Imperatriz Catarina, a Grande:
Foi uma imperatriz déspota russa. Ela subiu ao poder após uma conspiração que depôs o seu marido, o czar Pedro III.
Ela entra no ranking das mulheres mais perversas da história, pelo modo como ela tratava seus servos.
A Imperatriz não achava prático melhorar as condições de vida dos seus súditos mais pobres que continuavam a sofrer (por exemplo) de conscrição militar (serviço militrar obrigatório). As distinções entre os direitos dos camponeses nos estados votchine e pomestie, desapareceram virtualmente na lei e na prática durante o seu reinado.
Em 1775, Catarina realizou uma reforma administrativa, dividindo o império em cinqüenta governos, subdivididos em províncias e distritos. Os privilégios dos nobres foram codificados e foi aprovada uma lei sobre os servos, aumentando-lhes mais ainda os encargos, o que agravou ainda mais a já difícil situação dos servos e provocou uma revolta popular, severamente reprimida, comandada por Emilian Ivanovitch Pugatchev.
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Valéria Messalina:
Foi a terceira mulher do imperador Cláudio. Era uma mulher cruel e ambiciosa, com enorme influência sobre o marido que incentivava a executar quem lhe desagradava. Dizem, também, ter sido uma adúltera promíscua, dada a casos escandalosos, que só a confiança cega que Cláudio tinha nela a defendia.
Conta-se que quando Cláudio anunciou que gostaria que suas sobrinhas, Agripina e Júlia Livila, voltassem do exílio em Pontia, para onde haviam sido mandadas pelo imperador Tibério depois que Calígula, as havia estuprado, Messalina sentiu-se ameaçada, especialmente por Júlia, outra mulher linda e versada na arte de seduzir que, aos poucos, ia desfazendo a influência de Valéria sob o marido. Ela não perdeu tempo: fez Cláudio acreditar que estava se envolvendo num incesto, sendo obrigado a mandar a garota de volta ao exílio. Logo depois, Júlia foi secretamente executada, provavelmente por ordem da própria Messalina.
Messalina chegou a se interessar por seu padrasto, Ápio Silano, o qual não cedeu as investidas dela. Messalina não engoliu isso, e junto de seu servo e amante, Narciso, contaram a Cláudio (que acreditava em presságios) falsos sonhos onde Ápio o apunhalava. Cláudio então mandou que Ápio fosse executado.
Foi devido à ausência do marido (que tinha mais de 55 anos e uma deficiência física na perna direita) que Messalina (com +/- 20 anos) conheceu seu primeiro amor: Mnesteu, um ator, que tinha um relacionamento passado com Calígula. Messalina procurou o marido, disse-lhe que Mnester havia se recusado a obedecer a uma ordem sua e pediu que o imperador o chamasse para dizer-lhe que as ordens de sua mulher deveriam ser mais respeitadas. E assim foi feito: o dançarino foi avisado pelo próprio Cláudio que deveria satisfazer todas as vontades de Valéria. E os dois se tornaram amantes, com a colaboração do próprio marido dela. O ator mostrou à moça o lado oculto de Roma, fazendo-a entrar de cabeça em uma diferente vida. Tem-se notícia que o mal-afamado ator não correspondeu aos sentimentos de Messalina o que, possivelmente, gerou em Messalina uma forte depressão com exacerbação destrutiva voltada para o sexo. Vem daí a fama da então Imperatriz.
Teve um caso com Caio Sílio, um cônsul considerado o homem mais bonito de Roma e não escondia o seu caso por se sentir segura em relação ao amor cego de Cláudio. A essa altura, ele já parecia ter mesmo aprovado seus amantes, tudo para fazer a vontade da mulher. Ele deu a Valéria a própria ala do palácio, onde ela passou a receber os amigos e promover orgias sem nenhum tipo de interferência. A opinião pública já a tinha como uma ninfomaníaca e o imperador começava a se transformar em alvo de chacotas.
Em 48, Messalina teria arriscado levar em frente um plano para assassinar o imperador e substituí-lo pelo amante de então Caio Sílio, contando com o apoio da população romana. Como nunca foi astuta politicamente Messalina não percebeu que Cláudio até era popular junto dos romanos, pelo menos muito mais que ela própria. A conspiração foi desvendada por Narciso, o secretário de Cláudio. Messalina, Caio Sílio e os outros conspiradores foram presos e condenados à morte. O seu estatuto de imperatriz permitiu-lhe a opção do suicídio, mas como não conseguiu acabar com a sua vida (tentou cortar os pulsos) foi executada.
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Karla Homolka:
Uma serial killer canadense, que junto de seu marido, Paul Bernardo, estuprou e matou 2 garotas e a própria irmã, Tammy Homolka.
Em 1993, após apanhar muito de Paul, e já com medo de ser presa, por causa das investigações em curso, Karla acabou contando parte da história para um advogado. Os dois foram indiciados e iriam a julgamento. Karla fez um acordo de colaboração, e pegaria no máximo 12 anos de prisão. Paul foi condenado a prisão perpétua.
Entretanto, em seu julgamento foram exibidos os vídeos que ele fez enquanto torturava as garotas. Neles, aparentemente, Karla não parecia sofrer tanto quanto disse em seu julgamento. Ela rebate dizendo que era obrigada a fingir que gostava da situação, para não apanhar mais. A opinião pública se revoltou com Karla Homolka.
Ela tentou a condicional, mas os profissionais que a avaliaram concluíram que ela era fria, não tinha remorso algum pelos crimes cometidos.
Homolka terminou de cumprir sua pena em 2005 e mudou seu nome para Karla Teale enquanto Paul continua preso.