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Artigo N.º 9086 - Livro: As Profecias e Revelações de Santa Brígida - Parte 36
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Postado em: 03/11/11 às 20:54:38 por: James
Categoria: Livro Aberto
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Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo à sua esposa escolhida e muito amada, Santa Brígida; sobre a proclamação de sua santíssima encarnação; a rejeição, profanação e abandono de nossa fé e batismo; e como Ele convida sua amada esposa e todo o povo cristão a amá-Lo.

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Livro 2 - Capítulo 28

O Filho falou à esposa, dizendo: “Porque te entristeces pelo fato daquele homem ter dito que minhas palavras eram falsas? Tu achas que fico pior por causa de seu menosprezo ou melhor por causa de seu louvor? Eu sou, certamente, imutável e não posso ser nem mais nem menos, e não tenho necessidade de elogios. A pessoa que me louva ganha um benefício por seu louvor a mim, não para mim, mas para si mesma. Eu sou a verdade, e a falsidade nunca procede ou pode proceder de meus lábios, já que tudo que o disse, através dos profetas, ou de outros amigos meus, em espírito ou em corpo, é realizado como eu pretendo, no tempo.

Minhas palavras não foram falsas porque Eu disse uma coisa em certo tempo, e outra em outro momento, primeiro algo mais explicito, depois algo mais obscuro. A explicação é que, a fim de provar a segurança da minha fé, e também o zelo de meus amigos, Eu revelei muito do que podia ser compreendido de diferentes formas, tanto com bondade como duramente, por pessoas boas e más, de acordo com os efeitos diferentes do meu Espírito, dando, assim, a eles a possibilidade de executar vários atos bons em suas diferentes circunstâncias.

Da mesma foram que em minha divindade, Eu assumi a natureza humana, como um homem, também, algumas vezes, falei com a minha natureza humana, mas submetida à minha natureza divina. Outra vezes, falei através da minha natureza divina, como |Criador da minha natureza humana, como está claro no meu evangelho. E desta forma, embora pessoas ignorantes ou caluniadoras possam ver significados diferentes nelas, ainda elas são palavras verdadeiras, de acordo com a verdade. Não foi também sem motivo para mim revelar algumas coisas de uma maneira obscura, já que foi correto que o meu plano fosse, de certa forma, escondido dos maus, e ao mesmo tempo, que todas as pessoas boas pudessem, avidamente, esperar por minha graça, e obter a recompensa por sua esperança. Por outro lado, se tivesse sido indicado que meu plano aconteceria em um momento específico no tempo, então todos desistiriam tanto de sua esperança quanto de sua caridade devido à grande extensão de tempo.

Eu também prometi varias coisas que, entretanto, não ocorreram por causa da ingratidão das pessoas que viviam naquele tempo. Se elas tivessem deixado de lado sua maldade, Eu certamente, teria dado a elas o que prometi. É por isso, que não deves ficar triste com a alegação de que as minhas palavras são mentiras. Porque o que parece ser humanamente impossível, é possível para mim. Meus amigos também estão surpresos que as palavras não são seguidas por milagres. Mas isso, novamente, não é sem sentido.

Moisés não foi enviado ao Faraó? Porém não foi imediatamente seguido de sinais. Por quê? Por que, se os sinais e portentos seguissem imediatamente, nem a dureza do Faraó nem o poder de Deus teriam sido manifestados nem os milagres teriam sido claramente demonstrados. O Faraó ainda teria sido condenado por sua própria maldade, mesmo se Moisés não tivesse vindo, embora sua dureza não tivesse sido tão manifestada. Isto também é o que está acontecendo agora. Portanto, sejas corajosa! O arado, embora puxado por bois, é ainda dirigido pela vontade do arador. Da mesma forma, embora possas ouvir e conhecer minhas palavras, elas não se ordenam ou ocorrem de acordo com a tua vontade, mas de acordo com a minha. Eu conheço a configuração da terra e como ela deve ser cultivada. Mas tu deves confiar toda tua vontade a mim e dizer: “Seja feita a vossa vontade!”

João Batista alerta a esposa através da parábola na qual Deus é simbolizado por uma pega, a alma por seus filhotes, o corpo pelo seu ninho, os prazeres mundanos pelos animais selvagens, o orgulho por aves de rapina e a alegria mundana por uma armadilha.

Livro 2 - Capítulo 29

João Batista falou à esposa, dizendo: “O Senhor Jesus te chamou das trevas à luz, da impureza à pureza perfeita, de um lugar estreito para um amplo. Quem pode explicar estes presentes e como podes agradecê-los o tanto quanto deves por eles? Apenas faça tudo o que puderes! Há um tipo de ave chamado pega. Ela ama seus filhotes, porque os ovos dos quais os filhotes vieram estavam antes em seu ventre. Esta ave faz um ninho para si com coisas velhas e usadas, por três razões.

Primeira, como um lugar de repouso; segunda, como abrigo da chuva e da pesada estiagem; terceira, a fim de alimentar seus filhotes quando eles saem dos ovos. A ave choca sua cria sentando amavelmente em cima dos ovos. Quando os filhotes nascem, a mãe os provoca a voar de três formas. Primeira, pela distribuição da comida; segunda, por sua voz solícita; terceira, pelo exemplo do seu próprio voo. Como eles amam sua mãe, os filhotes, logo que se acostumam com a alimentação da mãe, primeiro se deslocam pouco a pouco para alem do ninho com sua mãe mostrando o caminho. Assim, vão mais adiante, conforme a força deles permite, até que se tornem perfeitos na habilidade de voar.

Esta ave representa Deus, que existe eternamente e nunca muda. Do ventre de sua divindade procedem todas as almas racionais. Um ninho de coisas usadas é preparado para cada alma, já que a alma é unida a um corpo da Terra, onde Deus a alimenta com comida de bons afetos, o defende contra as aves de maus pensamentos, e lhe dá descanso da chuva de más ações. Cada alma é unida ao corpo a fim de que ela possa controlar o corpo e, de modo algum, ser controlada por ele e assim poder estimular o corpo a se esforçar e a cuidar dela inteligentemente. Assim, como uma boa mãe, Deus ensina a alma a avançar para coisas melhores e a ensina a sair do seu confinamento para espaços mais amplos. Primeiro, ele a alimenta dando-lhe inteligência e razão, de acordo com a capacidade de cada uma, e mostrando para a mente o que ela deve escolher e o que ela deve evitar.

Assim como ums pega, primeiro leva seus filhotes para além do ninho, assim também o ser humano, primeiro aprende a pensar nas coisas do Céu, e também a pensar quão confinada e simples é o corpo do ninho, e como as coisas eternas são brilhantes e deleitosas. Deus também leva a alma para fora com sua voz quando chama: ‘Aquele que me segue terá vida; aquele que me ama não morrerá.’ Esta voz os leva ao Céu. Qualquer um que não a ouve é ou surdo ou ingrato ao amor de sua mãe.

Terceiro, Deus leva a alma para fora através de seu próprio voo, isto é, através do exemplo da sua natureza humana. Esta gloriosa natureza humana teve, com se fossem duas asas. Sua primeira asa foi aquela em que havia somente pureza, sem nenhuma contaminação; sua segunda asa foi ter feito bem todas as coisas. Com estas duas asas a natureza humana de Deus voou sobre o mundo. Por este motivo, a alma deve segui-lo tanto quanto puder, e se não puder fazê-lo por ações, deve, no mínimo, tentar fazê-lo na intenção.

Quando o jovem filhote está voando, ele deve tomar cuidado com três perigos. O primeiro são os animais selvagens. Ele não deve pousar próximo a eles no chão, porque o filhote não é tão forte como eles o são. Segundo, ele deve tomar cuidado com as aves de rapina, pois o filhote ainda não voa tão rapidamente quanto aquelas aves, motivo porque é mais seguro ficar em um esconderijo. Terceiro, ele deve tomar cuidado para não ser atraído por uma armadilha com isca. Os animais selvagens que mencionei são os prazeres e apetites mundanos. O jovem filhote deve tomar cuidado com eles, pois parecem bons de se conhecer, agradáveis de possuir, e belos de olhar. Mas quando ele pensa que conseguiu alcançá-los, eles rapidamente vão embora. Quando ele pensa que lhes dão prazer, eles o mordem sem misericórdia

Em segundo lugar, o filhote deve estar atento às aves de rapina. Estas representam o orgulho e a ambição. Estas são as aves que sempre querem subir mais e mais e estar à frente dos outros pássaros, e odeiam todos os outros atrás deles. O filhote deve prestar atenção nelas e deve querer permanecer em humilde esconderijo, para que não cresça orgulhoso da graça que recebeu ou despreze aqueles que estão atrás dele e têm menos graça, e não pense de si mesmo que é melhor que os outros. Terceiro, o filhote deve prestar atenção em ser atraído por uma armadilha iscada. Esta representa a alegria mundana. Pode parecer bom ter risos nos lábios e sensações agradáveis no corpo, mas há um espinho nestas coisas. Risos imoderados levam à alegria imoderada, e o prazer do corpo leva à inconstância da mente, o que aumenta a tristeza, ou na morte ou antes, junto com aflição. Então, minha filha, deves correr para deixar o ninho através do desejo do Céu! Fique atenta sobre as bestas do desejo e os pássaros do orgulho! Esteja alerta sobre o engodo da alegria vazia!

Então a Mãe falou à esposa dizendo: “Cuidado com a ave que está suja com piche, porque qualquer um que a toque, fica manchado. Isto representa a ambição mundana, instável como o ar, repulsiva em sua maneira de procurar favores, e ter más companhias. Não cuide de ter honras, não te perturbes com favores, não prestes atenção ao elogio ou à acusação. Destas coisas vêm a inconstância da alma e a diminuição do amor a Deus. Sejas decidida! Deus, que começou a te tirar do ninho, te alimentará até a morte. Após a morte, entretanto, não terás mais fome. Ele também te protegerá da tristeza e te defenderá na vida, e após a morte não terás nada a temer.”

A súplica da Mãe ao seu Filho por sua esposa e por outra santa pessoa; sobre como a súplica da Mãe é recebida por Cristo, e sobre a certeza a respeito da verdade ou falsidade em relação a santidade de uma pessoa nesta vida.

Livro 2 - Capítulo 30

Maria falou a seu Filho dizendo: “Meu Filho, conceda à sua nova esposa o presente de que seu preciosíssimo corpo possa se enraizar em seu coração, de forma que, ela mesma possa seja transformada em ti e ser preenchida com teu deleite!” Então ela disse: “Este santo homem, quando estava vivendo no tempo, foi tão firme na fé como uma montanha ilesa na adversidade, não distraído pelo prazer. Ele foi tão flexível à tua vontade quanto o ar que se move para onde a força do teu Espírito quer conduzi-lo. Ele foi tão ardente em teu amor quanto o fogo, aquecendo os crescidos no frio e atingindo os maus. Agora sua alma está contigo na glória, mas o vaso que usou está enterrado e descansa em um lugar mais humilde do que é digno. Portanto, meu Filho, eleve seu corpo para uma posição mais digna, faça essa honra, porque ele te honrou em seu próprio pequeno caminho, eleve-o, porque ele te elevou ao alto tanto quanto pôde por meio de seu trabalho!”

O Filho respondeu: “Abençoada és tu, que nada negligencias nos assuntos de seus amigos. Veja, Mãe, não é certo dar o bom alimento aos lobos. Não é correto enterrar na lama a safira que mantém todos os membros saudáveis e fortalece o fraco. Não é bom acender uma vela para um cego. De fato, este homem foi firme na fé e ardente na caridade, já que ele foi pronto para fazer minha vontade com a maior moderação. Portanto, ele tem sabor para mim como de alimento bom preparado pela paciência e pela tribulação, doce e bom na bondade de sua vontade e afeições, ainda melhor em seus viris esforços para melhorar, excelente e mais terno em seu louvável modo de terminar seus trabalhos. Portanto, não é correto para tal alimento ser exposto perante os lobos, cuja fala astuta é nociva para todos.

Ele parece a safira de um anel pelo brilho de sua vida e reputação, provando ele mesmo ser um noivo de sua igreja, um amigo de seu Senhor, um preservador da santa fé e um desprezador do mundo. Então, querida Mãe, não é certo para tal amante da virtude e tão puro noivo ser tocado pelas criaturas impuras, ou sendo um tão humilde amigo se relacionar com os amantes do mundo. Em terceiro lugar, pelo seu cumprimento de meus mandamentos e pelo ensino de uma vida boa, ele foi como uma lâmpada em uma luminária. Através dos seus ensinamentos, fortaleceu aqueles que estavam de pé para que não caíssem. Através de seu ensino ele levantou os que estavam caídos. Assim também, ofereceu inspiração àqueles que podiam vir a me procurar depois dele.

Os cegos pelo seu amor próprio são indignos de ver essa luz. Os que tem os olhos doentes de orgulho são incapazes de perceber essa luz. Pessoas com mãos infectadas não podem tocar esta luz. Esta luz é detestável para os gananciosos e para os que amam sua própria vontade. É por isso que, antes que alguem possa ser elevado a uma posição mais alta, a justiça requer que os que não estão limpos sejam purificados e os que estão cegos, iluminados.

De qualquer forma, com respeito a esse homem que as pessoas da Terra estão chamando um santo, três coisas mostram que ele não era santo. A primeira é que ele não imitou a vida dos santos antes de morrer; segunda, que ele não estava alegremente pronto para sofrer o martírio por causa de Deus; terceiro, que ele não teve uma caridade ardente e com discernimento como os santos. Três coisas fazem uma pessoa parecer santa para o povo. A primeira é a mentira de um homem enganador e insinuante; a segunda é a fácil credibilidade dos tolos; a terceira é a cobiça e indiferença de prelados e examinadores. Se ele está no inferno ou no purgatório não é permitido que saibas até que chegue o tempo para isso.”

Continua...


Fonte: Extraído do Livro As Profecias e Revelações de Santa Brígida



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