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Artigo N.º 4238 - DESABAFO
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Visto: 3147
Postado em: 06/02/10 às 11:32:52 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Não queremos essa formalidade em falar de Deus, essas pregações que parecem cópias umas das outras, não se pode pensar diferente? Cansa-nos esses argumentos contra o imperialismo americano, cansa-nos esses cânticos que só lembram questões sociais, povo oprimido, é só isso que sabem fazer? Estou cansado...

Muitas homilias parecem o rescaldo do que se aprendeu de Che Guevara, das leituras de teólogo excomungado X, ex- frei Y, todo evangelho convertido a um socialismo comunista. Passamos a vida crendo num rosto deformado de Cristo que não converte ninguém.

O que realmente nós, povo de Deus esperamos, não nos dão, queremos novos São Franciscos de Assis. Se as unhas dele estavam sujas e o hábito surrado, que importava?  O povo queria sua simplicidade, sua autenticidade na vivência do evangelho, é o que arrastou milhares em todo mundo e ainda nos dias atuais. Não há mais tempo para tanta vaidade, tanto cuidado com isto ou aquilo.

Enviam-nos atrás dos irmãos afastados para trazê-los de volta, mas estamos sem forças para isto. Dão-nos como alimento de caminhada orações que falam de ecologia, política, dízimo etc, isto não nos motiva e nem dá gosto das coisas do céu. Por que não nos apresentam a vida de São Francisco Xavier, tal como foi, para nos servir de exemplo? Esse gigante, que sozinho batizou milhares de asiáticos e até tribos selvagens. Ele estava sempre travado em profunda oração, uma vez ressuscitou um morto que cheirava mal.

Não queremos um modelo infértil de ser santos. Enviam-nos para o campo de guerra despreparados para sermos esmagados pelo inimigo infernal. Não fazem bons soldados, que saibam lutar contra vícios e paixões, que evitem a ocasião de pecado. O novo modelo de santo pouco se assemelha ao antigo; dizem que agora são outros tempos, será também um novo evangelho? Deixam a entender que não é preciso a mortificação, que não é preciso ajoelhar na missa, que demônios, inferno, purgatório são crenças do passado. Quando falam do pecado, apresentam-no tão aguado que nem dá temor e dor de ter ofendido a Deus. Será medo de ofender a alguém e se passarem por severos? Então, o que vemos são pregações que não comovem e nem sacodem do pecado.

Pe. Pio com seu jeitão carrancudo atraia mais gente que estes sorrisos largos e forçados, preocupado em agradar a todos e não desaprovar seus maus caminhos. Pe. Pio às vezes dava uns tapas, uns gritos, mas depois acariciava com beijos seus filhos espirituais e dali arrancava verdadeiras conversões.

Queremos padres e religiosos dedicados à oração e adoração, que intercedam pelos pecados do mundo, portanto, que com o exemplo nos façam a acreditar na força da oração. Também, não terão verdadeiros santos, se não ensinarem a detestar o pecado, a passar pela “porta estreita”. Pois é dolorido falar de penitência, quando mexer nas feridas, arrisca a perder popularidade. Mas Jesus não se importou em ficar com um número menor de discípulos, porém, fiel : “Desde então muitos de seus discípulos tornaram atrás; e já não andavam com ele.” ( Jo 6,67 )
autor: José Almir 


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