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Artigo N.º 6012 - SOU DEUS! (eis o homem atual).
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Postado em: 22/08/10 às 23:11:02 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Surpreso com o título? Mas este é o grito, insano grito, que insiste em brotar sempre e desde Adão, das gargantas de muitas criaturas, ditas racionais. Porque se repete com o homem moderno, o mesmo que aconteceu com os anjos caídos! Mencionei isso diversas vezes, mas talvez o leitor não entenda bem o que deve ter acontecido, num tempo que se perde nas brumas, e do qual não sei a idade, nem a duração. Esta explicação consta do livro apócrifo, “Gênesis”, e dele não sei o autor, nem até que ponto se pode acreditar nele. Entretanto é uma explicação tão perfeita sobre a criação, que para melhor entender não custa dar umas pinceladas; em especial naquilo que se refere ao tema de hoje.

Nenhum ser humano que eu saiba, até hoje – profeta ou santo – nos deu uma idéia do tempo em que ocorreu a revolta dos anjos. Mas eu não me espantaria se esta história tivesse acontecido há bilhões de anos – falo dos anos medidos da terra. Deus criou o Universo, para seu deleite e sua Glória. Ele não precisava criar nada para O melhorar, para O fazer mais feliz, para demonstrar Seu Poder. Entretanto, por um ato livre de Sua Vontade, deu a ordem de criação da matéria diversa, sua aglomeração em astros, fixando para cada um os limites e as proposições. A ordem foi apenas: faça-se! Ele TUDO pode!
 
     Depois que estavam criados os bilhões – ou trilhões? – de constelações, cada uma mais assombrosa que a outra, Ele resolveu povoar este Universo com criaturas, com seres inteligentes ou não, e para isso agiu com todo esmero. O livro do Gênesis, da Bíblia, fala em sete dias reais de criação, entretanto os sinais, os dados científicos já catalogados pelo homem, indicam para cada etapa, um Dia de Deus, pode ter levado bilhões de anos. Eu não quero aqui contradizer aqueles que falam de um dia real e terrestre, nem tampouco a nossa Bíblia, entretanto as evidências naturais apontam para um tempo infinito. 
 
     Consta naquele Livro Apócrifo, que o primeiro ser racional criado por Deus, foi um arcanjo da Luz, chamado Lúcifer. Neste ser magnífico, e por ser ele o primeiro, o Criador colocou toda Sua infinita Sabedoria e Perfeição. Fez dele um ser tão resplandecente, tão fantástico e tão perfeito, que era o deslumbre de todos outros seres celestiais que vieram depois. Tudo o que Deus fazia era apresentado antes a Lúcifer, e todas as ordens que Ele tinha para dar aos outros seres, de todos os nove coros angélicos, eram dadas através deste arcanjo fulgurante, que com grande inteligência as repassava aos outros anjos.
 
     Como disse, ninguém sabe quanto tempo durou este idílio celeste. Para demonstrar aos anjos os infinitos atos de sua extrema perfeição, consta que Deus, um dia – algo que pode ter durado milhares de anos – levou Seus anjos para um vôo universal, onde lhes mostrou todas as obras explicou tudo com detalhes de perfeição absoluta. Os anjos todos ficaram maravilhados com a perfeição extrema daquela Obra, e com a Sabedoria de seu Criador. Na verdade, começava ali para os anjos, uma grande prova, e eles não sabiam. Deus precisava receber de cada um de Seus anjos – a quem criou livres para O amar ou não a certeza de que O amavam, não por causa das Suas obras, nem por medo.
 
     Mas na imensidão do cosmos infinito, Deus colocou um “ponto negro” no espaço, e atrás dele escondeu a terra. Não está dito na Bíblia que no inicio eram as trevas? O que estava por trás daquele ponto negro, Ele não revelou a ninguém, nem mesmo a Lúcifer. De inicio o anjo portador da luz se conformou, entretanto com o passar do tempo – quem sabe milhões de anos – Lúcifer começou a se intrigar sobre o motivo pelo qual Deus não lhe revelava tal segredo e pediu: Pai revela-me também o segredo das trevas, tal como me revelas os segredos da Luz! Deus ponderou então que ele fora criado para ser luz e não para as trevas! Então Lúcifer, sentindo que Deus não lhe iria revelar o segredo, decidiu investigar por contra própria, julgando-se apto para isso sozinho. E isso fez pela primeira vez sangrar o Coração do Criador, porque Ele sabia no que isso iria dar: Na revolta!
 
     Com o tempo, Deus então lhes revelou também a criação do homem de toda a odisséia que destinara a esta nova criatura, que viveria na terra e lhes explicou que o homem seria alguém inferior a eles, mas que poderia galgar níveis de felicidade aqui, porque seria regido e orientado conhecendo apenas o bem, não o mal. Então Lúcifer pensou achar aqui a primeira imperfeição de Deus. Afinal, Ele estaria mentindo ao homem, deixando de lhe revelar parte da Verdade, uma vez que a eles sempre mostrara tudo. E foi quando Lúcifer decidiu sublevar os anjos, orientando-os contra o Criador.
 
     Convocadas as hostes angelicais, ele preparou um discurso soberbo. Usando de toda força de sua inteligência, de seus estratagemas de sedução e de convencimento, ele expôs seu plano, a quem denominou de “ciência do bem e do mal”. Disse ele que seu plano era perfeito, e superior ao plano de Deus para reger ao homem e ao Universo!... E bilhões de anjos, de todos os coros angelicais, examinaram com aceitação esta possibilidade. Lúcifer, nesta altura, já sabia que Deus lhe havia destinado ser Príncipe desta terra, onde deveria obedecer a apenas duas pessoas: a Jesus, o Filho de Deus, e a Maria sua Mãe!
 
     Isso o exasperou ao extremo, e foi quando ele instigou os anjos a que pedissem a Deus um tempo para governarem sozinhos o Universo, e assim demonstrariam a eficácia de seu plano superior. Deus quedou-se em silêncio por um tempo, sem revelar mais nada aos anjos, e quando Lúcifer foi questioná-lo sobre este silêncio, o Pai lhe disse: É chegada a hora das trevas! Você é livre para seguir seus propósitos! Então Lúcifer – primeiro Judas – antes de ponderar sobre o sentido destas palavras, sem ponderar para a anterior ordem: “Todos os tesouros da luz estarão abertos ao vosso conhecimento, menos os segredos ocultos pelas trevas. Sois livres para Me servirem ou não. Amando a luz estareis ligados à Fonte da Vida”, achou que Deus lhe dera caminho livre para ele assaltar o trono divino!
 
     Lúcifer fez então um exaltado discurso, que enfureceu as hostes que resolveram segui-lo, porque acusavam ao Pai Amoroso de tirania. E houve a grande revolta no Céu, e todos os que seguiram Lúcifer se tornaram trevas eternas. Todos foram lançados na terra, onde por vingança contra Deus, passaram a atacar ao homem, uma vez que jamais poderiam voltar a ser Luz e gozar das delícias do Paraíso perdido. O resto da história, de Adão até hoje, o leitor já sabe, e conhece dos verdadeiros mares de sangue humano que já foram derramados na terra, devido a este ódio insano, que começou pela queda de Adão e Eva. Isso resume milhões de anos de história da criação, mas não conta toda a história!
 
     Em síntese, Deus criou os anjos como criaturas de Luz, extremamente inteligentes. Eles tinham plena consciência de que se revoltando contra Ele, receberiam algum castigo, caso não desse certo o plano de Lúcifer. E não deu certo, como daria? Ora, da mesma forma aconteceu com Adão e Eva, a quem Deus criou também super inteligentes, e foi exatamente esta superior inteligência, que mais uma vez atuou contra as criaturas. Também Adão e Eva deveriam dar uma prova de amor a Deus – e todos nós temos que dar – para merecermos alcançar o Paraíso junto Dele, numa felicidade que não tem fim. Eram também livres, para aceitar ou não ao plano divino e a eterna Lei, mas caíram.
 
     Caíram pela superior inteligência! Caíram porque fizeram exatamente o mesmo que fez Lúcifer: eles quiseram ser mais do que Deus! E o Criador teve então que limitar esta inteligência do homem, porque percebeu que isto era um grave empecilho à continuidade de Sua Obra. Teve então que limitar em cerca de 40 vezes a inteligência humana, para que conseguíssemos implantar em nós pelo menos uma centelha de humildade, esta a única virtude que nos faz compreender a diferença ilimitada que existe entre o Criador e a mísera criatura. Quero dizer: se todos os homens fossem inteligentes como Adão, seria impossível conter a rebelião humana, e Deus teria de nos exterminar, já lá no Gênesis!
 
     E foi por pouco que Ele não fez isso, já há seis mil anos atrás. Porque está dito que Ele se havia arrependido de ter criado o homem sobre a terra, porque ele se tornara um ser dominado pela malícia e pelo pecado. Mas limitou-se a diminuir também o número de seus anos, para que a maldade não crescesse nele a tal ponto de fazer perder a todos os homens sem exceção. Sim, os filhos de Deus – os descendentes de Adão e Eva – se haviam já misturados com os filhos dos homens – os descendentes dos homens que já habitavam a terra antes de Adão, e viviam fora do Paraíso – e, portanto havia no sangue humano uma mistura explosiva. Mesmo assim, Deus resolveu salvar a todos!
 
     Vejam: qualquer entendimento que leve a rejeitar a existência de homens antes de Adão, simplesmente nega a simples inteligência. O homem anterior a Adão era igual a ele apenas na aparência, não na síntese. As raças antigas eram dotadas de inteligência sim, mas muito rudimentar, de natureza embrutecida, porque desconheciam o amor. Não tinham a Lei ainda. Quem sabe nem mesmo traziam os rudimentos da Lei Natural! Eram povos bárbaros, iracundos e selvagens. Cultuavam deuses furiosos, ofereciam sacrifícios humanos, e por isso desapareceram todos. Muitos deles eram canibais, sempre povos belicosos, e se extinguiram na medida em que a centelha do Amor de Deus, colocada apenas em Adão, passou a impor limites ao comportamento de cada ser humano.
 
     Eis o motivo pelo qual Deus permitiu eliminar muitos povos antigos, porque eles se negavam obstinadamente a entender o mistério de um Deus único, ou porque, como em Sodoma e Gomorra, se Ele tivesse permitido que aquele comportamento anormal tivesse continuado ele acabaria por colocar em risco a vida humana na terra. A bestialidade iria tomar conta de todas as gerações futuras, passando de cidade em cidade, num caminho irremediável de ruína. Também os outros povos eliminados, em sua maioria ofereciam aos seus demônios – jamais deuses – sacrifícios humanos, especialmente crianças, que eram queimadas vivas num horripilante espetáculo de selvageria. Hoje o fazemos com o aborto!
 
     Naturalmente então que, com Adão, inaugurava-se uma nova era na terra. Ele foi feito por Deus de uma genética especial, além do que Se revelou a ele. Deus nunca Se havia mostrado a qualquer outro homem na terra. Mas a Adão sim, seu filho por criação, o Pai Se mostrou, e fez impregnar nele os dispositivos da Lei Natural, que impunham a ele certos limites: não matar, não roubar, não mentir! O homem, a partir de Adão, passou a viver este novo mistério – o AMOR – que teve o contributo de impregnar também os outros povos em redor, daquela mesma centelha divina que aos poucos amaciava as práticas bárbaras antigas. Foi em síntese o Amor, a força regeneradora da raça humana!
 
     Muitos anjos, não quiseram Deus! Muitos homens fizeram e fazem o mesmo! O motivo da revolta dos anjos foi a exigência deles de não estarem sujeitos a nenhum limite. Não queriam desconhecer nada, exigiam saber tudo, não queriam obedecer a lei alguma. Este foi o primeiro ataque do “racionalismo libertino”, uma força de oposição contra Deus, que nos deixou – não impôs – uma Lei. Primeiro a natural, depois os Mandamentos de Moisés e enfim, com Jesus, a preciosidade dos Evangelhos. A dureza pétrea do coração humano, toda a sua brutalidade antiga, foi sendo aos poucos substituída por um coração de carne. De fato, a esperança de Deus é que todos os homens mudem para este coração, cheio de amor, a única forma de sermos felizes e livres! Na Luz! Porque fora disso é treva e dor!
 
     Os homens então, embora mortais, embora diminuídos em anos e em inteligência, mesmo assim, continuaram a somar orgulho. Veio a torre de Babel! Veio depois o dilúvio! Vieram os tempos de escravidão! Vieram os 40 anos do deserto! Veio depois o doce Jesus! Mas nada fez mudar o coração humano. E o homem continua a bradar contra seu Deus. Segue em busca infrene da liberdade absoluta, que é a ausência de limites, a geradora da brutalidade, da tirania, da opressão, que como centelha de ódio é o estopim de todas as guerras. O homem, frágil criatura mortal e finita, busca alucinadamente escapar de todo tipo de cerceamento ao que acha ser a liberdade. Quer, tiranicamente, que todos se verguem diante de sua vontade suprema! Eis o brado de Lúcifer que continua: sou deus!
 
     E o homem mais estúpido, o segue com total cegueira. Mal percebe que a liberdade total que ele busca, é uma utopia. Porque desde o nascimento ele esteve sempre sujeito à dependência das leis. Sejam das leis cósmicas, que regem o destino dos astros – da terra inclusive – seja das leis físicas, que regem os elementos. Desde criança ele está sujeito a leis naturais, em especial aos limites de sua própria capacidade. Em seu lar havia limites, na sociedade existem limites e regras, nas leis civis, nas leis de trânsito, por todo lado existem limites e imposições. Naturalmente então, que também a moral impõe regras e limites, senão tudo descamba para o demonismo caótico. A libertinagem diabólica!
 
     O homem é ainda sujeito à doença, à decrepitude natural de seu corpo, e sujeito ao mais terrível de todos os limites: a morte! Bilhões de homens vieram e se foram! Bilhões deles existem, e todos irão, sem exceção! Virão outros, e terão o mesmo destino! Então é contra todos estes limites que o homem se revolta e grita contra Deus! Diria mais, embora todos estes limites intransponíveis, ainda assim ele quer ocupar o lugar de Deus, para fazer as coisas ao seu modo. Imaginem, nem os anjos, que eram superiores, não sofriam nenhum limite de espaço e tempo, não estavam sujeitos às leis da matéria ou cosmos, não tinham um código limitador de Leis, se eles não conseguiram livrar-se de Deus, como o conseguirá o simples homem, amarrado a esta trouxa de carne e sujeito à podridão?
 
     É, pois loucura, não apenas temeridade. Eis porque o homem se revolta contra Deus e Sua Lei, contra as Escrituras. Porque elas trazem o código da felicidade junto de Deus, quando os homens querem a felicidade longe de Deus! Eles não querem aceitar aquilo que acham – como os anjos caídos – ditadura divina, que não dá a eles uma terceira ou mais alternativas de destino. Por exemplo: desaparecerem para sempre após a morte, nem prêmio nem castigo! Ou: poderem pecar aqui alucinadamente, e não serem castigados depois! Ou pior: poderem cometer aqui na terra todo tipo de desatino e loucura, e mesmo sem arrependimento ou pedido de perdão, serem acolhidos na glória eterna do paraíso!
 
     Depois que enviei ao site aquele texto rebelde contra a Bíblia, recebi do meu bom amigo Antônio, de Portugal, algumas considerações, que vou colocar aqui na íntegra. Disse ele: Estive a pensar um pouco (o tempo foi curto), e resolvi enviar estas pequenas linhas. Não sei se ajudará, no entanto aqui vai. Foi pouco refletido por falta de tempo. O maior pecado destes pobres homens, que se dizem inteligentes – não são – não consiste tanto em negar a existência de uma divindade, mas no fato de quererem eles, ser Deus.

     Este livro (Bíblia) é inimigo da liberdade, dizem eles! A Bíblia revela-nos a verdade e só a verdade. Ninguém é livre fora da verdade. Quem vive na mentira, não pode afirmar: "Sou livre", pois escravo de satanás. Só o Incriado, o Perfeitíssimo, o Poderoso, o Eterno, aquele que Se basta a Si próprio é livre. E para a alegria de Deus, para as necessidades de Deus, não era necessária a criação. Não tem Ele que se contemplar, abençoar-se, nem se nutrir, nem precisa repousar. Tudo o que foi criado não acrescentou um átomo sequer à sua infinita alegria, sua beleza, seu poder. Mas tudo Ele fez para sua criatura, que Ele quis colocar como rei na obra feita por Ele: o homem. E tudo que fez, faz e fará é obra do amor - mistério insondável para a mente humana. Isto é o que a Bíblia ensina. E esta é a verdade. E só nesta verdade poderemos ser livres, e, sobretudo felizes.

     Nem todos os homens, ao longo dos séculos, souberam ler esta verdade, compreender esta verdade, e, sobretudo, viver esta verdade. A verdade é, sobretudo amor! Amor que se derrama sobre o rei da criação, e por um ato que também é amor, Deus o faz participar da sua divindade, mergulhando-o no oceano infinito do seu ser. Mas o homem colocado como rei na obra da criação, recusou-se a ser rei, recusou aderir a este plano Divino e, levado por um abominável pensamento, que não é mais que loucura: quis ser Deus. Eis a soberba revelada em todo o seu abismo mortal. E então o homem grita: eu sou livre, agora sou Deus de mim mesmo, já não criatura. Eu crio limites, eu que ordeno, eu que faço, eu que construo e é a minha vontade que prevalece... Agora posso dizer: "Sou livre”.

     Mas, por acaso, algum homem foi consultado quando as estrelas, planetas, cometas e galáxias foram formados? O Sol existe, ilumina e aquece obedecendo a alguma vontade humana? Somos nós que traçamos no céu a rota dos planetas, os seus movimentos contínuos, rápidos, mas ordenados em torno das estrelas? Podemos ordenar a uma estrela que se retire e mude de lugar? Por acaso ela irá obedecer-nos? Onde estávamos quando a Terra foi formada e a Lua colocada como sua companheira?
 
   Dizemos que estas coisas são naturais e ao mesmo tempo descobrimos que por trás existe uma ordem que rege todos os fenômenos naturais. E, então, temos a presunção de dizer que descobrimos as leis (Físicas) que regem estes fenômenos. Contradição estúpida, dizer que é natural, e em seguida afirmar que existe uma lei, uma ordem. Uma ordem que não é mais do que uma Vontade (que não a nossa) misteriosa, que age, atua, e ordena, sem nos consultar. E se existe uma Vontade, então, tem que existir um autor - Deus.

     E o Universo existe, renova-se e cresce porque obedece a essa Vontade divina. Para sobrevivermos estamos sujeitos às leis da Física, leis que regem a matéria, mas porque, além de matéria somos espírito, para que o nosso espírito não morra, temos uma lei dada por Amor – os 10 mandamentos. Só respeitando estas leis podemos ser verdadeiramente livres e felizes, porque a liberdade não é mais do que a busca da felicidade. E onde encontrar felicidade longe de Deus, se lá são apenas trevas e eternas?

     Será possível uma cidade sobreviver se as regras de trânsito não forem respeitadas? Tal cidade cairia num caos infernal. O mesmo sucederá conosco, se não respeitarmos as leis estabelecidas pelo Criador, que só deseja uma coisa: a nossa eterna felicidade. Fora desta divina lei é o caos permanente, a loucura infinita, o sofrimento sem fim. Fora destes parâmetros eternos, a vida é impossível, porque a natureza humana não é feita para o caos permanente, e sim para o amor, para a ternura, a delicadeza, e todos os sentimentos de bem e bondade, todos atributos do Amor que vem de Deus. Fora disso é a libertinagem racionalista e maligna, a corrupção danosa, a sexualidade infrene, o adultério contumaz, o pecado gay ofensivo, o satanismo e todos os outros desvios mortais da alma humana. 
 
     O racionalismo libertino não conseguiu dar respostas a questões fundamentais que perturbam o coração humano: que é o homem? Qual o sentido da dor, do mal e da morte que, apesar do enorme progresso alcançado, continuam a existir? Para que servem essas vitórias, conseguidas a tão grande preço? Que pode o homem dar à sociedade, e que coisas pode dela receber? Que há para além desta vida terrena? Para que trabalhar, lutar, vencer no mundo a qualquer preço, se depois, no fim, o nosso corpo servirá de refeição aos vermes da terra? Se o fim de todos é este, de que serve a nossa liberdade? Que lucramos com ela? Que vantagem existe em morrer livre e depois sumir para sempre?

     O racionalismo libertino esteve na base da doutrina comunista, e da xenofobia nazista. O racionalismo libertino é a doutrina odiosa das seitas secretas! O racionalismo libertino produziu as armas de destruição maciça, com o fim de acabar com a raça humana. O racionalismo libertino é o pai do relativismo, do modernismo e de todas as heresias. Ele é também o pai degenerado do divórcio, a mãe maldita do aborto, a enfermeira bastarda da eutanásia, o patrocinador nefasto do homossexualismo e das uniões imorais. É em nome deste racionalismo libertino, que se procura agora clonar homens e mutar seres perfeitos. É ele que prega o pecado e expulsa Deus. É então a causa da infelicidade humana. (fim)

     Porque, decididamente a felicidade do homem está em cumprir a Lei de Deus. Seguir fielmente sua Lei de Amor e de verdade! Porque a verdade é o Amor, a verdade é a Luz. A Luz é a vida e vida eterna! Fora delas são trevas, dores e mentiras! A verdadeira liberdade humana, falo de uma liberdade feliz, aberta, sincera e extasiante, é dom que brota da humildade, e fora dela é falsidade. É de todo impossível ser feliz, sendo arrogante, orgulhoso, rebelde, exigente e voluntarioso, porque qualquer um destes exige ter o mundo aos seus pés, e mesmo que o tivesse ainda quereria mais, e sempre mais. Eis um infeliz! 
 
     Então está revelada a fonte da infelicidade: a desobediência, a insubmissão! A ela se associa um desejo insaciável de ser mais, o maior, o melhor, ser o único, ser sempre o primeiro. Em verdade, são poucos os homens que são felizes, sendo como são. Sempre há um desejo de se sobressair, se fazer adorar – ídolos – e isso trás muitas vezes uma super expectativa, pois inatingível, o que é causa de imensas decepções, frustrações e angústias. Então as pessoas querem ser mais do são, saber mais do que sabem, crescer mais do que podem, serem mais ricos que o possível; compram mais do que conseguem pagar, e acabam vivendo um mundo de fantasia, de faz de contas! Temos então revelado o segredo da miséria humana: a inconformidade com sua condição de verme! De pó!
 
     Todas estas fantasias, estes desejos, são formulações da mente humana, rebelada contra a sua condição natural, que tantas vezes se volta contra Deus. Na realidade, o Pai nos criou para o progresso, a fartura, a exuberância, a prodigalidade e mesmo para a riqueza. O acesso a isso tudo, porém, estava condicionado ao seguimento da Lei Maior, em livre obediência, e amorosa conformidade. Ora, Deus é o dono da festa! Ele é o dono de tudo! Imaginem o dono de uma festa, de um banquete régio, que deixa tudo preparado com finas iguarias, vinhos raros e caríssimos, entretanto na hora melhor é expulso fora da festa. Os homens livres pensadores querem um Deus assim: que lhes dê tudo em bens, tudo em direitos, sem nada de obrigações! Sem o perdão, nem o arrependimento!
 
     Como falamos da mente humana, falamos da inteligência. A inteligência é certamente a fonte da desgraça do homem... que quer ser Deus, tal como o foi dos anjos caídos. Nós hoje temos um agravante na ciência, cuja evolução extraordinária dá ao homem a falsa impressão de auto-suficiência, o que é um perigo mortal. Quem é incapaz de sorver um sopro de vento sozinho, quem pelo seu poder é incapaz de acrescentar um segundo ao número de suas respirações, jamais poderá dar um grito de liberdade plena sem cair no ridículo. Eis porque dos altos Céus o Senhor se ri destes arroubos valentes e tolos, de tão míseros viventes, já dementes, eis que faltando um simples sopro nas narinas lá se vão...
 
     Estamos chegando ao grande divisor de águas, e se pergunta: conseguirá o homem vencer a barreira da sua inteligência, tornando-se humilde, criança, para herdar o Reino? Ora, Deus pretendia, com Adão inteligente, transformar o mundo num paraíso, entretanto o que se viu foi um desastre: mesmo assim se deixou vencer pela serpente! Pois bem: tudo leva a crer que no Novo Reino as pessoas voltarão a receber aquela inteligência inicial de Adão, que os tornará capazes de conhecer os mistérios de Deus. Conseguirá o Criador, agora, Seu feliz intento? O homem finalmente capitulará – e para sempre – diante Dele? Deixará o homem de querer ser Deus – e para sempre – mesmo sendo super inteligente?
 
     Penso que duas coisas concorrem decisivamente para isto: Primeiro, será destronado e expulso para sempre o “príncipe deste mundo”, o tentador maldito. Estará então o homem livre das tentações, e, portanto, apenas à mercê de si mesmo. Mas ainda assim, penso que é preciso de algo mais forte, mas incisivo, mais indelével, para fixar eternamente no homem, a livre, humilde, amorosa e feliz obediência a Deus: para mim, isso se dará com a hecatombe que se abaterá sobre a humanidade neste tempo final. Ela será tão forte, tão terrível e de tal forma esmagadora, que se impregnará, não somente no espírito, mas também na carne, de modo que até sua genética será alterada. E o homem será bondade!
 
     E ele nunca mais se revoltará contra seu amoroso Pai Criador. E nunca mais bradará insanamente diante Dele: sou deus! Só então haverá paz para sempre! Porque então e para sempre o ser humano se livrará da mania obstinada de querer ser Deus e até mais que Ele. Só então ele será finalmente LIVRE!... Em Deus!... E feliz!... No Amor de Deus!
Arnaldo


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