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Artigo N.º 4164 - Relato de um Protestante Convertido em Medjugorje - A Cruz que gira
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Postado em: 27/01/10 às 09:24:05 por: James
Categoria: Livros e Documentos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=141&id=4164
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AD MAIOREM DEI GLORIAM


“A noite já está caindo e não há nenhuma placa para indicar essa aldeia perdida de nome difícil. Será que existe? O que é que eu vim fazer aqui? Eu, o vadio convertido com grandes golpes do Espírito Santo e rebatizado em uma igreja protestante. Comigo, Rafael, o triturador de católicos, no país dos rezadores de terços! Se meu pastor me visse... Mas eu queria saber. Eu havia dito ao Senhor: “Ok, os católicos têm o Espírito Santo, apesar de ficarem ajoelhados diante de imagens de gesso, mas eu quero que o Senhor me explique esse papo de aparições de Maria”.

Passando por Ars (na França), nos mandamos para Roma (na Itália), rumo ao nosso destino: Medjugorje, sem horário, sem programa.

Somos todos protestantes, uns mais que os outros, exceto Pierre, um empresário em plena depressão, não-crente, com duas tentativas de suicídio. Trouxe-o com seus dois filhos, para que não tentasse apunhalar-se de novo durante nossa ausência.  Vejo-o no retrovisor, discutindo alegremente com Alex, o professor de menonita. (doutrina de Simonz Menno – 1561 – Alemanha - fundamentalista protestante).


Na curva da estrada, despontam as duas torres da igreja tão clara, plantada na periferia da aldeia que surge do nada: MEDJUGORJE.

Não há nada aqui, nem hotel, nem restaurante, nem uma loja sequer...  Dois mil quilômetros para ver esta igreja no meio do mato !


Devemos ser discretos por causa dos comunistas. Bem lá em cima de um grande monte há uma imensa cruz monolítica, visível a quilômetros de distância. A gente se organiza, os camponeses partilham a água conosco, apesar da pouca reserva que resta no fundo do poço.

O vale inteiro é banhado por uma luz sedosa. O tempo está suspenso na cúpula celeste cor pastel, que se assenta sobre as montanhas em volta.

No dia seguinte, à tarde, vou ler a Bíblia na igreja (dos Católicos). De repente, sinto um vento de agitação atrás de mim. Alguém grita algo em croata. Em meio a uma multidão de sinais da cruz (que faziam), há um pequeno tumulto à porta. Um golpe dos comunistas? – pensei eu.

Vou lá fora. Arregalo os olhos, deslumbrados por essas imensas luzes que se encapelam num raio de mais de um quilômetro em volta da cruz. O céu dança em volta da cruz, como se infindáveis sóis de uma cor desconhecida de azul-pastel se erguessem e desaparecessem no instante seguinte. E, no entanto, não há uma nuvem sequer neste lugar e o sol não está nessa direção, para nos ofuscar a visão.

Pronto, estou pirado! Não devo me deixar influenciar - (pensei eu). 

Em volta,  tudo normal. Olho para cima e a dança das luzes continua ainda por um bom tempo. Volto para a barraca, perplexo.

No terceiro dia estávamos sob a sombra das árvores, num papo animado...

 - Hei, venham ver, está rodando !  Apontam para a montanha. Olho na direção da cruz. Meu primeiro pensamento: é uma alucinação. A imensa cruz está girando no seu eixo.  

Não adianta esfregar os olhos, olhar para meus chinelos, pensar em outra coisa, a cruz continua girando cada vez mais depressa, torna-se transparente, chega a desaparecer. No entanto, meus neurônios parecem estar funcionando direito.

Chamo o professor Alex, discretamente, sem assustá-lo, sem dizer nada.   Faço um gesto vago: “você está vendo alguma coisa ?”    Ele faz uma careta, seus óculos pulam para a ponta do nariz: - Não acredito, a cruz está girando ! - Fique quieto, não fale nada!  -  disse-lhe eu. Chamo os outros e logo estamos os sete contemplando o fenômeno, durante quinze minutos cronometrados – marquei no relógio.

A enxurrada continua. Pierre tem uma longa cicatriz por causa da facada que tentou enfiar na barriga, depois que sua mulher o deixou.   Muitas vezes ficamos sem camisa no acampamento. Ele chega perto de mim e diz: - Olhe! A cicatriz praticamente desapareceu.

MOMENTO DA APARIÇÃO

Não agüento mais todos esses sinais, então peço: “Não, Senhor, não posso rezar por Maria, recitar orações como fábulas repetidasPermita que eu ainda assista às aparições que estão acontecendo na capela.  Eu sei que isto é reservado, mas o Senhor pode fazê-lo”.

À noite, esperando na porta da capela, um franciscano vigia a porta.   Rezo interiormente. Alguém me puxa pela manga, é um outro frade.   Fala algo que não entendo e me empurra para dentro,  é quando os videntes chegam (nessa época os videntes tinham a aparição juntos). Estou na primeira fila. Peço a Deus que me guarde do maligno. Os videntes começam a rezar a Ave-Maria. 

As pessoas estão mergulhadas em oração. Depois, um barulhão num sincronismo perfeito. Os videntes caem de joelhos, como se tivessem as pernas cortadas. Ponho minha mão no ombro da Vicka. - Li num livro que os videntes em êxtase se tornam totalmente insensíveis à dor e pesados como blocos de pedra. 

-  Belisco Vicka. Nenhuma reação. Sento nos seus calcanhares. Vicka está rezando ereta, de joelhos. Com a força dos meus 80 kilos, dou um empurrão nela e encontro o sobrenatural. Estou empurrando um bloco de granito, quando tenho pela frente apenas uma adolescente. Sinto um calafrio. Algo está acontecendo aqui. Sinto a paz deste lugar tão real, que se torna quase palpável.

Peço a Deus que me guarde. Pela primeira vez na vida REZO PARA A VIRGEM MARIA e digo: Se Você está aqui, se Você está no plano de Deus, mostre-O  para mim para que eu tenha certeza. Levanto os olhos para o ponto que fascina os videntes. Uma luz aparece como um raio de sol e eu vejo esse raio descer timidamente em minha direção e penetrar em meu coração. 

Logo que o raio de luz toca meu peito, sinto todos os meus temores e questionamentos desvanecerem. Nunca tinha sentido uma plenitude tão profunda. Todo o meu ser dissolve-se num banho de suavidade e de amor. Nada mais existe. Somente esta envolvente ternura.

E eu poderia ter morrido ali, de puro amor...  Quanto voltei à barraca, Alex olha para mim e diz: O que há com você ? Parece que seu rosto resplandece  de  luz.

Levei três meses para aterrizar. Tudo se tornou tão fácil,  rezar,  amar,  morrer...  Eu estava reconciliado com a Igreja Católica, com Maria, comigo . . .  Pierre converteu-se.   Tornou-se responsável por um grupo de jovens cristãos.

Relatos de Irmã Emmanuel - Jornal  “Anunciando Medjugórje”
 Secretariado da Rainha da Paz – Número 144 – janeiro/2008

 
       O portal web da Rádio Vaticano relata que, em 21 de julho de 2007, o Papa Bento XVI, em Lorenzago di Cadore, onde permaneceu até 27 de julho, foi para a pequena capela na floresta e rezou em frente a imagem de Nossa Senhora de MEDJUGORJE, que foi comprada na década de 80, foi roubada e após algum tempo, o ladrão a trouxe de volta para a pequena capela.   A Rádio Vaticano disse que foi um momento penetrante: O Papa Bento XVI rezou o rosário e lá permaneceu por uma hora", disse o jornalista da rádio Vaticano.


  

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