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Artigo N.º 7554 - Livro: As Profecias e Revelações de Santa Brígida - Parte 29
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Postado em: 30/03/11 às 09:01:32 por: James
Categoria: Livro Aberto
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Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo à sua esposa escolhida e muito amada, Santa Brígida; sobre a proclamação de sua santíssima encarnação; a rejeição, profanação e abandono de nossa fé e batismo; e como Ele convida sua amada esposa e todo o povo cristão a amá-Lo.

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Livro 2 - Capítulo 14

Sou como um habilidoso ourives que envia seu servo para vender seu ouro por toda a região, dizendo-lhe: “Tu deves fazer três coisas. Primeiro, não deves confiar meu ouro a ninguém exceto àqueles que têm visão calma e clara. Segundo, não o confies a pessoas que não têm consciência. Terceiro, coloque meu ouro à venda por dez talentos pesados duas vezes! Uma pessoa que se recusa a pesar meu ouro duas vezes não o receberá. Deves tomar cuidado com três armas que meu inimigo utiliza contra ti. Primeiro, ele quer fazer-te demorar a expor meu ouro. Segundo, ele deseja misturar metal inferior ao meu ouro para que os que o veem e o testem pensem que meu ouro não passa de barro podre.

Terceiro, ele instrui seus amigos para que te contradigam e clamem constantemente que meu ouro não é bom”. Eu sou como este ourives. Forjei tudo no Céu e na Terra, não com martelos e ferramentas, mas com meu poder e força. Tudo o que existe, existiu e existirá é previsto por mim. Nem mesmo um pequeno verme ou o menor dos grãos pode existir ou continuar a existência sem mim. Nem a menor coisa escapa da minha presciência, por que tudo vem de mim e é previsto por mim. Entre todas as coisas que criei, entretanto, as palavras que saíram de meus lábios são de grande valor, assim como o ouro é mais valioso do que outros metais.

É por isso que meus servos, através dos quais envio meu ouro por todo o mundo, devem fazer três coisas. Primeiro, eles não devem confiar meu ouro a pessoas que não tenham visão calma e clara. Você pode perguntar: “O que significa ter uma visão clara?” Bem, uma pessoa com visão clara é a que possui sabedoria divina junto com divina caridade. Mas como você pode saber isto? É óbvio. A pessoa que possui visão clara e que pode receber meu ouro é a que vive de acordo com a razão, que se afasta da vaidade e curiosidade humanas, que não busca nada tanto como Deus. Mas esta pessoa é cega se possui conhecimento, mas não põe em pratica a caridade divina que conhece. Ela parece ter seus olhos em Deus, mas não os tem, porque seus olhos estão no mundo e voltou suas costas para Deus.

Segundo, meu ouro não deve ser confiado a alguém que não tenha consciência. Quem possui consciência senão a pessoa que controla seus bens temporais e perecíveis com vistas à eternidade, que tem sua alma no Céu e seu corpo na Terra, que reflete diariamente sobre como irá deixar a Terra e responder a Deus sobre suas ações? Meu ouro deve ser confiado a tal pessoa. Terceiro, ele deve colocar meu ouro à venda por dez talentos pesados duas vezes. O que essa balança usada para pesar o ouro simboliza senão a consciência? O que as mãos que pesam o ouro simbolizam senão uma boa vontade e desejo? Quais são os contrapesos a serem usados senão o trabalho espiritual e o corporal?

Uma pessoa que quer comprar e guardar meu ouro, isto é, minhas palavras, deve examinar a si mesma corretamente na balança de sua consciência e considerar como irá pagar por eles com dez talentos cuidadosamente pesados de acordo com minha vontade. O primeiro talento é a visão disciplinada da pessoa. Isto a faz considerar a diferença entre a visão corporal e a espiritual, qual utilidade há na beleza e aparência físicas, quanta excelência há na beleza e glória dos anjos e dos poderes celestes que ultrapassam todas as estrelas do céu em esplendor, e que deleite uma alma possui nos mandamentos de Deus e em sua glória.

Este talento, quero dizer, a visão física e espiritual, que é encontrada nos mandamentos de Deus e na castidade, não são medidas na mesma balança. A visão espiritual conta mais que a corporal e pesa mais, visto que os olhos de uma pessoa devem ser abertos ao que é benéfico para a alma e necessário para o corpo, mas fechados para a tolice e a indecência.

O segundo talento é a boa audição. Uma pessoa deve considerar o preço da linguagem indecente, tola e zombeteira. Certamente, não vale mais do que um sopro de ar. É por isso que uma pessoa deve ouvir louvores e hinos de Deus. Deve ouvir os feitos e dizeres dos meus santos. Deve ouvir o que ele necessita para estimular na virtude sua alma e seu corpo. Este tipo de audição pesa mais na balança do que ouvir indecências. Este bom tipo de audição, quando é pesado na balança e comparado ao outro tipo, irá deslocar a balança muito para baixo, enquanto a outra, a audição vazia, se deslocará para cima, pois não pesará nada.

O terceiro talento é o da língua. Uma pessoa deve pesar a excelência e utilidade de um discurso edificante e bem cuidado, na balança de sua consciência. Deve considerar a nocividade e inutilidade de um discurso vão e negligente. Deve descartar o discurso vão e amar o bom.

O quarto talento é o paladar. Qual o paladar do mundo senão sofrimento? Trabalho duro no começo de uma empreitada, aflição à medida que continua e amargura no fim.

Portanto, uma pessoa deve pesar cuidadosamente o paladar espiritual e o mundano, mas o paladar espiritual pesará mais que o mundano. O paladar espiritual nunca é perdido, nunca se torna monótono, nunca diminui. Este tipo de paladar começa no presente através da contenção da luxúria e através de uma vida de moderação, e dura para sempre no Céu através do gozo de doces delicias de Deus.

O quinto talento é o sentido do tato. Uma pessoa deve pesar quanta preocupação e miséria ele sente por causa do corpo, quantas preocupações do mundo, todos os muitos problemas com seu vizinho. Então ele experimentará miséria em todos os lugares. Faça-o pesar também o quanto é grande a paz de espírito e a mente disciplinada; quanto bem há em não se preocupar com vãs e supérfluas posses. Então ele irá experimentará consolação em todos os lugares. Qualquer um que queira medir bem isso, deve colocar os sentidos espirituais e físicos na balança, e o resultado será que o espiritual supera o corporal. Esse tato espiritual inicia e se desenvolve através da tolerância paciente das contrariedades e através da perseverança nos mandamentos de Deus, e dura para sempre na alegria e no tranquilo repouso. Uma pessoa que atribui mais peso ao descanso físico e aos sentimentos e alegrias mundanos, do que aos da eternidade, não merece tocar meu ouro ou desfrutar minha felicidade.

O sexto talento é o trabalho humano. Uma pessoa deve pesar cuidadosamente em sua consciência, o trabalho espiritual e o material. O primeiro leva ao Céu, o segundo ao mundo; o primeiro a uma vida eterna sem sofrimento, o segundo a uma tremenda dor e sofrimento. Qualquer um que deseja meu ouro deve atribuir mais peso ao trabalho espiritual, que é feito por meu amor e pela minha glória, do que ao trabalho material, já que as coisas espirituais duram, enquanto as coisas materiais passam.

O sétimo talento é o uso ordenado do tempo. Uma pessoa recebe um certo tempo para devotar às questões espirituais sozinho, outro período para as funções corporais, sem as quais a vida é impossível (se são usadas de maneira sensata, são consideradas como uso espiritual do tempo), e outros períodos para atividades fisicamente uteis. Se uma pessoa deve prestar conta de seu tempo e também de suas ações, ela deve, então, dar prioridade ao uso espiritual do tempo antes de voltar-se ao trabalho material, e controlar seu tempo de forma que às coisas espirituais seja dada maior prioridade do que às coisas temporais, de forma que não seja permitido que o tempo passe sem analise e correto equilíbrio requerido pela justiça.

O oitavo talento é a justa administração dos bens temporais dados a uma pessoa, significando que uma pessoa rica, no que permite seus recursos, deve doar aos pobres com caridade divina. Mas você pode perguntar: “O que deve dar uma pessoa pobre se nada possui?” Ele deve ter a reta intenção e pensar o seguinte: “Se tivesse algo, eu alegremente o daria com generosidade”. Tal intenção é contada para ele como uma ação. Se a intenção do homem pobre é tal que ele gostaria de ter posses temporais como os outros, mas pretenderia doar uma pequena quantia e meras ninharias aos pobres, esta intenção é considerada como uma pequena ação. Então, uma pessoa rica com muitas posses deve praticar a caridade. Uma pessoa necessitada deve ter a intenção de dar e isso lhe renderá mérito. Aquele que dá mais peso ao temporal do que ao espiritual, que dá a mim um xelim, ao mundo cem e a si mesmo mil não usa um padrão de pesagem justo. Uma pessoa que usa um padrão como este não merece ter meu ouro. Eu, o doador de todas as coisas, e que também posso tirá-las, mereço a parte mais valiosa.

Os bens temporais foram criados para o uso e necessidade humana, não para o supérfluo. O nono talento é o exame cuidadoso dos tempos idos e passados. Uma pessoa deve examinar suas ações, que tipo de ações foram, o numero delas, como ele as corrigiu e com que mérito. Ele deve também ponderar se suas boas ações foram em menor número do que as más. Se ele achar que suas más ações são mais numerosas do que as boas, então ele deve ter um perfeito proposito de correção e estar verdadeiramente arrependido de seus maus atos. Esta intenção, se for verdadeira e firme, pesará mais na visão de Deus, do que todos os seus pecados.

O décimo talento é a consideração e o planejamento do tempo futuro. Se uma pessoa tem a intenção de não querer amar nada além das coisas de Deus, de não desejar nada além do que ele sabe que agrada a Deus, de com boa vontade e pacientemente aceitar as dificuldades, mesmo as penas do inferno, para dar a Deus alguma consolação e fazer a Sua vontade, então este talento sobrepuja todo o resto. Através deste talento todos os perigos são facilmente evitados. Aquele que pagar estes dez talentos terá meu ouro.

Entretanto, como eu disse, o inimigo quer impedir que as pessoas entreguem meu ouro de três formas. Primeiro, ele quer fazê-los lentos e preguiçosos. Existem ambos, a preguiça física e a espiritual. A de tipo físico é quando o corpo se cansa de trabalhar, de levantar-se e assim por diante. A preguiça espiritual é quando uma pessoa de mente espiritualizada, conhecendo do doce deleite e graça do meu Espírito, prefere descansar neste gozo em vez de sair e ajudar outros a compartilhar isso com ele. Pedro e Paulo não experimentaram o transbordante gozo do meu Espírito? Se fosse minha vontade, eles teriam repousado escondidos no fundo da terra com o gozo interior que possuíam, em vez de saírem para o mundo.

Entretanto, para que outros pudessem ser participantes do seu gozo e para instruir outras pessoas junto a eles, preferiram sair para o crescimento de outras pessoas e também para a maior glória delas, do que reterem sozinhos sem fortalecer outros com a graça que lhes foi concedida. De maneira semelhante, meus amigos, embora gostem de estar sozinhos e desfrutar o gozo que já têm, devem agora seguir em frente para que outros também possam ser participantes de sua alegria. Assim como alguém que tem muitas posses não as usufrui sozinho, mas as transmite a outros, assim também minhas palavras e minha graça não devem ficar escondidas e devem ser difundidas a outros, para que eles, também, possam ser edificados.

Meus amigos podem ajudar três tipos de pessoas. Primeiro, os condenados; segundo, os pecadores, isto é, àqueles que caem em pecados e se levantam novamente; terceiro, os bons que permanecem firmes. Mas você pode perguntar: “Como pode uma pessoa auxiliar os condenados, vendo que eles não são merecedores da graça e que é impossível para eles retornarem à graça?” Deixe-me responder através de uma comparação. É como se houvesse inúmeros buracos no fundo de um precipício e qualquer um que caísse neles necessariamente afundaria até o fim. Entretanto, se alguém tampasse um desses buracos, aquele que caísse poderia não mergulhar tão fundo como se nenhum buraco tivesse sido tampado. É isto o que acontece com os condenados. Embora, devido à minha justiça e sua própria e endurecida maldade, eles teriam que ser condenados em um certo e previsto momento, ainda a punição deles será mais leve se, através de outros, fossem bloqueados de fazer certas maldades e incentivados a fazer alguma coisa boa. É dessa forma que sou misericordioso mesmo para com os condenados. Embora a misericórdia clame por indulgência, a justiça e a sua própria maldade se contrapõem a isso.

Em segundo lugar, eles podem ajudar aqueles que caem, mas depois se levantam novamente, ensinando-os como se levantar, fazendo-os tomar cuidado para não cair, e instruindo-os a melhorar e a resistir às suas paixões.

Em terceiro, eles podem ser benéficos para os justos e perfeitos. Estes também não caem? É claro que sim, mas é para sua maior glória e humilhação do demônio. Assim como um soldado levemente ferido em batalha fica mais incitado devido à sua ferida e torna-se ainda mais afiado para a batalha, assim também a tentação demoníaca da adversidade incita os meus escolhidos ainda mais a continuarem a batalha espiritual e à humildade, e eles fazem ainda mais fervente progresso para conquistar a coroa da glória. Assim, minhas palavras não devem ficar escondidas de meus amigos, pois, tendo ouvido sobre a minha graça, eles ficarão ainda mais incitados à minha devoção.

O segundo método do meu inimigo é usar a fraude para fazer meu ouro parecer barro. Por isso, quando qualquer uma de minhas palavras for transcrita, o escritor deve trazer duas testemunhas confiáveis ou um homem de consciência provada, para certificar que ele examinou o documento. Somente depois disso pode ser transmitida a quem ele quiser para que não chegue sem ser certificada às mãos de inimigos que podem adicionar alguma coisa falsa e que possa levar as palavras da verdade a serem denegridas entre pessoas simples.

O terceiro método do meu inimigo é fazer seus próprios amigos pregarem resistência ao meu ouro. Meus amigos devem então dizer aos que os contradizem: “O ouro dessas palavras contém apenas três ensinamentos. Eles lhes ensinam a temer corretamente, a amar piamente, a desejar o Céu inteligentemente. Testem as palavras e vejam por si mesmos, e, se encontrarem qualquer outra coisa, contestem-na!”

Palavras de Cristo à esposa sobre como o caminho ao paraíso foi aberto pela sua vinda; sobre o amor ardente que ele nos mostrou suportando tantos sofrimentos por nós desde seu nascimento até sua morte, e sobre como o caminho para o inferno foi feito largo e o caminho para o paraíso estreito.

Livro 2 - Capítulo 15

Estás imaginando por que estou te dizendo tais coisas e por que estou te revelando tais maravilhas. É só por tua causa? Claro que não, é para a edificação e salvação dos outros. Tu sabes, o mundo era como um tipo de selva, na qual havia uma estrada que conduzia para baixo, ao grande abismo. No abismo havia duas câmaras. Uma era tão profunda que não tinha fundo e as pessoas que desciam para ela, nunca mais voltavam. A segunda não era tão profunda e assustadora como a primeira. Aqueles que desciam para ela tinham alguma esperança de ajuda; eles experimentavam saudade e demora, mas não miséria; escuridão, mas não tormento. As pessoas que moravam nessa segunda câmara, diariamente, ficavam enviando seus clamores a uma magnifica cidade vizinha, que era cheia de todas as coisas boas e todos os deleites.

Eles choravam fortemente, para que soubessem o caminho para a cidade. Entretanto, a floresta selvagem era tão grande e densa que eles não podiam atravessá-la ou conseguir qualquer avanço, por causa da sua densidade, e eles não tinham força para fazer um caminho nela. O que era o pranto deles? O pranto era: ‘Ó, Deus, vinde e ajudai-nos, mostrai-nos o caminho e iluminai-nos, estamos esperando por ti! Não podemos ser salvos por ninguém, a não ser por ti’. Estes prantos vieram aos meus ouvidos no paraíso e me levaram à misericórdia. Apaziguado por seus prantos, vim à selva como um peregrino.

Mas, antes de começar a trabalhar e fazer o meu caminho, uma voz falou à minha frente, dizendo: ‘O machado está posto na árvore’. Esta voz não era outra a não ser a de João Batista. Ele foi enviado antes de mim e clamava no deserto: ‘O machado está posto na árvore’, o que quer dizer: ‘Que a raça humana esteja pronta, pois o machado agora está pronto, e ele veio para preparar o caminho para a cidade; e está arrancando cada obstáculo’. Quando eu vim, trabalhei do nascer ao pôr-do-sol, ou seja, me dediquei à salvação da humanidade desde o momento da minha encarnação até minha morte na cruz. No começo da minha tarefa, fugi de meus inimigos dentro da selva, mais precisamente, de Herodes, que estava me perseguindo; fui testado pelo demônio e sofri a perseguição dos homens. Posteriormente, enquanto suportava bastante trabalho, comi e bebi e assumi, sem pecado, outras necessidades naturais a fim de construir a fé e mostrar que Eu realmente tinha assumido a natureza humana.

Enquanto eu preparava o caminho para a cidade eterna, ou seja, para o paraíso, e derrubava todos os obstáculos que apareciam, arbustos e espinhos arranhavam meu lado e unhas duras machucavam meus pés e mãos. Meus dentes e meu rosto foram severamente maltratados. Aguentei isso com paciência e não dei as costas, mas fui adiante ainda mais zelosamente, como um animal levado pela fome, que quando vê um homem segurando uma lança contra ele, avança contra a lança em seu desejo de pegar aquele homem. E quanto mais o homem enfia a lança nas entranhas do animal, mais o animal se arremete contra a lança em seu desejo de pegar o homem, até que finalmente suas entranhas e todo seu corpo são perfurados aqui e ali. Da mesma maneira, me inflamei com tanto amor pelas almas, que, quando experimentei todos esses severos tormentos, quanto mais ávidos os homens ficavam para me matar, mais ardente eu ficava em sofrer pela salvação das almas.

Assim, Eu fiz o meu caminho na selva desse mundo e preparei uma estrada através do meu sangue e suor. O mundo pode muito bem ser chamado uma selva, já que era vazio de todas as virtudes e continuou uma selva de vicio. Só havia uma estrada pela qual todos eram levados para o inferno, os condenados à maldição, os bons à escuridão. Eu ouvi misericordiosamente durante muito tempo, seus desejos de futura salvação e vim, como um peregrino, para trabalhar. Desconhecido por eles, em minha divindade e poder, preparei o caminho que leva ao Céu. Meus amigos viram este caminho e observaram as dificuldades do meu trabalho e minha ânsia de coração, e muitos deles me seguiram com alegria durante muito tempo.

Mas agora houve uma mudança na voz que costumava gritar: ‘Estejas pronto!’ Meu caminho mudou, arbustos e espinhos cresceram, e aqueles que estavam avançando nele, pararam. O caminho para o inferno se abriu. Ele é largo, e muitas pessoas andam por ele. Entretanto, para não deixar meu caminho completamente esquecido e negligenciado, meus poucos amigos ainda andam nele em seu anseio na busca de seus lares celestes, como os pássaros indo de arbusto em arbusto, escondidos, como era, e servindo-me com medo, já que nos dias de hoje, todos pensam que andar pelo caminho do mundo leva à felicidade e alegria.

Por essa razão, como minhas estradas se tornaram estreitas, enquanto a estrada do mundo se alargou, Eu estou agora gritando aos meus amigos na selva, ou seja, no mundo, que eles devem retirar os arbustos e espinhos da estrada que leva ao Céu e recomendar o meu caminho àqueles que estão fazendo seu caminho.

Como está escrito: ‘Bem-aventurados os que não me viram, e creram.’ Do mesmo modo, felizes são aqueles que agora acreditam nas minhas palavras e as põem em prática. Como vês, sou como uma mãe que corre para encontrar seu filho perdido. Ela segura uma lâmpada para que ele, no caminho, possa ver a estrada. Em seu amor ela vai encontrá-lo no caminho e encurtar sua jornada. Ela vai até ele e o abraça e acolhe. Com um amor como este eu correrei para encontrar meus amigos e todas as pessoas que regressam a mim, e darei a luz da divina sabedoria aos seus corações e almas. Eu os abraçarei com glória e os envolverei com a Corte Celeste onde não há nem céu acima nem terra abaixo, mas somente a visão de Deus; onde não há nem comida nem bebida, mas somente o prazer de Deus.

A estrada do inferno está aberta para o maus. Uma vez que eles entram nela, nunca mais sairão. Eles ficarão sem glória ou felicidade e estarão cheios de miséria e censura perpétuas. É, por isso, que falo estas palavras e revelo este meu amor, para que aqueles que tenham se afastado, possam voltar para mim e me reconhecer, seu Criador, a quem esqueceram.”

Palavras de Cristo à esposa sobre o porquê Ele falar com ela e não com outros melhores que ela; sobre três coisas ordenadas, três proibições, três proibidas e três permitidas, e três recomendadas à esposa;por Cristo, a lição mais excelente.

Continua...


Fonte: Extraído do Livro As Profecias e Revelações de Santa Brígida



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