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Artigo N.º 15416 - Paquistão: comunidade cristã vive entre a esperança e o medo
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Postado em: 05/08/19 às 23:23:53 por: James
Categoria: Destaque
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A maioria dos católicos no Paquistão são crianças, adolescentes e jovens adultos

A Igreja Católica é muito importante para todo o Paquistão, afirma Reinhard Backes, responsável de projectos da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) depois da sua recente visita para conhecer de perto a situação dos Cristãos e os projectos apoiados pela ACN.

Com os seus mais de 200 milhões de habitantes, o Paquistão é o sexto país mais populoso do mundo”, explica depois do seu regresso. “Apesar da esmagadora maioria da população ser muçulmana e apenas 2% cristã, ainda assim os Cristãos são pelo menos três milhões no país”.

De acordo com o relato de Reinhard Backes, que visitou o país pela quarta vez, a Igreja no Paquistão é uma igreja jovem. “A maioria dos católicos no Paquistão são crianças, adolescentes e jovens adultos. Mas a Igreja Católica é jovem não apenas pela idade dos seus membros, mas também do ponto de vista histórico”. Infelizmente, devido aos difíceis problemas socioeconómicos, os jovens têm poucas perspectivas de vida.

Para além disso, tanto para os Cristãos como para outras minorias religiosas, também para os muçulmanos, a controversa Lei da Blasfémia é um grande problema que, às vezes, é mal utilizada para perseguir e oprimir os dissidentes, diz Backes.

Ainda que há pouco tempo Asia Bibi – uma das vítimas mais conhecidas da Lei da Blasfémia – tenha conseguido escapar da pena de morte e viajar para o Canadá depois de quase nove anos de incerteza, continua a haver cristãos encarcerados por causa dessa lei. Desde a sua introdução em 1986, mais de 224 cristãos sofreram com a arbitrariedade desta lei, confirma Backes. “Apesar dos sinais de esperança, os Cristãos no Paquistão continuam a viver sempre com um grau elevado de insegurança”.

No Paquistão, o Islão é a religião do Estado e o clima no país é marcado pela intolerância religiosa. Vezes sem conta há mortos e feridos em ataques e atentados, diz Backes.  Particularmente impressionante foi o seu encontro com alguns jovens que presenciaram o terrível ataque a duas igrejas em Lahore, há quatro anos atrás.

“Sakinder estava a rezar numa das igrejas e perdeu um olho nas explosões. Antashia estava a cantar no coro durante a Missa e quando saiu encontrou cadáveres espalhados na rua. Qandeel contou-me que, apesar dos terríveis ataques, a comunidade está agora mais unida que antes e muitas pessoas inscreveram-se no serviço de segurança. Todos querem fazer este serviço de forma voluntária e têm orgulho de poder servir a Igreja.”

Durante as suas viagens pelo país, Reinhard Backes visitou vários projectos apoiados pela ACN nos últimos anos. Estes incluem o Centro Pastoral Joti em Mirpur Khas, na Diocese de Hyderabad, bem como a Paróquia de São Pedro em Jhugian Jhuhid (Arquidiocese de Lahore) onde vivem agora os católicos que foram expulsos violentamente da Joseph Colony em 2013. A ACN está a ajudá-los a construir uma nova paróquia.

Nas palavras de Reinhard Backes, uma fonte indispensável de esperança e confiança é o compromisso das mulheres cristãs , sendo Paquistão um país profundamente patriarcal. “Em muitos lugares, as religiosas desempenham um trabalho pastoral e social de grande importância.” Como exemplo, menciona as Irmãs da Madre Teresa em Faisalabad, ou as Franciscanas em Dar-ul-Sukun, uma instituição social cujo nome significa “Casa da Paz e do Amor”. Lá, com grande devoção, uma irmã de Karachi tem cuidado nos últimos 50 anos de crianças negligenciadas. “Cuida dos mais fracos da sociedade, órfãos e pessoas com deficiências físicas ou mentais. Essas iniciativas, que são impulsionadas pelos Cristãos em todas as dioceses, são realizadas principalmente por mulheres ”, relata Reinhard Backes, para quem o Paquistão não é apenas um país de medo e violência, mas também de esperança e caridade.

 

PESQUISA ESPACOJAMES: Lista de Países mais populosos do mundo.
Fonte: wikipedia.org

 


Fonte: www.aleteia.org



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