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Artigo N.º 5473 - VENENO HEREGE
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Postado em: 18/06/10 às 15:02:09 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=50&id=5473
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Abaixo colocamos um artigo, com as devidas observações que seguem numeradas, extraído do site Montfort. Nele o articulista, em alguns parágrafos, sintetiza todos os ataques e cospe todos os venenos possíveis contra o Papa Bento XVI, faltando apenas se declarar publicamente inimigo dele, e, portanto, uma apostata.
Mas esta tem sido exatamente a tática do demônio: ao invés de combater a Igreja e o Papa, de fora para dentro, fazendo-lhe guerra aberta, usa de infiltrar os hereges dentro da Igreja, para matá-la, por asfixia, de dentro para fora. Eles SE DIZEM Igreja, mas na verdade trabalham para as trevas, e cada vez mais ostensivamente. No texto verão que em poucos parágrafos ele empilha pelo menos 30 heresias ou mentiras.

Só gemidos de tristeza e lamentos pessoas assim nos provocam. Saber que são pessoas deste tipo os professores de Teologia, os formadores da juventude, nos faz prever um futuro negro. Futuro negro também para estas almas orgulhosas, rebeldes, que não se vergam diante de Deus, e sendo criaturas preferem adorarem-se a si mesmas.
Se o leitor tiver dificuldade de acompanhar o raciocínio, leia primeiramente o texto do autor citado, e depois volte acompanhando tudo. Assim não ficarão duvidas. É muito importante que as pessoas saibam destas coisas, aparentemente boas, mas venenosas. Textos assim, são de arautos do antipapa.

A Igreja de Bento XVI: Caminho para o Integrismo
Original em: http://www.montfort.org.br > Por Juan José Tamayo, Diretor da Cátedra de Teologia e Ciência das Religiões da Universidade Carlos III de Madri. (Fonte: Diário El País, Espanha. 1 de Abril de 2008). Diz ele:

O pontificado de Bento XVI está escorregando perigosamente do conservadorismo ao integrismo. As constantes concessões aos movimentos tradicionalistas ancorados em Trento (1) e contrários ao Concílio Vaticano II (2), manifestam isso. (Os comentários numerados são de Aarão)

(1) Ele fala aqui no Sacrossanto e Dogmático Concílio de Trento, que se tornou a pedra dolorosa no tamanco capenga dos hereges. Este Sacrossanto Concílio, ao estabelecer uma série de princípios eternos, e anatemizar – para ser mais claro: excomungar da Igreja – todo e qualquer católico que negue aquelas verdades têm impedido que os filhos das trevas acabem de vez com nossa Igreja.
(2) Os falsos intérpretes do Concílio Vaticano II – que foi apenas pastoral, sugeriu, e não dogmatizou nada, acham e pregam, mil vezes erradamente, que depois do Vaticano II, a Igreja Católica simplesmente apagou TUDO o que pregava antes, tornando-se uma nova igreja, moderna e popular. Quanto Deus não se moderniza tampouco se populariza. O deus popular é o do candomblé, que pula em terreiros, toma cachaça e fuma cachimbo. Mas este não mora no Céu e sim no inferno!

Mais que uma estratégia de diálogo e aproximação para atraí-los de novo à Igreja católica, o Papa está dando mostras inequívocas de que compartilha suas colocações pré conciliares do catolicismo e que pretende legitimá-los teologicamente (3), sem receber nada em troca. E para isso está disposto a revisar e corrigir o Concílio Vaticano II, do qual ele mesmo foi assessor teológico (4)!

(3) O Santo Padre, o Papa Bento XVI, conhece com talvez ninguém o que aconteceu no Concílio, e sabe muito bem como os hereges conseguiram escamotear os textos, de modo a torná-los dúbios e passíveis de múltiplas interpretações. Ele hoje percebe que em termos de doutrina católica, existe apenas um SIM e um NÃO, e tudo o mais vem o diabo, aí incluído o “quem sabe” e o “pode ser”. E é isso que ele quer mudar. No fundo, não seria mesmo melhor que se rasgassem TODOS os documentos do Concilio e se anulasse todas as suas disposições. Começaríamos então do zero, para o bem. Sim, isso depois de expulsar de lá todos os modernistas, falsos ecumenistas, teologistas, ateus, hereges e comunistas. Eles literalmente sufocaram os bons bispos, durante e depois do Concílio. E ainda agora insistem, atentendo ao apito de satã.
(4) Sim, tudo indica que o então Ratzinguer foi convocado para assessor teológico, justo por não ser bom na época. Sua conversão veio aos poucos e se completou com seu grande amigo João Paulo II, que de certa forma o converteu. Mas ele reconhece estes erros passados e percebe claramente que se a Igreja não voltar às origens, a sua doutrina imutável e perfeita de sempre, será literalmente demolida pelos hereges que dela querem se apossar. Um Concílio Dogmático pode ser feito somente por padres e bispos santos. Os bispos rebeldes, os falsos teólogos e maus padres, se destinam a conciliábulos – onde satã também deita verbos e falas – e não a Concílios onde fala o Espírito Santo.

Dois documentos recentes o demonstram. Um é o Motu Proprio que autoriza o retorno da Missa em latim, conforme o rito do Missal Romano promulgado por São Pio V, em 1570, depois do Concílio de Trento, em resposta, segundo palavras do Papa, às "deformações da liturgia, no limite do suportável" (5).

(5) Realmente o Santo Padre e outros grandes padres e bispos da verdadeira Igreja Santa, finalmente perceberam que está nas deformações da Missa Nova – não na Missa em si que é válida e eficaz – na má celebração dela, nos abusos litúrgicos de todo tipo, que se encontra a raiz dos males da Igreja. A Missa é o cerne da nossa vida cristã, e se carcomem este cerne, destroem toda a árvore. O demônio sabe disso, e para tanto, luta com garras, cascos e chifres para tirar dela o sentido Dogmático de “Sacrifício incruento da Cruz”, dando-lhe apenas o efeito miserável de simples ceia comemorativa, ou mero ritual de partilha. É isso que os algozes da Missa querem! É isso que a Missa em Latim evita!

Esta medida foi acolhida com satisfação pela Fraternidade São Pio X - criada por Monsenhor Lefebvre-, cujo secretário geral a considera "um avanço capital na restauração da Tradição". Eu creio que o retorno ao latim na liturgia católica está em clara contradição com o Concílio Vaticano II (6), partidário de rever todos os ritos integralmente, se fosse necessário, para que recobrassem novo vigor, e reformar a liturgia conforme às circunstâncias e as necessidades de nosso tempo (7). Eu me pergunto: voltarão os seguidores de Lefébvre a introduzir no ritual tridentino a oração "pelos pérfidos judeus" (8), que João XXIII abolira?

(6) Praticamente TUDO aquilo que está em contradição com o Vaticano II, está também em contradição com aquilo que Jesus espera de sua Igreja. Pode até haver muitas coisas boas ali, entretanto o joio que está dentro ameaça sufocar tudo. Já o Papa Paulo VI havia falado que a fumaça de satanás havia entrado pelas frestas da Igreja, e sem dúvida estas frestas renegadas foram abertas pelo Concílio Vaticano II. Foi a partir dali que perdemos mais de 100 mil padres para o casamento e foram arrasados os seminários, e somente estes já seriam um motivo suficiente para abolir tudo, e repensar tudo.
(7) Uma coisa é adaptar o rito aos tempos, outra muito diferente é arrasar, é demolir e conspurcar o mesmo rito eficaz, substituindo-o por uma esbórnia comemorativa. O que se configura na “abominação desoladora” de que falou Daniel. E os modernistas que defendem estes princípios, de fato não querem apenas adaptar, querem arrasar e vandalizar tudo, e com a Missa em especial. Porque doutrina não se muda, nem se adapta: ela se eterniza!
(8) Sem dúvida, os judeus que naquele tempo mataram Jesus, os fariseus, escribas e doutores da lei, eram maus sim. Eram demônios como Judas! O que não se pode é impingir a malignidade aos judeus de todos os tempos nem aos daquele tempo, pois entre eles estavam Jesus, Maria, os apóstolos e milhares de pessoas boas, que também eram judeus! Mas bons! Todo povo, toda raça, e quase toda família tem elementos maus, mas isso não quer dizer que todos mereçam este título. Brandir isso como argumento é ser extremista e tumultuador.

Entre as questões teológicas que, conforme a Fraternidade de São Pio X, devem ser abordadas, no diálogo com Bento XVI, como condição necessária para sua aproximação de Roma, encontram-se a liberdade religiosa e o ecumenismo. E, por suposto, o Concílio Vaticano II, que é, no juízo dos lefebvrianos, uma das causas fundamentais da grave crise da Igreja Católica (9), reconhecida pelo Cardeal Ratzinger em múltiplas ocasiões.

(9) O que o Bispo Marcel Lefébvre queria era a manutenção da Missa de sempre. Ele viu de imediato que a Missa Nova acabaria por banalizar o Mistério da Cruz, e foi isso o que aconteceu. Ele tinha razão! Os fiéis perderam o respeito, a reverência, a adoração pela Eucaristia, que foi tornada coisa comum, e é “comida” por milhares de sacrílegos, exatamente como um pão comum. Ponto para o diabo e seus aliados modernistas, como o autor deste artigo. Eles já não são Igreja Católica, pois divergindo do Papa se auto-excomungam. Incrível é que, naqueles exorcismos de 1978, quando Judas é obrigado por Nossa Senhora a falar a verdade, ele predisse que Dom Marcel venceria, e está aí.

Pois bem, para contentar os tradicionalistas, o ecumenismo e o Vaticano II foram objeto de revisão no documento da Congregação para a Doutrina da Fé Sobre Certos Aspectos da Doutrina sobre a Igreja (10), que acaba de ser publicado com a aprovação do Papa.

(10) Todos os documentos, efetivamente emitidos pelo Papa Bento XVI, são bons, devem ser seguidos e aplicados em todas as dioceses do mundo. Não se dê ouvidos a quem quer que se revolte contra ele, ou descumpra suas ordens e pedidos. Mas cuidado, porque tem muita gente usando o nome do Papa, quando na verdade prega heresias. Tenham sempre o Catecismo em mãos. Não se pode confiar em tudo aquilo que padres e bispos dizem, o que é sintomático do caos e da apostasia. Tudo frutos da desobediência.

Seguindo a lógica excludente da declaração Dominus Iesus (11), da mesma Congregação, quando era seu presidente o atual Pontífice, e recorrendo ao esquemático gênero literário do Catecismo (perguntas-respostas), se tenta demonstrar que o Concílio Vaticano II não supôs mudança alguma na doutrina sobre a Igreja (12), e que a Igreja católica é a verdadeira e única Igreja de Cristo, com exclusão expressa das Igrejas orientais, porque não reconhecem a autoridade do "Bispo de Roma e Sucessor de Pedro", e das Comunidades cristãs nascidas da Reforma (13), as quais ele nem sequer reconhece como "Igrejas" (14), porque não têm sucessão apostólica mediante o sacramento da Ordem.

(11) Esta declaração perfeita, emitida pelo Papa João Paulo II e pelo então Cardeal Ratzinger, afirma com todas as letras que ninguém se salva sem a Igreja Católica e seus sacramentos. Isso está correto, e ninguém realmente entra no céu, sem a ajuda dos católicos! Falo sem o batismo, sem a aceitação do Papado, sem os nossos dogmas e sem Maria, ela com todos os seus predicados. Eu reafirmo: Ninguém!
(12) Na verdade os modernistas tentaram realmente mudar a alma da Igreja. Como eles não conseguiram tomando de assalto o trono de Pedro, tentam fazê-lo aplicando de forma errada e por tendenciosa interpretação, os documentos conciliares. O papado nunca mudará, porque não existe Igreja Católica sem Pedro, ele a cabeça! Quem se revolta contra ele, ou não o aceita, está fora da Igreja. É outra seita herética! Bate-se contra a Rocha e será esmagado!
(13), Todos os que não aceitam Pedro, estão fora da árvore, são renovos bastardos como a “erva de passarinho” e sobre eles está dito em Sabedoria 4, 3-6: “Mas para nada servirá, ainda que numerosa, a raça dos ímpios; procedendo de renovos bastardos, não estenderá raízes profundas, não se estabelecerá numa base sólida. Ainda que por algum tempo estenda seus ramos, estando instavelmente assentada, será abalada pelo vento e, pela violência da tempestade, será desarraigada. Os galhos serão quebrados antes do desenvolvimento, o fruto deles será inútil, verde demais para ser comido, e impróprio para qualquer uso... Isso os explica com perfeição!
(14) Realmente a palavra do dicionário é bem clara: seita > derivada de outra religião por discordar de sua doutrina e princípios. Então não são Igrejas, mas seitas, a definição do Papa está correta. Seita é feio? Mais feio ainda é mentir em nome de Jesus! Sim, embora possam vir a se salvar, mas sempre através da Igreja católica. Eu afirmo isso, sem medo de errar: Milhões de pessoas, batizadas em nome da Trindade, de fato morrem protestantes ou ditos “evangélicos”, mas entram no Céu, católicos. Eles percebem seu erro, no exato instante da morte, quando avistam o Juiz e dizem de si mesmas: como fomos orgulhosos e estúpidos! Botamos nossa vida fora combatendo os católicos e a verdade, que afinal só estava com o Papa. Então se convertem! De joelhos!

Tais respostas desnaturalizam o espírito inclusivo do Concílio, falseiam objetivamente sua letra, e se situam nos antípodas da atitude dialogante de João XXIII e Paulo VI (15).

(15) Estas frases complicadas e cheias de termos rebuscados, visam dar apenas uma aura de sapiência, mas na verdade gravam seus autores com a pecha de estupidez. Isso porque se deve pensar exatamente o contrário: é preciso combater o espírito do Concílio porque maligno, e deve-se buscar corrigir tudo aquilo que foi falseado em sua letra, além do que se deve eliminar qualquer vestígio de falso ecumenismo, pois não foi este o desejo, nem do papa João XXII, nem de Paulo VI. Este, aliás, disse bem claro: todo ecumenismo que não vise apenas o retorno dos que se separaram da verdade, é falso.

Com uma atitude tão excludente como a dessa Declaração se rompem todas as pontes de comunicação do catolicismo com as demais Igrejas cristãs, e se torna impossível, na prática, o diálogo ecumênico - já de per si muito deteriorado (16).

(16) Mentira que a Dominus Iesus rompe as comunicações com as demais que se dizem Igreja, quando são apenas seitas, porque com isso a Igreja Católica firma apenas posição intransigente da verdade. Uma verdade doutrinária que somente está com Pedro e com ninguém mais. E com a Doutrina da verdade, não existe contemporização tampouco negociação. Verdade é sim, mentira é não! Ou alguém aceita a verdade íntegra com todo seu efeito de bem, ou vive a mentira com seus caminhos de mal. Uma fé não se negocia como mercadoria vulgar, nem uma Igreja de origem divina de quase 2 mil anos pode se curvar diante de um homem, de apenas algumas décadas, falo dos fundadores de seitas!

O que, se fosse possível, se torna ainda mais preocupante, já que tal diálogo era uma das prioridades do pontificado de Bento XVI. A conclusão desta seqüência de atuações não pode ser mais desesperadora, pois, como afirma Raimon Panikkar, "sem diálogo, o ser humano se asfixia e as religiões se anquilosam" (17), e, acrescento eu, os crentes podem reviver o velho espírito das guerras de religião (18).

(17) Mais um mentira, com tempero venenoso de Raimon & Juan. O diálogo com as outras religiões – e todas as seitas, mesmo derivadas da Igreja católica, são de fato outras religiões, pois vivem outro Jesus, sem Pedro e sem Maria – não pode exigir a mudança da verdade, e só tem valor quando procura manter uma política de boa vizinhança, que evite os conflitos e as ditas guerras religiosas. Não é falta de diálogo que asfixia ao ser humano, mas a falta de Deus em sua vida. Quem tem deus, tem TUDO! Enfim, uma religião verdadeira nunca fica velha – anquilosa (???) – mas se eterniza. Ela nunca muda, porque Deus não muda ou se adapta! Deus É, e para sempre!
(18) Brigar em nome de Deus é um absurdo, e quem faz isso não louva a Deus, mas enaltece ao diabo. Entretanto, não se pode tratar como ecumenismo o diálogo com partes completamente antagônicas. O que estes falsos ecumenistas procuram não é tratar da verdade eterna, mas sim legitimar a mentira. Porque se existe um só Deus, existe também uma só forma perfeita e completa de adorar a este mesmo Deus. Eu não posso ser de Jesus sem Maria! Não posso ser Igreja, sem Pedro e sem uma doutrina inalterável! Não posso ser verdade, sem Dogmas! Então a Igreja jamais poderá manter diálogo de aproximação com qualquer outra religião, que não tenha Jesus, nem Maria, nem dogmas, nem verdade.

Ademais, o Concílio está acima de qualquer instância de autoridade na Igreja e, é evidente, acima da interpretação distorcida que possa oferecer uma Congregação, neste caso, a da Doutrina da Fé (19). Mais ainda se, se trata de um Concílio Ecumênico, como o Vaticano II, que reuniu todos os Bispos do mundo, contou com a presença de observadores de todas as Igrejas cristãs (20), e aprovou uma série de documentos obrigatórios (21) de serem cumpridos por todos os católicos, inclusive pelo Papa. Creio que existe um amplo consenso entre os teólogos, as teólogas, e os Bispos de que o Concílio Vaticano II mudou, e mudou substancialmente, a doutrina anterior sobre a Igreja (22).

(19) Negativo! Nenhum Concílio, que não seja Dogmático e confirmado por Pedro ex-cátedra, pode se achar acima da autoridade de Pedro! Isso seria quase o mesmo que dizer que o Papa não teve direito de alterar o malsinado Documento de Aparecida, só porque ele foi aprovado pela maioria. A Doutrina da Fé, sob a orientação de Pedro verdadeiro, é sim a maior autoridade em questões de Doutrina Católica, mesmo que se revoltem contra ela todos os bispos e padres da terra. Deus não se rege pela maioria, se assim fosse se aliaria ao Sinédrio que naquele tempo fixava a doutrina. Há outros sinédrios hoje! E muitos Caifás!
(20) Na minha miséria infinita, ouso dizer que este foi exatamente um dos grandes males do Concílio Vaticano II: aceitar observadores de outras Igrejas! Porque, de uma forma solerte e maligna, eles não foram apenas simples observadores, mas acabaram por ter voz ativa, mostrando seu desagrado contra disposições da verdade. Mil vezes pior do que isso foi que a Missa Nova acabou sendo feita por cinco pastores protestantes e um rabino judeu. No que esfaquearam o coração da Igreja! Infelizmente não só protestantes e outros ditaram voz ali, mas pior que estes, os falsos teólogos católicos. Põe câncer nisso! Tudo isso, para mim, soou mais ou menos como um ato de amarrar cachorro com lingüiça.
(21) Se todos os documentos do Concílio fossem obrigatórios de seguir na íntegra da palavra – não do espírito, o que ele quis dizer, ou pode ser – quem sabe haveria aqui um bem. Mas me mostrem qual diocese do mundo os cumpre em fidelidade!
(22) Se o Concílio mudou substancialmente a vida da Igreja, e tanto a mudou que nos trouxe a este caos atual, então está mais do que na hora de apagar este Concílio – e sinto que no fundo é este um desejo ardente do Santo Padre – porque suas bases são podres. E assim não há como fazer a Igreja florescer neste charco fedorento em que os modernistas a querem mergulhar.

Esta não se considera mais como sociedade perfeita, hierárquica, e desigual, por vontade divina (assim a definiram os Papas Leão XIII e Pio X, entre outros). Ela se auto compreende, antes, como mistério, Povo de Deus e comunidade de crentes, na qual todos os cristãos, do Papa aos simples crentes, são iguais pelo Batismo. Colocavam-se assim as bases para a democratização (23) da instituição eclesiástica, que até então se estruturava de modo estamental através da oposição clérigos-leigos, hierarquia-povo, Igreja discente-Igreja docente, mais própria da Idade Média que da modernidade (24).

(23) Perdão, filho da serpente! Igreja não se democratiza! Deus não se democratiza! Este negócio de democratizar é outro câncer posto na Igreja, porque significa em última palavra dar ao povo direito de ditar seus princípios doutrinários. Significa dar a simples homens, meros mortais, o direito de definir seu modo de ser Igreja, a cada tempo. Mesmo que isso signifique passar por cima dos princípios eternos e da divina Lei. Exatamente quando é esta democratização, a essência do “sola scriptura” de Lutero, a causa de todas as milhares de denominações hoje existentes. Ou a Igreja mantém a unidade sob Pedro e a ele mantém fidelidade doutrinal absoluta, todos os crentes – de cardeais a leigos – ou se torna outra esbórnia herética e divorciada de Deus. Uma casa em ruínas. Um covil de ladrões de almas!
(24) Nem tanto para a Idade Média, mas nunca para o modernismo, que é a soma de todas as heresias juntas, e multiplicadas por mil. Lá pelo menos a Igreja suscitou muitos santos do maior vigor espiritual, quando hoje diante da multiplicidade de hereges que vemos, nem mil santos conseguiriam combater. Só Deus para dar um jeito neles. E dará!

O Cardeal Suenens, um dos padres conciliares que mais impulsionaram a reforma, qualificou o Concílio de "revolução copernicana" (25).

(25) Se não me falha a memória, é exatamente sete o cardeal acusado de ser o promotor dos carismatismo herético, e um dos maiores desafiadores do papa com suas fisgadas e investidas constantes. Copérnico foi o cientista que desenvolveu a teoria de que a terra girava em torno do sol, o que veio a revolucionar toda a astronomia. Mas o Concílio Vaticano II não veio no mesmo sentido – definir uma verdade celeste – porque ele foi a origem do caos na Igreja. Se Copérnico alinhou os astros do Céu na devida ordem, este Concílio foi catastrófico, porque cumpriu que está dito em Apocalipse 12, 4 “o dragão varreu 1/3 parte das estrelas do Céu”, que significa desviar para o mal, e para o erro e a apostasias 1/3 parte dos luminares da Igreja Católica.

Para o Cardeal Montini, depois Paulo VI, o Vaticano II foi um Concílio "de reformas positivas, mais que de castigos, de exortações mais que de anátemas" (26).

(26) Sim, o Cardeal Montini pode até ter dito isso enquanto cardeal, mas depois de eleito Papa Paulo VI, quando ele viu o resultado do Concílio, disse: “sinto que a fumaça de satanás entrou na Igreja por alguma fresta”. Ele que como papa, durante muito tempo foi mantido preso e incomunicável, enquanto era substituído por sósias. Eu, de fato, prefiro mil vezes mais a catequese dura de minha mãe Adelina e de minha querida vovó Gertrudes, que nos falavam em castigos para o pecado do que a doutrina dos modernistas de hoje! Os que em auxílio ao diabo dizem que ele não existe, que nada mais é pecado, tampouco existe um inferno. O povo precisa saber sim, que existe pecado, e que existe castigo para os maus, senão se desgarra.

Para isso foi preciso vencer as resistências dos contra reformistas da Cúria e de não poucos Bispos tridentinos. Talvez João XXIII estava pensando neles quando no discurso de abertura do Concílio afirmou: "Inflamados de zelo religioso, carecem de juízo reto e de ponderação em seu modo de ver as coisas. Na situação atual da sociedade só vêem, ruínas e desastres. Andam dizendo que nossa época, comparada com as anteriores, é muito pior, se comportam como se a história, que é mestra da vida, não tivesse nada a lhes ensinar" (27).

(27) Aqui, mais uma vez, a distorcida aplicação de uma frase infeliz do Papa João XXIII. Porque este papa, enganado pelas sociedades secretas, na realidade convocou o Concílio, mas depois que viu rasgados cinicamente todos os princípios para os quais o convocara, acabou morrendo de tristeza, tal que suas últimas palavras foram: suspendam o Concílio! Suspendam o Concílio! No estertor da morte ele percebeu o erro que fora a convocação dele, porque não havia percebido a besta ao seu redor, sedenta de mudar a face da Igreja, mais que isso, destruí-la completamente.

Antecipando-se em várias décadas ao atual clima de diálogo inter religioso e intercultural, o Vaticano II optou pelo diálogo multilateral (28): diálogo com a história, depois de séculos de ter vivido de costas para ela; diálogo no interior da própria comunidade católica, ameaçada de não comunicação; com as Igrejas cristãs, às quais reconhece como irmãs na diferença e dentro do respeito ao pluralismo; com a cultura moderna e em concreto com o ateísmo, a quem considera interlocutor necessário; com as religiões não cristãs, que valoriza como caminhos de salvação (29).

(28) Eis mais uma maldição, outra fratura exposta: a mistura de fé com cultura! Ora, fé não é salada mística! Cultura mundana não pode ser confundida com culto a Deus! Ritos existem milhares, mas nem todos servem ao culto do mesmo e Único Deus. Existem os que adoram a Deus Verdade e Vida e os que adoram ao demônio pai da mentira e princípio da eterna desgraça. Não há como misturar os dois, sem provocar os efeitos da catástrofe! Se antes do Concílio se praticava isso e não deu certo, é porque nem isso se deve fazer. Não se devia mudar então, para pior! Que o Concilio então tratasse de acabar com isso!
(29) Comentar este item, um por um dos enunciados, daria um livro. Na verdade, a Igreja pré-conciliar não estava de costas para o povo, mas de frente para Deus. Não partiu do povo santo a idéia de mudar isso, mas do modernismo vilipendiante e maligno, que quer o homem adorando-se a si mesmo. Na verdade, nem as seitas, nem as outras religiões e muitos menos os ateus, têm algo a acrescentar em termos de doutrina que salva. Muito pelo contrário, devem ser mantidos longe da Igreja, para que não a contaminem com seu verbo estragado, sua doutrina de perdição e sua adoração ao homem. Enfim, em termos de fé, de doutrina e de religião verdadeira, não existe pluralismo possível, porque a verdade é uma só, ela está em Jesus Cristo e com a sua única Igreja, a Católica, Apostólica, Romana. Assim, quem prega meia doutrina de Jesus, prega junto dúzias de doutrinas de satanás.

As concessões litúrgicas de Bento XVI, sua interpretação pré-moderna do Concílio Vaticano II, e desvalorização das outras confissões cristãs colocam a Igreja Católica no caminho do integrismo e lhe fazem perder credibilidade (30). O preço a pagar pela aproximação dos integristas é seu próprio isolamento e o afastamento da sociedade.

(30) Integrismo significa não aceitar mudanças em questões de doutrina e de fé. Mantendo a integridade doutrinal, a tradição e tudo aquilo que correto e de origem divina. Com isso jamais se quer desvalorizar os outros credos, mas sim sinalizar de que não existe possibilidade de praticar um ecumenismo que se firme em apenas partes aceitáveis por ambos os lados. Ou você concorda com o todo doutrinário, ou você pratica um falso ecumenismo salafrário, que agrada muito é a satanás, mas nunca a Deus. Então, se os outros credos querem continuar sem aceitar a verdade plena, a comunhão perfeita com Pedro, fora com qualquer negociata religiosa, pois é nisso que tal ecumenismo dá.

TERMINANDO: Neste sentido, nenhum tipo ou forma de ecumenismo é bom, nem aceitável. Aquele que busca o diálogo religioso dizendo assim: “fiquemos com o que nos une, e deixemos para o diabo o que nos desune”, na realidade une-se ao diabo que é mentiroso, e afasta-se de Jesus Cristo, verdade e vida. E isso, por uma ótica simples, verdadeira e cristalina: trata-se de homens, simples homens, agindo sem Deus! São apenas obras humanas, sem o selo do Altíssimo. Isso não é diálogo e declaração de guerra contra Ele.
A única forma viável e possível de ecumenismo é aquela feita em Deus: Todos os que pretendem caminhar na unidade, devem se reunir, como num Cenáculo, apenas para rezar. Cada um reze a seu modo, peça, interceda ao Espírito Santo, para que Ele abra as mentes e os corações de todos, a fim de que encontrem finalmente os caminhos da unidade. Que não discutam nada, que não falem em religião, nem em doutrina: apenas abram suas almas e mentes para a ação poderosa de Deus! Pois somente Deus é capaz de unir a todos! Mas para isso é preciso que TODOS baixem a cabeça e calem suas gargantas de dar berros. Que todos abram seus ouvidos, mentes e corações ao Espírito Santo. Só Ele faz ecumenismo verdadeiro!
Para isso, sempre, a base terá de se firmar nas Escrituras Sagradas, na Palavra de Deus. Isso, de saída, elimina do diálogo religioso, todos os que não aceitam esta Palavra de vida. Mas se aceitarem, com o tempo cada um compreenderá a verdade, e ela o libertará. Eu como católico não posso jamais fazer ecumenismo religioso, discutindo sobre o Alcorão! Maomé que se reuna, e discuta sozinho entre os seus! Menos ainda sobre o “Livro dos Espíritos”. Que discutam sobre ele os adeptos de Belzebú! Será tão difícil entender isso?

Enfim, poucas vezes eu vi tanto veneno destilado num só texto. Este homem é sem dúvida um valente soldado do antipapa, da anti-igreja, que infelizmente por um tempo irá saborear o comando da Igreja e se assentará no trono de Pedro.

Mas acreditem, isso lhes será como está descrito por São João em Apocalipse 10: na boca será doce como mel, mas quando descer ao estômago será terrível como fel. Cuidado, ele pode matar as almas! (aarão)


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