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Artigo N.º 7698 - As sete palavras de Jesus na Cruz
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Postado em: 25/04/11 às 06:13:48 por: James
Categoria: Saiba Mais
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Mas que alimento para a alma! Cada frase de Jesus desenvolve grandes graças na vida daqueles que nelas meditam, pois cada uma delas expressa com profundidade o maior amor que pode existir!

“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”

No auge do sofrimento, Cristo não perde a dimensão da fragilidade do ser humano e implora o perdão pra nossas culpas. Seu sangue derramado na cruz nos torna limpos para voltar à casa paterna. Mas somos também capazes de perdoar a nós mesmos e aos outros? Quando oramos: “Perdoai-nos, assim como perdoamos”, sabemos o que pedimos? Aceitamo-nos incondicionalmente como somos e nos respeitamos? Quem não perdoa a si mesmo não perdoa a ninguém mais. Quem não se aceita não aceita aos outros. Pois para isso é necessário que se reconheça as próprias dificuldades e limitações, esforçando-se para se corrigir. E, dessa mesma forma, agir sempre com os outros.
Que ensino grandioso osso Senhor nos deixa nesta primeira Palavra. Em meio a tpda dor e sofrimento em que se encontrava, por amor à humanidade, Ele não pensa em si, mas pede por aqueles que o persegue.



“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”.

Sentindo dores, o homem crucificado ao lado de Jesus não o insultou como os demais. Ao contrário, pediu e recebeu o seu perdão incondicional e imediato. Cristo não lhe prometeu o paraíso para depois. Tampouco lhe falou de novas vidas ou de reencarnações. “Hoje mesmo” – afirmou Jesus! E quantos de nós desacreditamos nessa misericórdia divina, acreditando que somente nosso esforço, nesta e em outras vidas, nos tornará dignos de voltar ao Pai.

Com estas palvras salvíficas Jesus nos mostra que se nos arrependermosdos nossos pecados, O reconhecermos como Salvador e O buscarmos diligentemente, sem dúvida estaremos com Ele que nos ensina a não nos desesperarmos frente aos sofrimentos.

Todos os dias o Senhor nos dá a oportunidade de vivermos na Sua Graça. Somos convidados a romper as barreiras do medo, do desespero e da aflição que os separa do Coração do nosso Deus e da vida plena que Cristo nos prometeu!



“Mulher, eis aí o teu filho. Filho eis aí a tua Mãe!”

Apesar de todas as nossas infidelidades, ele não nos deixou órfãos: deu a sua própria mãe como nossa mãe. Mas seremos dignos de ser filhos daquela que disse o sim, totalmente incondicional, quando convidada a ser parte essencial do plano de Deus para nos salvar? Seremos nós também capazes de dar esse sim incondicional e, em cad atividade, testemunhar o Evangelho sem timidez? Não fomos feitos filhos adotivos de Maria e, por conseqüência, irmãos de Jesus Cristo, apenas para nos vangloriarmos de ser cristãos, sacerdotes ou ministros extraordinários da Igreja. Somente tomando consciência disso, ouviremos de Jesus: “Filho, eis aí tua mãe!

“E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.’ (Jo 19, 25-27)

Esta palavra nos revela fatos muito importantes, é uma prova de que Nossa Senhora não possuía outros filhos, pois caso contrário não poderia estra desamparada neste momento, revela-nos que era viúva de São José como também, só poderia ser realmente cuidade pelo discípulo amado!

Jesus é o filho único de Maria, mas a maternidade espiritual de Maria estende-se a todos os homens que ele veio salvar.



“Eli, Eli, le, ma sabachtani? – Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”

É preciso compreender que Jesus sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, não se valeu de sua divindade para suportar as dores e sofrimentos da Paixão, mas pelo contrário os sentiu com maior dor pelo fato de ter um corpo santo sujeito a pagar pelos pecados de todos os homens.
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Fil 2, 6-8)
Este sentimento de abandono, sentido por Cristo padecente na Cruz, nos mostra a dor do abandono que sente o pecador que se afasta de Deus. E todo esse sofrimento foi assumido por Cristo em nosso lugar:



“Tenho Sede!”

Jesus teve sede mas, ao invés de água, deram-lhe vinagre. Também para nós Jesus vive a dizer: “Tenho sede! Esta “sede” de Jesus não era um fato simplesmente biológico. Essa “sede” de Jesus era algo mais profundo. É a sede de almas, a sede de levar a salvação a cada ser humano,. Essa Palavra de Jesus nos remete ao momento em que Ele pede de beber à Samaritana no poço de Jacó, como se pedisse a cada um de nós, a nossa vida, a nossa alma para lhe saciar a sede. Ele afirma para a samaritana que ele é a a Água Viva, quem Dele beber não terá sede.

Que pela dolorosa Paixão de Jesus tenhamos a graça de estar sempre com sede da Tua Palavra e da Tua presença em nossas vidas.



“Tudo está consumado!”

Essa penúltima Palavra de Cristo na cuz vem selar todas as profecias a seu respeito. Nesses momentos finais Cristo nos diz com essa Palavra que toda a vontade do Pai para nos salvar foi cumprida Nele e por Ele.
Com essa Palavra Jesus nos ensina a perseverar em nossa fé até o fim. Confiando Nele não devemos jamais olhar para trás, mas, seguir sempre na direção ao alvo, à nossa meta: a salvação que nos é ofertada gratuitamente por Deus.

S. Agostinho escreve: “O que te ensinou pendente da cruz, não querendo dela descer, senão que fosses forte em teu Deus? Jesus quis consumar o seu sacrifício com a morte, para nos persuadir de que Deus nao recompensa com a glória senão aqueles que perseveram no bem até o fim. Quando pois,ou seja por motivos de nossas paixões ou das tentações do demônio ou das perseguições dos homens nos sentirmos molestados e levados a perder a paciência e a ofender a Deus, olhemos para Jesus crucificado qu derrama todo o seu sangue por nossa salvação e pensemos que nós ainda não derramamos uma só gota por seu amor.”


“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”

É a realização do sacrifício da Nova e terna Aliança.
“A morte de Cristo ´ao mesmo tempo o sacrifício pascal, que realiza a Redenção definitiva dos homens pelo ‘cordeiro que tira o pecado do mundo’, e o sacrifício da Nova Aliança, que reconduz o homem à comunhão com Deus, reconciliando-o com ele pelo ‘sangue derramado por muitos para a remissão dos pecados’ “(Catecismo da Igreja Católica *613)

Outro fato sigular dessa Palavra de Jesus foi a imediata conversão do centrião romano que acompanhava ao pé da Cuz a morte do Redentor: “Vedo o centruião o que acontecia, deu Glória a Deus e disse: Na verdade, este homem era um justo”. Com essa Palavra Jesus nos ensina a entregar-nos sempre, livre e totalmente ao Pai, que está sempre de braços abertos a nos esperar.

Neste momento em que Cristo consuma o Santo Sacrifício para a Redenção da humanidade, sua Cruz torna-se veneráel para nós critãos!Ela qque fora objeto de maldição será doravante símbolo de salvação como nos ensina São Paulo:

“A linguagem da Cruz é louura para os que se perdem, mas para os que foram salvos, para nós, é a força Divina.” (ICor 1, 18); “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, ela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mudo” (Gal 6,14); “Espoliou os principados e potestades, e expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz.” (Col 2, 15).



Fonte: Paróquia de Nossa Senhora de Salete (Fortaleza-CE)



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