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Artigo N.º 2039 - Mais um livro maldoso contra a Igreja
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Postado em: 30/07/09 às 01:13:12 por: James
Categoria: Destaque
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=41&id=2039
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Mais um livro cheio de preconceitos contra a Igreja Católica e agora mais diretamente contra o Papa João Paulo II, é lançado pelo já conhecido inimigo da Igreja, o jornalista ingles David Yallop, que tenta mostrar ao mundo “o lado obscuro do pontificado de João Paulo II”.

Que lado obscuro é esse? Que lado obscuro pode haver na vida de um santo homem que entregou-se de corpo e alma a Deus durante seus 82 anos de vida, um verdadeiro mártir da fé!

A editora Planeta lança no Brasil “O Poder e a Glória”, uma tentativa de biografia extremamente falha, incompleta, tendenciosa e não-autorizada do pontificado de João Paulo II, com o nítido objetivo de ganhar dinheiro atacando a Igreja, o que infelizmente virou moda. O jornalista marqueteiramente procura tirar partido da grande figura que foi João Paulo II, tentando provocar um escândalo sobre mesmo. Algo parecido tentaram também contra o Santo Padre Pio.

O jornalista inglês que se diz “católico”, David Yallop, 70 anos, diz que pesquisou durante 17 anos arquivos da CIA, do Vaticano e do governo dos EUA para mostrar como a Igreja Católica protegeu pedófilos e deu apoio a ditadores durante os 27 anos do pontificado de João Paulo II.

Sobre a pedofilia dos padres nos EUA o Papa João Paulo II foi contundente no discurso aos bispos americanos no Vaticano em 2002:

“Como vocês, também eu me entristeço profundamente pelo fato de que padres e religiosos, cuja vocação é ajudar as pessoas a viver vidas santas aos olhos de Deus, tenham, eles próprios, tanto sofrimento a jovens e tanto escândalo. Devido ao grande mal causado por alguns padres e religiosos, a própria igreja está sendo vista com desconfiança, e muitos se ofendem com a maneira como se percebe que seus líderes agiram nesta questão. O abuso que provocou esta crise é errado, por qualquer critério usado, e é visto como crime pela sociedade, com razão; além disso, é um pecado hediondo aos olhos de Deus. Às vítimas e às famílias, estejam elas onde estiverem, expresso minha solidariedade e preocupação profundas. É preciso que fique absolutamente claro aos fiéis católicos e à comunidade mais ampla que os bispos e superiores se preocupam, sobretudo, com o bem espiritual das almas. As pessoas devem saber que não existe, no sacerdócio e na vida religiosa, lugar para aqueles que querem prejudicar os jovens.”

A Igreja não fechou os olhos para a questão da pedofilia e,diante dessas palavras do grande Papa, cabe tomar em cada caso as providências necessárias.

O autor do livro “O Poder e a Glória”, afirma que o Santo Padre polonês, junto com o presidente dos EUA, isolaram e enfraqueceram a União Soviética. Ora, é evidente que o Papa João Paulo II lutou heroicamente para fazer cair o comunismo da Cortina de Ferro; mais do que ninguém ele e sua família foram vítimas do massacre comunista que envolveu cerca de 100 milhões de pessoas, como mostra o historiador francês Stèphane Courtois em seu “Livro Negro do Comunismo” (ed. Bertrand Russel, 200).

A queda do comunismo foi uma grande obra que o Papa deixou para mundo e para milhões de seres humanos que não conheciam o que era a liberdade atrás da sangrenta Cortina de Ferro. Por causa disso ele foi baleado na Praça de São Pedro, por Ali Agca, a mando da União Soviética comunista, como concluiu o inquérito da Policia Italiana.

Por outro lado, o autor do livro questiona a falta de apoio do Papa aos religiosos de esquerda, envolvidos com o marxismo e a teologia da libertação. Todos sabem que o Papa João Paulo II fez um trabalho profundo para livrar a Igreja desta perigosa heresia.

A caridade de Cristo não pode ser feita pela via marxista do estímulo à luta de classes, jogando-se irmãos contra irmãos e fomentando o ódio e a violência. Em Puebla, em 1979, em sua primeira visita á América, ele deixou claro: “Esta visão de Jesus Cristo como um revolucionário de Nazaré não se coaduna com a fé católica”( Discurso inaugural). Não podemos esquecer que todos os Papas que o precederam condenaram o comunismo e o marxismo.Por outro lado o Papa escreveu várias encíclicas sociais apresentando a solução cristã para o problema da injustiça social na terra; a Doutrina Social da Igreja: “Centesimus annus”, “Laboren exercens”, “Socilituto rei socialis”. O marxismo é uma ideologia totalmente adversa à fé católica; por isso o Papa teve de sanear a Igreja de sua nefasta influência. E Bento XVI continua esse trabalho.

A teologia da libertação esvazia a verdadeira fé porque a politiza; anula o céu em detrimento da terra, oculta o divino e coloca o homem em seu lugar… não é à toa que o então Cardeal Ratzinger a chamou de uma “heresia singular”, diferente e pior do que as que ja´surgiram na Igreja.

O autor do livro foi longe demais quando escreveu: “Estou convencido de que o papa foi corrupto”; mas ele não pode demonstrar em quê o Papa se envolveu em corrupção. Ele ofende gravemente a todos nós católicos e não católicos que tanto admiramos o falecido Papa.

Será que foi sem motivo que mais de quatro milhões esperaram vários dias na Praça de São Pedro para poder dar o seu adeus ao Papa? Será que foi sem motivo que o povo na praça de São Pedro pedia: “Santo súbito” (Santo já). Há séculos não se via isso na história da Igreja.

Lamentavelmente Yallop gosta de provocar polêmicas com a Igreja, porque ele sabe que isto lhe dá dinheiro e fama. Em 1984 ele lançou o livro “Em nome de Deus”, com mais de 6 milhões de cópias vendidas, onde acusa levianamente alguém da Igreja de ter assassinado o Papa João Paulo I; isto com menos de 40 dias de pontificado. Sabemos que o Papa morreu dormindo de infarto, como foi atestado por seu secretário particular de confiança, o padre John Magee.

Os jornalistas italianos Andrea Tornielli e Alessandro Zangrando publicaram um livro: “João Paulo I. O Papa do Sorriso”. (editora Quadrante, São Paulo). O livro mostra que o atestado de óbito, assinado pelo médico do Papa, o Dr. Buzzonetti e pelo diretor de serviços sanitários do Vaticano, Mario Fontana, diz: “Certifico que Sua Santidade João Paulo I, Albino Luciani, nascido em Forno Di Canale (Belluno) em 17 de outubro de 1912, faleceu no Palácio Apostólico Vaticano em 28 de setembro de 1978, às 23 horas, por “morte imprevista, de enfarte agudo do miocárdio”. O óbito foi comprovado às 6 horas do dia 29 de setembro de 1978” (pp. 108s).

Enfim, estamos mais uma vez diante de novos ataques à Igreja de Cristo, desta vez contra um dos seus maiores líderes dos últimos tempos; é de se lamentar.

Prof. Felipe Aquino


www.cleofas.com.br



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