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Artigo N.º 6035 - Pedófilos – Quem?
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Postado em: 25/08/10 às 12:28:36 por: James
Categoria: Artigos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=6035
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Abaixo seguem dois artigos, muito ponderados, sobre a questão da pedofilia, tão em voga hoje na mídia. O segundo é um artigo insuspeito, porque parte de uma pessoa que se diz agnóstico, portanto não acredita em Deus, como creria numa Igreja? Mas vem em defesa dela… Coisa que poucos católicos fazem!

Como já coloquei em outros artigos, o que acontece aqui é um escandaloso cinismo, repugnante, maquiavélico e ordinário, de pessoas que merecem exatamente os mesmos epítetos: repugantes, maquiavélicos, ordinários… Há aqui milhões de dedos sujos, apontando nos outros os crimes que eles mesmos praticam. Bradam e berram não em proveito coletivo e da moral, mas sim para afastar os concorrentes.
 
Ninguém defende aqui os escândalos da pedofilia e do homossexalismo, e muito menos entre os padres da nossa Igreja. Entretanto vejam, tanto os pedófilos, quanto os homossexuais, se calam ardilosamente quando se trata de defender o outro lado, enquanto bradam blasfêmias quando se trata dos civís. E claro, não defendo nem um nem outro, muito pelo contrário. Pecado é pecado, e estes dois são tão horrendos que nem os demonios o conseguem presenciar.
 
Cinismo hediondo, quando sabemos que milhões de crianças são violentadas em todo mundo, dentro de suas casas, vítimas silenciosas – e silenciadas sob todo tipo de ameaça – dos próprios pais e mães, tios, parentes, primos e sobrinhos. O que acontece numa favela onde dormem 10 ou 20 pessoas num cubículo de menos de 10 metros quadrados, casais transando no meio das crianças? Se isso tudo fosse revelado, o mundo inteiro tremeria escandalizado. Mas disso ninguém fala.
 
Noutro dia, um funcionário do Congresso, me falou que é inimaginável a cadeia de escândalos neste sentido, que acorre lá nos altos escalões. Não é a toa que de lá pugnam tanto por estas leis do pecado, e quando falam em pedofilia – algo que nao chega talvez a 10% do total destes escândalos – é justamente para esconder a avalanche que segue na linha do homossexualismo, do adultério e de todo tipo de crime e de pecados contra o sexto mandamento. Igual problema acontece na mídia, na TV, que no fundo trabalha a favor disso tudo.
 
Verdade é que, calam-se convenientemente muitos pastores, rabinos, e líderes religiosos de mil congregações, quando dentro de seus quadros a praga é a mesma e quiça com maior intensidade. E que se dirá da academias, fisiculturismo e outras práticas, onde prolifera a promiscuidade? Mas de todos os lados partem pedradas, e a vidraça é uma só: a da Igreja Católica! Querem fazer crer que é só na Igreja que isso acontece, o que é regpuganante.
 
Pois bem, duas coisas: 1ª Deus sempre tira uma obra boa, de uma ação torpe do diabo, ele que está por trás de tudo isso! 2ª – Enquanto os cães ladram, a caravana passa, diz o ditado. Quero dizer: enquanto os outros atiram pedras na Igreja, ela se purifica, tira fora os podres, livra-se da lama e se prepara para a última tempestade. Que quando chegar, encontrará esta camarilha de atiradores de pedras, todos afundados até o pescoço na lama onde já chafurdam.
 
Por isso gritamos daqui: Viva Sua Santidade o Papa Bento XVI. O sorriso com que ele enfrenta esta camarilha, basta para sentir sua firmeza, e o consciência que ele tem do fim destes verdadeiros bandidos. Seus profundos conhecimentos da Igreja, da sua Doutrina e da verdadeira Teologia, desmontam e esmagam os maus teólogos e falsos doutores da lei, que o odeiam de morte. Estes ordinários é que o querem ver no chão. Que aguardem, cairão muito antes eles! Porque…

A Igreja restará de pé, e só ela, na sua parte purificada e redimida. Quando Jesus chegar novamente, haverá, em toda a terra apenas um entidade de pé, porque a única sobre a Rocha de Jesus: ela se chama Igreja Católica Apostólica Romana. No mais, no mundo inteiro, sem nenhuma excessão, terá sido reduzido a zero. Quem viver, verá!
 
Pedófilos, quem?
João Augusto Rdrigues,
Jornal O Liberal – Belém
A imprensa tem reproduzido nos últimos dias, em todo o mundo, notícias veiculadas por grandes jornais dos Estados Unidos e da Europa que associam alguns padres católicos ao repugnante crime da pedofilia.  Além disso, a maior parte das notícias se impregna de uma ferocidade cega e avança com insinuações malévolas e acusações infamantes contra a Igreja Católica e o Papa Bento XVI.
 
O jornalismo, praticado muitas vezes de forma ligeira, preguiçosa e inconseqüente, buscando o sensacionalismo não procura se aprofundar na análise do problema. Casos ocorridos há dez, vinte ou trinta anos são resgatados com fortes cores de escândalo como se fossem ocorrências recentes. Denúncias são tornadas públicas de forma leviana contra o Sumo Pontífice para tentar incriminá-lo, como se fosse ele o responsável por tais atos vergonhosos ou aos culpados oferecesse o apoio da Igreja Católica.
 
A pedofilia é um crime ignominioso e inaceitável em qualquer circunstância. É uma conduta indesculpável, parta de quem partir ou ocorra onde e quando ocorrer. Mas o que fazem as numerosas reportagens veiculadas nos últimos dias, quando tratam dos crimes trazidos recentemente à tona na Europa se não confundir e vilipendiar o Papa Bento XVI? Quem acompanhou o noticiário ficou com a dolorosa impressão – se católico – de que a Igreja agiu de forma a desculpar e justificar tais atos.
 
Um jornalismo mais sério e responsável, ao contrário, deveria saudar a atitude do Santo Padre, que não hesitou em escrever uma carta plena de coragem e dignidade ao clero irlandês,
condenando os abusadores naquele país, pedindo perdão às vítimas e esperando que a justiça cumpra o seu papel. A atitude corajosa do Sumo Pontífice nem de longe tem sido acompanhada pela maior parte dos jornalistas e dos críticos, incapazes de separar a histeria anti-católica da verdade criminal.
 
Para ilustrar esse raciocínio segue um dado interessante, tanto mais que restrito ao país do cardeal Ratzinger. Na Alemanha foi comprovado que houve , desde 1995, 210 mil denúncias de abusos a menores. Dessas 210 mil, 300 envolveram de alguma forma padres católicos. Ou seja, menos de 0,2%. Isso significa que, por serem poucos, esses casos devem ser minimizados? Longe disso. Já disse e repito: um único caso que seja de pedofilia é sempre vergonho e imperdoável.
 
O problema é que se está procurando partir de casos isolados para engrossar uma campanha de descrédito e de infâmia contra a Igreja Católica e seus dignitários, tornando mais profundo o difuso anti-catolicismo ocidental que já vai se tornando um dos inexplicáveis fenômenos do nosso tempo.
 
Nos Estados Unidos, onde as estatísticas têm mais credibilidade, já se constatou que a presença de pedófilos, é de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes do que entre os padres católicos. De qualquer forma, muito maior que o envolvimento de líderes religiosos (católicos ou protestantes) é, por exemplo, o de professores de ginástica e treinadores de equipes esportivas juvenis, muitos deles casados.
 
Da mesma forma, relatórios periódicos do governo norte-americano indicam que cerca de dois terços dos abusos sexuais contra crianças não vêm de estranhos ou de educadores, sejam eles padres ou pastores, mas de familiares – padrinhos, tios, primos, irmãos e, infelizmente, até pais, muitos deles também casados.
 
Esses dados vêm derrubar a opinião de alguns anti-católicos, que tentam atribuir ao celibato a causa do problema. Uma atitude mais séria e responsável recomendaria um estudo mais profundo para lhe descobrir as origens e criar no seio da sociedade os mecanismos capazes de preveni-lo. Exatamente o contrário do que tem sido feito, buscando-se cobrir de desonra a Igreja Católica, cuja doutrina abraça os melhores valores da nossa civilização.

Para citar este texto:
Rdrigues, João Augusto – Jornal O Liberal – Belém – “Pedófilos, quem?”
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=imprensa&subsecao=mundo&artigo=pedofilos-quem&lang=bra
OUTRO ARTIGO
 
http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/8988-escandalos-de-pedofilia-a-guerra-subliminar-entre-o-laicismo-e-o-cristianismo
 
* Escândalos de Pedofilia: A guerra subliminar entre o laicismo e o Cristianismo.
 
março 26th, 2010
do Corriere de la Sera,Jornal Italiano
por Marcello Pera, Filósofo, agnóstico e senador.
 
A questão dos sacerdotes pedófilos ou homossexuais, que rebentou recentemente na Alemanha, tem como alvo o Papa. E, dadas as enormidades temerárias da imprensa, cometeria um grave erro quem pensasse que o golpe não acertou no alvo – e um erro ainda mais grave quem pensasse que a questão morreria depressa, como morreram tantas questões parecidas. Não é isso que se passa. Está em curso uma guerra.
Não propriamente contra a pessoa do Papa porque, neste terreno, tal guerra é impossível: Bento XVI tornou-se inexpugnável pela sua imagem, pela sua serenidade, pela sua limpidez, firmeza e doutrina; só aquele sorriso manso basta para desbaratar um exército de adversários. Não, a guerra é entre o laicismo e o cristianismo.

Os laicistas sabem perfeitamente que, se aquela batina branca fosse tocada, sequer, por uma pontinha de lama, toda a Igreja ficaria suja, e se a Igreja ficasse suja, suja ficaria igualmente a religião cristã. Foi por isso que os laicistas acompanharam esta campanha com palavras de ordem do tipo: «Quem voltará a mandar os filhos à igreja?», ou «Quem voltará a meter os filhos numa escola católica?», ou ainda: «Quem internará os filhos num hospital ou numa clínica católica?» Há uns dias, uma laicista deixou escapar uma observação reveladora: «A relevância das revelações dos abusos sexuais de crianças por parte de sacerdotes mina a própria legitimação da Igreja Católica como garantia da educação dos mais novos.»

Pouco importa que semelhante sentença seja desprovida de qualquer base de prova, porque a mesma aparece cuidadosamente latente: «A relevância das revelações»; quantos são os sacerdotes pedófilos? 1%? 10%? Todos? Pouco importa também que a sentença seja completamente ilógica; bastaria substituir «sacerdotes» por «professores», ou por «políticos», ou por «jornalistas» para se «minar a legitimação» da escola pública, do parlamento, ou da imprensa.

Aquilo que importa é a insinuação, mesmo que feita à custa de um argumento grosseiro: os sacerdotes são pedófilos, portanto a Igreja não tem autoridade moral, portanto a educação católica é perigosa, portanto o cristianismo é um engano e um perigo. Esta guerra do laicismo contra o cristianismo é uma guerra campal; é preciso recuar ao nazismo e ao comunismo para se encontrar outra igual. Mudam os meios, mas o fim é o mesmo: hoje, como ontem, aquilo que se pretende é a destruição da religião. Ora, a Europa pagou esta fúria destrutiva ao preço da própria liberdade.

É incrível que sobretudo a Alemanha, que bate continuamente no peito pela memória desse preço que infligiu a toda a Europa, se esqueça dele, hoje que é democrática, recusando-se a compreender que, destruído o cristianismo, é a própria democracia que se perde. No passado, a destruição da religião comportou a destruição da razão; hoje, não conduz ao triunfo da razão laica, mas a uma segunda barbárie.

No plano ético, é a barbárie de quem mata um feto por ser prejudicial à «saúde psíquica» da mãe. De quem diz que um embrião é uma «bola de células», boa para fazer experiências.

De quem mata um velho porque este já não tem família que cuide dele.
De quem apressa o fim de um filho, porque este deixou de estar consciente e tem uma doença incurável.

De quem pensa que progenitor «A» e progenitor «B» é o mesmo que «pai» e «mãe».

De quem julga que a fé é como o cóccix, um órgão que deixou de participar na evolução, porque o homem deixou de precisar de cauda. E por aí fora…

Ou então, e considerando agora o lado político da guerra do laicismo contra o cristianismo, a barbárie será a destruição da Europa. Porque, eliminado o cristianismo, restará o multiculturalismo, de acordo com o qual todos os grupos têm direito à sua cultura. O relativismo, que pensa que todas as culturas são igualmente boas. O pacifismo, que nega a existência do mal.

Mas esta guerra contra o cristianismo seria menos perigosa se os cristãos a compreendessem; pelo contrário, muitos deles não percebem o que se está a passar. São os teólogos que se sentem frustrados com a supremacia intelectual de Bento XVI. Os bispos indecisos, que consideram que o compromisso com a modernidade é a melhor maneira de atualizar a mensagem cristã.

Os cardeais em crise de fé, que começam a insinuar que o celibato dos sacerdotes não é um dogma, e que talvez fosse melhor repensar essa questão. Os intelectuais católicos que acham que a Igreja tem um problema com o feminismo e que o cristianismo tem um diferendo por resolver com a sexualidade. As conferências episcopais que se enganam na ordem do dia e, enquanto auguram uma política de fronteiras abertas a todos, não têm a coragem de denunciar as agressões de que os cristãos são alvo, bem como a humilhação que são obrigados a suportar por serem colocados, todos sem descriminação, no banco dos réus. Ou ainda os chanceleres vindos do Leste, que exibem um ministro dos negócios estrangeiros homossexual, ao mesmo tempo que atacam o Papa com argumentos éticos; e os nascidos no Ocidente, que acham que este deve ser laico, que o mesmo é dizer anti-cristão. A guerra dos laicistas vai continuar, quanto mais não seja porque um Papa como Bento XVI sorri, mas não recua um milímetro.

Mas aqueles que compreendem esta intransigência papal têm de agarrar na situação com as duas mãos, não ficando de braços cruzados à espera do próximo golpe. Quem se limita a solidarizar-se com ele, ou entrou no horto das oliveiras de noite e às escondidas, ou então não percebeu o que está ali a fazer.»


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