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Artigo N.º 1917 - O INFERNO (parte 5)
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Postado em: 08/07/09 às 16:32:37 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Durante todo este tempo, o velho grisalho tinha estado à parte. Mas de todos os lugares chegavam os lamentos dos que tinham sido seduzidos por sua incredulidade e por sua falsa doutrina. Seu rosto se escurecia cada vez mais e cada vez se afundavam mais as rugas da testa. Era óbvio que estava pensando em coisas da maior gravidade. Depois sacudiu a cabeça aturdida como para retirar da mente cansada as contínuas meditações, os pensamentos e as lembranças penosas. Mas no inferno não existe o esquecimento do passado e dos próprios pecados.

Parecia que tivesse compreendido isto, com sua aguçada inteligência, porque inclinou a cabeça em uma expressão de desespero completo. Por seus olhos passou uma nuvem de tristeza: compreendia muito bem que devia responder por ele mesmo e também por aqueles que tinham sido extraviados por ele e por todo o povo.

Mas o que atemorizava o velho não era o castigo que lhe esperava. Todo seu horror consistia no fato de que, finalmente, agora lhe parecia claro como se tinha equivocado durante toda sua vida e como sua doutrina não tinha semeado mais que incredulidade e pecado em lugar de felicidade e amor. Nisto consistia seu drama íntimo e seus sofrimentos morais eram indescritíveis. Satanás o olhou com olhar imperativo. O velho levantou a cabeça e, sem a menor subserviência, mas com severidade e valentia, manteve o olhar em Satanás. Depois, com atrevimento, deu alguns passos adiante e pôs-se na frente do trono. Satanás continuava olhando-o em silêncio sem que por isso seu olhar insistente desse medo ao velho, que se atreveu a dirigir a Satanás uma pergunta: “– Assim é que você existe realmente”. E Satanás, com uma risada irônica, respondeu: “– Sim”. E o velho continuou: “– Mas, por que vive deste modo? Por que está sempre em meio a estas frias trevas e passa séculos inteiros em hostilidades vazias contra todo o Universo e envolve na mais profunda dor aos homens que lhe servem? Que necessidade tem de todos estes tormentos e deste diabólico ruído?”

A gente em silêncio conteve a respiração com a ânsia de saber o que ia acontecer. “– Por que não quer recomeçar o caminho reto, voltar a ser bom e terminar em um bom dia com todo o mal que faz?” Com o olhar fixo à distância, Satanás respondeu sombriamente: “– Porque fui amaldiçoado.”

Durante algum instante reinou um profundo silêncio. O velho estava meditando e o próprio Satanás esperava ouvir suas palavras. O velho continuou: “– Agora não somente creio que você existe realmente, mas também que você foi amaldiçoado. Para você estão apagadas todas as estrelas e em seu céu não há sol. Difamou a terra, conduzindo seus habitantes para o pecado. Que você quer fazer no futuro? Continuar destruindo ou bem criar algo novo e mais digno?”

O olhar de Satanás brilhou sinistramente pelo ódio e murmurou com voz que soava a ameaça: “– Enviarei ao mundo o Anticristo e ainda e sempre lutarei contra Aquele que me amaldiçoou!”

“– O Anticristo?”, perguntou assombrado o velho. “– Sim, o Anticristo”, exclamou Satanás. Seu olhar ficou ainda mais triste. Depois de uma pausa, Satanás continuou:

“– Virá o tempo em que em um lugar, que já tenho designado, viverá uma cortesã que terá uma filha ainda mais perversa do que ela. Ela há seu tempo parirá outra cortesã e assim durante onze gerações consecutivas. Na décima segunda geração, nascerá uma mulher que superará em depravação, perversidade e imoralidade todas as outras. Esta será a que porá no mundo aquele que deverá ser a perdição da humanidade inteira. Ele será o Anticristo. Nem se saberá quem é o pai porque será concebido em estado de embriaguez imunda. Desde seu nascimento, eu viverei nele e ele em mim. A mãe notará muitos sinais incompreensíveis no momento do nascimento, mas eu a induzirei ao silêncio”.

Será um homem de uma inteligência extraordinária, que superará em muito a inteligência de seus contemporâneos. Terá também uma vastíssima cultura. Quando alcançar a idade adulta, sentirá dentro de si uma desenfreada avidez de comando e encontrará o apoio de um povo que será seu predileto. Por-lhe-ei nas mãos, riquezas imensas, e por meio delas será grande e poderoso. E quando se desencadear uma grande guerra, na qual participará todo o mundo, o Anticristo participará nela em qualidade de simples oficial. Devido a suas capacidades, a sua bravura e coragem, ele fará em pouco tempo uma brilhantíssima carreira e ocupará os mais altos postos da hierarquia. Não conhecerá os fracassos e, conseguindo uma vitória atrás da outra, ganhará uma popularidade sem limites e infundirá em todos a simpatia e a confiança em sua pessoa.

Nenhum projétil poderá alcançá-lo nunca e as armas de todos os tipos lhe farão apenas sorrir. Em qualquer posto em que se encontre, será sinal seguro de que este posto não poderá ser tomado. Os barcos e os aviões que se encontrem ao seu comando terão a vitória segura.

Eu farei de maneira que a água, o fogo e os outros elementos da natureza lhe estejam submetidos. Vencerá e destruirá os poderes de todos os outros povos, de modo que ainda aumentará mais a admiração por ele entre as populações. Destronará reis, expulsará ditadores e presidentes e subjugará, por último, a todos os povos que se inclinarão diante de seu poderio e o reconhecerão por líder supremo. Reinará sobre todo o mundo e será o verdadeiro dono e senhor de toda a terra (São João 5, 43: “Eu vim em nome de Meu Pai e vocês não me receberam, se outro vier em seu próprio nome, a esse o receberão.”) E eu lhe darei o poder de operar milagres, de forma que o mundo acreditará que ele é o próprio Cristo (II Tessalonicenses 2, 9-10: “A vinda do ímpio vai acontecer graças ao poder de Satanás, com todo tipo de falsos milagres, sinais e prodígios, e com toda a sedução que a injustiça exerce sobre os que se perdem, por não se terem aberto ao amor da verdade, amor que os teria salvo.”) (4). Ainda sem compreender seus atos, não se atreverão a criticá-lo e assim, por meio dele, eu corromperei a todo o gênero humano, empurrando-o à busca de novos conceitos no campo da filosofia e colocando-os em contradição com a religião.

(4) Naturalmente que os textos bíblicos citados, o são pela autora e não por Lúcifer.

Destruiremos também todas as leis da moralidade e, através do escárnio, cultivaremos na terra o sacrilégio e a blasfêmia, faremos que ocorra toda classe de acontecimentos desagradáveis ao extremo. Em todas as partes criaremos um número incrível de obstáculos e envolveremos a todos os homens e a todas as mulheres na sede das mais refinadas depravações. Recolheremos deliciosos frutos nos campos do mal. Durante o reinado do Anticristo enviado por mim, meus servos fiéis assumirão formas tais que não deixarão supor que sejam demônios. Levarão a tentação às mentes e os homens perderão sua personalidade e sua capacidade de governar os próprios instintos. E deste modo o mal reinará.

Teremos que realizar muito esforço nesse período, porque cada invocação e cada oração dirigidas a Jesus Cristo serão suficientes para converter uma alma. Mas nós continuaremos sem trégua em nosso terrível avanço: criaremos uma vida absurda e brutal, destruiremos tudo e teremos constrangido a todos os povos entre nossas mãos. Destruiremos e devastaremos os templos, apagaremos todas as lâmpadas acesas em honra ao Altíssimo. Ó, como eu odeio aos que rezam nos templos! Odeio as Missas, as predicações e os cantos litúrgicos. Em meu reinado do Anticristo só haverá maldade e sofrimentos em tal quantidade, que desde que o mundo é mundo não se terá visto tanta. Então, em um excesso de dor e de louco desespero, os homens começarão, gemendo, a murmurar e culpar a Deus. Esta será a culminação de todos os meus desejos. Este será meu reinado, reino do mal e do ódio eternos”, assim gritava Satanás, flamejando com seus terríveis olhos.

O velho franziu a testa e seus olhos brilharam com uma estranha luz. “Nunca, nunca, você compreendeu?”, disse a Satanás em um impulso de impetuosa violência. “Nunca as trevas triunfarão sobre a luz. O mal não vencerá o bem. Estive errado durante toda a minha vida, mas agora creio com toda a alma e estou seguro que Jesus Cristo vencerá e lhe esmagará, a você que é o filho das eternas trevas”.(5)

(5) Estas palavras não são de arrependimento, mas simples constatação. No inferno não existe mais o arrependimento e milhões há que somente quando caíram lá é que entendem a verdade.

Ao ouvir estas palavras, Satanás, levantando-se, gritou furiosamente: “Por seu atrevimento, por sua incredulidade sobre o que lhe digo e pelas palavras insolentes que pronuncias aqui em meu reino, poderia fazer-lhe sofrer tais torturas como jamais se viram aqui no inferno. Mas deves saber que minhas leis, as leis do mal, são tão exatas como as leis do bem de Deus. Tudo o que eu disse acontecerá exatamente como eu lhe descrevi”.

Depois, indicando-lhe a sala com um amplo gesto da mão: “Olhe quantos pecadores estão aqui reunidos. Após a chegada do Anticristo, o seu número aumentará milhares de vezes. E eu já tenho desde agora inventadas uma quantidade incomensurável de novas torturas, de modo que cada pecador tenha a pena apropriada”.

Naquele instante junto ao velho apareceu uma figura negra, desordenada. Satanás se sentou. “– Não lhe farei sofrer nenhuma tortura física – continuou entre o mais completo silêncio da massa – porque compreendo perfeitamente que elas não seriam apropriadas para você, que não as mereceria. Eu não lhe deixarei em meu reino, mas lhe mandarei sobre a terra, colocando-o junto a um companheiro que lhe seguirá nas reuniões de seus sequazes. Você assistirá às suas reuniões e ouvirá seus discursos sacrílegos, escutará seus erros que você mesmo lhes inspirou e dos quais só agora você se arrependeu. Escutando seus erros, você tentará em vão dirigir-lhes pelo caminho reto fazendo-os esquecer sua falsa doutrina, mas sua voz não será ouvida e estará invisível e inatingível para eles. E seu castigo será tanto maior quanto que os seus esforços não darão nenhum resultado”.

Assim será durante um larguíssimo tempo. Depois lhe enviarei sobre um planeta, todo coberto de um mar eternamente tempestivo. No meio deste mar só há uma rocha alta sobre a qual passarão meus fiéis súditos transportando ao meu reino a todos os seus sequazes. Você estará sempre ali e verá continuamente como se enche meu reino graças a suas doutrinas. Vai!” e estendeu a mão com gesto imperativo.

O velho se virou silenciosamente e, sempre acompanhado da sombra negra, dirigiu-se até a saída sem pressa e dignamente, seguido do olhar atônito de todos aqueles que se encontravam no salão infernal. Apenas tinha desaparecido o velho, quando um pequeno e esperto demônio se aproximou saltando ao trono de Satanás. Colocou-se na mesma ponta e sussurrou ao ouvido de Satanás algo. E Satanás disse: “– Está bem”.

Como uma bola, o demônio rodou pela areia e dirigiu-se até o grupo de pecadores que se encontrava diante do trono. Com um gesto chamou os outros demônios e todos juntos se puseram a empurrar a multidão dos pecadores, gritando desmedidamente. Em poucos momentos, uma grande parte da arena estava completamente livre e então se ouviu por todas as partes um terrível ranger. Inumeráveis chamas brotaram do chão e saltaram ao alto, torcendo-se e entrelaçando-se. Milhares de estrelas coloridas e de globos ardentes voavam pelo ar. Tudo foi iluminado por uma luz tão forte que causava dano aos olhos. Todos os pecadores juntos entoaram um canto e entre uma estridência de assobios ensurdecedores, apareceu um corpo de baile composto de milhares de dançarinas. Todas estavam identicamente vestidas: uma túnica curtíssima feita de correias, enquanto as costas e os ombros nus estavam adornados de grinaldas de espinhos que lhes causavam dores insuportáveis, ferindo suas imagens incorpóreas a cada movimento. Cheias de tristeza, rodearam o trono de Satanás em um círculo multicolor, executando uma antiga e meticulosamente estudada e solene dança. Mas ainda querendo, era impossível compreender o significado destas complicadas figuras.

Na terra, elas haviam sido dançarinas que tinham perseguido somente os prazeres terrenos, esquecendo completamente a vida do espírito, esquecendo também que , depois da vida terrena, existe outra vida, a eterna, durante a qual se prestará conta de todos os pecados cometidos.

Depois apareceu uma centena de bailarinas de categoria superior. Eram as melhores bailarinas que o mundo havia tido e se encontravam ali por haver-se entregue demais ao pecado. Havia de todas as nações. Tinham o olhar triste e nos olhos e nas dobras da boca se escondia uma profunda amargura que dizia melhor que toda palavra o penoso que eram suas vidas. Não tinham, entretanto, esquecido sua arte e flutuavam, leves e graciosas, etéreas aparições tocando a arena apenas com a ponta dos pés, com o acompanhamento da música infernal. Algumas pareciam que se lembravam de seus êxitos passados e mantinham a cabeça erguida, enquanto outras, ao contrário, choravam resignadamente pensando nos belos dias felizes terminados para sempre. De vez em quando se detinham e tomavam formas, atitudes pitorescas e apáticas ante o trono do soberano das trevas, que as olhava sorrindo com um sorriso maligno, mas sem que seu rosto expressasse verdadeira alegria.

Riam junto com ele todos os demônios que se encontravam na sala, mas os pecadores, pelo contrário, estavam esgotados por todo o que tinham visto. Algumas bailarinas, sem forças por aquela dança ininterrupta, caíam exaustas no meio da arena, mas em seguida se lançavam em cima delas os demônios ferozes, golpeando-as nos rostos sempre em vão. Nenhuma oração, nenhum grito podia comover a Satanás, que não parava de rir. E seus servos, com novos ímpetos arrastavam as bailarinas, que soluçavam. De novo se formou ante o trono um espaço livre. Satanás, sempre tenebroso, disse em voz alta: “– Não há qualquer divertimento, sinto-me triste”. Como um furacão soou a terrível voz e ninguém pôde suportar seu olhar sinistro. Agitando suas enormes asas, levantou-se em toda sua estatura e em sua testa apareceram rugas. Ao redor dele zumbiam uma espécie de moscas para diverti-lo.

Então os espíritos do mal as empurraram à parte para deixar lugar a um coro que se aproximava. Mas ainda que o coro executasse cantos belíssimos, Satanás, submerso em quem sabe que tristes pensamentos, não prestou qualquer atenção ao mesmo, cujos cantos se extinguiam antes de chegar aos seus ouvidos.

Ele olhava um ponto indefinido do espaço. Os coristas, depois de ter emitido as últimas notas da canção, levantaram seus olhos em súplica para o tremendo Satanás, mas não receberam dele nenhum elogio, pelo contrário, flechas de fogo, aparecidas de improviso, fincaram-se em seus peitos. Entraram depois saltando bailarinas, malabaristas, palhaços e acrobatas, que executavam todo tipo de exercícios cômicos e prodigiosos. E minha atenção foi atraída especialmente por um palhacinho de cabelo vermelho, eriçado e todo emaranhado. Realizou toda classe de exercícios tentando fazer rir com trejeitos extraordinários e até então nunca vistos. Sua boca tentava esboçar um sorriso e todo seu ser tentava aparentar um aspecto alegre. Mas era evidente sua trágica situação e foi-me possível notar em seguida a dor íntima que o consumia. Me causou uma dó imensa. Mas também ele seguiu a sorte dos outros e foi conduzido para fora por um demônio cinzento.

Mas não havia alegria. O terror reinava pr todas as partes: milhões de seres cantavam e dançavam, mas em seus cantos se ouviam gemidos. Todo este espetáculo era tão estranho, terrível e feroz e mudava tão continuamente, que era difícil dar-se conta de todos os graus de terror que suscitava.

Depois vi voar seres estranhos, transparentes como se fossem tecidos com teia de aranha. Dos olhos emanava uma estranha luz verde. Flutuavam daqui para lá, buscando alguma alma para torturar e com seus mordiscos venenosos proporcionavam aos pecadores uma dor insuportável. Na sala, no entanto, os gritos dos pecadores continuavam ressoando, gritos de espanto, e seus rostos estavam transformados, mas para ele não pareciam suficientes estes sofrimentos e desejava desfrutar ainda mais.

Fez um gesto imperativo e seus olhos lançaram chamas. Todos os demônios que ocupavam a sala compreenderam em seguida o gesto e o olhar. Com prontidão se lançaram sobre os pecadores, segurando homens e mulheres e fazendo-os dar voltas em uma dança louca. Tudo ardia com uma luz deslumbrante. Os globos de fogo se haviam separado de seus apoios e, descendo, misturavam-se à multidão em redemoinho. Como ferro ardente, queimavam os corpos dos pecadores. Faíscas de muitas cores caíam por todas as partes, enquanto que chamas altíssimas, saídas das entranhas da terra, envolviam como serpentes sinuosas aos pecadores como se fossem fitas de fogo.

Eu estava literalmente ensurdecida por este caos de ruídos e gritos, e tudo começou a confundir-se e a girar ante meus olhos. De repente, através de alguma fenda invisível, começou a penetrar na sala uma fumaça sulfurosa, esverdeada, sufocante, que pouco a pouco encheu o salão, envolvendo tudo como na neblina. As luzes se escureceram e todo ruído parou: só se ouviu, naquela misteriosa escuridão, um estalido que fazia estremecer. Era Satanás que lentamente abria suas gigantescas asas negras. De golpe, com um assobio estridente, abriu-as totalmente e, como um pássaro fantasmagórico, levantou-se sobre os pecadores e os demônios que havia na sala. Entre a neblina verde pareceu-me descobrir as sombras dos demônios que continuavam perseguindo a suas vítimas, enquanto Satanás, voando soberbamente sobre tudo, triunfava rindo e emitindo palavras e frases cujo significado só ele compreendia.

Depois, pouco a pouco, a densa neblina clareou e pude ver nitidamente o que acontecia. Os pecadores, exaustos pelas incalculáveis torturas, já não puderam suportar mais, haviam-se rebelado contra os demônios e tinham começado a lutar com eles, que fora de si ocupavam-se em acabar com o tumulto entre horríveis palavrões. Venceram ao final os terríveis e impiedosos demônios e ouvi ressoar nas profundezas da enorme caverna seu relincho, com o qual expressavam seu menosprezo pelos pecadores. Deste modo Satanás celebrava sua festa anual. Mas minha mente se ofuscou e senti um zumbido incômodo na cabeça. Depois passou por meu lado um redemoinho e fui arrastada para fora por uma força desconhecida.

     Arnaldo escreve: Termina aqui este relato horripilante. Serve para que todos nós nos compenetremos da terrível realidade do inferno, destino eterno daqueles que se rebelam contra Deus, dos que fazem pouco caso da Justiça Divina, dos que não crêem que o demônio existe, e especialmente de todos aqueles que não fazem uso da divina misericórdia, rejeitando assim a graça e a salvação eterna de suas almas. Ele é o destino eterno dos orgulhosos, dos mentirosos, dos invejosos e de todos aqueles que amam ao pecado e ao mal. Não se trata de castigo demasiado forte e sim de rebeldia além do limite extremo. O inferno quem deseja é o homem mau! E ele o terá!

Arnaldo

Tradução livre de Maria, este o nome de uma professora universitária. Lembremos de nossa Mãe Maria Santíssima, o terror do inferno e apeguemo-nos nela.



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