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Artigo N.º 11374 - Judeu ortodoxo e sua conversão ao catolicismo: “Vencedor, mas vazio!”
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Postado em: 28/08/13 às 07:01:29 por: James
Categoria: Testemunhos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=24&id=11374
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Roy H. Schoeman é um engenheiro de informática de origem judia-ortodoxa que contou sua incrível conversão ao catolicismo em diversas ocasiões. Publicamos aqui seu testemunho praticamente tal como aparece na web “Primeira Luz”, e pode se encontrar mais detalhado em inglês em seu próprio site ‘Salvationisfromthejews.com’.

Um judeu em Nova York
 
«Cresci como judeu em um bairro de classe média na cidade de New York, filho de judeus refugiados que fugiram da Alemanha no início do regime de Hitler.
 
»Meus pais eram ativos na congregação judia «conservadora» local, e para a classe média americana, tive uma educação judia bastante religiosa. Participei de estudos de religião diepos da escola, desde o primeiro grau até que cheguei à universidade. Tive meu Bar Mitzvah, e com frequência, mesmo não sendo sempre, participava dos serviços do Sabbath e das festas religiosas judias.
 
»Cresci em contato com rabinos extraordinários, a quem Deus me deu para minha formação religiosa, e até tive que debater se eu tinha vocação religiosa.
 
»No verão no final de meus estudos secundários, antes de começar a universidade, passei viajando por todo Israel, com um rabino hassídico carismático e «místico», o rabino Shlomo Carlebach, que todas as noites oferecia um concerto, que era na realidade uma estática sessão de louvor hassídico.
 
»Por um tempo pensei em ficar em Israel para estudar em alguma das yeshivas (escolas de religião) ultra-ortodoxas que ali existem e que constituem o mais próximo do judaísmo à «vida religiosa», mas regressei para iniciar meus estudos no M.I.T. [Massachusetts Institue of Technology] em matemática e informática.
 
Universidade sem fé nem pureza
 
»Na universidade tratei de preservar meu fervor religioso, e me mantive ativo em uma congregação hassídica local, mas logo caí na moral e mentalidade mais típica do M.I.T. Existe uma estreita relação entre a pureza da mente e da conduta, e a intimidade com Deus. Mesmo que no princípio Ele não seja rígido em suas regras, mais cedo ou mais tarde, não se pode esperar que se mantenha a intimidade, se não se joga segundo suas regras. À medida que abandonei suas regras, perdi a intimidade com Ele.
 
»No final da universidade, o prazer da oração não era mais que uma memória abstrata, e tinha me imbuído nos caminhos do mundo. Depois de alguns anos desenhando sistemas de computadores, decidi participar da Escola de Negócios de Harvard para fazer um mestrado em Administração de Empresas (MBA). Como resultado de um trabalho excepcional, fui convidado para fazer parte da faculdade, e continuava meus estudos para um doutorado, em preparação à uma carreira no ensino universitário.
 
Sucesso mundano, vazio interior
 
»Ao perder contato com Deus, também perdi o sentido do propósito e direção em minha vida. Eu selecionava o caminho de menor resistência, que, aos olhos do mundo, constituía o sucesso. Estar na faculdade da Escola de Negócios de Harvard aos trinta anos era quase um sucesso.
 
»No entanto, à medida que completava cada meta, enfrentava um sentimento cada vez mais profundo de vazio, de falta de sentido nos sucessos. Depois disso, após de uns quatro anos ensinando em Harvard, me sentia deprimido interiormente e com uma grande falta de sentido em minha vida, raiando ao desespero.
 
»Eu não era o único que me sentia assim. Um colega na faculdade me confiou que, no dia seguinte do dia em que sua cátedra se converteu permanente, depois de uma década de esforços, quase renunciou, tomado pelo sentimento de vazio e da falta de sentido em tudo porque tanto havia lutado.
 
»Fazia muito tempo que tinha abandonado a vida de oração e meu consolo maior durante este período consistia em longas caminhadas solitárias entre a natureza. Foi numa destas caminhadas que recebi uma das graças mais singulares de minha vida.
 
»Era cedo numa manhã em princípio de junho, junto ao mar em Cape Cod, nas dunas entre Provincetown e Truro, solitário, junto das aves que cantavam antes de que o resto do mundo despertasse, quando, por falta de melhores palavras, «caí no céu».
 
»Senti-me, quase consciente e fisicamente, na presença de Deus. Vi passar minha vida na minha frente, vendo-a como se estivesse repassando-a na presença de Deus depois da morte.
 
»Vi tudo o que me agradaria e tudo o que me pesaria. Percebi, em um instante, que o significado e o propósito de minha vida era amar e servir ao meu Senhor e Deus.
 
»Vi como Seu amor me rodeava e me sustentava em cada momento de minha existência. Vi como tudo o que fazia tinha um conteúdo moral, para o bem ou para o mal, e como tudo contava muito mais do que jamais pude imaginar.
 
»Vi como tudo o que tinha acontecido em minha vida havia sido o mais perfeito que podia se fazer preparado para meu bem, por um Deus que era todo bom, todo amor, e especialmente aquelas coisas que tinham me causado mais sofrimento quando sucederam.
 
»Vi que os dois pesares maiores no momento de minha morte seriam, todo o tempo e a energia desperdiçada preocupando-me porque ninguém me queria, quando em cada momento de minha existência me encontrava em meio do inimaginável, imenso mar do amor de Deus; e cada uma das horas desperdiçadas, sem fazer nada de valor aos olhos de Deus.
 
»A resposta a qualquer pergunta que me surgia era respondida instantaneamente. E mais, não podia perguntar-me nada sem que já não soubesse a resposta, com uma exceção de grande importância: o nome de Deus que me revelava como o significado e propósito de minha vida. Não pensava n’Ele como o Deus do Velho Testamento, a quem tinha em minha imaginação desde minha infância.
 
Deus, como te chamas? Que não seja Jesus!
 
»Orei para que Deus me revelasse seu nome, para saber qual religião devia seguir, para poder adorá-lo devidamente. Recordo ter rezado dizendo: “Permite-me conhecer teu nome – não me importa se é Buda, e tenha que fazer-me budista; não me importa se é Apolo, e tenha que converter-me em um pagão romano; não me importa se é Krishna e tenha que converter-me em Hindu; contanto que não seja Cristo e tenha que tornar-me cristão!”
 
»Esta profunda resistência ao cristianismo se baseava em um sentimento de que o cristianismo era o «inimigo», a perversão do judaísmo que tinha sido a fonte de dois mil anos de sofrimento para os judeus. Deus, que se tinha revelado a mim na praia, também tinha escutado minha recusa em conhecê-lo, e tinha respeitado minha decisão. De modo que não recebi resposta alguma à minha pergunta.
 
»Voltei à minha casa em Cambridge e à minha vida ordinária. No entanto, tudo tinha mudado. Passava todas minhas horas livres em busca deste Deus, em silêncio no meio da natureza, lendo, e perguntando a outros sobre estas experiências místicas.
 
»Como me encontrava em Cambridge, na década de 1980, era inevitável seguir alguns dos caminhos da Nova Era, e terminava lendo principalmente escritos espirituais hindus e budistas.
 
Uma santa espanhola
 
»No entanto, um dia, caminhando na praça de Harvard, me chamou a atenção a capa de um livro na vitrine de uma tenda. Sem saber nada do livro, nem de seu autor, comprei «O Castelo Interior» de Santa Teresa de Ávila. Devorei-o, encontrando um grande alimento espiritual em seu interior, mas ainda não acreditava nas alegações do cristianismo.
 
»Continuei nesta trajetória eclética, indiscriminatória, por exatamente um ano. No dia exato em que se completou um ano de minha experiência na praia, recebi a segunda graça extraordinária de minha vida.
 
»Admito com franqueza que, em todos os aspectos exteriores, o que sucedeu foi um sonho. Não obstante, quando estava dormindo sabia muito pouco do cristianismo, nem tinha nenhuma simpatia especial por ele, em nenhum de seus aspectos. No entanto, quando despertei, me sentia completamente enamorado da Santíssima Virgem Maria, e não desejava mais nada que tornar-me totalmente cristão quanto pudesse.
 
 
 
 
Entrevista com a jovem mais bela
 
»No «sonho», fui conduzido à uma sala e foi-me concedida uma audiência com a jovem mais bela que jamais podia ter imaginado. Sem medir palavra, sabia que era a Santíssima Virgem Maria. Ela estava de acordo em responder qualquer pergunta que lhe fizesse, e recordo que me encontrava ali, embaralhando várias possíveis perguntas em minha mente, e fazendo-lhe quatro ou cinco delas. Respondeu-me todas, e então me falou por vários minutos, e terminou a audiência.
 
»Minha experiência do sucedido, e minhas recordações, são de algo sucedido completamente desperto. Recordo todos os detalhes, incluindo naturalmente, as perguntas e as respostas, mas tudo empalidece em comparação ao aspecto mais importante desta experiência: o êxtase de estar em sua presença, na pureza e intensidade de seu amor.
 
»Quando despertei, como já mencionei, me sentia completamente enamorado da Santíssima Virgem Maria e sabia que o Deus que se tinha revelado na praia era Cristo. Ainda não sabia quase nada do cristianismo, e não tinha nem ideia da diferença entre protestantes e católicos.
 
»Minha primeira incursão no cristianismo foi em uma igreja protestante, mas quando toquei no tema de Maria com o pastor, sua rejeição me fez dizer: me vou daqui!
 
Desejo de comungar
 
»Enquanto isso, meu amor por Maria me inspirava passar o tempo em santuários marianos, especialmente os de Nossa Senhora de La Salette (no de Ipswich, Massachusetts, e no da aparição original, nos Alpes franceses) . Encontrei-me, sem antecipar, com frequência presente em missas, e mesmo ainda não crendo na igreja católica, sentia um intenso desejo de receber a Comunhão.
 
»Quando me aproximei pela primeira vez de um sacerdote e pedi que me batizasse, ainda não tinha nenhuma crença católica. «Por que quer ser batizado?» Incomodado, respondi: «porque quero receber a Comunhão e vocês não me deixam, se não for batizado!» Pensei que me agarraria pela orelha e me lançaria dali; mas pelo contrário, me disse: Aha, esse é o Espírito Santo, que está trabalhando em ti!»
 
»Ainda tive que esperar vários anos e amadurecer em minha fé antes do batismo, mas meu amor por Maria e minha sede pela Eucaristia me guiaram, como uma bússola, até minha meta. Eu estou infinitamente agradecido a Deus por minha conversão e estou infinitamente agradecido pelas pessoas que estiveram em meu caminho».
 
Roy Schoeman tem vídeos de seu testemunho e seus ensinamentos como católico aqui:
http://www.salvationisfromthejews.com/spanishvideo.html


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio



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