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Artigo N.º 4386 - DOM BOSCO EM LUTA DIRETA COM O INIMIGO: Impressionante!
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Postado em: 21/02/10 às 12:51:40 por: James
Categoria: Artigos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=4386
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O santo trabalhava intensamente pelo bem da juventude, pelas "Leituras Católicas" e pelo arrependimento de alguns valdenses. O demônio, enraivecido por causa desse apostolado, pôs-se a despejar toda sua ira contra ele.


Esta foi a perseguição mais terrível! Uma verdadeira tribulação diabólica iniciada nos primeiros dias de fevereiro de 1862.

“Havíamos percebido que a saúde do Servo de Deus piorava dia a dia: víamos que ele estava pálido, abatido, mais cansado que de costume e necessitado de descanso. Perguntamos qual era a causa de tamanho esgotamento e se estava se sentindo mal. Respondeu:

- Preciso dormir! Há quatro ou cinco noites não consigo pregar o olho.
- Então durma - dissemos a ele. - E deixe de trabalhar à noite.
- Mas eu não deixo de dormir porque quero. Há alguém que me obriga a ficar acordado contra a vontade.

- Como isso acontece?

- Há muitas noites - respondeu -, um diabinho se diverte à custa do pobre Dom Bosco e não permite que ele durma.

Julguem vocês mesmos. Assim que adormeço, ouço um vozeirão nos ouvidos que me deixa aturdido e também uma rajada de vento que me sacode como se fosse um furacão, remexe, mistura as cartas e desarruma os livros. Como à noite eu estava revisando o fascículo das ‘Leituras Católicas’ intitulado "A autoridade das trevas", deixei-o sobre a mesa e, ao amanhecer, algumas vezes o encontrei pelo chão, outras vezes simplesmente sumira e eu devia procurá-lo em todos os cantos da sala. É muito estranho. Parece que o demônio gosta de ficar com seus amigos, aqueles que escrevem sobre ele! Deu um sorriso e continuou:


- Há três noites, ouço alguém cortar lenha. Esta noite, depois de a lareira ter sido apagada, o fogo se acendeu sozinho e uma terrível labareda parecia querer incendiar a casa. Uma outra vez, atirei-me na cama e, depois de apagar a luz, comecei a cochilar. De repente, uma mão misteriosa retirou lentamente os cobertores, deixando pouco a pouco metade de meu corpo descoberto. Embora as extremidades da cama fossem altas, quis me convencer de que o fenômeno era produzido por causas naturais e, puxando a ponta do cobertor, tratava de me cobrir de novo.

Mas, mal o fazia, ei-lo novamente escorregando sobre o meu corpo.
Então, suspeitando do que podia estar ocorrendo, acendi a luz, saí da cama, revistei cada canto do quarto, mas não encontrei ninguém e tornei a me deitar, abandonando-me à divina Bondade. Enquanto a luz estava acesa, nada de extraordinário acontecia. Contudo, bastava apagá-la e, passados alguns minutos, os cobertores começavam a se mover novamente.

Tomado por um misterioso calafrio, tornava a acender a vela e aquele fenômeno parava de repente, para recomeçar quando o quarto ficava no escuro.

Uma vez vi a vela ser apagada por um poderoso sopro.

Algumas vezes o travesseiro começava a balançar sob a cabeça, justamente quando estava quase para adormecer: então eu fazia o sinal da cruz e aquela amolação logo cessava. Fazia uma oração, e então me preparava, na esperança de dormir pelo menos alguns minutos; mas,assim que o sono começava, a cama era sacudida por uma força invisível. Um assobio assustador passava pela porta de meu quarto, e um vento impetuoso parecia prestes a derrubá-la.

Ouvia barulhos inusitados e apavorantes no teto, como os produzidos pelas rodas de carros em movimento. Outras vezes, repentinamente, um grito muito agudo fazia-me estremecer. Uma noite, as portas do quarto se escancararam de repente e por elas entrou um monstro horrível, pronto para me devorar.

Fiz o sinal da cruz, e o monstro desapareceu”.
 
Em 12 de fevereiro (1862) - Dom Bosco relatou o seguinte:

-"Na noite do dia 6 ou 7 deste mês, assim que me deitei e me preparei para dormir, alguém segurou minhas costas e me deu um empurrão tão forte que fiquei apavorado. 'Quem é você?', eu me pus a gritar. Logo acendi a vela e me levantei, olhei embaixo da cama e em todos os cantos da sala para ver se alguém estava escondido para pregar-me aquela peça, mas nada encontrei. Examinei a saída da biblioteca: tudo estava calmo e tranqüilo. Vendo isso, voltei a me deitar. Mal começara a adormecer, levei outro empurrão e fiquei totalmente transtornado.

Queria tocar a campainha para chamar Rosso e Reano, mas achei melhor não perturbar ninguém.

Tentei deitar-me de costas, mas senti um peso tão grande sobre meu estômago que quase não conseguia respirar.

Não pude deixar de gritar: 'O que está havendo?' e desferi um grande soco... que atingiu o ar. Virei-me, e aquela opressão continuou. Assim passei a noite toda.

Na noite seguinte, antes de me deitar, achei melhor benzer a cama, mas de nada adiantou, porque ainda tive de agüentar aquele brincadeira de mau gosto que já durava quatro ou cinco noites".

15 de fevereiro

Após o jantar, alguns clérigos e padres, acompanhados do Cav. Oreglia, reuniram-se com Dom Bosco e perguntaram-lhe se havia passado bem a noite. Ele contou o seguinte:

-"A noite passada, fui para o quarto e vi o criado-mudo dançar e bater: toc! toc! toc! 'Ora, vejam!', pensei.

Aproximei-me e perguntei: 'E então, o que você quer?'
Ele continuava a martelar: toc! toc! toc!
Punha-me a andar pelo quarto e ele parava; bastava que me aproximasse dele e ei-lo a dançar e batucar. Tenho certeza de que, se alguém tivesse me dito algo semelhante, eu não acreditaria. Não parecem aqueles contos de bruxa contados por nossas avós? Se dissesse essas coisas aos jovens certamente eles morreriam de medo, coitados!"

Pediram-lhe que lhe contassem algo mais. Mas ele se recusou a continuar, dizendo:

"Antes de se contar algo convêm saber se, ao fazê-lo, está-se contribuindo para a glória de Deus ou para a salvação das almas. Do contrário, o relato seria inútil".

Eu (Dom Bonetti) comentei: "Quem sabe não seja para o bem de nossas almas?" Como os outros também insistissem, continuou:

-"Quando estava deitado, algumas vezes via a forma de um urso, ou de um tigre, de um lobo, de uma enorme serpente, todos com um aspecto horrível. Via-os caminhar pelo quarto, subir na cama, enfim... eles ficavam por ali! Por um tempo, eu os deixava fazer o que quisessem, depois exclamava: 'Oh, meu bom Jesus!', e rapidamente todos os monstros sumiam. Passei a noite assim".

22 de fevereiro

- O Cav. Oreglia perguntou-lhe se tal assédio do maligno causava-lhe medo. Respondeu:

-"Causa-me repugnância, não medo. Assim como não tenho medo dos Anjos do Céu, pois, espero, sou amigo de Deus, também não tenho medo dos demônios do Inferno, pois sou inimigo desses inimigos de Deus e Deus certamente me defenderá deles. Que satanás faça o que quiser, enquanto puder, pois o meu tempo chegará..."

26 de fevereiro

- O Santo vai até Ivrea junto com o bispo, Dom Moreno, para ver se a tortura parava com a mudança de casa. Na primeira noite, conseguiu descansar e recobrar as forças. Mas na seguinte, assim que apagou a luz, o travesseiro passou a se mexer, como acontecera em Turim, e um monstro assustador apareceu aos pés da cama pronto a atirar-se sobre ele. Aquela aparição o fez dar um grito tão forte que todos os que estavam na casa ficaram assustados...

 

Espacojames: No menu Sonho e visões tem mais relatos sobre as Visões de Dom Bosco.

 

 




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