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Artigo N.º 13288 - Como nasceu o símbolo cristão da cruz?
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Postado em: 28/04/15 às 16:10:19 por: James
Categoria: Saiba Mais
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Conheça o significado que a cruz tinha antes da vinda de Jesus e como ela foi adquirindo a conotação cristã que conhecemos hoje

Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz de cada dia e me siga” (Mt 16,24; Lc 9,23; Mc 8,34; 10,21). A cruz é o melhor símbolo do estilo de vida que Cristo nos ensinou.

São Paulo resumia o Evangelho como a pregação da cruz (1 Cor 1, 17-18). Por isso, o Santo Padre e os grandes missionários pregam o Evangelho com o crucifixo na mão: “Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus, quer gregos –, força de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1, 22-24).

Uso pré-cristão da cruz como símbolo

Em quase todos os lugares do mundo antigo, foram encontramos vários objetos, que datam de períodos muito anteriores à era cristã, marcados com cruzes de diferentes estilos.

O uso da cruz como símbolo religioso em tempos anteriores ao cristianismo e entre povos não cristãos pode ser considerado quase universal e, em inúmeros casos, estava relacionado a alguma forma de adoração da natureza.

É um fato inquestionável que, em épocas muito anteriores ao nascimento de Cristo, e desde então em terras não tocadas pelos ensinamentos da Igreja, a cruz foi usada como símbolo sagrado.

 

suástica ou cruz gamada

 

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Por que os nazistas usavam a suástica? Isso seria uma coincidência ou tudo planejado por satanás?

Apesar de sua imagem estar diretamente vinculada ao Regime Nazista de Adolf Hitler, a suástica esteve presente em muitas culturas milenares e é representada por meio de diversas formas gráficas. Na Alemanha, a suástica foi adotada primeiramente por organizações militares e nacionalistas, sendo transformada, a partir dos anos 30, em símbolo do Regime Nazista. Assim, tornou-se uma das maiores marcas da propaganda nazista, que era comandada por Joseph Goebbels e pregava que, devido à compreensão limitada do povo, os símbolos e slogans deveriam ser simples, fortes e repetidos à exaustão. Por esse motivo, a suástica era constantemente exibida em cartazes, bandeiras e demais manifestações.

Para Sirlei Gedoz, coordenadora do curso de História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), a "utilização da suástica pelo Nazismo está ligada ao fato de que é um símbolo forte, sedutor e que cativa o olhar. Nesse sentido, servia aos propósitos da propaganda nazista de apelo às massas humanas". Além disso, a representação gráfica da suástica nazista transmite a noção de movimento, que significaria o progresso da nação alemã.

Também conhecida como Cruz Gamada, a suástica é um símbolo encontrado em muitas culturas, algumas das quais sequer tiveram contato entre si. "Sua origem se perde em tempos imemoriais. Pode-se apontar que vários povos ou civilizações fizeram uso dela: celtas, romanos, hindus (em sânscrito, significa 'aquilo que traz sorte'), índios navajos e maias¿, informa Sirlei. Existem, inclusive, muitas representações gráficas da suástica. "Em outros povos, ela não era utilizada com formas geométricas retas, como no Nazismo, mas sim circulares. No Nazismo, o símbolo se apresenta em sentido horário, enquanto em outras culturas é anti-horário e mais esférico", relata a professora.

http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI3762695-EI8402,00.html
 

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Uma das representações mais antigas é a suástica ou cruz gamada, que, em diversas religiões, em especial no hinduísmo, simboliza o fogo ou o sol (por sua rotação diária), bem como o relâmpago.

Outro símbolo relacionado à cruz é o anjkh egípcio, símbolo da vida, que posteriormente foi adotado pelos cristãos coptas no Egito, talvez fundindo seus significados.

anjkh egípcio,



Na Idade do Bronze, surgiu na Europa, em diversos objetos, uma cruz parecida à latina, talvez com fins não somente ornamentais, mas também religiosos, dado que era frequente nos cemitérios e lugares sagrados.

Tempos modernos

Na cristandade, a cruz representa a vitória de Cristo sobre a morte e sobre o pecado, já que, segundo suas crenças, graças à cruz Ele venceu a morte em si mesma e resgatou a humanidade da condenação.

Os católicos, ortodoxos e coptas fazem o sinal da cruz, movimentando sua mão direita e desenhando uma cruz sobre eles mesmos, para iniciar suas orações e ritos cotidianos. O sinal da cruz já era uma prática comum dos cristãos na época de Santo Agostinho (século V).

Os bispos católicos, ortodoxos e anglicanos assinam seus documentos antepondo uma cruz (+) aos seus nomes.

A cruz é o símbolo radical, primordial para os cristãos: um dos poucos símbolos universais, comuns a todas as confissões.

Durante os três primeiros séculos, parece que não se representou plasticamente a cruz: preferiam as figuras do pastor, do peixe, da âncora e da pomba.

Foi no século IV quando a cruz se tornou, pouco a pouco, o símbolo predileto para representar Cristo e seu mistério de salvação.

Sonho de Constantino



Desde o sonho do imperador Constantino, em 312 ("In hoc signo vinces”, “com este sinal vencerás”), que precedeu sua vitória na Ponte Mílvia, e a descoberta da verdadeira cruz de Cristo, em Jerusalém, no ano 326, pela mãe do mesmo imperador (Helena), a atenção dos cristãos com relação à cruz foi crescendo.

A festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos no dia 14 de setembro, já era conhecida no Oriente desde o século V, e em Roma pelo menos desde o século VII.

As primeiras representações pictóricas ou esculturais da cruz mostram um Cristo glorioso, com uma longa túnica e uma coroa real: está na cruz, mas é o vencedor, o Ressuscitado.

Só mais tarde, com a espiritualidade da Idade Média, Cristo começou a ser representado em seu estado de sofrimento e dor.

Atualmente, a cruz é um símbolo muito repetido em suas variadas formas:

- A cruz que preside a celebração, sobre o altar ou perto dele.

- A cruz da procissão que encabeça o rito de entrada nas ocasiões mais solenes.

- As cruzes que colocamos em nossas casas.

- A cruz peitoral dos bispos e o báculo pastoral do papa. Basta recordar o magnífico báculo de João Paulo II, em forma de cruz, herdado de Paulo VI.

- As cruzes penitenciais que os “nazarenos” usam sobre as costas nas procissões da Semana Santa.

- A cruz como enfeite e até como joia, que muitas pessoas usam como pingente.

- As variadas formas de “sinal da cruz” que traçamos sobre as pessoas e as coisas (em forma de bênção) ou sobre nós mesmos, em momentos tão significativos, como o início da Missa ou o rito do Batismo.

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Nota espacojames: Como podemos ver, a cruz já existia em diversas culturas e ganhou inúmeros sentidos, mas para nós cristãos,  tornou-se símbolo de vida após a cruficifação de Jesus na Cruz. Esta visão é a que devemos ter dentro de nossos corações.

 

 


Fonte: http://www.aleteia.org/



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