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Artigo N.º 692 - A Provação Final da Santa Igreja
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Postado em: 09/11/08 às 19:32:59 por: James
Categoria: Artigos
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No Santo Evangelho, Nosso Senhor Jesus Cristo anuncia a Sua Segunda Vinda e nos fala à respeito dos vários sinais que indicam a sua proximidade (Mt 24, 1-44; 13, 1-37; Lc 21, 5-36), a maioria deles se realizando em nossos dias: a multiplicação das guerras, a multiplicação das catástrofes naturais, e principalmente, a perda geral da fé. Entretanto, há dois sinais que ainda não se realizaram, que são: a conversão do povo judeu (Catecismo da Igreja Católica, 674) e aquilo que chamamos a provação final da Santa Igreja. (Catecismo da Igreja Católica, 675-677).
Reconhecemos, sim, que nos últimos séculos, e de uma maneira especial nas cinco décadas, inegavelmente a Santa Igreja tem sido perseguida em nossa sociedade; pois o materialismo, o racionalismo, o relativismo, o hedonismo, o socialismo, o espiritismo, o esoterismo e tantas outras doutrinas falsas têm se contraposto à ela. A Santa Igreja é atacada de todos os lados por manter sua posição à respeito de questões morais como o aborto, a eutanásia, as relações pré-matrimoniais, a chamada “segunda união”, as práticas homossexuais, a contracepção artificial e as experiências com células tronco. À nível universal, não há perseguição de sangue à Igreja como havia no antigo Império Romano; mas pelo menos no campo ideológico, a perseguição já se encontra difundida por todos os meios. E à medida que se aproxima a Volta Gloriosa de Nosso Senhor e podemos ter certeza que as perseguições maiores virão, no momento da provação final da Santa Igreja.
À respeito deste segundo sinal, diz o Catecismo da Igreja Católica (n. 675), publicado por ordem do saudoso Papa João Paulo II em 1992: “Antes do advento de Cristo a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra desvendará o “mistério da iniquidade” sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente aos seus problemas, às custas da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, de um pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo em lugar de Deus e do seu Messias que veio na carne.”
Esta provação final, virá, portanto, através de uma falsa religiosidade que será imposta aos homens (”impostura religiosa”) que trará uma solução falsa (”solução aparente”) para os problemas - e nós temos vistos o quantos problemas a humanidade tem enfrentado! Esta falsa religiosidade levará muitos batizados à perda da fé, ou seja a apostasia; pois tal religiosidade, ao invés se glorificar à Deus, se glorifica o próprio homem (”o homem se glorifica a si mesmo”). Esta “auto-glorificação” do homem é sem dúvida alguma presente no panteísmo que vemos hoje no movimento New Age, amplamente difundido no mundo, onde nega-se a existência de um Deus Pessoal e acredita-se que a própria natureza e o próprio homem é Deus. O Catecismo complementa: “A Igreja só entrará na Glória do Reino através desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor na sua Morte e Ressurreição.” (n. 677)
Já no Santo Evangelho, Nosso Senhor assim dizia, no momento em que falava sobre a Sua Segunda Vinda: “Cuidai de vós mesmos. Sereis arrastados diante dos tribunais e açoitados nas sinagogas, e comparecerei diante dos governadores e reis por minha causa, para dar testemunho de mim diante deles. (…) quando vos levarem para vos entregar, não premediteis no que haveis de dizer, mas dizei o que vos for inspirado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas sim o Espírito Santo. O irmão entregará a morte o irmão, e o pai, o filho; os irmãos se levantarão contra os pais e lhes darão a morte. E sereis odiados por todos por causa de Meu Nome. Mas o que perseverar até o fim será salvo. (…) Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, ninguém se salvaria; mas Ele abreviou em atenção aos eleitos.” (Mc 13, 9-20)
São Paulo confirma tudo isso na sua carta aos Tessalonissenses, dizendo: “Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e manifestar-se o homem da iniquidade, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto de tomar o lugar de Deus, apresentar-se como se fosse Deus. (…) Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopra de Sua Boca e o Esplendor de Sua Vinda. A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal.” (II Ts 2, 3-9).
Observemos aqui que o Anticristo é identificado com um homem. Interessante observar também que os adeptos da New Age aguardam a manifestação pública de um “novo messias”, chamado “Maitreya”, que venha instaurar o que um novo tempo que eles chamam de “era de aquário”.
No Apocalipse, São João fala da provação final da Igreja, dizendo que a Besta (ap 13, 1-18), identificada como o Anticristo (v.18), “fará guerra aos santos e irá vencê-los” (v.7), e “hão de adorá-la todos os habitantes da terra, cujo os nomes não estão inscritos no livro da vida.” (v.8); que só poderá comprar ou vender que se deixar marcar pelo sinal do Anticristo (v.17); que os mártires, que morrerem por Nosso Senhor nessa perseguição, pedirão justiça à Deus (Ap 6, 9-10), e Deus enxugará a lágrima de seus olhos (Ap 7, 13-16).

O anúncio do reino do Anticristo também é retomado por diversos santos canonizados pela Santa Igreja ao longo dos séculos: “Em todos os sentidos esse impostor procurará assemelhar-se ao Filho de Deus. Cristo é um leão, o anticristo é um leão. Cristo é o rei de todas as coisas celestes e terrestres, o anticristo será o rei da terra.”(Santo Hipólito, 235) “O anticristo reinará de oceano a oceano. Será um filho ilegítimo sob o poder de satanás. Deus permitirá que o demônio tome posse completa dele, desde a sua pecaminosa concepção.” (São João Damasceno, 770) “Reinará por um breve tempo. Não será o próprio satanás, mas um ser humano parecido com um demônio por sua horripilante atrocidade. Apresentar-se-á como Messias enviado por Deus, e os judeus o aceitarão como tal. No entanto, tratará de transformar toda a ordem da terra. Desprezará as leis e os princípios religiosos, para atrair o mundo para si.” (Santa Hildegarda, 1179) “O tempo do anticristo chegará quando a iniqüidade e a impiedade abundarem, quando a injustiça tiver enchido a medida até fazê-la transbordar e quando a maldade tiver chegado à proporções desmedidas.” (Santa Brígida, 1373) São Luiz Maria Montfort anuncia, no século 18, que o demônio suscitaria em breve “perseguições cruéis e terríveis emboscadas aos servidores fiéis e verdadeiros filho de Maria”, e que elas “se multiplicarão todos os dias até o reino do Anticristo.” (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 50-51)

Também em La Salette, na França, no ano de 1846, em aparição oficialmente reconhecida pela Santa Igreja, a própria Virgem Santíssima anuncia: “O Vigário do meu Filho terá muito que sofrer, porque por um tempo a Igreja será entregue a grandes perseguições - será o tempo das trevas. A Igreja terá uma crise medonha. (…) Haverá guerras, até à última, que será feita, então, pelos dez reis aliados do Anticristo, que terão, todos, o mesmo desígnio, e serão os únicos a governar o mundo. (…) Nascerá o Anticristo, de uma religiosa hebraica, de uma falsa virgem, que terá comunicação com a antiga serpente, o mestre da impureza. O seu pai será bispo. Em seu nascimento, vomitará blasfêmias, terá dentes; numa palavra, será uma encarnação do diabo. Soltará gritos medonhos, fará prodígios e só se alimentará de impurezas. (…) Roma perderá a fé e se converterá na sede do Anticristo. Os demônios do ar, junto com o Anticristo, farão grandes prodígios na terra e nos ares, e os homens se irão perverter cada vez mais. Deus cuidará dos Seus fiéis servidores e dos homens de boa vontade.”

Não nos esqueçamos, porém, que o Senhor que nos anuncia a provação é o mesmo Senhor que nos anuncia a vitória. E Ele nos assegura: “Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai vossas cabeças, porque se aproxima a vossa libertação.” (Lc 21, 28 )





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