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Artigo N.º 4079 - LINHAS VERMELHAS: Um Segredo?...
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Postado em: 15/01/10 às 21:40:48 por: James
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05/11/2007 15:08:43
Cláudio - O 2º Segredo

Porto Belo, SC, 06 de Agosto de 2000

LINHAS VERMELHAS

Um Segredo?...

Este é um dos segredos:

 
 A “TURRIS EBURNEA”,  para os que, com seus males, arrastaram pessoas por caminhos não condizentes, tornando-os servos de seus ideais.

Mas, em algum momento de suas vidas, a conversão aconteceu em seus corações...


 

Deus faz Maravilhas pelas súplicas da Mãe!
Há homens que: absolutamente, aos olhos humanos, não merecem a salvação!
Maria é Mãe! E Mãe é Mãe!
Há homens que foram resgatados do inferno... por almas capazes de sofrer, como o que ocorre no momento...Ou até dar a vida! Amém!
Confia, e não indague a Deus!
Sua Sabedoria excede o vosso raciocínio. Amém!”

“Jesus!”

 


 
Porto Belo, Sc, 31 de Outubro de 2007.
Capela Nossa senhora de Sion -  Momento da Misericórdia.
 
O Segundo Segredo
 
No dia 06 de Agosto do ano de 2000, nas minhas orações eu pedia clemência a Jesus pelo Arcebispo Paul Marcinkus...

Eu sempre cultivei a vontade de rezar pelos sacerdotes e por eles oferecer sacrifícios, conforme aprendera de minha mãe, desde minha infância: rezar muito pelos padres, principalmente pelos mais pecadores ou mais atacados... Rezava então, neste dia, por Marcinkus, pelo que ocorrera a ele, quando no seu comando houve a quebra do Banco Católico (Banco Ambrosiano). Ele deveria pagar caro por isto, já que a falência do Banco, atingira toda a Igreja...

Ao pedir a Jesus por ele, recebi a resposta de que sua alma já estaria condenada e, portanto, nada mais haveria o que se fazer por ele!

E, diante de minha insistência, Jesus traçou as regras, e eu, por amor aos Padres e à Igreja, aceitei, me colocando no meio do fogo! (Ver diálogo entre Jesus e eu, na mensagem do dia 06 de Agosto de 2000).

Assim como o demônio relutou em abrir a porta para que eu entrasse, assim também o fez quando da minha saída!

Realmente, Argos estava furioso comigo, e não só ele, mas todo o inferno!
Mas Deus venceu!

A palavra final de São Miguel, se encaixava com o caráter desta alma:
“Lá, (o inferno) é residência dos que odeiam, dos covardes, dos mesquinhos...”

Mas desejou o melhor para nós:

“Que o Senhor dos Exércitos, (agora), vos conserve assim...(puros) Mostrai a luz para outros...”

Daquele momento em diante, haveria muitos caminhos a percorrer, e cada qual, com sua luta, teria de vencer os obstáculos...

Nunca conheci pessoalmente a Marcinkus, mas tive a convicção plena de que não se perderia, ao chegar à morte...

Mas quando morreu, foi me pedido por São Miguel, que não revelasse a ninguém o seu verdadeiro destino, pois haveria muitas polêmicas e indagações... Além do mais, sua alma estaria presa aos suplícios sem merecer orações. E outros dizeres foram mencionados então...

Só em 2006, o Céu permitiu a divulgação do segredo da Torre, permitindo também que os que lá estavam, começassem a receber orações... Mesmo assim, seus nomes só poderiam ser divulgados, no momento em que suas almas seriam expostas, para esta finalidade! (A varanda.)

Hoje então, o nome deste Cardeal: Paul Marcinkus, pode ser mencionando e sua alma pode receber orações.

Quando o Cardeal foi para a varanda eu estranhei muito e tive dúvidas se realmente era ele, pois embora eu tivesse certeza de que não se perderia, não achei que ele já tivesse o mérito de ir tão cedo para a varanda, quando outros ficaram séculos ou até milênios! E Jesus me disse naquele momento: (isto ocorreu em Limeira, SP, durante o Cenáculo, na Igreja de São Geraldo Majella, no dia 28 de Outubro, há 3 dias).

“Mais uma vez você se julga capaz de determinar a história das pessoas... Ora, você salvou este Cardeal... E neste momento insistes em rezar e pedir orações pelas almas da torre... Óbviamente, TODAS se libertarão! Mas este é um presente de Deus para o vosso trabalho: Tirado do âmago de Lúcifer, colocado nas mãos de Deus, para ser, logo em seguida, para vós, intercessor poderoso e permanente!

E, na verdade, o que fez na terra, o fez por conselhos de maus, e, além disso:

Não quebrou a Igreja! Quebrou o dinheiro: E isto não conta no Céu!

O fato de Minha Igreja ser considerada a mais rica do mundo, não conta no Céu!

E, filhinho, a Igreja perderá TUDO. Perderá TODO o seu patrimônio e se tornará pobre... A mais pobre... Como sempre desejei! Amém!
E isto já começa a acontecer!”

“Jesus!”
 
Logicamente, eu não consegui me conter, e muitas lágrimas eu derramei neste colóquio com Jesus! Chorei demais! Depois do cenáculo muitas pessoas me indagavam do por que de tanto choro?

- Coisas assim, filhos! Coisas assim, que a gente não pode entender... Amém?
Cláudio.


 
Foi assim que aconteceu a libertação desta alma. Colocamos agora a mensagem antiga, sobre a “viagem” que o Cláudio fez ao inferno, em busca de uma alma. O segrede era este.

 


 
Porto Belo  06 /08/00
Transfiguração do Senhor
 
DENTRO DO INFERNO

 
(Em minhas orações costumo rezar por muitos pecadores, embora Nossa Senhora tenha pedido para não nominá-los por que diz Ela:  “ pode ser que você seja mais pecador do que elas” Mas resolvi rezar por uma determinada pessoa por achá-la necessitada de orações. Jesus me disse: ) 

 “Filho, essa está perdida! É obvio, que enquanto vive há esperança de salvação. Mas olha o estado dela”


(E eu a vi no inferno... nos horrores do inferno. Chorei muito! Soluçava! )
“Do INFERNO não tem como sair!” disse Jesus.

E eu: -  mas Jesus, ela ainda está viva ! Ainda há tempo !        
“ Ha tempo... mas quem se atreveria a buscá-la?”
- Eu! Eu posso ir...

“A pessoa que se atrever a lutar por esta alma, não terá minha ajuda , e terá também de descer ao INFERNO”

- Como?
“O tempo de Deus é agora. Terás de vivê-lo  agora no INFERNO, para resgatar a alma...”
- Eu farei isto!

“Não terás nenhuma ajuda!”
- Por favor ! Eu aceito!
“Poderás  perder a vida!”
- Eu irei. Por favor...

“ Vá então... só você e seu amor por ela! ”
(De repente me encontrei em frente a porta terrível: grande, hermeticamente fechada, muros de pedras... e satã rindo de min. Ao vê-lo pensei em desistir: o que não fará comigo?  Mas lutei contra a minha covardia e meu medo...)  - Abra a porta, eu falei! 

Riu de novo estrondosamente...

- Abra a porta, falei de novo, e, a ruidosas gargalhadas, abriu o inferno...
- Boa viagem, zombou ele: seja bem-vindo ao eterno fogo.( Senti-me congelar, e o medo parecia tomar conta de min.)

- Está aberta... Ainda podes sair.
( Vacilei... e entrei na escuridão. Escutei o barulho dos ferrolhos me trancando ali. Fiquei algum tempo sem saber o que fazer. Pedi ajuda ao céu mas lembrei que Jesus havia me dito que não receberia ajuda. Não podia voltar. Tremendo, gelado, comecei a caminhar lentamente, tateando as paredes. Um fogo aqui, um clarão ali, e aos poucos meus olhos foram se acostumando e comecei a sondar tudo. Mas o tudo era imenso demais... assustador demais.

Indescritível: Meio-homens arrastando-se miseravelmente como vermes; bocas assustadoramente escancaradas berrando dores inauditas;  vozes estridentes ecoando pelas galerias sem fim; Palavrões, maldições! Desespero, ódio... Ao caminhar entre eles, tentavam me agarrar derrubando muitas vezes. Eu me levantava e seguia em frente.

O medo me fazia ferver o sangue e gelar as espinhas! Mundo horrível: animal! Não tenho as palavras corretas! Cabeças rolavam pelo chão, pedaços de corpos eram refeição... urros de dor... Sangue!  Por varias vezes cai e consegui me arrastar, safando-me das mãos imundas! Se é possível chamar aquilo de mãos: os braços desde o ombro  afunilavam-se até a extremidade e onde deveria estar as mãos, terminavam.

Procurei por túneis e galerias, por salões e lagoas, entre espinhos e excrementos... e encontrei a alma: ainda intacta assediada por um bando imundo que a apalpavam e esfregavam suas monstruosas mãos, ( mãos? ) agarravam-na... mostravam suas línguas de serpente e seus dentes podres cheios de vermes!).

- Saiam, imundos - eu gritei-  deixem-na em paz       
( Uma estridente e diabólica gargalhada foi a resposta!)

Gritei de novo: - em nome de Jesus, parem! Eu preciso desta alma...
( Jogaram-me no chão, pisando-me forte. Voltaram  a atacá-la...Já não me sentia com forças para a luta. Vi os seus olhos desesperados, pedindo socorro...).

- Deus, por favor - eu berrei- embora sabendo que não haveria ajuda.
( E longe, bem longe, na escuridão, pude ver, muito pequenos, um coração de luz e uma cruz também de luz! ).

- Não estou só! Jesus está me ajudando! Só depende do meu amor!
( Levantei-me, e, aos berros com punhos cerrados comecei a agredir os monstros furiosamente... e, novamente fui para o chão. Ensangüentado, sem forças olhei para ela: estendia-me as mãos. agarrei-as como uma dádiva do céu...).

- Vamos, corramos... juntos conseguiremos!
(Na escuridão, nos imundos corredores, nas fétidas galerias... Agora eu tinha certeza: juntos nos tornamos mais fortes, e, por causa do amor, venceremos! Fomos derrubados, e nos pisaram come se fossem máquinas de assentar asfalto! Não havia força! Mas havia a cruz! E o coração que ardia! O amor era maior! 

E lá estavam no teto, iluminando-nos o caminho!  De mãos dadas seguimos, e, entre quedas, murros, blasfêmias, urros, ódio, conseguimos encontrar o caminho que a cruz nos mostrava.  Na porta, o coração flamejante!)

- Abra a porta, eu gritei. Consegui salva-la!  (Mas a porta não se abria... ) Abra!  Consegui trazê-la!  Abra a porta, já cumpri minha missão! (eu gritava desesperadamente ).
( A porta continuava fechada...)  

 

- ARGOS ( este era o nome do demônio guardião da porta ),  abra a porta!  Argos, Argos, Argos, eu gritava! 

E Argos, abriu a porta!   Saímos e caímos nos braços de São Miguel! Aos poucos, recuperamos nossa energia, e chorando muito eu disse ao Arcanjo:)

- Até que ele não é tão mau assim: abriu-nos a porta!

- “ Obedeceu a DEUS” disse o Arcanjo!
( E ficamos horas no silencio profundo...   Depois São Miguel falou)

“Sois vencedores! Saístes de lá por amardes muito... lá é residência dos que odeiam, dos covardes, dos mesquinhos... Que o Senhor dos Exércitos vos conserve assim...E mostrai a luz de vossos corações para outros que virão...

Amém, Amém, Amém!
São Miguel!”


 
OBS (Arnaldo): Sim, no dia de sua morte, quando colocamos este nome em oração, nos pareceu que ele havia se perdido, pois a reposta foi: lobo carniceiro! Escancarou as portas da Igreja para a maçonaria! E realmente, seu nome consta da lista dos cardeais ligados a esta sociedade secreta, conforme a lista entregue ao Papa Paulo VI.
 
Assim, a gente imaginava que estivesse perdido. Naturalmente que não se deve pensar que ele saiu do inferno com aquela “viagem” espiritual do Cláudio. Aquele lugar que ele visitou no inferno, é exatamente o que estava preparado para tal alma, caso tivesse sido julgada no momento da morte. Entretanto, por este gesto de amor o Cardeal ganhou o direito à Torre, e lá está ainda a espera das nossas orações.
 
Assim, sua história está para se encerrar em breve e nos faz meditar profundamente nos mistérios de Deus: Como pode uma criatura assim se salvar? Pode sim, porque Deus tem argumentos e tem poder. Uma centelha nos vem da mensagem de Jesus quando diz que as ações dele foram executados a conselho dos verdadeiros maus... E que ainda estão lá, alguns deles com certeza! E que precisam também de orações como estes e poderão ser arrancados das garras de Lúcifer.
 
Marcinkus era um homem gigantesco, com 2,08 de altura, e mais de 120 Kg de peso. Era considerado o guarda costas do Papa Paulo VI. Mas sua história neste mundo vai morrer no momento em que ele entrar na glória, pois não deve tardar. Inexplicável ao entendimento e aos olhos humanos, mas possível em Deus, pelo amor e intercessão, de Nossa Mãe. Eis porque nos é dito sempre: não julgueis para não serdes julgados!
 
Eis um pouco da história de Marcinkus (Extraído do site  Vela Latina)
Morreu aos 84 anos, quarta-feira da semana passada, o Arcebispo americano Paul Marcinkus, conhecido como "O banqueiro de Deus". Administrou o Instituto das Obras Religiosas do Vaticano e o seu nome (a par do cardeal Jean Villot, Secretário de Estado do Vaticano e do cardeal norte-americano John Cody, na época chefe da arquidiocese de Chicago) estará, para sempre, associado à falência do Banco Ambrosiano e ao escândalo financeiro relacionado com a Loja Maçónica P2.

Nomeado diretor do Instituto das Obras Religiosas (IOR) por Paulo VI, em 1971, Marcinkus contrariou a idéia de que a convivência dos governantes da Igreja com o dinheiro era um assunto embaraçoso e que raramente resultava em proveitos. De fato, ao assumir o IOR (o Banco do Vaticano) aos 47 anos, iniciou uma fulgurante carreira no mundo financeiro, começando justamente por sanear as contas da Igreja que, desde o Concílio Vaticano II se encontravam no vermelho. Dedicou-se a essa gigantesca tarefa de corpo e alma, utilizando estratégias e envolvendo-se em operações dignas de um "tubarão das finanças", o que lhe valeu o respeito internacional do poder econômico. Entre as mais corajosas medidas que tomou, encontra-se a diversificação dos destinos de investimento do Vaticano, que repartiu pelos Estados Unidos, Canadá, Suíça e Alemanha e aos quais trouxe uma linguagem inteiramente nova: a do risco.

Graças às impressionantes somas que movimentava, tornou-se presença comum nos ambientes financeiros e chegava mesmo a mostrar paixão por alguns dos hábitos mais típicos de um moderno banqueiro: não dispensava bons charutos e praticava tênis e golfe com regularidade e companhias de topo. Na Cúria, muitos torciam o nariz a este estilo de vida mundano, pouco condizente com o ambiente do Vaticano e a doutrina da Igreja. Marcinkus sempre passou ao lado destes pormenores, bem como ao lado das muitas dúvidas e suspeitas sempre lançadas sobre as operações que desencadeava; a sua astúcia e o formidável desempenho financeiro eram excelente tônico para tais desvios.

Precisamente quando o arcebispo se encontrava nos píncaros da sua carreira, o êxito se colava à sua imagem e o Papa o nomeava organizador das suas viagens e secretário do Conselho Pontifício, o Banco de Itália e a Magistratura de Roma começavam a investigar as suas operações financeiras. Foi Michele Sindona, presidente da Banca Privada e considerado próximo da Máfia italo-americana, quem colocou as autoridades na sua pista, ao acusar o arcebispo Marcinkus e Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano e membro da Loja Maçônica P2, de se haverem envolvido em operações consideradas suspeitas e de ligações a Luciano Gelli, outro financeiro com ligações à Máfia. Segundo Sindona, havia sido ele próprio quem apresentara Marcinkus a Calvi. Os dois fundaram, em Nassau, o Cisalpine Overseas Bank e através dessa sociedade e de outras sobrepostas, Calvi e O Banqueiro de Deus operaram conjuntamente, destinando dinheiro a operações ocultas, pagando subornos, movimentando dinheiro sujo procedente da evasão fiscal e lavando dinheiro da Mafia e de outras organizações criminosas.

O escândalo, porém, estava apenas no início. Em 1981, o Banco de Itália denunciou a existência de um buraco de 1400 milhões de dólares nas contas das filiais estrangeiras do Banco Ambrosiano. O Banco do Vaticano era um dos 13 acionistas do Banco Ambrosiano e controlava 20% do seu capital, o que significava que, no mínimo, havia sido negligente e, muito provavelmente, havia feito vista grossa a algumas operações obscuras concretizadas. "O Banco Ambrosiano não é meu. Só estou ao serviço de outrém. Não tenho poder para decidir." declarou Calvi aos juizes de Milão a partir da cadeia de Lodi. Mesmo assim, foi condenado a 4 anos de prisão, donde depressa saiu em liberdade condicional. Já livre, retomou a gestão do banco Ambrosiano, ainda que por pouco tempo.

Em 27 de Abril de 1982 o padrinho da Máfia Danilo Abbruciati assassinou o vice-presidente do Banco, Roberto Rosomo e, a partir daí, tudo se precipitou. O Banco de Itália suspendeu a cotação em bolsa dos títulos do Banco Ambrosiano e a instituição foi declarada em bancarrota. Roberto Calvi havia fugido algum tempo antes e sua secretária suicidara-se. O corpo de Roberto Calvi foi encontrado, em 18 de Junho de 1982 debaixo de uma ponte, em Londres, com tijolos nos bolsos, um sinal entretanto ligado a uma execução da Máfia. O Vaticano viu-se, então, inundado por credores que solicitavam que, como accionista do Banco Ambrosiano, a Santa Sé respondesse pela falência e assumisse das dúvidas. A justiça italiana pediu permissão às autoridades do Vaticano para poder processar Marcinkus, mas a Santa Sé negou-o, assegurando que o Vaticano nada tinha a ver com a falência.

Pelo meio, fica, ainda, o episódio da intrigante morte de João Paulo I (antes cardeal Albino Luciani). Segundo David Yallop, um escritor que alimenta a teoria de assassinato do Papa no livro "Em Nome de Deus" de 1984 (e que li em 92), João Paulo I teria descoberto os segredos por detrás do banqueiro do Vaticano e iria anunciar a remoção e fim de protecção diplomática de Marcinkus, Cody, Villot e alguns outros assessores, em 29 de Setembro de 1978. O Papa morreu durante a noite de 28 de Setembro: encontrado pela freira Vincenza, ao seu serviço há 18 anos, o corpo do Sumo Pontífice nunca foi autopsiado, uma vez que as Leis do Vaticano salvaguardam a inviolabilidade do corpo santo do Papa.

Os pertences pessoais de Albino Luciani foram removidos por Villot e, entre eles, as sandálias: Yallop defende a tese de que apresentavam manchas de vômito - um suposto sintoma de envenenamento. A tese vai ao ponto de apontar a digitalina como o veneno usado. A teoria de Yallop vai ainda mais longe e insinua que João Paulo II teria sido conivente com todas as operações financeiras e irregularidades que o seu antecessor detectara. Essa conivência teria como contrapeso o financiamento secreto do sindicato polaco "Solidariedade" de Lech Walesa. Refutadas por John Cornwell, um escritor também britânico que muitos acusam de estar ligado à Cúria Romana, no livro "Um Ladrão na Noite", as teorias de Yallop desceram com o tempo no seu crédito e são hoje vistas como pura ficção, como um registro de teoria conspirativa na linha dos best-sellers de Dan Brown.

Mesmo contra a opinião de Marcinkus e da maioria da Cúria Romana, o então Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Agostino Casaroli, decidiu pagar 406 milhões de dólares aos bancos credores do Ambrosiano, a título de "contribuição voluntária", por considerar que a Santa Sé tinha, perante eles, uma responsabilidade moral. Ao mesmo tempo, Marcinkus era afastado do Banco do Vaticano e retirava-se para uma pequena paróquia no estado americano do Illinois. Foi ali que faleceu na noite de 23 de Fevereiro, levando consigo alguns dos maiores segredos do nosso tempo.


Fonte: www.recadosaarao.com.br
http://www.recadosaarao.com.br/artigo_ler.asp?id_artigo=2310



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