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Artigo N.º 5786 - HISTÓRIAS FORTES
Artigo visto 3009




Visto: 3009
Postado em: 28/07/10 às 13:42:48 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
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Como todos devem ter percebido, eu coloquei ontem uma nova chamada de ajuda, e muitos poderão achar que estou sendo relapso, ou até mesmo gastando demais com minha família e que por isso chegamos a este estado de calamidade. Sinto então necessidade de esclarecer! Peço que não fiquem irritados comigo, porque não tenho saída. As pessoas me prometem as coisas, eu confio, e elas acabam não cumprindo. Meu sentido não é forçar nada, nem pedir mais, apenas esclarecer.

Eu coloquei já em maio um texto <explicando> onde coloco parte da história, e lancei aquele pedido de ajuda, felizmente atendido com muita generosidade por todos, e isso resolveu parte do problema. Eu cheguei até às lágrimas por diversas vezes, tanto com pessoas que contribuíram com apenas um real, sacado este do fundo de suas economias, quanto com aqueles a quem o Senhor foi generoso, e contribuíram com mais.
 
Também deveria ficar triste – a gente engole seco e segue – quando ouve assim de certas pessoas a quem chegou nosso pedido de ajuda: quero mesmo é que este Arnaldo morra! Importa saber que nós chegamos até este ponto, quase final, – mas ainda difícil – mais porque certas pessoas não cumprem o que prometem, quando eu sempre confio. Claro, nem sempre é porque são más – muitas vezes é porque o inimigo não nos dá folga, lá e cá. Os ataques são brutais, podem ter certeza disso.
 
Hoje eu gostaria de informar os amigos de mais elementos, para que todos fiquem cientes do quanto é difícil, áspero, cheio de vitórias e de derrotas esta tarefa de divulgar livros, tratando com pessoas de todos os tipos. Você tanto encontra pessoas que pegam uma edição de 10 anos atrás, e pedem os livros reclamando que não mantivemos ainda tais preços, quanto outras que se negam a pagar o correio. E sim, há os que ainda reclamam do preço dos livros, quando nenhum outro Movimento que eu conheça pratique preços tão simples.
 
Quando assumi a tarefa pedida por Nossa Senhora de divulgar os livros do Movimento Salvai Almas, logo percebi que as coisas não seriam fáceis, mas jamais reclamei, ou tive medo de algo. Por quase 10 anos percorri sozinho – claro que com a Mãezinha – e muitos chegaram a pensar que tudo aqui eram flores e amores, quando não acharam que eu estava ficando rico vendendo livros, usando para isso do Movimento. Só que, nestes 10 anos, não construí sequer um metro quadrado, e somente mudei de carro por inviabilidade dos anteriores.
 
Já de início eu percebi que nosso Movimento tinha que ser diferente dos outros, porque todos os profetas que conheci até então tinham caído, no fundo por causa do dinheiro, do financeiro. Por isso, assumi sozinho e isolei completamente o Cláudio deste aspecto, apenas cumprindo as ordens que o Céu me enviava através dele. Creio que no mínimo por oito anos, nem ele sabia das cruzes que eu aqui passava. E isso foi bom, porque foi esta – depois da oração de muitos – a segunda causa maior responsável de tudo ainda estar de pé, e firme. Onde há dinheiro grado, ali entra o inimigo, e trucida.
 
Comecei a enviar os livros, com frete a pagar, esperando antes receber como fazem outros movimentos, entretanto o que recebi foram carradas de livros de volta, porque as pessoas não tinham dinheiro para retirar, ou esperavam muito e o correio devolvia. Uma transportadora, com uma grande carga de livros faliu, e perdemos toda a mercadoria, e percebi que, além disso, muitos, mas muitos mesmo não pagavam. E sempre era preciso injetar dinheiro extra.
 
Comecei a ficar preocupado com isso, e percebi que tinha de mudar, e mudar radicalmente. Então numa noite tive um sonho, em que estando à beira de um penhasco, precisava descer de rapel. Tinha nas mãos uma grossa corda, trançada, daquelas de sisal, e amarrando uma das pontas em duas árvores, joguei a outra ponta para o abismo, e vi muito claramente que a outra ponta tinha chegado ao fundo.
 
Mas quando descia, na metade do abismo, percebi que me enganara, e estava na ponta da corda. Tentei ir de volta, e não dava mais, não tinha forças de me alçar acima. Pensando rapidamente numa saída, vi que a apenas alguns metros distante havia uma saliência na rocha, e que se eu a pudesse alcançar, dali era possível descer pelas pedras. Mas para isso tinha de balançar a corda, que sendo fraca, poderia friccionar na rocha e arrebentar.
 
Mesmo assim, comecei a me impulsionar e com alguns embalos atingi aquele ponto citado, e desci até uma grande rocha abaixo, onde estava em chão firme. E percebi que na medida em que eu seguia a corda ia aumentando, e não só isso vi agora que a corda tinha se transformado numa destas modernas, fortíssimas, que suporta toneladas de peso, e a corda foi esticando, e serpeando chegou em baixo num rio e seguia por ele longe, até onde minha vista alcançava.
 
Tive então o discernimento de que se tratava do financeiro. Era dia 30 de janeiro de 2000. Foi o último dia em que me preocupei com o caixa. Eu passei a enviar os livros a todos, sem perguntar se iam ou não pagar e já com frete pago adiantado para facilidade de todos. E foi assim, com o envolvimento de nosso dinheiro familiar, e com a ajuda de pessoas que foram surgindo, que conseguimos avançar todos estes anos.
 
Nos primeiros sete anos, mantivemos, por exemplo, o preço do nosso livro 1, Salvai Almas, por 1 real, sendo que nos dois últimos anos com prejuízo de 30 centavos em cada livro. Embora a Mãezinha me desse margem para vender com algum lucro, eu nunca consegui ficar com esta margem, repassando-a sempre aos que vendiam os livros, para que eles não tivessem prejuízo. E se houve prejuízo, ele sempre retornou para nós. E foram milhares de reais em doações!
 
Óbvio que sem o Céu, jamais eu conseguiria avançar, agindo desta forma maluca. E algumas histórias eu posso contar, da forma como as coisas aconteceram, para que todos sintam também e tenham a certeza de que o Céu está conosco, comigo, e com todos os que participam desta grande aventura. Se existem histórias de logro, de má fé – que ficam por conta do inimigo – temos também aquelas que vêm de Deus.
 
Um dia tínhamos de pagar uma duplicata de 1.600,00 reais e faltavam 300. Tínhamos apenas 10 minutos antes de fechar o banco. Eu subi até nossa capelinha e disse: Jesus, agora é contigo, senão hoje, pela primeira vez vamos atrasar um pagamento. Quando desci, entrando pela porta dos fundos do Escritório, pela frente entrou um senhor com dinheiro na mão e me disse. Tá aqui, seu Arnaldo, são 300 reais que lhe devo e já faz seis meses... Em dois minutos Jesus resolveu!
 
Noutro dia, um sábado recebi o e-mail de um senhor desconhecido, me pedindo o telefone, pois queria falar pessoalmente. No dia seguinte, quando eu subia para a capelinha a fim de rezar com Dulce, o telefone tocou e era ele. Disse que era médico, que tinha um filho adotivo com uma doença que não conseguiam curar e pedia o Óleo de São Rafael e o lencinho de Nossa Senhora, e que também o filho de sua secretária estava doente, sem que achassem a cura.
 
Então ele falou: mande-me este material, que lhe vou depositar na conta 10 mil reais. Quase desmaiei. Confirmei com ele se era verdade e fui rezar agradecendo a Deus. No dia seguinte, tão logo entrei em nosso escritório, veio meu filho apavorado dizendo: Pai, pai, eu fui ver e hoje temos de pagar 9.600,00 de duplicatas e não temos um centavo na conta, que está no vermelho. E eu lhe disse: confia em Deus, filho, e Ele providenciará!
 
Então ele falou: Ah! Pai, sempre com esta coisa! Dinheiro não cai do Céu! Mas confirmei: apenas confia filho! Não demorou muito ele veio em disparada, todo eufórico dizendo: Não acredito pai, teve um maluco que depositou 10 mil na nossa conta. Então eu ri e lhe contei a história. O impressionante é que eu não tinha me dado conta de que haveria aquele acúmulo de duplicatas num mesmo dia, entretanto o Céu já providenciava a solução. Sim, mais tarde o médico me telefonou e disse que ambas as crianças haviam sido curadas, dando sossego à família. Deus seja louvado!
 
Noutra vez, tivemos de doar toda a primeira edição, de 10 mil livros, do As Almas Falam, com frete incluso, que custou-nos 33 mil reais. Como a Mãezinha tinha pedido, eu confiei cegamente e mandei tudo. Mas a Gráfica não fez de graça e o Correio cobrou 8 mil. Incrível, sem eu pedir uma pessoa fez uma doação de 32 mil reais, não para o Movimento, mas para que eu fizesse uma viagem com minha família, e assim foi possível quitar tudo, sem maiores problemas.
 
Neste tempo, muitas pessoas, anônimas, foram depositando dinheiro, fielmente, sem que eu soubesse, e sempre fomos fechando as contas. Só o ano de 2008 foi-nos de maior facilidade, porque a Dulce ganhou uma doação de 20 mil, e nós deixamos este dinheiro como capital de giro, e creio que não paguei mais do que 150 reais de juros, no ano inteiro. No mais, foi sempre entre altos e baixos, ganhando, perdendo, e tantas vezes perdendo bastante. Mas seguindo! E vencendo, com Deus!
 
Tudo foi bem até próximo do Natal de 2009, quando subitamente me aportaram aqui, pedidos de livros no valor de 84 mil reais, e não tinha como não ficar desconfiado. Todos procediam do Rio de Janeiro, vindos de grupos de senhoras, que queriam dar de presente de Natal. Eu então telefonei ao Cláudio, espantado com aquilo, que nunca tinha ocorrido, e Nossa Mãe disse que SIM, deveria enviar porque elas queriam dar de presente de Natal. Isso eu não mencionara ao Cláudio. Não mandei tudo, porque não deu tempo, ficando 20 mil para trás!
 
Parte da história eu já contei no outro texto, mas gostaria agora de explicar melhor para que todos sintam a fúria com que o inimigo se atirou contra este projeto. Eu vou colocar o nome de Maria em cada caso, e mencionar os valores, assim fica melhor de entender. E nem uma só delas, pagou um único centavo.
 
Maria 1 – Valor 7 mil reais > está há seis meses na UTI, e a última notícia que soube é que sua conta na Unimed passa de 5 milhões. Há um mês soube da última notícia. Mas pagamento nenhum!
 
Maria 2 – Valor 4 mil reais > Disse que perdeu o emprego, e há seis meses que não me dá nem sinal de vida.
 
Maria 3 – Valor 18 mil reais > Alega gastos com internamento da mãe por problemas cardíacos, e da amiga que ia pagar a conta soube há seis meses que estava na UTI com AVC e nem respondia aos medicamentos. Nada do pagamento, prometido sob juras!
 
Maria 4 – Valor 35 mil reais > Trata-se aqui de um grupo de senhoras, cinco, das quais Maria faleceu no dia em que recebeu a remessa, e das outras, apenas uma entrou em contato. Daqui recebi a promessa de que até final de abril eu receberia não somente este valor, mas muito mais para promover uma grande campanha de terços e livros em todo o Brasil. Mas a ajuda não veio! Há 60 dias atrás, última notícia, é de que a pessoa que me prometeu está viajando, e no estrangeiro está na UTI.
 
Assim, baseado nesta promessa, eu postecipei as duplicatas, que foram se acumulando, até chegar a maio quando o sufoco se tornou de todo insuportável. Foi quando lancei a campanha pedindo ajuda, que nos levou a pagar até hoje, entre ajudas e movimento normal, mais de 80 mil reais em livros, terços e escapulários. Porque não posso parar, e não pode ser que, justamente agora, quando estamos chegando ao auge da batalha, o inimigo seja mais forte e nos imobilize.
 
Eu conto estas coisas todas, porque sempre gosto de jogar aberto, claro, e assim fiz sempre em todas as associações das quais fui tesoureiro, clubes e hospitais. Não escrevo também para reclamar, apenas para que não paire nenhuma dúvida quanto a lisura de tudo isso, e da forma como  conduzimos tudo, sempre em confiança, e confiança no Céu, que não devemos perder, porque tudo se haverá de resolver. Tudo se deveu a este dilúvio que se abateu sobre estas pessoas, coisas que nós poderíamos creditar como fatalidades. Para nos fortalecermos!
 
A parte disso, mandei também livros e terços para uma cidade do Nordeste. Maria 5 –  Valor de 8 mil reais, dizem que está internada na UTI, e sua família não me responde há quatro meses. Também para um Padre, valor 8 mil reais, alegam que a secretária roubou 15 mil do caixa e não podem pagar. Neste caso, eu penso que a conta é ainda maior: eu mandei para lá mais de 30 mil reais em materiais, e sou levado a crer que ela era encarregada de nos pagar, e sumia com o dinheiro. Como eu nunca controlei nada, jamais procurei saber quem pagava ou não, devo desconfiar. Há seis meses que prometem e não pagam!
 
Interessante é que estas coisas grandes, onde se percebe a atuação brutal do inimigo, nem sempre são as que incomodam mais. As piores para mim são as tentativas de enganar. Num caso a pessoa me pedia e me implorava material, porque queria evangelizar. Eu sabia que ela não tinha as mínimas condições de fazer isso, mas tanto implorou que mandei 800 reais. Seis meses depois ela simplesmente pediu que eu recebesse de volta, pois só tinha arrecadado 20 reais.
 
Um caso, que envolve uma das situações acima, foi talvez o que mais me deixou sentido. A pessoa foi ao caixa do Banco do Brasil, depositou ali um envelope vazio, dizendo conter um cheque pré-datado para 30 dias, no valor de 5 mil reais. Eu telefonei confirmando e tendo recebido sinal positivo, assumi pagamentos para aquele vencimento, neste valor. Como não apareceu o depósito, através do banco comprovamos a fraude. O que se faz num caso assim? Doeu tanto quanto o caso daquela moça, sobrinha e herdeira universal de uma das que mandei os livros e faleceu, que me disse: estou é cansada! Vou viajar pelo mundo! O senhor que peça os livros de volta! Quando eu voltar, daqui a um ano, se o senhor tiver algo a cobrar eu pago.
 
Noutro caso, também a pessoa implorava material e me pediu 200 em livros. Eu mandei mesmo sabendo que não iria receber. Mas ela alegou que não tinha chegado. Mandei novamente a mesma coisa, e mais uma vez ela alegou não ter chegado. Como o correio não me devolveu os pacotes, fui rastrear os códigos e percebi que ela de fato tinha recebido ambos, e queria mais. Até hoje não pagou! É isso que dói! Como este há inúmeras histórias de logro, coisa inexplicável, porque é impossível que tais pessoas não percebam que com as coisas de Deus não se brinca.
 
De fato, para acumular 400 reais de 20 em 20 centavos, preciso vender outros 2 mil reais. E isso leva meses de luta para recuperar! Ou seja, cada pessoa que se esquece, que pede de má fé e não paga, ou ainda os muitos que atrasam acabam por quebrar um elo da corrente, e isso nos trás a maior dificuldade. Por outro lado, se eu fosse praticar aqui os preços que Nossa Senhora autoriza, teria acumulado já uma pequena fortuna, pois com isso passamos dos 800 mil livros. Mas certamente eu teria colocado apenas metade dos livros, e os frutos de eternidade seriam bem menores. Não meus, mas de todos os que divulgam!
 
Em síntese posso dizer que, desde dezembro passado até agora, dentre as pessoas que se envolveram com pedidos de livros, ou ligadas ao nosso movimento no aspecto financeiro, entre 10 das citadas 5 faleceram e 5, pelo que sei, se encontram ainda internadas. Chego a pensar de que isso lhes aconteceu porque, próximas da hora de partir, sentem aquela necessidade premente de avisar, alertar o mundo, para os graves acontecimentos atuais, o os piores vindouros. Não existe outra explicação para tantos infortúnios seguidos.
 
Por fim, quero agradecer do fundo do coração, a todos aqueles que nos têm ajudado, até de forma anônima, e dizer que Deus os recompensará, porque eu mesmo não tenho condições. Eu continuo confiando nas promessas de ajuda que tenho, de pessoas que colocaram bens à venda e desejam colaborar com mais largueza, para que possamos finalmente iniciar a grande arrancada final, em livros, santinhos, escapulários e terços. São muitos os que pedem, nossos soldados são valentes e apenas aguardam munição. Mas são pobres, porque ricos não ligam para as almas, nem as deles, quanto menos as dos outros.
 
Penso que, um pouco mais, e chegaremos lá. E pelo amor de Deus eu peço que ninguém se sinta pressionado a ajudar, e que jamais alguém seja forçado a colaborar com algo que lhe possa fazer falta, ou para a sua família. Também o Cláudio está pedindo ajuda para construir os banheiros, fora da Capelinha de Sion, porque da forma como está lá – os que já nos visitaram sabem – atrapalha todas as celebrações. Mesmo que estejamos no fim, lembro que aquela Capelinha ficará de pé!
 
Lembro a todos que o Cláudio e a Norma continuam morando na mesma casinha como eu os conheci há 12 anos atrás, com piso de sete cores, sem pintar por dentro e com o telhado desabando sobre suas cabeças, e se não fossem escoras e remendos já estariam ao relento. Eles nunca pediram nada para si, apenas ajudas para manter tudo aquilo, e para construir o que é necessário ao atendimento de todos.
 
Estas são algumas histórias do nosso Movimento. Vocês são parte dele! Deus seja louvado por vocês existirem. E que vos abençoe!
 
Aarão   


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