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Artigo N.º 4324 - Romênia: Papa pede maior esforço no diálogo com ortodoxos
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Postado em: 15/02/10 às 19:57:13 por: James
Categoria: Destaque
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É necessário defender juntos as raízes cristãs da Europa

Por Inma Álvarez

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- O Papa Bento XVI é consciente das dificuldades enfrentadas pelas comunidades católicas romenas no diálogo com os ortodoxos.

 

No entanto, quis recordar aos bispos desse país – a quem recebeu em audiência, junto com seus homólogos moldávios – o “desejo de unidade” suscitado pela visita do Papa João Paulo II em 1999, e por isso os instou a “buscar soluções adequadas” e a um “testemunho comum” diante dos desafios atuais.

Na Romênia e na Moldova, “a transformação do sistema industrial e agrícola, a crise econômica e a emigração não favoreceram a manutenção dos valores tradicionais, que devem, por isso, ser novamente propostos e reforçados”.

“Neste contexto, torna-se particularmente importante o testemunho de fraternidade entre católicos e ortodoxos: prevalece sobre as divisões e sobre os desacordos e abre os corações à reconciliação”, afirmou o Papa.

Diante das dificuldades, relacionadas em muitos casos a questões do patrimônio confiscado pelo regime comunista, o Papa augurou que se encontrem “soluções adequadas, nesse espírito de justiça e caridade que deve animar as relações entre os irmãos em Cristo”.

Ele quis reforçar a visita do Papa João Paulo II, sublinhando que foi um passo importante nestas relações.

“Que o desejo de unidade suscitado por esta visita alimente a oração e o compromisso de dialogar na caridade e na verdade e a promover iniciativas comuns”, desejou.

O pontífice indicou dois campos em que esta colaboração pode ser levada a cabo: por um lado, “a defesa das raízes cristãs da Europa e dos valores cristãos”; por outro, “o testemunho comum em temas como família, bioética, direitos humanos, honradez na vida pública, ecologia”.

Prioridade: a família

Este testemunho comum é muito importante diante da crescente secularização da sociedade, que ameaça acabar com os valores que o comunismo não pôde destruir pela força.

Em especial, o Papa manifestou sua preocupação pela fragilidade da família, submetida a muitas insídias em uma “sociedade secularizada e desorientada”.

“As famílias católicas de seus países, que, durante o tempo da provação, testemunharam – por vezes pagando caro – a fidelidade ao Evangelho, não estão imunes à ferida do aborto, da corrupção, do alcoolismo e das drogas, bem como do controle de natalidade mediante métodos contrários à dignidade da pessoa humana.”

Neste sentido, instou os bispos a incentivarem uma pastoral familiar e juvenil sólida nas paróquias, através de consultores matrimoniais e da criação de centros formativos para jovens.

“É necessário, sobretudo, um decidido compromisso para favorecer a presença dos valores cristãos na sociedade, desenvolvendo centros de formação onde os jovens possam conhecer os valores autênticos, reforçados pelo gênio da cultura de seus países, de modo que possam testemunhá-los nos âmbitos em que vivem.”

Ritos diferentes

Por outro lado, o Papa aludiu à peculiaridade da Conferência Episcopal Romena, na qual estão representados os católicos tanto de rito latino como de rito greco-católico, e afirmou que esta diversidade é uma oportunidade para “colocar as riquezas da própria longa tradição ao serviço da comunhão, pelo bem de todos”.

Neste sentido, exortou-os a serem “pastores zelosos do rebanho de Cristo, na pertença à única Igreja e no respeito das diversas tradições rituais”.

“Conservar e transmitir o patrimônio da fé é uma tarefa de toda a Igreja, mas particularmente dos bispos”, acrescentou.

O Papa, neste sentido, convidou ambos os grupos a trabalharem pastoralmente unidos na hora de “propor aos fiéis um itinerário de fé cristã madura e responsável, especialmente através do ensino da religião, da catequese – também de adultos – e da preparação para os sacramentos. Neste âmbito, é oportuno promover um maior conhecimento da Sagrada Escritura, do Catecismo da Igreja Católica e dos documentos do Magistério, em particular os do Concílio Ecumênico Vaticano II e as encíclicas papais”.

“Isso exige testemunho de unidade, diálogo sincero e colaboração ativa, sem esquecer que a unidade é primariamente fruto do Espírito Santo, que guia a Igreja.”

 


Fonte: zenit.org



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