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Artigo N.º 9080 - Livro: As Profecias e Revelações de Santa Brígida - Parte 30
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Postado em: 03/11/11 às 19:48:05 por: James
Categoria: Livro Aberto
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Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo à sua esposa escolhida e muito amada, Santa Brígida; sobre a proclamação de sua santíssima encarnação; a rejeição, profanação e abandono de nossa fé e batismo; e como Ele convida sua amada esposa e todo o povo cristão a amá-Lo.

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Livro 2 - Capítulo 16

Muitas pessoas pensam, por que falo contigo e não com outros que vivem uma vida melhor e tem me servido há mais tempo. Eu lhes respondo na forma de uma parábola: Um certo senhor possui muitos vinhedos em várias regiões diferentes. O vinho de cada vinhedo tem o sabor particular da região de onde vem. Uma vez que o vinho foi comprimido, o dono dos vinhedos, às vezes, bebe o vinho medíocre e mais fraco e não o melhor tipo. Se algum dos presentes o vê e perguntar ao senhor deles por que ele faz isso, ele responderá que esse vinho, em particular, tem um sabor bom e doce para ele naquele momento. Isto não quer dizer que o senhor se desfez dos melhores vinhos ou os desdenhou, mas que ele os reserva para seu uso e privilégio em uma ocasião apropriada, cada um deles para a ocasião que for apropriada. Esta é a forma que lido contigo.

Tenho muitos amigos, cujas vidas são mais doces do que o mel, mais deliciosas que qualquer vinho, mais brilhantes à minha vista do que o sol. Entretanto, me agrada escolher-te em meu Espírito, não por que és melhor que eles, ou igual a eles, ou mais qualificada, mas por que Eu quis – Eu, posso fazer sábios com os tolos e santos com os pecadores. Eu não te concedo tão grande graça, porque ponho os outros em desdém. Ao contrario, estou reservando-os para outro uso e privilégio como requer a justiça. Então, humilha-te a ti mesmo, de todas as formas, e não deixes nada perturbar-te a não ser teus pecados. Ame a todos, mesmo aqueles que parecem te odiar e difamar, pois eles estão apenas te proporcionando uma melhor oportunidade para ganhares tua coroa! Três coisas Eu ordeno-te que faças. Três coisas Eu mando que não faças. Três coisas Eu permito que faças. Três coisas Eu recomendo-te fazer.

Eu te mando fazer três coisas: Primeira, nada desejar, exceto teu Deus; segunda, rejeitar todo orgulho e arrogância; terceira, sempre odiar a luxúria da carne. Três coisas Eu ordeno que não faças. Primeira, não amar em vão, nem discursos indecentes; segunda, não comer excessivamente nem usar o supérfluo em outras coisas; terceira, fugir das alegrias mundanas e frivolidades. Eu permito que você faça três coisas: Primeira, dormir moderadamente para ter boa saúde; segunda, fazer vigílias moderadas para treinar o corpo; terceira, comer moderadamente para o fortalecimento e sustento do seu corpo.

Eu recomendo três coisas para você: Primeira, esforçar-te para jejuar e realizar bons trabalhos que obtenham a promessa do Reino do Céu; segundo, dispor tuas posses pela glória de Deus; terceira, Eu aconselho-te a pensar continuamente em duas coisas em teu coração. Primeiro, penses em tudo o que fiz, sofrendo e morrendo por ti; tal pensamento aumenta o amor a Deus. Segundo, consideres minha justiça e o julgamento final. Isto tranquiliza o temor em tua mente. Finalmente, há uma quarta coisa que eu tanto peço como ordeno, como recomendo e permito. Isto é, obedecer como é devido. Eu peço isso, já que sou teu Deus. Eu mando-te que não ajas de outra forma, já que sou teu Senhor. Eu te permito isso, já que sou teu Esposo. Eu também te recomendo isso, visto que sou teu Amigo”.

Palavras de Cristo à esposa sobre como a divindade de Deus pode ser verdadeiramente chamada de virtude; sobre as várias quedas da humanidade provocadas pelo demônio e sobre os vários remédios dados e providenciados através de Cristo para ajudar a humanidade.

Livro 2 - Capítulo 17

O Filho de Deus falou à esposa dizendo: “Acreditas firmemente que aquilo que o sacerdote segura em suas mãos é o corpo de Deus?” Ela respondeu: “Eu firmemente acredito nisso, assim como o Verbo enviado à Maria se tornou carne e sangue em seu ventre, como também o que agora vejo nas mãos do sacerdote acredito ser verdadeiro Deus e homem”. O Senhor respondeu a ela: “Eu sou o mesmo que está falando contigo permanecendo eternamente na natureza divina, tendo me tornado humano no ventre da Virgem, mas sem perder minha divindade. Minha divindade, certamente, pode ser chamada de virtude, já que há duas coisas nela: o poder mais poderoso, a fonte de todo poder, a sabedoria mais sabia a fonte e assento de toda sabedoria. Nessa natureza divina todas as coisas que existem são ordenadas sabiamente e racionalmente.

Não há um pequeno ponto no céu que não esteja nela e que não tenha sido estabelecido ou previsto por ela. Nenhum único átomo na Terra ou faísca no inferno está fora da sua regra e pode se esconder da sua presciência. Você sabe por que Eu disse ‘nenhum pequeno ponto no céu’? Bem, um ponto seria o traço final em uma palavra. De fato, a palavra de Deus é o traço final em todas as coisas e foi determinado para a glorificação de todas as coisas. Porque eu disse ‘nenhum único átomo na Terra,’ senão porque todas as coisas terrestres são transitórias? Nem mesmo átomos, por pequenos que sejam, estão fora do plano e da providência de Deus. Porque eu disse ‘nenhuma faísca no inferno’, senão porque não há nada no inferno exceto a inveja? Assim como a faísca vem do fogo, todos os tipos de maldade e inveja vêm dos espíritos impuros, com o resultado que eles e seus seguidores sempre tem inveja, mas nunca o amor de qualquer tipo

Portanto, o perfeito conhecimento e poder estão em Deus, e é por isso que cada coisa é assim disposta, que nada é maior do que o poder de Deus, nem nada pode ser feito contrário a razão, pois todas as coisas foram feitas racionalmente, adequadas à natureza de cada coisa. Então, a natureza divina, que pode corretamente ser chamada de virtude, mostrou sua maior virtude na criação dos anjos. Ela os criou para sua própria glória e para deleite deles, de forma que para isso eles devem ter caridade e obediência; caridade, pela qual amem somente a Deus; obediência, pela qual obedeçam a Deus em todas as coisas. Alguns dos anjos foram, por maldade, desviados e, por maldade, colocaram sua vontade contra essas duas coisas. Eles voltaram suas vontades diretamente contra Deus, ao ponto de que a virtude se tornou odiosa para eles e, portanto, aquilo que era oposto a Deus se tornou adorável a eles. Por causa dessa direção desordenada da suas vontades, eles mereceram cair. Não foi Deus que causou a queda deles, mas eles mesmos a causaram através do abuso de seus próprios conhecimentos.

Quando Deus viu a redução no número da população da morada celestial que tinha sido causada pelos seus pecados, Ele, novamente, mostrou o poder de sua divindade. Em troca, ele criou os seres humanos em corpo e alma. Ele lhes deu dois bens, ou seja, a liberdade para fazer o bem e a liberdade para evitar o mal, porque, já que, mais nenhum anjo seria criado, foi conveniente que os seres humanos deveriam ter a liberdade para subir, ao patamar angelical, se desejassem. Deus também deu à alma humana dois bens, isto é, uma mente racional, com a finalidade para distinguir uma coisa da outra e o melhor do excelente; e a fortaleza para perseverar no bem. Quando o demônio viu este amor de Deus pela humanidade, ele o considerou, então, em sua inveja: ‘Deus criou algo novo que pode subir ao nosso lugar e, pelo seu próprio esforço, ganhar aquilo que perdemos por negligência!

Se nós conseguirmos enganá-lo e causar sua queda, ele vai parar seus esforços e, então, ele não vai subir a tal nível’. Então, tendo feito um plano de embuste, eles enganaram o primeiro homem e prevaleceram sobre ele com minha justa permissão. Mas, como e quando o homem foi derrotado? Na verdade, quando ele deixou de lado a virtude e fez o que era proibido, quando a promessa da serpente o agradou mais do que a obediência a mim. Devido a esta desobediência, ele não poderia viver no paraíso, já que ele tinha desprezado a Deus, e nem no inferno, já que sua alma, usando a razão, examinou cuidadosamente o que tinha feito e teve arrependimento de seu crime.

Por esse motivo, o Deus de virtude, considerando a desgraça humana, arranjou um tipo de aprisionamento ou lugar de cativeiro, onde as pessoas pudessem reconhecer suas fraquezas e se reparar quanto a sua desobediência, até que merecessem alcançar o nível que eles perderam. O demônio, enquanto isso, levando isso em consideração, quis matar a alma humana por meio da ingratidão. Injetando sua imundície dentro da alma, ele tanto escureceu seu intelecto que ela não tinha nem amor nem temor de Deus. A justiça de Deus foi esquecida e seu julgamento desprezado. Por essa razão, a bondade e os dons de Deus não eram mais apreciados, e caíram no esquecimento.

Assim, Deus não foi amado, e a consciência humana estava tão escurecida que a humanidade ficou em um estado desprezível e caiu ainda em maior desgraça. Embora a humanidade estivesse em tal estado, ainda a virtude de Deus não faltava; em vez disso, Ele revelou sua misericórdia e justiça. Ele mostrou sua misericórdia quando revelou a Adão e outras boas pessoas que eles poderiam obter ajuda em um tempo pré-determinado. Isto incitou o fervor e o amor deles a Deus. Ele também revelou sua justiça através do dilúvio no dia de Noé, que encheu os corações humanos com o temor de Deus. Mesmo depois daquilo, o demônio ainda não deixou de molestar, mais tarde, a humanidade, e a atacou por meio de outras duas maldades. Primeira, ele inspirou a incredulidade nas pessoas; segunda, a desesperança. Ele inspirou a incredulidade para que as pessoas não pudessem acreditar na palavra de Deus, mas pudessem atribuir seus milagres à sorte. Ele inspirou a desesperança para que não esperassem serem salvos e obtivessem a glória que haviam perdido.

O Deus da Virtude forneceu dois remédios para combater essas duas maldades. Contra a desesperança, ofereceu a esperança, dando a Abraão um novo nome e prometendo-lhe que do seu sêmen nasceria aquele que lhe conduziria e aos seguidores de sua fé, de volta à herança perdida. Ele também apontou profetas aos quais ele revelou a forma de redenção, e os tempos e locais de seu sofrimento. A respeito da segunda maldade, da incredulidade, Deus falou a Moisés e lhe revelou sua vontade e sua Lei, apoiando suas palavras com presságios e ações. Embora, tudo isso tenha sido feito, ainda o demônio não desistiu de sua maldade. Constantemente instiga a humanidade a piores pecados, inspira outras duas atitudes no coração humano: primeira, considerar a lei como insuportável e que faz perder a paz do coração o tentar cumpri-la; segunda, inspira a ideia de que a decisão de Deus de morrer e sofrer por caridade é incrível e muito difícil de acreditar.

Novamente, Deus proporcionou dois remédios para essas duas maldades. Primeiro, ele enviou seu próprio Filho ao ventre da Virgem a fim de que ninguém perdesse a paz da mente sobre quão difícil de ser cumprida era a prática da Lei, já que tendo assumido a natureza humana, seu Filho cumpriu as exigências da Lei e então a tornou menos rigorosa. A respeito da segunda maldade, Deus demonstrou a perfeição da virtude. O Criador morreu pela criação, o justo pelos pecadores. Inocente, Ele sofreu até a última gota, como tinha sido dito pelos profetas. Mesmo assim, a perversidade do demônio não cessou, e novamente ele se levantou contra a humanidade, inspirando mais duas maldades. Primeiro, inspirou o coração humano a desprezar minhas palavras, segundo, a levar meus feitos a caírem no esquecimento.

A virtude de Deus começou, novamente, a indicar dois novos remédios contra esses dois males. O primeiro é honrar minhas palavras e se responsabilizar por imitar minhas ações. É, por isso, que Deus os guia por seu Espírito. Ele também revelou sua vontade na Terra para seus amigos através de ti por duas razões em particular. A primeira é para revelar a misericórdia de Deus, de forma que as pessoas possam aprender a se lembrar do amor e sofrimento de Deus. A segunda, é para lembrá-los da justiça de Deus e para fazê-los temer a severidade do meu julgamento.

Portanto, diga a este homem que, em vista de que minha misericórdia já veio, ele deve trazê-la à luz para que as pessoas possam aprender a buscar a misericórdia e ficarem atentas aos próprios julgamentos. Além disso, diga a ele que, embora minhas palavras tenham sido escritas, elas ainda devem primeiro ser pregadas e colocadas em prática. Podes entender isso por meio de uma metáfora. Quando Moisés estava para receber a Lei, um cajado foi feito e duas tabuas de pedras foram cortadas. Entretanto, ele não fez milagres com o cajado até que houvesse uma necessidade e a ocasião demandasse isso. Quando a hora certa chegou, houve uma demonstração de milagres e minhas palavras foram provadas pelos feitos.

Do mesmo modo, quando a Nova Lei chegou, primeiro meu corpo cresceu e se desenvolveu até o momento adequado, e a partir daí minhas palavras foram ouvidas. Entretanto, embora minhas palavras tenham sido ouvidas, elas ainda não tiveram força e resistência em si até serem acompanhadas pelos meus feitos. E elas não foram cumpridas até que cumpri todas as coisas que foram profetizadas sobre mim através da minha paixão. Agora é a mesma coisa. Embora minhas palavras de amor tenham sido escritas e devessem ser transmitidas ao mundo, elas ainda não podem ter nenhuma força até que sejam completamente trazidas à luz.”

Sobre três coisas maravilhosas que Cristo fez à esposa; sobre como a visão dos anjos é muito bela e a dos demônios muito feia, tão feia para a natureza humana suportar; e sobre por que Cristo condescendeu a vir como um hóspede a uma viúva como ela.

Continuação...


Fonte: Extraído do Livro As Profecias e Revelações de Santa
Brígida



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