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Artigo N.º 14059 - Igrejas ao gosto do freguês: nova religião politeísta saltou em pouca semanas de 3 para 3 mil fiéis
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Postado em: 06/01/16 às 12:43:22 por: James
Categoria: Obras Malignas
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=31&id=14059
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Por que uma religião fundada em 2013 anda fazendo alarde na Islândia?

Um aparente “milagre da multiplicação da fé” se espalhou pela Islândia entre novembro e dezembro de 2015: uma religião chamada “zuísmo“, que até então possuía nada menos e nada mais que 3 fiéis, viu seu rebanho saltar para 3.000. Considerando-se que a ilha tem cerca de 300.000 habitantes, trata-se de um fenômeno de “conversão” que atingiu 1% da população. A título de comparação, qualquer igreja que atingisse rapidamente 1% da população no Brasil teria convertido 2 milhões de cidadãos.

O zuísmo foi criado há meros dois anos, mas, teoricamente, é baseado em uma das religiões mais antigas da história da humanidade: a dos sumérios, civilização politeísta que existiu entre os anos de 5000 e 2000 antes de Cristo, na Mesopotâmia, região que faz parte do atual território do Iraque.

Na prática, o zuísmo é um criativo protesto do povo da Islândia contra o pagamento obrigatório de impostos para sustentar igrejas do país. Todos os cidadãos da ilha, inclusive os ateus e os agnósticos, são obrigados por lei a declarar alguma religião e a pagar um imposto que é depois distribuído às instituições religiosas.

75% dos islandeses são luteranos, mas existem no país mais de 40 organizações religiosas que cumprem os requisitos para receber os chamados “pagamentos a paróquias“.

E uma delas é o zuísmo, registrado como religião em 2013. Seus “seguidores” declaram: “O principal objetivo da organização é que o governo acabe com todas as leis que dão privilégios financeiros ou de qualquer outro tipo às organizações religiosas, no caso de esses privilégios serem diferentes dos que são oferecidos a outras organizações”.

Em 2016, a cobrança por contribuinte será de cerca de 80 dólares, equivalentes (em 6 de janeiro de 2015) a 320 reais.

Com informações da BBC

Fonte: www.acidigital.com

 

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Espacojames: Leia mais sobre o zuismo

 

 

Islândia: aderir a uma religião quase desaparecida como protesto
 

Os islandeses estão a retomar um quase extinto movimento religioso como forma de protesto cívico. Trata-se do Zuísmo, uma religião antiga Suméria, que estava quase esquecida até começar a reconquistar adeptos. De acordo com um artigo do The Guardian, a explicação é simples: os cidadãos islandeses têm que declarar que religião professam na sua declaração anual de impostos, e neste momento, vigora uma lei na Islândia que doa às confissões religiosas registadas parte dos impostos dos cidadãos. Ora, os cidadãos estão descontentes com essa decisão, e o Zuísmo propõe que lhes seja devolvida a quantia dos seus impostos destinada às instituições religiosas islandesas, a chamada “taxa de paróquia”. Esta regra, acrescenta a publicação online Icelandmag, tem sido muito criticada por quem defende uma separação total entre Estado e Religião. Até porque se a pessoa se declarar agnóstica ou ateia, terá de pagar esses impostos como se professasse uma religião.

Existem mais de quarenta religiões registadas oficialmente e que, por essa razão, são elegíveis para receber essa dotação, vinda dos impostos dos islandeses e distribuída através do Orçamento de Estado. A religião oficial, e predominante, do país é a Igreja Evangélica Luterana da Islândia, que é professada por três quartos da população, porém, graças às propostas do Zuísmo, o número de fiéis tem vindo a crescer, ultrapassando já os 3 mil. No site oficial zuísta, pode ler-se que o grupo defende “a liberdade religiosa para todos”. “O principal objectivo da organização é que o governo rejeite qualquer lei que garanta privilégios financeiros ou de outra ordem às Zuismo_1organizações religiosas, em detrimento de outras organizações. Para além disso, os zuístas querem que o registo governamental da religião dos cidadãos seja abolido. A organização vai redistribuir o apoio financeiro anual igualmente para todos os membros da congregação”. Ainda de acordo com o The Guardian, a organização assume que deixará de existir quando os seus objectivos forem cumpridos.

O crescimento rápido desta congregação, acrescenta a publicação online islandesa, tem acontecido apesar da cobertura mediática ser negativa. Dois dos seus membros estão sob suspeita por alegados crimes de fraude, que terão sido cometidos através do site de crowdfunding Kickstarter. Além disso, alguns políticos islandeses defendem que o Zuísmo deveria perder o registo oficial como religião, uma vez que não é em si uma prática religiosa. Stefán Bogi Sveinsson, do Partido Progressista islandês, defende essa perda de registo, alegando que “ninguém se registou na organização para praticar o Zuísmo em si”. Um dos porta-vozes da organização, o assumidamente agnóstico Sveinn Thorhallsson, argumenta: “A verdadeira questão é, o que é uma verdadeira organização religiosa e como se mede a crença?”

 


Fonte: http://www.jornaltornado.pt/islandia-aderir-a-uma-religiao-quase-desaparecida-como-protesto/



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