Artigo N.º 11074 - Milhares protestam contra China comunista e seu cerceamento das liberdades de expressão e religiosa.
Também e em ponto maior, a vigília marcou o 24º aniversário do massacre da Praça da Paz Celestial, ou Tiananmen, em Pequim.
O número dos presentes pode ter superado o do ano passado (mais de 180.000 pessoas) malgrado a persistente chuva.
As autoridades se recusaram a fornecer estimativas, porque a primeira vista as restrições impostas desde Pequim não surtiram todo o efeito desejado.
De acordo com o “The New York Times”, a Igreja Católica está assumindo um papel crescentemente ativo na oposição as leis de segurança interna de Hong Kong.
Chuvas não impediram participação massiva.
Estas leis estão cada vez mais semelhantes às que escravizam o povo chinês no resto do continente.
A Igreja tem sobradas razões e experiências para apontar que essas “normas de segurança” visam principalmente limitar a liberdade de expressão e de religião.
O Cardeal Joseph Zen, bispo emérito de Hong Kong e um líder moral do catolicismo na cidade, vêm angariando muitas simpatias. A população gosta de suas críticas abertas à legislação da cidade entalhada pelas injunções de Pequim.
A Igreja Católica organizou uma vigília de orações na mesma noite precedendo à vigília a luz de velas no Victoria Park.
Catolicismo autêntico está no cerne dos protestos.
O crescimento do catolicismo, especialmente o autêntico fiel ao Papado, está como que enlouquecendo aos ditadores comunistas e seus colaboradores “católicos progressistas” do continente e do Ocidente.
Estes sonham com uma “distensão” que até o momento se revelou poderoso instrumento para desarmar os católicos e consolidar a opressão do Partido Comunista sobre clero e fiéis. Alguns residentes de Hong Kong que participaram da vigília noturna relembraram com emoção a brutalidade da repressão na Praça Tiananmen (Paz Celestial).
A nomenklatura de Pequim faz questão de acobertar esse massacre como se fosse sua própria obra. Na China, a censura socialista suprimiu a maioria das mensagens e posts que faziam menção à data na Internet. Nos dias 3 e 4 de junho de 1989, a China ordenou que as tropas abrissem fogo contra manifestantes que realizavam um ato pró-democracia havia meses, sob liderança estudantil.
Ditadura socialista nunca revelou o número dos mortos
Centenas deles foram mortos. Fala-se entre 1.000 e 6.000, porém o governo jamais forneceu uma cifra confiável. Os tanques do Exército Vermelho passaram por cima dos manifestantes pela democracia e pela paz. No ano passado, o evento no Vitória Park, que vem se realizando desde 1989, reuniu 180 mil pessoas, um número recorde.