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Artigo N.º 9084 - Livro: As Profecias e Revelações de Santa Brígida - Parte 34
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Postado em: 03/11/11 às 20:54:38 por: James
Categoria: Livro Aberto
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Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo à sua esposa escolhida e muito amada, Santa Brígida; sobre a proclamação de sua santíssima encarnação; a rejeição, profanação e abandono de nossa fé e batismo; e como Ele convida sua amada esposa e todo o povo cristão a amá-Lo.

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Livro 2 - Capítulo 24

Maria estava dizendo: “Imagine um grande exército em algum lugar e uma pessoa andando a seu lado pesadamente deprimida, carregando uma grande carga em suas costas e em seus braços. Com os olhos cheios de lágrimas, ela poderia olhar para o exercito para ver se havia alguém que tinha compaixão dela e a aliviaria de sua carga. É assim que me sinto. Do nascimento do meu Filho até sua morte, minha vida foi cheia de tribulação. Carreguei um fardo pesado em minhas costas e, perseverei firmemente no trabalho de Deus, e pacientemente, suportei tudo o que aconteceu comigo. Eu aguentei carregando um fardo muito pesado em meus braços, no sentido de que sofri mais tristeza de coração e tribulação do que qualquer outra criatura.

Meus olhos estavam cheios de lágrimas quando eu contemplei os lugares no corpo do meu Filho destinados aos pregos, assim como sua futura Paixão, e quando vi todas as profecias que tinha escutado, profetizadas pelos profetas, sendo cumpridas Nele. E agora eu olho ao redor para todas as pessoas que estão no mundo para ver se há alguém que pode ter compaixão de mim e saber de minha tristeza, mas encontro muito poucos que pensam em minha tristeza e tribulações. É, por isso, minha filha, que embora eu seja esquecida e abandonada por muitas pessoas, tu não deves me esquecer! Olhe para os meus esforços e imite-os o tanto quanto puderes! Contemple minha tristeza e lágrimas e lamenta-te porque os amigos de Deus são tão poucos. Ficai firme! Olhai, meu Filho está vindo.”

Ele chegou em seguida e disse: “Eu que estou falando contigo, sou teu Deus e Senhor. Minhas palavras são como as flores de uma primorosa árvore. Embora todas as flores brotem de uma raiz da árvore, nem todas vão a fruição. Minhas palavras são como flores que brotam da raiz da caridade divina. Muitas pessoas as colhem, mas elas não dão fruto em todas elas e nem atingem a maturidade em todas elas. Algumas pessoas as pegam por um momento, mas depois as rejeitam, pois elas são ingratas ao meu Espírito. Algumas colhem e as mantêm, pois são cheias de amor, e o fruto da devoção e da santa conduta é produzido nelas.

Então, tu, minha esposa, que és minha por direito divino, deves ter três casas. Na primeira, deve haver os necessários nutrientes para alimentar o corpo; na segunda, as roupas que vestem o corpo por fora; na terceira, as ferramentas necessárias para uso na casa. Na primeira deve haver três coisas: primeiro, pão; depois, bebida; e terceiro, carnes. Na segunda casa deve haver três coisas: primeiro, roupa de linho; depois, roupa de lã; depois, uma feita de seda. Na terceira casa também deve haver três coisas: primeiro, utensílios e vasos para serem cheios com líquidos; segundo, instrumentos de subsistência, tais como cavalos, asnos e assemelhados, pelo quais os corpos possam ser conduzidos; e terceiro, instrumentos que são movidos por seres vivos.”

O conselho de Cristo à esposa sobre a provisão nas três casas; sobre como o pão vale para a boa vontade, a bebida para santa reflexão; carnes para a sabedoria divina; sobre como não há sabedoria divina na erudição, mas somente no coração e em uma vida boa.

Livro 2 - Capítulo 25

Eu, que estou falando contigo, sou o Criador de todas as coisas e criado por ninguém. Não havia nada antes de mim e não pode existir nada depois de mim, já que Eu sempre fui e sempre sou. Eu sou o Senhor, a cujo poder ninguém pode opor-se e de quem vem todo poder e soberania. Falo contigo como um homem fala a sua esposa:’Minha esposa, devemos ter três casas. Em uma delas deve ter pão, bebida e carnes. Mas tu podes perguntar: O que este pão significa? Eu quero dizer o pão que fica no altar? Este é de fato pão, antes das palavras “Este é o meu corpo”, porém, uma vez que as palavras tenham sido ditas, não é pão mas o corpo que Eu recebi da Virgem e que, foi, realmente, crucificado na cruz. Mas aqui eu não falo desse pão. O pão que devemos armazenar em nossa casa é uma boa e sincera vontade. O pão físico, se for puro e limpo, tem dois bons efeitos. Primeiro, ele fortalece e dá forças para todas as veias, artérias e músculos. Segundo, ele absorve qualquer impureza interna, fazendo essa remoção enquanto sai e, assim, a pessoa é purificada. Desta forma, uma vontade pura dá forças.

Se a pessoa não deseja nada além das coisas de Deus, não trabalha para nada além da glória de Deus, quer com cada desejo deixar o mundo e estar com Deus, esta intenção a fortalece na bondade, aumenta seu amor por Deus, faz o mundo repulsivo para si, fortalece sua paciência e reforça sua esperança de herdar a glória a tal ponto que ela alegremente abraça tudo o que lhe acontece . Em segundo lugar, uma boa vontade remove cada impureza. O que é a impureza nociva à alma, senão o orgulho, a ambição e a luxúria? Entretanto, quando a impureza do orgulho ou de algum outro vício entra na mente, descontando as razões pessoais, ela sairá da seguinte maneira: ‘O orgulho é sem sentido, já que não é quem recebe que deve ser glorificado pelos bens recebidos, mas o doador. A ambição é sem sentido, já que todas as coisas na Terra serão deixadas para trás. A luxúria não é nada além de obscenidade. Portando, não desejo estas coisas, mas quero seguir a vontade do meu Deus, cuja recompensa nunca chega ao fim, cujos bons presentes nunca ficam velhos. Então, toda tentação de orgulho ou ambição a deixará e ela perseverará na sua boa intenção de fazer o bem.

A bebida que devemos ter em nossas casas é a santa reflexão sobre tudo a ser feito. A bebida física tem dois bons efeitos. Primeiro, ela ajuda a boa digestão. Quando uma pessoa se propõe a fazer algo de bom e, antes de fazê-lo, reflete consigo mesma e, cuidadosamente, muda de opinião sobre que glória será para Deus, que benefício para seu próximo, que vantagem para sua alma, e não quer fazer isso enquanto não julga como sendo de alguma utilidade divina em seu trabalho, então esse trabalho proposto termina com sucesso ou, por assim dizer, é bem digerido. Então, se alguma imprudência ocorre no trabalho que está fazendo, ela é facilmente detectada. Se alguma coisa está errada, ela é rapidamente corrigida e seu trabalho será correto, racional e edificante para outros.

Uma pessoa que não mostra a santa reflexão em seu trabalho e não procura benefício para as almas ou a glória de Deus, mesmo que seu trabalho termine bem por um tempo, apesar disso, ele chegará a nada no final. Em segundo lugar, a bebida mata a sede. Que tipo de sede é pior do que o pecado da ambição e do ódio? Se uma pessoa pensa, de antemão, que utilidade vem dela, quão indignamente isso acabará, que recompensa terá se ela faz oposição, então, essa sede será rapidamente saciada pela graça de Deus; o amor ardente por Deus e bons desejos a saciarão; e a alegria aparecerá, porque ela não fez o que veio em sua cabeça. Ela examinará a ocasião e como ela pode evitar no futuro essas coisas, pelas quais ela quase foi enganada, por não ter refletido; e será então mais cuidadosa no futuro sobre como evitar essas coisas. Minha esposa, esta é a bebida que deve ser armazenada na tua despensa.

Terceiro, também deve haver carnes lá (na casa). Isso tem dois efeitos. Primeiro, elas são mais saborosas na boca e são melhores para o corpo do que somente pão. Segundo, elas tornam a pele mais tenra e o sangue melhor do que se tivesse somente pão e bebida. A carne espiritual tem um efeito parecido. O que estas carnes simbolizam? Sabedoria divina, é claro. A sabedoria tem um sabor muito bom para a pessoa que tem boa vontade e não quer nada a não ser o que Deus quer, mostrando santa reflexão, sem fazer nada até que ela saiba que é para a glória de Deus.

Agora podes perguntar: ‘O que é a sabedoria divina?’ Para muitos, é simples e somente saber uma oração – O Pai Nosso, e nem mesmo corretamente. Outros são muito eruditos e possuem um amplo conhecimento. É esta a sabedoria divina? De forma alguma. A sabedoria divina não é precisamente encontrada na erudição, mas no coração e em uma vida boa. Essa pessoa é a sábia que reflete, cuidadosamente, a respeito do caminho para a morte, sobre como ela vai morrer e no seu julgamento após a morte. Esta pessoa tem as carnes da sabedoria, o sabor da boa vontade e santa meditação, que a desapega da vaidade e do supérfluo do mundo, e se contenta com as necessidades básicas, e a empenha no amor de Deus, de acordo com suas habilidades.

Quando uma pessoa reflete sobre sua morte, ou sua nudez na morte, quando a pessoa pensa na terrível corte do julgamento divino, onde nada se esconde e nada é remido sem uma punição, quando ela também reflete sobre a instabilidade e a vaidade do mundo, então não se regozijará e docemente saboreará, em seu coração, a entrega da sua vontade a Deus junto com sua abstinência dos pecados? Seu corpo não é fortalecido e seu sangue melhorado, ou seja, não é afastada cada fraqueza da sua alma, tais como a preguiça e a dissolução moral, e o sangue do amor divino renovado? Isto ocorre porque ela pensa corretamente que deve ser amado um bem eterno ao invés de um perecível.

Então, a sabedoria divina não é, precisamente, encontrada na erudição, mas nas boas ações, já que muitos são sábios da maneira mundana e conforme os seus próprios desejos, mas em geral tolos em relação à vontade de Deus, os mandamentos e disciplinas de seus corpos. Tais pessoas não são sábias, mas tolas e cegas, porque compreendem as coisas perecíveis que são úteis para o momento, mas desprezam e esquecem as coisas da eternidade. Outros são tolos em relação aos deleites mundanos e à reputação, mas sábios em relação às coisas que são de Deus, e são fervorosos no seu serviço.

Tais pessoas são realmente sábias porque saboreiam os preceitos e a vontade de Deus. Eles foram realmente esclarecidos e mantêm seus olhos abertos naquilo que sempre estão considerando como podem alcançar a verdadeira vida e verdadeira luz. Outros, entretanto, caminham na escuridão e, para eles, parece mais prazeroso estar na escuridão do que perguntarem sobre o caminho pelo qual eles podem chegar à luz. Portanto, minha esposa, deixe-nos armazenar essas três coisas em nossa casa, chamadas boa vontade, santa meditação e sabedoria divinas. Estas são as coisas que nos dão motivo para nos regozijarmos. Embora eu te dê meu conselho, por ti eu tenho em vista todos os meus escolhidos no mundo, já que a alma integra é minha esposa, porque Eu sou seu Criador e Redentor.”

O conselho da Virgem à sua filha sobre a vida;, as palavras de Cristo à esposa sobre as roupas que deve ter guardadas na segunda casa; sobre como estas roupas denotam a paz de Deus e a paz de um próximo que trabalha por misericórdia e pura abstinência; e uma explicação excelente de todas essas coisas.

Continua...


Fonte: Extraído do Livro As Profecias e Revelações de Santa Brígida



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