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Artigo N.º 4648 - Diabo na escola
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Postado em: 20/03/10 às 21:57:02 por: James
Categoria: Artigos Site Aarão
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=50&id=4648
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DIABO ENSINADO NA ESCOLA

Vejam a reportagem abaixo, num assunto que diz respeito ao ensino de religião nas escolas. Como eu bem frisei em outras colocações, aqui se dá na prática com todas as letras: como se vai ensinar sobre Deus, usando os livros do diabo? É claro que ela está aqui fazendo apolgia ao diabo e aproveita fixar na cabeça das crianças a "inocência" das "fábulas", sobre exú. O cinismo dela é acachapante.

Diz esta ofendida professora que usa os livros de exú, porque são bons, tem bons textos, dá pra trabalhar os alunos na gramática... Argumentos belos, mas diabólicos! Por que ela não usa o texto da vida de um santo católico e não este ensino do pai do capeta? Dou aqui os parabéns à diretora evangélica, por frear esta barbaridade.
Agora virão os processos, as discursos sobre ética, discriminação, perseguição, as mesmas teses do anjo negro. O objetivo tático dele é exatamente fazer-se de bom para contaminar as crianças com a maldade satânica. Elas se acostumam com estes termos, e depois adiante adentrarão terreiros de macumba com a maior naturalidade, como se entrassem na casa de Deus.
E que dirá a CNBB? Sabem o que dirá? Salvo engano quase impossível, ela irá dizer que está errada a diretora do colégio em proibir, porque, afinal que mal pode haver em mexer com a lenda de exú, se satanás para eles é lenda? Aprova então o ensino religioso nas escolas, e não se usará nelas outros textos senão aqueles que pervertem a cabeça das crianças e as desviam para cultos pagãos.
Um alerta ao propagadores dos cultos afro: vocês também são alvos da fera! Ela não é boazinha, usa apenas de vocês como pontas de lança. No fim ela quer o extermínio de todos, brancos, negros, índios, amarelos e pardos.A diferença única, é que vocês com estes cultos já estão mais perto do diabo. 

Livro sobre Exu causa guerra santa em escola municipal
O dia On Line
Professora umbandista diz que foi proibida de dar aulas em unidade de Macaé, dirigida por diretora evangélica

POR RICARDO ALBUQUERQUE, RIO DE JANEIRO

Rio - As aulas de Literatura Brasileira sobre o livro ‘Lendas de Exu’, de Adilson Martins, se transformaram em batalha religiosa, travada dentro de uma escola pública. A professora Maria Cristina Marques, 48 anos, conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela entrou com notícia-crime no Ministério Público, por se sentir vítima de intolerância religiosa. Maria é umbandista e a diretora da escola, evangélica.

A polêmica arde na Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé, a 192 km do Rio, onde Maria Cristina dá aulas de Literatura Brasileira e Redação. A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé, que tem até sexta-feira para emitir parecer. Em nota, a secretaria informou que “a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho,
lecionando junto aos alunos de sua instituição”.

A professora confirmou ontem que voltou a lecionar. “Voltei, mas fui proibida até por mães de alunos, que são evangélicas, de dar aula sobre a África. Algumas disseram que estava usando a religião para fazer magia negra e comercializar os órgãos das crianças. Me acusaram de fazer apologia do diabo!”, contou Maria Cristina.

Sacerdotisa de Umbanda, a professora se disse vítima de perseguição: “Há sete anos trabalho na escola e nunca passei por tanta humilhação. Até um provérbio bíblico foi colocado na sala de professores, me acusando de mentirosa”.

Negro, pós-graduado em ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, o diretor-adjunto Sebastião Carlos Menezes aguardará a conclusão da procuradoria para opinar. “Só posso lhe adiantar que a verdade vai prevalecer”, comentou. Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Sebastião contou que a diretora Mery Lice da Silva Oliveira é evangélica da Igreja Batista.

ATÉ CINCO ANOS DE PRISÃO

“Se houver preconceito de religião, acredito que deva ser aplicado todo o rigor da lei”, afirmou o coordenador de Direitos Humanos do Ministério Público (MP), Marcos Kac. O crime de intolerância religiosa prevê reclusão de até 5 anos. Em caso de injúria, a pena varia de 3 meses a 2 anos de prisão. O MP poderá entrar com ação pública penal se comprovar a intolerância religiosa. “Caso contrário envia à delegacia para inquérito”, explicou Kac.

Alunos do 7º ano leram a obra: referências ao folclore

Em 180 páginas, o livro ‘Lendas de Exu’, da Editora Pallas, traz informações sobre uma das principais divindades da cultura afro-brasileira. O autor da obra, Adilson Martins, remete ao folclórico Saci Pererê para explicar as traquinagens e armações de Exu.

Na introdução, Martins diz que ele é “um herói como tantos outros que você conhece”. Em Macaé, 35 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental leram o livro.

Nas religiões afro-brasileiras, Exu é o mensageiro entre o céu e a terra, com liberdade para circular nas duas esferas. Por isso, algumas pessoas acabam o relacionando a Lúcifer.

O presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos, garantiu que outros autores de livros, como Jorge Amado e Machado de Assis, sofrem discriminação nas escolas: “As ideias neopentecostais vêm crescendo muito, desrespeitando a lei”.

Ivanir explicou que o avanço da discriminação religiosa provocou o agendamento de um encontro, dia 12 de novembro, com a CNBB: “Objetivo é formar uma mesa histórica sobre os cultos afro e estabelecer uma agenda comum”.

VIVA VOZ
Até mães de alunos me proibiram de falar sobre a África

“Acusam-me de dar aula de religião. Não é verdade. No livro ‘Lendas de Exu’, de Adilson Martins, há histórias interessantes, são ótimas para trabalhar com os alunos. Li os contos, como se fosse uma contadora de histórias, dramatizando cada uma delas. Praticamos Gramática, e os alunos ilustraram as histórias de acordo com a imaginação deles. Não dá para entender por que fui tão humilhada. Até mães de alunos, evangélicas, me proibiram de falar sobre a África”.

MARIA CRISTINA MARQUES, professora, 48 anos 
 


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