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Artigo N.º 8292 - Tá na Bíblia - Purgatório
Artigo visto 4929




Visto: 4929
Postado em: 20/07/11 às 08:56:02 por: James
Categoria: Saiba Mais
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PURGATÓRIO

É verdade de fé que as pessoas que morrem em estado de pecado mortal, tendo recusado a graça de Deus, são punidas no inferno, lugar de onde não há saída.


As que morrem sem pecado são recompensadas no Céu.

Entretanto, há pessoas que morrem sem pecados mortais, mas tendo pecados veniais, ou seja, culpas leves. Em razão dessas culpas, devem pagar penas temporais. Essas penas podem ser remidas nesta vida, através da penitência ou das indulgências. Aquelas que não foram remidas, são expiadas no Purgatório.

Por não terem pecados mortais, essas almas não merecem o inferno.
Entretanto, devem ser purificadas dessas culpas leves antes que entrem no Céu.

Para isso existe o purgatório, que nada mais é do que um lugar de purificação temporal, após a qual as almas alcançam o Céu.

Em São Mateus se lê que Cristo disse:

Por isso vos digo: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, porém, a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada. Todo o que disser alguma palavra contra o Filho do homem, lhe será perdoado; porém o que a disser contra o Espírito Santo não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no futuro“ (Mt. XII, 31-32).

Portanto, há pecados que podem ser perdoados no mundo futuro. Com essas palavras Cristo nos ensinou que há pecados que Deus perdoa após a morte.

Os primeiros cristãos já sabiam disso, pois liam os Evangelhos e os Apóstolos lhos explicavam.

Não sairás de lá (da prisão) antes de ter pago o último quadrante.” (S.Mateus, V, 26).

Também no livro II dos Macabeus se afirma que “É um santo e saudável pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados” (II Mac. XII , 46).

Mas o livro de macabeus não consta na biblia protestante…..vejamos então!

Porque os protestantes retiram alguns livros de sua bíblia? No que eles se fundamentaram para isto?

Os protestantes retiraram 7 livros da Bíblia, que são chamados de deuterocanônicos, a saber: Eclesiástico, 1o. e 2o. Macabeus, Baruc, Tobias, Judite, Sabedoria; eliminaram também trechos de Daniel e Esther.
As desculpas usadas foram as mais variadas, mas podemos reduzí-las a estas:

1. Houve disputa em torno dos livros deuterocanônicos no começo da Igreja, pois esses livros foram rejeitados pelos judeus por volta do ano 100, no Sínodo de Jâmnia; contra esse argumento, basta lembrar que os judeus também rejeitaram o Novo Testamento, e que portanto esse critério não pode ser tomado como válido; também, as causas da retirada dos livros são sempre por uma estreiteza e rigorismo do povo judaico, como por exemplo a necessidade do livro estar escrito em hebraico, ou dentro do território de Israel; também convém lembrar que houve livros disputados no Novo Testamento, como a Epístola aos Hebreus e a Segunda Epístola de São Pedro, por exemplo: se a disputa na Igreja Primitiva é sinal de que o livro não é canônico, então os protestantes deveriam retirar de suas bíblias também os livros disputados do Novo Testamento;

2. Os livros deuterocanônicos contém doutrinas rejeitadas pelos protestantes, como o purgatório, defendido claramente em Macabeus e a questão das imagens no Eclesiástico; os protestantes caem em uma referência circular nesse caso, pois rejeitaram os livros porque tinham doutrinas que não aceitam; depois dizem que não aceitam as doutrinas porque estão em livros que não fazem parte da Bíblia! Note ainda que nem todos os protestantes concordam com o canon bíblico do modo como está hoje: Lutero chamava a epístola de São Tiago de “carta de palha”, Calvino desprezava o Apocalipse, os atuais “testemunhas de iehoshua” (sic) não aceitam o Evangelho de São Mateus, e por aí vai…

A exclusão de livros da Bíblia é consequência do falso princípio luterano do livre exame da Bíblia: se cada um interpreta a Bíblia do jeito que quer, por que também não pode definir que livros aceitar como verdadeiros? São Francisco de Sales alertava já no tempo da reforma que os protestantes haviam eliminado a Tradição e o Magistério da Igreja; depois rejeitaram vários livros, e que no fim acabariam por rejeitar a própria Bíblia. Sábias palavras de um grande santo.

Quanto às versões da Bíblia (Antigo Testamento), havia basicamente duas: a hebraica, que não tinha os livros deuterocanônicos, e a grega (ou Septuaginta) com os livros; é interessante notar que os judeus as usavam indistintamente, tendo ambas por canônicas. E também importa notar que das 350 citações do Antigo Testamento feitas no Novo Testamento, aproximadamente 300 são da Septuaginta.

Ou seja: Cristo e os Apóstolos (e Evangelistas) usavam a Septuaginta, sem que nenhum judeu em nenhum momento opusesse qualquer obstáculo doutrinário ao seu uso. De fato, os judeus só irão optar pelo canon reduzido cem anos depois do início da era cristã, em uma reunião em Jâmnia.

MAIS SOBRE O PURGATÓRIO

Comentário: Purgatório é Bíblico?

A Igreja ensina que o Purgatório é um estado de purificação moral, em que as almas, não ainda completamente puras, são purificadas mediante penas, tornando-se dignas do Céu. Essa é a definição do dogma.

Quanto às provas escriturísticas (da Bíblia), encontramo-las em II Mac 12, 43-46: “Em seguida fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse em sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era isto um bom e religioso pensamento; eis porque ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas”. Este texto do II livro de Macabeus nos mostra claramente existir um mistério de expiação (um Purgatório) na vida futura. Leia-se ainda Eclo 7, 37.

I Cor 3, 11-15: “Quanto ao fundamento ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstra-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém, passando de alguma maneira através do fogo”.

O Apóstolo afirma, pois, que alguns, ainda que construindo sua vida sobre Cristo, entretanto a constroem com obras imperfeitas (palha, feno), serão salvos, mas deverão passar pelo fogo. É o que ensina a Igreja Católica: muitos se salvam, mas devido às suas imperfeições deverão “passar pelo fogo” antes de entrarem no Céu.

Mateus 12, 32: “Todo o que tiver falado contra o Filho do Homem, será perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste século, nem no século vindouro”.

Por esta expressão: “Não alcançará perdão nem neste século, nem no século vindouro”, vemos que há pecados perdoáveis também no século futuro, isto é, no outro mundo. Este lugar, no outro mundo, chama-se Purgatório.

Mateus 5, 26: “Em verdade te digo, dali não sairás antes de teres pago o último centavo”.

Aqui não se trata de Inferno, donde não se pode sair; nem do Céu, lugar de gozo, e não de expiação; mas do Purgatório, único lugar onde se deve expiar “até pagar o último centavo” das faltas leves cometidas nesta vida.

Apocalipse 21, 27: “Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles, cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”. Ora, por mais puro que seja o homem neste mundo, sempre ele terá máculas contraídas em sua natureza viciada, já que “o justo cai sete vezes”. Condená-lo ao Inferno por ter pequenas fraquezas não o quer a bondade de Deus. Dar-lhe logo o Céu, obsta-o infinita pureza do Senhor. Logo, é necessária uma expiação ou purgação na outra vida, num estado denominado Purgatório.
A Tradição também ensina essa verdade, como o atestam os escritos antigos e a arqueologia.

Para entendermos a doutrina do Purgatório, é preciso saber que nele se conciliam a justiça e a misericórdia divinas. Não se pode enaltecer a primeira sacrificando a segunda. Deus, que é rico em misericórdia (Efésios 2, 4), é o mesmo Justo Juiz (II Tm 4, 8), a cujo tribunal haveremos todos de comparecer (II Cor 5, 10).

O sacrifício de Cristo no Calvário e que se renova no altar não anula a justiça divina, mas abre o caminho do perdão. Até esse perdão está dentro de um critério de justiça. Deus retribuirá a cada um segundo suas obras (Mat 16, 27; Rm 2, 5-8; I Pe 1, 17; Ap 2, 23; Ap 22, 12, etc).

Muitos homens morrem e comparecem imediatamente diante do Tribunal Justíssimo de Deus [(Hebreus 9,27)Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo)- aqui refuta-se também a reencarnação] e estão em tais condições que não poderão ser condenados ao Inferno, pois não estão em pecado mortal, mas, por outro lado, não estão suficientemente puros para entrarem imediatamente na glória do Céu. Nem houve tempo para um arrependimento perfeito ou sofrimentos bastante que os levassem mais profundamente.

Assim como é certíssima a verdade que Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras, é certíssima a existência do Purgatório. Graças a Deus! Louvado seja Deus!

Deus nos perdoa, mas exige do pecador perdoado uma pena, uma expiação. Basta lermos Números 14, 11. 12. 19. 20-23; Números 20, 12; Dt 34, 1-5; II Sam 11, 2-7; II Sam 12, 13-14; Jl 2, 12, etc.

O Purgatório nos purifica das penas e das culpas. É doutrina consoladora extraordinária, pois lá brilha o sol da bondade de Deus.

Pena que o Purgatório seja apresentado só como local de sofrimentos e não de alegrias, como nos narra São Bernardino de Sena. A maior dor é de, na Terra, não ter amado mais a Deus e agora (no Purgatório) ter que aguardar um tempo para ver nosso amado Senhor, face a face. Uma coisa é ver de longe e outra é abraçá-Lo.

A figura radiosa do Senhor, vista no momento do Juízo particular, é nosso consolo e força no Purgatório. E ao ver Deus, a própria alma se julga e se reconhece indigna de entrar diretamente no Céu.

 


Fonte: http://fimdostempos.net/purgatorio.html



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