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Artigo N.º 4287 - Erros de certas T.L.
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Postado em: 11/02/10 às 19:44:26 por: James
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Fala Dom Eugênio

Cardeal Eugenio Sales comenta fala recente do Papa sobre o tema

RIO DE JANEIRO, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- Apresentamos o artigo que o cardeal Eugenio de Araujo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro, difundiu esta quarta-feira no portal da arquidiocese do Rio, abordando o tema da Teologia da Libertação.

O apelo urgente que o Papa Bento XVI endereçava aos Bispos dos Regionais 3 e 4 da CNBB, em visita “ad límina” a 5 de dezembro 2009, não se limitou aos Bispos que estavam presentes, mas, como sempre nessas visitas, se dirige ao Episcopado inteiro e a toda a Igreja no Brasil.

O Santo Padre lembrou as circunstâncias prementes que, 25 anos atrás, exigiam uma clara orientação da Santa Sé no Documento “Libertatis Nuntius”. Este, já na primeira linha, afirma que “o Evangelho é a mensagem da liberdade e a força da libertação”. Daquele documento, a Igreja recebia grande luz; mas não faltava a animosidade dos que queriam obscurecer e difamar essa doutrina.

Com palavras claras e sempre muito mais convidativas para uma reflexão serena do que repreensivas, o Papa lembrou a gravidade da crise, provocada, também e essencialmente na Igreja no Brasil, por uma teologia que tinha, em seu início, motivos ideais, mas que se entregou a princípios enganadores. Tais rumos doutrinários da Teologia chamavam-se Teologia da Libertação.

A alocução do Papa aos Bispos dos Regionais Sul 3 e 4 é uma mensagem que envolve a autoridade apostólica do Supremo Pastor e o bem evangélico da Igreja entre nós. Por isso, urge que todos os pastores acolham a palavra do Papa e se lembrem daquela crise, que tornava quase impossível, mesmo em ambientes às vezes de alto nível eclesiástico, o diálogo e a discussão serena. Hoje ainda, a Igreja no Brasil, em alguns lugares, sofre consequências dolorosas daqueles desvios.

Ao relativizar, silenciar ou até hostilizar partes essenciais do “depósito da fé”, a Teologia da Libertação negligenciava “a regra suprema da Fé da Igreja, que provém da unidade que o Espírito Santo estabeleceu entre a Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério vivo”, diz Bento XVI, citando as palavras do Papa João Paulo II (“Fides et Ratio”, 55). “Os três não podem subsistir independentes” entre si. – Por isso, hoje ainda, as sequelas da Teologia da Libertação se mostram essencialmente ao nível da Eclesiologia, ao nível da vida e da união da Igreja. A Igreja continua enfraquecida, em algumas partes, pela “rebelião, divisão, dissenso, ofensa e anarquia” (mensagem de Bento XVI). Diz o Santo Padre: Cria-se assim “nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas” (Bento XVI, idem).

Já no documento “Libertatis Nuntius”, do ano 1984, o Papa João Paulo II e a Congregação da Doutrina da Fé, presidida pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, quis “estender a mão” e oferecer a clara e “benigna luz” da divina fé e da comunhão viva que o Espírito Santo dá à Igreja (Bento XVI, ibd).

Com palavras concisas e fortes, o documento “Libertatis Nuntius” sobre a Teologia da Libertação falava da justa “aspiração à libertação como um dos principais sinais” do tempo moderno. Especialmente “nos povos que experimentam o peso da miséria”, com suas massas deserdadas, ofendidas na sua profunda dignidade (cf. LN I,1-2). “O escândalo das gritantes desigualdades entre ricos e pobres já não é tolerado”. “Abundância jamais vista, de um lado, e, do outro, vive-se ainda numa situação de indigência, marcada pela privação dos bens de primeira necessidade” (I,6).

Infelizmente, certas Teologias da Libertação, as que mais espaço ocupavam na opinião pública, caíram em um grave unilateralismo. Para o Evangelho da libertação é fundamental a libertação do pecado. Tal libertação exige “por consequência lógica a libertação de muitas outras escravidões, de ordem cultural, econômica, social e política”, todas elas derivadas do pecado. Muitas Teologias da Libertação afastaram-se deste verdadeiro Evangelho libertador.
 
Identificaram-se, coisas em si muito boas, com as graves questões sociais, culturais, econômicas e políticas, mas já não mostrando seu real enraizamento no Evangelho, embora vagamente citado, e chegaram até a apelar explicitamente à “análise” marxista. Silenciavam, ou ignoravam, que “na lógica marxista não é possível dissociar a «análise» da «práxis» e da concepção da história” (VIII,2). Destarte, “a própria concepção da verdade encontra-se totalmente subvertida” (VIII,4).

Compreende-se que diante da urgência da situação de tantos que – inermes – sofrem, e diante da insuficiente sensibilidade na consciência pública e nas estruturas dominantes, devem-se exigir não só palavras retóricas, mas ações que na prática se comprometem com cada pessoa, com cada comunidade e com a história.

Mas se este compromisso não se enraíza na dignidade que Deus dá ao homem, tal Teologia, que se apresenta como Libertadora, é na realidade traidora dos pobres e de sua real dignidade (Introdução). “Certo número de teses fundamentais (da TL) não são compatíveis com a concepção cristã do homem” (cf. VIII,8).

O Santo Padre, sabendo que, sob muitos aspectos a Teologia da Libertação está ultrapassada, sabe também e vê que a Igreja no Brasil sofre ainda devastadoras sequelas de tal desvio doutrinário, propagado longamente até por gente bem intencionada, mas não capaz de analisar seus falsos princípios.

É quase um juramento que o Papa conclama os Bispos e agentes de Pastoral de todo o Brasil: “Que, no âmbito dos entes e comunidades eclesiais, o perdão oferecido e acolhido em nome e por amor da Santíssima Trindade, que adoramos em nossos corações, ponha fim à tribulação da querida Igreja que peregrina nas Terras da Santa Cruz” (final da mensagem de Bento XVI).

Cardeal Eugenio de Araujo Sales
Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro 

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OBS: Eis aí a palavra ponderada de uma autoridade da Igreja, que realmente toca na ferida mais grave que há na Igreja do Brasil, porque a fonte de todas as outras feridas. O primeiro germe do desastre oriundo desta maligna "teologia" - não se pode falar que seja teologia aquilo que leva para o mundo e para o diabo do comunismo - é sem dúvida a desobediência contumaz daqueles que seguem a este caminho de mal. Desobedecem ao Papa, aos documentos da Igreja, e antes de tudo desobedecem a Deus.

O segundo germe revoltoso deste mal é o falso ecumenismo, que transforma o diálogo interreligioso, numa literal capitulação da Igreja diante das seitas. Uma coisa é você manter uma política de boa vizinhança com outros credos, cada um ensinando o seu, sem se atacarem mutuamente, outra coisa é a Igreja de Jesus aceitar que todos os credos são bons, todos seguem ao mesmo Deus, quando dizem isso de espíritas e maçons. Isso jamais é ensinamento do Papa. Nós não podemos abdicar de nada daquilo que a Igreja conquistou durante dois milênios, e jamais dos Dogmas que são conquistas imutáveis, eternas e sagradas.

O terceiro e permicioso broto nefasto que surge desta árvore da anti-teologia é a sua associação com a suja política partidária, com o comunismo assassino e a luta de classes, que tem trazido ao mundo somente desgraças, desgostos, crimes e mais de 100 milhões de assassinatos. Simplesmente eu não entendo como é que os bispos do regional sul, quando ouviram estas fortes admoestações do Santo Padre, não partiram para imediata revisão de seus conceitos.

Enfim, outro broto rebelde desta heresia brutal fez nascer este exército de pastorais inócuas, que mais parecem secretarias de uma prefeitura e que fez dos padres um administrador de caixa, quando maior a arrecadação melhor o padre. Com isso a catequese na maioria das paróquias virou um lixo, porque se ensina cidadania e ecologia, ao invés de Eucaristia e Maria. E assim se pode dizer: quanto pior a catequese, pior o padre!

Bem, este o quadro da "igreja latina" do "documento de aparecida" - perdão Mãe o minúsculo é para o conteúdo dele - que sem dúvida já está separada de Roma. Aliás, o documento de aparecida, em síntese é tão flagrantemente contrário à Doutrina da verdadeira Igreja Católica - a de Bento XVI - que ele pode simbolizar o documento da RUPTURA, até porque ali estava sendo dada para a Igreja a última chance de unidade. E aparecida não somente desperdiçou esta chance, como cuspiu nela.
 
Não somente o Brasil, mas toda a América Latina e o Caribe, tremerão um dia de alto a baixo, rachados em milhares de escombros, tudo por culpa desta má igreja latina, voltada para o mundo, os problemas sociais, os marginalizados do bom coxo, isso quando os grandes marginalizados são os distantes de Deus. Levem as almas para Deus, e Ele encherá de finos manjares todas as mesas.


www.recadosaarao.com.br



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