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Artigo N.º 9544 - Lugares Bíblicos - Os portões da Cidade Velha de Jerusalém
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Postado em: 18/03/12 às 08:33:41 por: James
Categoria: Lugares Bíblicos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=8&id=9544
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Ao longo da grande muralha, várias passagens ainda permanecem, com grande importância histórica e turística

Muitas das cidades bíblicas eram fortificadas, com imponentes muralhas que protegiam seus habitantes de invasores de outros povos. Mesmo que algumas dessas proteções não sejam mais usadas como defesa, várias permaneceram como patrimônio histórico e ponto turístico.

Na Cidade Velha de Jerusalém, embora o acesso não seja mais tão restrito como outrora, grande parte dos muros permanece. E seus famosos portões são nomeados de acordo com a sua importância histórica, com a tradição e por serem o ponto de partida para estradas que levavam a cidades importantes. A maioria deles está aberta à visitaçãoPortão de Jafa

O único do lado oeste da Cidade Velha, é o começo do caminho que leva à cidade portuária de Jafa. Grande parte da muralha desse lado foi demolida, permanecendo a parte do famoso portão, para preservação histórica. Fica bem próximo à famosa Cidade de Davi.

 


Em 1898, o fosso que ladeava o grande muro foi novamente cheio de água por ocasião da visita do Kaiser Guilherme II (da Alemanha). Foi por essa passagem que ocorreu a famosa entrada do general britânico Edmund Allenby em 1917, na Primeira Guerra Mundial. Na ocasião, o líder militar e seus oficiais desceram de seus veículos e cavalos para entrar na cidade a pé, em respeito ao caráter santo do lugar.

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Portão de Damasco

O primeiro portão no local, foi construído ainda na época do Segundo Templo. No reinado do romano Adriano foi construído outro, com uma grande coluna ao seu lado, daí ser conhecido pelos árabes como o Portão da Coluna. Embora vários desenhos da época mostrem o famoso pilar e vários textos falassem dele, seus restos nunca foram encontrados.

 


Também é chamado pelos judeus de Portão de Siquém. É por ele que se passa para tomar a direção de Damasco, o mesmo caminho feito pelo perseguidor de cristãos Saulo de Tarso quando recebeu do próprio Jesus Cristo a missão de apóstolo, ficando temporariamente cego, convertendo-se e adotando o nome de Paulo de Tarso (Atos 9). É o Portão de Damasco que está na foto principal desta matéria, na parte superior da página.

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Portão dos Leões

Também chamado Portão de Estêvão, pois foi próximo a ele, do lado de fora da cidade, que um dos primeiros mártires do cristianismo foi morto por apedrejamento, como contado em Atos 7:59.


Na entrada leste da Cidade Velha, é conhecido como Portão dos Leões por causa dos quatro símbolos em relevo representando os grandes felinos, em representação ao famoso sonho de Suleiman, monarca do Império Otomano (e construtor do portão), em que os animais apareciam.

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Portão Dourado

A leste da Cidade Velha, foi construído aproximadamente no ano 640, época da transição entre os domínios bizantino e árabe. Alguns estudiosos defendem que é a ele que se refere a profecia de Ezequiel, citada em seu livro na Bíblia, no capítulo 44. Segundo ela, é por seus pórticos gêmeos que o messias judeu entrará. Hoje, a passagem está selada, pois fica no território de Jerusalém dominado pelos muçulmanos, nas encostas do Monte do Templo, para impedir a profecia de se realizar. Há um grande cemitério logo abaixo do imponente portal, pois os muçulmanos sabem do mandamento judeu de que um sacerdote não pode passar por um lugar onde esteja enterrado um morto, o que o tornaria impuro pelas regras da Torá. Como o messias judeu seria o sumo-sacerdote, fica clara a intenção de ali se situar a necrópole dos seguidores de Maomé.


O arquiteto Leen Ritmeyer, holandês de nascimento e radicado na Inglaterra, é uma autoridade em estudos arquitetônicos do Templo de Salomão, tendo realizado muitas pesquisas no local, até onde teve acesso. Ele alega que pode haver outro portão ainda mais antigo sob o que lá se encontra.

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Pesquisa Espacojames: A Porta Dourada

Há três mil anos, o rei Davi mandou edificar a "porta principal" da cidade (construída, mais tarde por seu filho Salomão), e erguer uma parede de tijolos de pedra, fechando-a inteiramente. Indagado sobre o porquê daquela iniciativa, o grande rei teria dito que aquela "porta" só seria aberta quando Jerusalém cumprisse o seu destino. E então explicou o nome da futura cidade: Jerusalém, que quer dizer, de onde virá a paz para o mundo.


Conta ainda uma antiga tradição, que a "Porta Dourada" (a "principal" de Jerusalém) teria sido aberta numa única ocasião. No tempo do imperador romano, Otávio Augusto, quando Poncio Pilatos governava a província da Judéia, na Sexta-Feira Santa, no dia em que Jesus fora crucificado, por volta das 3 da tarde, o céu escurecera, e relâmpagos e trovões foram ouvidos pela população local.

Assim que Nosso Senhor Jesus Cristo entregara seu espírito ao Pai, uma forte ventania, em meio a uma áspera chuva, seguido de um ligeiro tremor de terra teria trincado parte da parede que fechava a "porta principal", fazendo com que pedaços de alguns tijolos pulassem para fora. De cima do Gólgota, um dos soldados que permanecia aos pés da cruz onde estava Jesus, teria visto a pequena abertura na "porta principal" e um clarão luminoso por entre a fenda. Dali de onde estava, ficara admirado com o que vira e recordara-se do que dizia a tradição a respeito da "porta" e do "destino de Jerusalém". Então, voltou seu olhar para o Cristo crucificado e exclamara: "De fato, este homem é mesmo o Filho de Deus".

Conta-se ainda que os fariseus, naquela mesma madrugada, quando o corpo de Jesus era colocado no Santo Sepulcro, enviara alguns homens, em plena noite, para erguer com argamassa os tijolos deslocados, para evitar que, na manhã seguinte, as multidões ficassem maravilhadas com mais aquele grande feito. E de lá para cá, nunca mais a "Porta Dourada" se abrira.

Outra tradição narra que Pedro, quando deixou Jerusalém com destino a Roma (onde seria martirizado) teria se reunido com os cristãos em frente à "Porta Dourada", despedindo-se da Cidade de Davi com um comovente discurso, e recorrendo à profecia do grande rei, dizendo que um dia, o Senhor iria ingressar em Jerusalém pela "porta principal" inteiramente aberta.

Esta visão anteviu o destino de Jerusalém. A Igreja veria a paz emergir da cidade onde Jesus ascendeu aos céus.

Leia mais no Artigo N.º 9543 - O "Portão Dourado" de Jerusalém: A porta que foi selada e só será aberta com a volta do Messias

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Portão do Esterco

Na época do domínio do califa Omar, na ocasião da conquista de Jerusalém (no ano 638), a passagem era usada para tirar o lixo da cidade, incluindo o excremento de animais recolhido das ruas e estábulos, daí seu nome.


Também é conhecido como Portão dos Mouros, por causa de uma colônia de imigrantes provenientes do norte da África instalada nas vizinhanças do portal em meados do século 16.

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Portão de Sião

Como indica o nome, dá passagem ao acesso ao monte Sião. Ainda tem as marcas das batalhas entre árabes e israelenses na Guerra da Independência, em 1948.


É chamado por muitos de Portão de Davi, por causa da proximidade com a Tumba de Davi, nas encostas do Sião. No período medieval, era conhecido como Portão do Quarteirão Judeu, por dar acesso à área, o coração da comunidade judaica na Cidade Velha.

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Porta Zion

Provendo acesso para Mt. Zion, este portão ostenta as marcas das batalhas árabes e israelenses em 1948 na guerra de Independência.


Este portão também é conhecido como o Portão do Profeta David por causa da localização tradicional da tumba de David no Mt. Zion. Durante o período medieval foi chamado o Portão do Quarto judeu.

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As oito portas de Jerusalém.

A alma de Jerusalém tem oito portas, a Porta Nova, furada em 1887, dá acesso direto ao bairro cristão. E, por uma "porta de serviço", a Porta do Esterco, penetra-se no monte Moriah, considerado o local mais carregado de energia espiritual do planeta.

As quatro portas principais se abrem como a rosa dos ventos. A imponente Porta de Jafa era a saída para o porto, à oeste. É a mais movimentada. Os árabes a chamam de Bab el-Khalil, a Porta do Amigo, em homenagem ao patriarca Abraão, "amigo de Deus".

A Porta de Damasco se abre para a cidade de Nablus e para a Síria, ao Norte. Por ela se entra no bairro muçulmano.

A Porta dos Leões aponta para o Leste para Jericó, uma das mais antigas cidades do mundo. E a Porta de Sião está na direção de Hebron, ao Sul.

Há uma porta destinada a se tornar a mais importante do mundo, se nela for realmente bater o Messias tão esperado pelos judeus ortodoxos - os haredim, ou "aqueles que tremem".
A Porta Dourada, ou "Porta da Compaixão", é a única porta da muralha cujas as duas entradas estão seladas; os judeus a denominam a Porta da Compaixão. Segundo a tradição, a Divina Presensa foi exilada por essa porta, e por ela retornará a Jerusalém.

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Fonte Pesquisada:

1) http://www.arcauniversal.com/mundocristao/series/noticias/lugares-da-biblia---os-portoes-da-cidade-velha-de-jerusalem-9165.html

2) http://mucheroni.br.tripod.com/fotos/portadourada.htm



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