Postado em: 25/04/09 às 12:52:37 por: James
Categoria: Destaque
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=41&id=1508
Marcado como: Artigo Simples
Ver todos os artigos desta Categoria: Destaque
Por Lesley Wroughton
WASHINGTON (Reuters) - A proposta da China de diminuir a dependência global do dólar por meio da expansão do uso do Direito Especial de Saque (SDR, na sigla em inglês) vale uma análise mais detalhada, afirmou o presidente do G24 nesta sexta-feira.
Adib Mayaleh, que também é presidente do banco central da Síria, disse que o grupo de países desenvolvidos e em desenvolvimento, que inclui a China, tem pedido a Pequim mais detalhes da proposta.
"É uma proposta que merece ser estudada e examinada em seu todo", disse Mayaleh a jornalistas. "Há muitos países que começaram a buscar outra moeda em vez do dólar."
O G24 é um grupo de países emergentes e em desenvolvimento de Ásia, África e América Latina. É considerado um dos poucos fóruns mundiais que falam pelo mundo em desenvolvimento e que também inclui nações que não fazem parte do Grupo dos 20.
A China tem provocado debates a respeito do status do dólar como a principal moeda do mundo, sugerindo no mês passado que o SDR seja mais largamente usado como parte de uma grande revisão do sistema monetário global.
O SDR foi criado pelo FMI em 1969 como a unidade de valor do organismo e é baseado em uma cesta de moedas, que inclui o dólar, o iene japonês, a libra e o euro. Alguns mercados emergentes têm sugerido que a cesta de moedas seja ampliada.
A China vem argumentando que uma moeda de reserva bastante autônoma eliminaria os riscos inerentes a moedas como o dólar e também tornaria possível gerenciar a liquidez global.
O FMI disse que a idéia vale a pena ser discutida, mas repetiu que o status do dólar não está sob ameaça.