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Artigo N.º 6895 - A BESTA SANGUESSUGA
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Postado em: 17/12/10 às 14:23:19 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Abaixo um artigo sobre o Federal Reserve, FED o Banco Central dos EUA. Todos devem saber que ele é o único banco central do mundo que é independente do governo do país, e é governado inteiramente pela besta ladravaz, que por ali comanda todo o financeiro mundial, e engole o planeta. É sempre o presidente desta máquina de roubar, quem vai puxando os cordéis da economia mundial.

Conforme ele fala, já sabe como o mercado vai se comportar. Desta forma ele pode fazer com que, sempre, os dominadores estejam em posição de vantagem, pois se antecipam ao jogo sujo. Eles vendem sempre seus ativos na alta, e compram na baixa. Isso porque combinam antecipadamente o que vão fazer, desta forma sempre estão preparados, lucrando horrores, sem nunca perder um centavo. Desta forma, e agindo assim por mais uns meses, eles terão nas garras todas as nações do planeta, ricas ou pobres. TODAS!

Além disso, eles emitem moeda sem lastro, e emprestam 90% de vento, criam dinheiro fantasma, que não existe, não provém de lucros das empresas. Entretanto os outros sempre pagam com sangue, pois os créditos são fantasmas, porém as dívidas E OS JUROS são reais. Com isso os lucros deles crescem a bilhões de dólares por dia. Sim, bilhões, todos os dias, incluindo domingos e feriados. E não um bilhão só, mas muitos!

Tenho falado sobre isso já há 15 anos, e por isso coloque este artigo, o primeiro que vejo com razoável raciocínio, que o leitor mais atento e que queria se inteirar sobre os sinais dos tempos pode tirar proveito. Uma das coisas mais diabólicas que são per eles dominadas são as tais de ONGs. Centenas delas foram criadas, porque quando um governo qualquer, de algum país, se rebelar e não quiser seguir as regras deles, então eles usam as ONGs como forma de pressão sobre os governos, pois têm mecanismos de mobilização da sociedade, que podem ameaçar a ordem e a paz. Assim, se os presidentes não obedecem por força da palavra do presidente do FED, se obrigam por força da ameaça das ONGs. Já somos então escravos do anticristo.

Boa leitura! (para quem tem tempo. Mas é interessante, pois assim ninguém poderá dizer que Aarão, sendo absolutamente leigo em economia, fala coisas que nada t6em a ver. O artigo é em portugues de Portugal. )


3. FED Como funciona? Autor Paolo Barnard, ECPlanet

Basicamente, não há poder nos Estados Unidos e em todo o mundo ocidental que não seja influenciado pela Fed. É da Fed que saíram, entre outros, os projectos e a criação de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (BM), a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Grupo dos Sete Países mais industrializados (G7), o Grupo dos 20 (G20) e uma série de organismos de tipo cultural, científico e educativo, especialmente nas universidades dos ricos (todas pagas) onde educamos jovens para ser depois utilizados como diretores de empresas multinacionais.

Acerca destes opinou recentemente o Presidente do Brasil Lula da Silva: Estou cansado de viajar para ouvir homens de 30 anos que explicam o que devemos fazer no Brasil, quando nem sequer sabem onde fica.

Além disso, a Fed tem à disposição uma rede oficial de centenas de organizações não-governamentais (ONG), tratada em parte pelos serviços de inteligência, com etiqueta de humanitária, ambiental, alfabetização, etc. que têm sido os centros de frequentes escândalos de corrupção.

Vários Países expulsaram-nas, como os recentes casos da Bolívia, do Venezuela, do Equador e do Sudão.
Entre a Federal Reserve, o Pentágono e a indústria da guerra existem fortes ligações.

Gerem os fundos que são destinados para as despesas em armamento e controlam forças de mercenários para proteger as empresas multinacionais que exploram os recursos naturais dos Países pobres. Nessas áreas, mesmo que o Congresso possa por vezes queixar-se, há sempre bons candidatos, pagos pelos contribuintes.
Os bancos criam dinheiro a partir do nada (ver o artigo Quem cria o dinheiro?), e a Federal Reserve não é uma excepção.

A seguir o mecanismo explicado por Stephen Lendman, pesquisador de Global Research:

3.1 Como a Federal Reserve cria dinheiro a partir do nada

A Fed tem literalmente o poder de criar dinheiro do nada. Consegue fazer isto num processo de quatro passos:

A Fed, primeiro, aprova a compra de títulos do governo dos EUA no mercado aberto (open market).

A Fed de Nova Iorque compra esses títulos dos vendedores (os mercados financeiros têm sempre um número igual de compradores e vendedores).

A Fed paga a sua compra com créditos electrónicos para os bancos dos vendedores, que, por sua vez, creditam nas contas bancárias desses vendedores. Esses créditos são literalmente criados a partir do nada.

Os bancos que recebem os créditos podem então usa-los como reservas que lhes permitem conceder empréstimos até 10 vezes esse valor (se a reserva compulsória deles é de 10%) através da mágica (que só os bancos podem fazer) de usar uma fracção como reserva bancária e, naturalmente, cobrar juros sobre todo o dinheiro.

Um tremendo negócio, e é tudo legal! Imaginem como nós poderíamos ficar ricos se, como indivíduos privados, pudéssemos fazer o mesmo. Pedir um milhão emprestado a Fed e, por mágica, fazer com que se torne 10 vezes mais, podendo cobrar juros sobre tudo, excepto os 10% que nós devemos manter como reserva.

Quando a Fed quer contrair a economia reduzindo o fornecimento de dinheiro, simplesmente reverte o processo acima descrito. Em vez de comprar títulos, ele os vende, para que o dinheiro saia dos bancos compradores em vez de entrar. Os empréstimos têm então de ser reduzidos 10 vezes se a reserva compulsória for de 10%.

Prejuízo ao interesse público

O Federal Reserve System existe apenas para servir aos seus proprietários e bancos membros, e, ao faze-lo, é hostil ao interesse público.
Isto porque se trata de um cartel bancário com o poder de restringir a competição para que maiores lucros sejam ganhos às nossas custas. Dos nossos bolsos para os deles, e o público perde, pelo menos, de quatro maneiras:

Primeira

Através da taxa invisível de inflação que resulta da diluição do poder de compra causada pela entrada em circulação do dinheiro recentemente criado, reduzindo o valor dos dólares já existentes.

A Fed de Greenspan foi especialmente expansivo, nunca prestando contas pelo seu excesso e foi capaz de passar à sociedade e ao futuro presidente da Fed o grave problema que criou. Desde 1982, antes que ele tomasse posse, em 1987, até 19 92, o suprimento de dinheiro aumentou a uma média de 8% ao ano.

Mas, entre 1992 e 2002 a impressora fez horas extras, sintonizada com a desregulamentação e o crescimento dos mercados globais, expandindo a moeda em mais de 12% ao ano. Tornou-se ainda mais extrema depois do 11 de Setembro e desde 2002 cresceu a uma taxa de 15%. Agora, dobrou em menos de uma década.

Excepto por uma pausa em 2005, é muito provável que a fraqueza do dólar desde 2002 seja o resultado da excessiva quantidade deles que foi criada para financiar os gastos prolíficos da administração Bush nas suas guerras sem fim e nos seus temerários cortes de impostos dos ricos.

O problema é ainda mais complexo se considerarmos que desde 1964 o serviço de dívida cresceu de 9% para 16,5% do orçamento federal, e continua a subir; o orçamento, de um superavit de 1% foi para um deficit de 7%; e o endividamento federal cresceu 40% desde 2001, financiado em grande parte devido à “benevolência de estranhos (estrangeiros)”, cuja impaciência deve estar crescendo.

Além disso, desde Março de 2006 a Fed parou de publicar o agregado M-3 sobre a quantia total de dólares em circulação. Sem essa transparência, os grandes compradores de títulos do Tesouro dos EUA têm agora de calcular o valor do dólar baseados em especulação e incerteza, ao invés de dados concretos.

Segunda

O público também perde porque o cartel bancário é capaz de praticar usura, devido ao seu poder sobre uma moeda flexível para mover artificialmente as tax as para cima ou para baixo ou para qualquer nível que escolha, o que é impossível aos pequenos profissionais do crédito que funcionam num mercado verdadeiramente livre e aberto.

Além disso, o domínio do mercado pelo cartel força a maioria dos que precisam de empréstimos (especialmente os menores, incapazes de lançar os seus próprios instrumentos de dívida) a pedir esses empréstimos a ele, para receber aquele que deveria ser dinheiro do público disponível ao custo mais baixo possível.

Terceira

Através dos impostos, nós, o público, temos de pagar para cobrir os juros da enorme dívida nacional, agora acima dos US 8,4 triliões (N.T.: a quantia referida corresponde a 2006, quando o artigo foi escrito; hoje a dívida nacional dos EUA está em US$ 10,6 triliões), acumulada sobre o dinheiro que a Fed imprimiu e cedeu ao governo a título de empréstimo.
Como disse antes, isso totaliza hoje uma quantia anual no valor de mais de 2/3 de trilião de dólares, aumentando diariamente.

Fez os banqueiros mais ricos, fez as pessoas comuns mais pobres, e fez do público pessoas que não sabem como foram enganadas durante tanto tempo.

Quarta

Agravando os abusos mencionados, o cartel pode fazer com que o público tire o sistema de apuros com mais dólares do contribuinte. Isso acontece cada vez que algum dos bancos demasiado grandes para que se permita que quebrem necessita de ajuda financeira para sobreviver.

Vale o mesmo para grandes corporações como a Chrysler ou a Lockheed, grandes firmas de investimentos ou fundos de hedge como o Long-Term Capital Management ou, inclusive, países como o México.
Também vale quando fecha um banco e é preciso pagar aos depositantes ou, mais sério, depois de uma crise financeira sistémica como a que acabou com muitos bancos de poupança e empréstimos nos anos oitenta.

Seja um só banco ou muitas dezenas ao mesmo tempo, os dólares dos impostos do público são utilizados para salvar o sistema ou só para pagar a conta com o objectivo de reembolsar os deposi tantes segurados contra perdas pelo seguro de protecção governamental até um certo montante por conta corrente.


A pressão sobe.

Foi Roma, mas antes tinha sido Londres, e Barcelona, e Madrid, e Paris.
Por enquanto são manifestações isoladas, nada que a policia não possa controlar.

Quando a panela de pressão começava a apitar, a minha avó costumava levantar-se para baixar a chama do fogão. Era o simples remédio para evitar que a pressão subisse até valores indesejados. E a cozedura continuava com chama lenta.

Porque agora a chama não pode ser baixada? Porque não é possível voltar ao nosso mundo onde poucas pessoas enriquecem de forma absurda enquanto todos somos obrigados a consumir cada vez mais e até agradecemos por isso?

Um caminho apertado

Porque a situação é muito pior daquela que os factos podem deixar imaginar.
Na verdade estamos a percorrer um caminho bem apertado, onde qualquer desvio, por pequeno que seja, pode ser fatal.

Quantas vezes falámos da deslocação geopolítica em curso? Muitas.

O que talvez não ficou esclarecido é que esta transferência de poderes não será indolor. Poderia ser, mas provavelmente assim não será.

Não será porque o actual sistema económico-financeiro não pode mudar. É obrigado a continuar o próprio jogo, sem parar e sem mudar as regras.

É um sistema divertido enquanto houver dinheiro para gastar, enquanto houver crescimen to.
Mas quando dinheiro e crescimento forem só uma lembrança, este sistema mostra a outra face: é cruel, extremamente cruel. E não pode ser diversamente: é uma questão de sobrevivência. Não a nossa, a dele.

Os reformados reféns

Escreve o professor Robert E. Prasch, economista do Middlebury College, EUA:

A Irlanda podia simplesmente declarar a bancarrota, renegociar a dívida com os credores e deixar claro que a alternativa era aceitar ou deixar a proposta unilateral do governo de Dublin.

Mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia entenderam esta solução e têm incluído nos termos do "resgate" que a Irlanda utilizasse como garantia para os investidores o dinheiro do Fundo de Reserva Nacional de Pensões. Simplesmente, a sobrevivência dos reformados da Irlanda vai ser mantida como refém deste acordo.

A Irlanda não respeita as condições do acordo para o resgate? Os investidores privados ficam com o dinheiro dos reformados. Simples e eficaz. Estas são notícias que os media não gostam de relatar.

E não se surpreende entre as condições do acordo para o resgate existem detalhes inexplicáveis, como a obrigação das famílias para instalarem um aparelho medidor de água com unidades separadas, uma condição essencial para a privatização do serviço. Ou a redução do salário mínimo, já escassos. Qual a ligação dos medidores de água e dos salários mínimos com a fraude bancária, a desregulamentação, a conduta idiota do governo idiota que criou e alimentou esta crise?

Os Irlandeses estão feitos. FMI, UE e o governo de Dublin concordam que a melhor maneira era de deitar os riscos e os custos associados ao resgate dos bancos por cima aqueles que não têm nada a ver com a fraude e que em nada beneficiaram de toda esta situação.

Terão impostos mais altos, ordenados mais baixos, propinas para os estudantes aumentadas, entrará em colapso a assistência aos pobres e aos desempregados, serão cortados os benefícios para as famílias com crianças pequenas; enquanto serão salvos o grupo de indivíduos rico, as corporações, quase todos os banqueiros e os especuladores estrangeiros.

Sem dúvida, os banqueiros e burocratas do FMI e da UE viram na crises da Irlanda uma oportunidade única para impor uma política económica decidida por um poder não eleito e fora de controle, assim como acontecia com a hegemonia britânica do século XIX.
O capitalismo da catástrofe chegou na Irlanda.

E não podemos não lembrar das palavras do actual presidente Comissão Europeia, Durão Barroso, no dia 14 de Junho deste ano:

Olha, se não aplicarem estes pacotes de austeridade, estes Países poderiam praticamente desaparecer como democracias. Não têm escolha, é pegar ou largar.

A coisa justa
Dúvidas?

Mario Draghi, governador do Banco de Italia, membro do Conselho Directivo e do Conselho General do Banco Central Europeu, Governador do Banco Mundial, numa recente entrevista:

Temos que tornar as regras que já existem mais apertadas, mais rigorosas. Sanções, custos políticos e sanções financeiras terão que tornar-se quase automáticas, de modo que os Países com políticas fracas, incapazes de fazer a coisa certa, possam fazer a coisa justa e corrigir-se.

A coisa justa.

Este políticos, estes economistas, estes financeiros, estes amigos e colegas dos banqueiros, estes servos das corporações, não esqueceram de algo?

Da reacção popular, por exemplo.

Divertissement

Não não esqueceram. Disso podem ter a certeza.

Têm suficiente experiência para entender que o que está em jogo e sabem, até antes do nós, quais as consequências.
É por isso que temos o medo da guerra: os Estados Unidos atacarão o Irão? E quando? E Israel?
A Coreia do Norte invadirá a do Sul?
Haverá uma guerra atómica?
E o terrorismo?
E Wikileaks?
E Obama?
E a gripe?

Tudo serve quando a prioridade é implementar medidas altamente populares.
A dúvida é: estas distracções serão suficientes?

O sistema não gosta de fazer o que está a fazer. Conhece os riscos, sabe que seria melhor, bem melhor, implementar estas medidas com o sorriso nos lábios. Mas não tem escolha, pois a crise de 2008, a crise que ainda não acabou, precipitou as coisas. Agora não há margens, há só um caminho que todos têm de seguir, a qualquer custo.

Vice-versa, o perigo é que alguém acorde. E se calhar que comece a questionar.
Este seria o fim.

O verdadeiro Gandhi

É verdade que estamos estrangulados pelos ritmos da vida, é verdade que hoje combater este sistema é como atravessar um labirinto com paredes de borracha; é verdade que os chamados meios democráticos de luta são largamente uma fraude; é verdade que "eles" são cruéis.

Mas a apatia de milhões pode acabar, de repente, como por encanto. É suficiente que acabe o pão. Ou que as nossas condições de vida, o nosso bem-estar, sofra uma reviravolta improvisa, não prevista.

O Mahatma Gandhi predicou de enfrentar o inimigo com o sorriso nos lábios, sempre. Mas também disse que, ao não possuir os meios para faze-lo, a apatia nunca pode ser justificada, e então é pegar nas armas e atirar no inimigo. Isso foi o que Gandhi disse.

Eu continuo a pensar que haja uma saída e que esta saída não envolva a violência.
A violência pode levar a consequências indesejadas, pode bem provavelmente fazer que o sistema fique ainda mais repressivo. O que não é bom.

KGB?

Vladimir Bukovsky, ex dissidente soviético:

Ao examinar as instituições e as características deste mostro europeu, podemos notar que cada vez mais é parecido com a União Soviética. A UE está a tornar-se um estado de policia.
Obviamente é uma versão mais "doce" da União Soviética.
Por favor, não entendam mal. Não estou a dizer que na Europa haja gulag. E nem o KGB, ainda não, mas temos que observar com atenção algumas estruturas, como a Europol.
O que preocupa é que esta policia terá provavelmente mais poderes do que o KGB. Terá a imunidade diplomática. Imaginem um KGB com imunidade diplomática.

Qual a distância entre manifestantes e terroristas? Curta, muito curta, sobretudo se quem está no poder controla os órgãos de informação.
Por isso, além das considerações morais, a violência deve ser evitada.

Mas a chama continua alta, a panela apita, e a minha avó, com minha grande saudade, já não se levanta.

Ipse dixit.


Fonte Original: Paolo Barnard, ECPlanet,


Fonte: www.recadosaarao.com.br



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