

Postado em: 02/08/10 às 22:28:16 por: James
Categoria: Destaque
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Palavras aos peregrinos durante a oração do Angelus
ROMA, domingo, 1º de agosto de 2010 (ZENIT.org) – A verdadeira sabedoria implica em confiar no Senhor, não vivendo apenas como se a existência dependesse das realidades passageiras.
Foi o que disse Bento XVI neste domingo ao meio-dia, ao rezar o Angelus com os peregrinos reunidos no pátio da residência pontifícia de Castel Gandolfo. Ao recordar o exemplo de santos como Inácio de Loyola, Afonso Maria de Ligório, Santo Eusébio e São João Maria Vianney, o Papa disse que esses foram homens que adquiriram um “coração sábio”. Eles acumularam “o que não se corrompe” e descartaram “o que muda ao longo do tempo: o poder, a riqueza e os prazeres efêmeros. Escolhendo a Deus, possuíram tudo o que foi necessário, saboreando, a partir da vida terrena, a eternidade”. No contexto do Evangelho deste domingo, o Papa afirmou que o ensinamento de Jesus refere-se à verdadeira sabedoria. “Jesus adverte os ouvintes quanto aos desejos de bens terrenos, com a parábola do rico insensato, que, tendo acumulado uma grande colheita e bens, deixaria de trabalhar e consumiria seus bens divertindo-se e iludindo-se de poder postergar a morte.” “Mas Deus lhe diz: ‘Tolo! Ainda nesta noite, tua vida te será retirada. E para quem ficará o que acumulaste?’” Na Bíblia – afirmou o Papa –, o homem insensato “é aquele que não se dá conta, a partir da experiência das coisas visíveis, que nada dura para sempre, mas tudo passa: tanto a juventude, como a força física, as comodidades como as funções de poder”. “Fazer depender a própria vida de realidades assim tão passageiras é, portanto, insensatez.” “O homem que, pelo contrário, confia no Senhor, não teme as adversidades da vida, nem sequer a inelutável realidade da morte: é o homem que adquiriu um ‘coração sábio’, como os santos”, disse o pontífice.