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Artigo N.º 7762 - JOÃO PAULO II, HOMEM QUE "VIVIA DE DEUS"
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Postado em: 03/05/11 às 20:05:27 por: James
Categoria: Destaque
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Cardeal Bertone preside Missa de ação de graças pela beatificação


CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 2 de maio de 2011 (ZENIT.org) - João Paulo II foi "um homem de fé, um homem de Deus, que vivia de Deus": estas são as palavras com as quais o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado vaticano, definiu o novo beato da Igreja Católica hoje, ao presidir, no átrio da Basílica de São Pedro, a Celebração Eucarística em ação de graças pela beatificação do Papa João Paulo II.


Em sua homilia, o purpurado sublinhou que a vida de Karol Wojtyla se distinguiu por um "diálogo de amor entre Cristo e o homem", que o levou "não só ao fiel serviço à Igreja, mas à sua pessoal e total dedicação a Deus e aos homens, que caracterizou seu caminho de santidade".

"Nós todos nos lembramos como, no dia do funeral, durante a cerimônia, em certo momento o vento delicadamente fechou o Evangelho colocado sobre o caixão", recordou.

"A partir deste Livro, ele descobriu os planos de Deus para a humanidade, para si, mas principalmente conheceu Cristo, seu rosto, seu amor, algo que para Karol foi sempre um convite à responsabilidade. À luz do Evangelho, ele leu a história da humanidade e de cada homem e mulher que o Senhor colocou no seu caminho."

"Daqui, do encontro com Cristo no Evangelho, brotava a sua fé", acrescentou.

Vida de oração

A vida de João Paulo II, explicou o cardeal Bertone, "era uma oração contínua, constante, uma oração que abraçava com amor cada habitante do planeta Terra, criado à imagem e semelhança de Deus e, portanto, digno de todo respeito".

"Graças à fé, que ele expressava sobretudo na sua oração, João Paulo II foi um autêntico defensor da dignidade de cada ser humano e não um mero defensor de ideologias políticas e sociais", acrescentou.

"Sua relação com cada pessoa se sintetiza com a frase maravilhosa que ele escreveu: ‘O outro me pertence."

Sua oração, continuou, "a intercessão constante por toda a família humana, pela Igreja, por toda a comunidade de crentes, em toda a terra, era mais eficaz pelo sofrimento que marcou as diversas fases da sua existência".

"Não será daqui - da oração relacionada aos seus muitos eventos dolorosos e os dos outros - que nascia sua preocupação pela paz no mundo, pela coexistência pacífica entre os povos e nações?", perguntou-se.

Reconhecimento

"Hoje, damos graças a Deus por nos dar um Pastor como ele. Um pastor que sabia ler os sinais da presença de Deus na história humana e que anunciava depois suas grandes obras em todo o mundo e em todas as línguas. Um Pastor que tinha enraizado em si o sentido da missão, do compromisso de evangelizar, de proclamar a Palavra de Deus em todos os lugares", declarou o secretário de Estado.

Ele também enfatizou do beato que foi "uma testemunha tão confiável, tão transparente, que nos ensinou a viver a fé e defender os valores cristãos, começando pela vida, sem complexos, sem medos - como deve ser o testemunho da fé, com coragem e coerência".

"Agradecemos ao Senhor por nos dar um Papa que ofereceu à Igreja Católica não só uma projeção universal e uma moral no âmbito global", mas também "uma visão mais espiritual, mais bíblica, mais focada na Palavra de Deus".

Graças a ele, sublinhou, a Igreja "tem conseguido renovar-se, lançando uma ‘nova evangelização, intensificando as relações ecumênicas e inter-religiosas, e encontrar caminhos para um diálogo fecundo com as novas gerações".

João Paulo II, acrescentou, "era um homem verdadeiro porque estava intimamente ligado Àquele que é a Verdade. Seguindo Aquele que é o Caminho, foi um homem sempre em caminho, sempre lutando pelo bem de todas as pessoas, pela Igreja, pelo mundo. Foi um homem vivo, porque estava cheio da Vida que é Cristo".

"Nós todos vimos como lhe foi tirado tudo que humanamente poderia impressionar: força física, expressão corporal, capacidade de mover-se e até mesmo a palavra. E então, mais do que nunca, ele confiou sua vida e missão a Cristo, porque só Cristo pode salvar o mundo."

"Ele sabia que a sua fraqueza física tornava Cristo ainda mais claramente presente, esse Cristo que age na história. E, oferecendo os seus sofrimentos a Ele e à Sua Igreja, deu-nos uma última grande lição de humanidade e abandono nos braços de Deus", concluiu.


Fonte: http://www.zenit.org/article-27856?l=portuguese



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