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Artigo N.º 4706 - VISITA AO SANTO SEPULCRO
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Postado em: 28/03/10 às 06:37:54 por: James
Categoria: Saiba Mais
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"No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste um sepulcro novo e por estar perto o túmulo, depositaram o corpo de Jesus." (S. João 19:41-42)

A construção da primeira Igreja do Santo Sepulcro começou em 326 por ordem do Imperador Constantino. Ela foi erigida no sítio de um templo e santuário romano do século II que, segundo uma tradição local, tinha sido construído sobre o lugar onde Jesus fora crucificado e sepultado. Quando os edifícios romanos foram demolidos, foram descobertas várias tumbas cortadas na rocha. Uma delas foi identificada como sendo a de José de Armitéia. A rocha inclinada era cortada em torno desta tumba, deixando uma beirada perpendicular livre no sítio do atual Edículo.

Pouca coisa resta da estrutura bizantina original, que foi incendiada e saqueada pelos persas em 614, parcialmente reconstruída pelo Patriarca Modesto, danificada pelo terremoto de 808, e destruída em 1009 por ordem do califa fatímida al-Hakim. Uma parte foi reconstruída pelo Imperador bizantino Constantino Monômaco, em 1048, mas a maior parte do presente edifício é o resultado da reconstrução feita pelos cruzados no século XII, assim como de renovações posteriores. Os últimos trabalhos de restauração e preservação começaram em 1959 e ainda não se completaram. O atual edifício ocupa metade da área da igreja bizantina original, e somente a Rotunda é uma réplica aproximada, em forma e traçado, do original do século IV.

Desde o tempo dos cruzados, os recintos e o edifício da Basílica do Santo Sepulcro tornaram-se propriedade das três maiores denominações - os greco-ortodoxos, os armênio-ortodoxos e os católicos romanos. Outras comunidades - os copta-ortodoxos egípcios, os etíope-ortodoxos e os sírio-ortodoxos - também têm certos direitos e pequenas propriedades dentro ou a pouca distância do edifício. Os direitos e os privilégios de todas estas comunidades são protegidos pelo Status Quo dos Lugares Santos (1852), conforme estabelece o Artigo LXII do Tratado de Berlim (1878).

Após o terremoto de 1927, a autoridade política local teve que intervir a fim de realizar reparos de emergência (segundo as previsões do Status Quo dos Lugares Santos). Tal intervenção não tem sido necessária desde 1959, quando as três principais comunidades estabeleceram um Escritório Técnico Comum.

Alguns assuntos, contudo, permanecem sem solução; um deles é a contínua disputa entre os coptas e etíopes ortodoxos a respeito dos direitos de propriedade na Capela dos Etíopes (sobre o telhado da Capela de Santa Helena). Desde o início da disputa, o governo (em seu papel de autoridade política) preferiu não intervir, na esperança de que as duas comunidades resolvam o conflito entre si.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores de Israel

 




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