes. Se fosse interesse deles – ou se buscassem o interesse do povo – já estariam as ruas cheias de “caras pintadas”, outra sem-vergonhice deles, que enquanto pousavam de impolutos, se preparavam para promover o maior assalto aos cofres públicos, a maior roubalheira, a mais escandalosa gatunagem jamais vista numa nação.
 
     E quando falo em sem vergonha, digo que naquela feita, as raposas que se preparavam para este assombroso assalto à nação, se esconderam por trás de crianças, que nem sabiam o que estava acontecendo. Se puseram máscaras como o lobo mau, para enganar os porquinhos. Quem são os porquinhos? Quem sabe seja esta a “condição política favorável”, que esperam os impolutos da lei, para entrarem em ação? Ou vão esperar que todos os porquinhos virem janta?
 
     Bem, todas estas palavras, são simples palavras, de um cidadão indignado com os rumos que as coisas da nossa pátria estão tomando. Palavras que sei, infelizmente não fazem acordar muita gente, até porque os nossos leitores já estão bem acordados, quem sabe até mais do que a gente. O grande problema é que a grande massa de povo, não tem internet, se tem internet está muito mais interessada em pornografia, que nas questões de sua pátria. Pior, mesmo que esta massa ignara lesse, ainda não entenderia.
 
     Na realidade porém, quem se cala é conivente. Se os movimentos de antes não se levantam mais hoje – onde tudo ficou mil vezes pior – é porque concordam com esta vergonha, ou – quem sabe um milagre – tenham ganhado vergonha de haverem elegido tão mentirosa claque, que nada sabe, nada vê, nada fez de errado? Até certos artistas temos visto se manifestarem hoje em repugnância, mas seria bom verificar se um dia, no passado, não eram os mesmos que se faziam presentes nos palanques da mentira!
 
     Estamos, então, de mãos quase atadas. A grande multidão parece concordar com tudo isso, até porque a grande multidão prefere mesmo acreditar na mentira e nos mentirosos. Que se pode fazer quanto a isto? Civilmente, manifestar o nosso repúdio! Mostrar que não somos nem fomos responsáveis pelo acesso deles ao poder, e nos penitenciarmos caso tenhamos sido causa desta degradação pavorosa. E não repetir o erro certamente! Mais que isso, agradaria apenas à eles, que sairiam por vítimas.
 
     Nosso caminho então é respirar fundo e rezar. Continuar rezando, pelo menos as três Aves Maria diárias, para que caiam os grandes. Para que caia – será sonho meu? – o maior de todos. Não como ranço de ódio, mas como efeito do amor. Porque somente o poder de Deus é capaz de resolver esta pavorosa situação. A oração é a fortaleza mais poderosa que existe e a arma mais eficaz  de que se pode fazer uso. Ela não atinge apenas o pé ou arranha a pele, mas penetra fundo, e atinge a alma, o coração.
 
     E é isso que deve mudar: a alma! O coração! Sem uma conversão profunda e definitiva não existe forma de levar uma nação para Deus, para que ela cumpra finalmente a missão a ela designada. Porque todas as nações surgem por um desejo do Pai, e são criadas com uma missão maior. Esta missão é difundir o Reino, ai de quem seguir outro caminho, ou pregar outra doutrina! Nenhuma nação foi criada para divorciar-se da Lei Maior e do Mandamento Eterno, onde não roubar é certamente força de lei.
 
     Sinto, por isso, que o Brasil pagará caro. Nós somos a maior nação católica da terra, entretanto, somos, certamente, um dos povos mais cordatos e cordeiros que existem. O povo católico, de um modo geral confunde a bondade com inação. Embora Jesus nos tenha ensinado a dar a outra face, também indicou que o homem deve defender sua casa, deve buscar seus direitos e agir em defesa da verdade. Porque o avanço sistemático dos malditos sobre os governos da terra, se deve somente ao fato de que os bons se calam, e quando aceitam que digam em justificativa: os outros também fizeram!
 
     Realmente, se todos continuarem dizendo: será reeleito! Nada o impedirá! Mas se todos começarem a dizer o contrário: se não sai pela porta dos fundos, pode sair pela janela, então se começa a reverter o jogo. Saibamos que existe um Deus que vela por nós, e que está acima de todas as forças de reeleição. A oração pode mudar até o curso do mundo, quanto mais o de um país. Deus ama nosso país, embora esteja descontente conosco, desde o dia em que besta nos batizou de Brasil, tirando-nos os sublime e belo nome de Terra da Santa Cruz. Se tivéssemos conservado apenas aquele nome, com toda certeza, nunca teríamos governos podres iguais ao que temos hoje.
 
     Porque o inimigo foge da Cruz. Se nossa terra de fato estivesse aos pés da Cruz, nela não haveria tantos ladrões, traficantes, corruptos e governantes venais. Haveria, com toda certeza, mais paz e segurança, e menos acampados em beiras de estrada. Somos uma das nações mais ricas da terra, mas aqui mora um povo empobrecido espiritualmente. Levemos a ele o perdão e o amor. Até o fim! E muitos voltarão à verdade!
 
     Conter nossa irritação, nossa decepção, eis a chave. Dar em troca o perdão, porque “eles não sabem o que fazem”, eis que chega para eles o Tribunal do Altíssimo. Perdão ainda que custe, que sangre, que doa demais. E muitos encontrarão o caminho.
 
 Arnaldo


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