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Artigo N.º 12691 - A ética islâmica é parecida com a cristã?
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Postado em: 08/10/14 às 21:55:02 por: James
Categoria: Artigos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=12691
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Os pontos em comum entre as duas, da bioética ao tema dos direitos, da família ao amor a Deus.

Existem pontos em comum entre a moral islâmica e a cristã? A resposta é positiva, existem numerosos aspectos em que converge a ética das duas principais religiões monoteístas. Um dos maiores estudiosos internacionais sobre a relação entre islamismo e cristianismo, padre Maurice Borrmas, mostra os pontos similares.

Poligamia e vida conjugal

Borrmas, que é professor no Instituto Pontifício de Estudos Árabes e de Islamitas, ressalta que quem segue a evolução contemporânea do direito da família ou do estatuto pessoal nos países muçulmanos, reconhece que os últimos estão atingindo posições quase comuns às da moral cristã, as quais são frequentemente expressas, mais ou menos, pelas legislações dos países ocidentais. De fato, a lei deles tem cancelado ou limitado a “permissão poligâmica” (até quatro esposas), o poder masculino do “repúdio unilateral”, a autoridade paterna de consentimento matrimonial da filha, sem falar das reformas introduzidas nas normas jurídicas que regem a vida conjugal.

Aborto e eutanásia

A família é proclamada “célula básica” da vida social e o matrimônio reconhecido como a única maneira de criar a entidade jurídica. Mesmo se a ética islâmica se revela muito liberal em matéria de “moral sexual”, autorizando todos os meios de controle de natalidade, essa promove e defende, como a ética cristã, a vida de cada indivíduo do início ao fim do seu ser existencial: nada de aborto (exceto o chamado terapêutico), embora uma certa tolerância seja colocada por alguns muçulmanos; nada de esterilização, nada de mutilação, nada de eutanásia.

Fecundação e homossexualidade

Falando de bioética, muçulmanos e cristãos podem unir suas vozes com as dos judeus. Todos recusam, por causa dos princípios, o homossexualismo, masculino ou feminino. Isso permite aos representantes das três religiões monoteístas afirmar uma visão comum dos valores da família diante das legislações permissivas de alguns Estados.

Proximidade com o Evangelho

No fim das contas, se a ética islâmica se revela assim próxima à bíblica e assume os ensinamentos do Antigo Testamento, é preciso reconhecer que às vezes ela oferece aos muçulmanos a possibilidade de assumir algumas posições do Evangelho.

Não é surpreendente, explica o estudioso, que a “Carta dos 138”, assinada por tantos representantes do Islã, agrupados na Academia real de Amã, e endereçada a todos os chefes das comunidades cristãs do mundo, tenha afirmado que “o verdadeiro monoteísmo consiste no amor de Deus e no amor do próximo”, interpretando assim o texto do Alcorão à luz do ensinamento Bíblico e cristológico do “duplo mandamento do amor”. 


Fonte: http://www.aleteia.org/



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