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Artigo N.º 8918 - Mais de 50 visões do Paraíso, relatadas por Santa Francisca Romana - Parte 3
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Postado em: 14/10/11 às 10:51:33 por: James
Categoria: Sonhos e Visões
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Continuação...

 

X – DÉCIMA VISÃO

1 - Em outra ocasião a referida humilde serva de CRISTO depois de ter recebido o Sacramento do Corpo e Sangue de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO na mencionada Capela, o seu corpo permaneceu em êxtase imóvel e o seu espírito foi arrebatado numa grande luz, que em seguida a conduziu para um grande campo todo iluminado.

 

2 – E assim, logo que aquela alma devota de DEUS retornou ao seu estado natural, interrogada pelo seu pai espiritual, em obediência, narrou a sua visão, como sempre fazia, dizendo que viu um campo, que era uma belíssima pastagem, onde havia um Cordeiro incrivelmente branco. 3 – Tinha também outra criatura especialíssima com idade jovem, trajando uma dalmática (veste própria de Diácono), tendo na cabeça uma perfumada coroa de flores.



4 – Muitas criaturas humanas vestindo roupas de diversas cores, tinham coroas de flores sobre as cabeças, feitas com rosas, e eles vieram para o campo, 5 – de modo que um Anjo colocado ao lado direito os assistia, aliás, Anjo muito parecido com aquele Arcanjo doméstico que permanentemente assistia a venturosa serva de CRISTO, como já foi mencionado.

6 – E todos, com a maior reverência, se mantinham diante do mencionado Cordeiro que a tudo assistia.

7 – O referido jovem vestido com roupa dalmática, e todos os outros que o seguiam, começou a dançar. 8 – Mas quando o Cordeiro passou, humildes e com reverência O louvavam cantando: “Alegremo-nos todos por causa da boa nova que JESUS fez para nós, a Vida Eterna que o Rei nos concedeu. O AMOR DELE nos prometeu e conduziu a posse do Reino dos Céus”.

10 – Ela viu também em cima da pastagem cinco regatos (fluxos de água corrente), com cinco diferentes cores, correndo suavemente.

11 – Esta devotíssima alma ao mesmo tempo, seguiu caminhando na direção seguida pelas águas do regato, junto com aquelas referidas pessoas.

12 – O mencionado jovem cantava com voz suavíssima, uma admirável melodia que dizia: “O primeiro rio na cor vermelha designa a caridade ardente, que JESUS CRISTO derramou sobre todas as pessoas, porque o sangue que flui no seu Corpo foi derramado para a Redenção da humanidade, é o Amor e a Caridade. 14 – O segundo fluxo na cor branca demonstra pura inocência, porque na verdade a pureza da inocência torna a pessoa mais delicada e brilhante, para galgar a montanha da vontade e adorar o Sumo Bem. 15 – O terceiro fluxo de água é de cor verde, cheio de esperança e amor, que sempre está ativo e cheio de vida, colocando toda a sua confiança em DEUS e confiando no Amor Divino. 16 – O quarto fluxo tem a linda coloração do azul celeste, que representa a obediência, que conduz a alma no caminho certo e a faz receber a insígnia de suportar todas as penas, para mais facilmente se tornar unida a Vontade Divina. 17 – O quinto fluxo de água tem a cor do diamante, que representa a virilidade, a decisão e pura fé, para que na presença do Sumo Bem, um dia a alma possa dizer que se manteve firme”.

18 – Saindo do êxtase, ela ficou meditando, procurando entender a profundidade daqueles dizeres. (Na Luz de DEUS, o FILHO derrama diariamente um preciosíssimo arco-íris de graças sobre a humanidade de todas as gerações, oferecendo benefícios a todos sem distinção. Os que olham para o Céu com o coração aberto e acolhem, recebem os dons e a inspiração Divina).

19 – Ajoelhou e agradeceu ao SENHOR por mais aquele importante ensinamento.

20 – Logo após ter voltado ao seu estado natural, o maligno, inimigo da raça humana, apareceu, querendo lhe provocar angústia e sofrimento, mas o poder vitorioso de DEUS o expulsou, e a bem-aventurada permaneceu tranquila, realizando os seus afazeres.

21 – Esta visão aconteceu no mês de Agosto do ano 1431. Louvado seja DEUS.

 


XI – VISÃO 11ª

1 - Em outra ocasião, após a alma devota de DEUS ter recebido na referida Capela, o Sacramento do Santíssimo Corpo de CRISTO, em êxtase imóvel seu espírito foi arrebatado manifestando grande alegria, e começou a cantar e dançar, movendo graciosamente as mãos como as dançarinas, e cantando a letra de uma melodia angélica. O seu pai espiritual e Rita, acima mencionados, ouviram e viram tudo.

2 – Mas tão logo foi trazida de volta do êxtase ao estado natural, descreveu toda a visão ao seu pai espiritual, como sempre fazia, em plena obediência.

3 – Respondeu de que forma o seu espírito foi conduzido por uma brilhante luz, para um lugar esplendoroso e agradável, suficientemente espaçoso.

4 – Disse que o lugar tinha uma tenda esférica, e que dentro tinha uma criatura tão esplendidamente luminosa com uma claridade tão grande, que o seu brilho excessivo não lhe permitia distinguir a sua forma humana, se era homem ou mulher, a não ser que tinha um brilho sem fim, como foi dito.

5 – De certo modo foi colocado diante da tenda um banquinho, que tinha palavras em letras de ouro, cujo texto dizia o seguinte:

6 – “EU sou a plenitude do esplendor da luz. EU sou o verdadeiro AMOR da alma que ME é agradável, que ME percebe pelos sentidos e se sacia. A alma que ME sente, perdoa qualquer coisa, e se revela toda a MIM e não sabe se afastar de MIM”.

7 – Após isso, diante da mencionada forma humana naquela tenda, vieram três grupos de espíritos bem-aventurados em fila, com grande jubilo e muito alegres por estarem presentes e vieram lhe ofertar uma coroa.

8 – Deles, o primeiro grupo era dos anciãos, segurava varias coroas feitas com rosas coloridas e lírios, com perfume de suave odor, dedicados a Majestade, como na verdade os humanos usam as coroas para homenagear a Majestade.

9 – O primeiro grupo de anciãos (os profetas), era liderado pelo grande profeta João Batista que vestia uma pele resplandecente como ouro, tinha na mão uma bandeira de comando com três cores e cantava suavemente, dizendo:

10 – “Alma feliz, que se submeteu a celeste disciplina, alcançando a amizade Divina, que a fará possuir o reino celeste e a plenitude do Amor de DEUS, que nunca acaba”. 11 – E todos os outros espíritos cantando numa única voz responderam: 12 – “Esta é a grande e indefinível alegria, que afasta todas as tristezas que vem das coisas terrenas. A imagem do esplendor seráfico, que nos transforma e faz arder como substância do amor”!

13 – Após este primeiro acontecimento, se manifestou o segundo grupo dos espíritos, tinha um sinal vermelho no lado direito representando o seu grupo (o sinal vermelho é a identificação das almas dos mártires), e nele estava o mais velho, provavelmente São Pedro, segurando um estandarte de três cores.

14 – E todos com grande júbilo e indescritível alegria cantavam, dizendo:

15 – “Oh! Alma, você que possui tais posses (virtudes) e cuidadosamente as conserva honrosamente, na verdade é o SENHOR que vê e providencia tudo, e tu deve manifestar (exercitar em favor dos outros) todas as coisas que sabe possuir”.

16 – Após esta segunda linha seguiu o terceiro grupo dos espíritos, que era formado por mulheres vestidas de branco (grupo das virgens). E na frente, uma das mais belas e puríssimas senhoras, levava uma bandeira de três diferentes cores, e era aquela fervorosa e ardente que mais amava o SENHOR, com exceção da MÃE DO SENHOR, justamente a Maria Madalena.

17 – E todos com grande alegria assistiam com digna majestade. A portadora da bandeira, cantando disse estas palavras:

18 – “Alegremo-nos todos do bem que nos foi dado. JESUS CRISTO nos redimiu plenamente com o Seu Amor: a humanidade foi exaltada, unida com a Divindade, e a glória seráfica dos Anjos nos foi dada”.

19 – E todos aqueles espíritos responderam dizendo:

20 – “Tudo se torna evidente e brilhante no fogo do Divino Amor. Todos os louvores sejam dados a DEUS, e sejam providenciadas novas e belas canções, Santo, Santo, Santo, ao mesmo tempo cante, e manifestem louvores e graças a DEUS, JESUS nosso Redentor, que por nós quis morrer”.

21 – Esta visão foi no mês de Agosto de 1431. DEUS seja louvado.

 

XII – OUTRA VISÃO (12ª)

1 - Um dia, esta alma devotíssima de DEUS, enquanto se dedicava a devoção, como era o seu costume, de participar fervorosamente da Santa Missa na Igreja de Santa Cecília, rapidamente entrou em êxtase e teve a visão descrita a seguir.

2 – O seu espírito foi conduzido por uma grande luz para outro luzeiro maior e mais brilhante, onde estava a Rainha do Céu, vestida como uma Imperatriz, irradiando uma esplendorosa luz e tendo uma tríplice coroa na cabeça, sentada num belíssimo trono com maravilhosa nobreza. 3 – Por obediência, a própria devota serva de CRISTO descreveu o fato minuciosamente ao seu pai espiritual.

4 – A própria Rainha do Céu segurava de um modo belíssimo junto ao seio o FILHO DE DEUS, numa idade infantil, quando tinha oito meses.

5 – Depois disso, dois jovens vestidos com roupas brancas, usando uma coroa brilhante na cabeça e nas mãos trazendo diversas flores muito bonitas, as colocaram ao lado do trono da Rainha.

6 – A mencionada serva fervorosa em amor a JESUS CRISTO estava a uma distância um pouco abaixo do referido trono da VIRGEM.

7 – E o MENINO-DEUS, Rei da corte celestial estava no colo da MÃE e olhava para a sua dedicada serva e, lhe fez um sinal com um movimento de cabeça, um gesto alegre e bem festivo, que na verdade eram sinais e ações atrativas, que incentivava e cativava o amor.

8 – O amor dela sempre foi muito intenso pelo MENINO DEUS e naquela momento ficou mais fervoroso e inflamado.

9 – Por outro lado, o MENINO JESUS, o Rei dos Céus quis brincar com aquela sua devotíssima serva, embora a sua MÃE, RAINHA DO CÉU estivesse vendo tudo. 10 – Então, num curto espaço de tempo, uma luz afastou o MENINO JESUS dos braços de sua MÃE e O colocou próximo a humilde serva do SENHOR, enquanto a querida MÃE ficou observando.

11 – Seguindo nesta visão, a brincadeira começou e, ela estava ansiosa, desejando ardentemente alcançar o MENINO DEUS, mas ELE sorrindo muito se ocultava.

12 – O FILHO DE DEUS se escondia e a estimulava, a fim de que ela ficasse mais abrasada de amor e desejosa de se divertir, então se desenvolveu uma encantadora brincadeira de procura e esconde, recheada de muita alegria e sorrisos. O MENINO DEUS se ocultava e sorria muito, e aparecia em outro lugar.

13 – O espírito da própria Francisca suplicou humildemente a MÃE e RAINHA DOS CÉUS, de modo que Ela deixasse o seu FILHO o maior tempo possível acomodado ao teu pobre espaço, (a brincadeira do procura-esconde estava no auge).

14 – E por isso, ela estava ansiosa para tocar o MENINO DEUS, mas não conseguia.

15 – Então, ouviu uma voz suavíssima que vinha das proximidades da base do trono da Rainha Celeste. Francisca reproduziu as palavras para o seu pai espiritual:

16 - “Ama quem te ama e que primeiramente te amou. Amor velho que está sempre novo.

17 – Amor que te ama, agora te prende, te faz mais fervorosa e te faz enamorada.

18 – Amor que te ama, te faz responsável, honesta e modesta, em tuas palavras e obras. Amor que te ama, te faz interessada em procurar fazer o bem em toda parte.

19 – Se tu o renuncias, depois desejará encontrá-lo, porque EU tenho dentro o que você procura alcançar, mas você ainda não percebeu.

20 – EU gostaria de te lembrar, o VERBO SE fez carne, mas, sobretudo, SE fez verdadeiramente AMOR, que te ama, e agora te dá: se não O encontrar, acreditará ter sido iludida.

21 – Amor que te ama, te faz transformar, e se não encontrá-LO, te fará sofrer com angústia. 22 – Amor que te ama, te estimula a viver com cuidado e corajosamente, buscando se fazer nobre, para se unir a Aquele que te ama”.

23 – A mencionada humilde serva de CRISTO entendeu que para ela mesma foi dada a permissão. 24 – Mas vendo que o seu próprio desejo se frustrara por não ter conseguido tocá-lo, pelo menos como ELE autorizou durante a visão beatífica, permaneceu tendo uma imensa vontade de ter o MENINO DEUS em seus braços para acariciá-lo como um filho.

25 – Por outro lado, aqueles dois jovens vestidos com roupas brancas, mencionados no início, disseram estas palavras: “Alma que está desprezada, confie e caminhe para o alto. Faça isto para te curar, por que agora não podes permanecer aqui”.

26 – Esta visão aconteceu no mês de Setembro de 1431. DEUS seja louvado.


XIII – Outra Visão (13ª)

1 - Uma vez, a humilde serva de CRISTO rezando na Capela do Santo Anjo, na Igreja de Santa Maria em Trastevere, depois de receber o Santíssimo Sacramento, foi arrebatada em êxtase imóvel por quase uma hora.

2 - Depois, ainda em êxtase, com o semblante alegre e com imenso prazer, fazia gestos e modos iguais ao de uma mulher que tivesse em seus braços uma pequena criança.

3 – Tinha o seu braço apertadíssimo ao peito, movendo de um lado para o outro, mostrando-se muito contente com aquele preciosíssimo tesouro em seus braços, olhando com frequência e contemplando-o em seus braços. E assim ficou pelo espaço de meia hora.

4 - Voltando ao seu estado normal, o pai espiritual lhe interrogou a respeito da Visão e por obediência a serva de DEUS respondeu: vi uma grande quantidade de Hóstias à maneira de grande quantidade de neve branquíssima.

5 – E sobre elas, contemplei certa luz muito brilhante que conduziu o meu espírito a um céu cristalino.

6 - Depois fui conduzida a outra luz maior, na qual estavam muitos espíritos angélicos, que a própria alma devota de DEUS ficou impedida de ver e observar porque não estava habituada a uma luz tão intensa como aquela semelhante à luz da esfera solar:

7 - precisamente todos brilhavam com magnificência, cheios de luz, transparentes embora visíveis, e eram brilhantes e ardorosos.

8 - Naquela luz imensa estava a celeste RAINHA, com o FILHO DE DEUS em seus braços, que agora, na sua humanidade, muito pequeno tinha quase oito meses de vida.

9 – No recinto, a luz que procedia da RAINHA CELESTE era mais ampla e brilhante, onde estavam os espíritos angélicos.

10 - E neste mesmo recinto onde estava a nossa MÃE SANTÍSSIMA apareceu uma suntuosa e inestimável luz, vinda de DEUS sobre aquele mesmo lugar da RAINHA CELESTE com o FILHO DE DEUS nos braços - uma luz admirável, sem dúvida de natureza Divina, que se materializou – e derramou sobre a sua muito amável e dileta serva trazendo-lhe uma grande alegria.

11 – Esta luz de inestimável claridade no Céu altíssimo colocou aquele pequeno e excelentíssimo SENHOR MENINO DEUS, nos braços de sua dileta serva.

12 – Diante de tal acontecimento maravilhoso, a própria serva de CRISTO estreitou o MENINO carinhosamente em seus braços, contemplando com grande júbilo e especial carinho, diante de tanto esplendor, dizendo:

13 – “Graças e louvores Te sejam dados, Altíssima RAINHA, eu não sou digna de tanto que a Senhora fez por mim. 14 – Não mereço receber um presente tão especial: permita-me poder manifestar a minha gratidão. 15 – Oh! Doce Amor inflamado de caridade se for de Tua imensa piedade, peço a Senhora nunca me afastar de Ti, portanto, deixe-me assim, sempre tendo a Ti. 16 – Doçura de Amor, que me foi dado, és TU, ó SENHOR, que consentiu voluntariamente (e por isso, não quero deixá-LO). Não tire de mim esta graça dada e saiba de todo o coração, há muito tempo ela era desejada por mim. 17 – Vim agora para este lugar que me proporcionaste, não deixe se afastar de mim esta graça que me fizeste."

18 – "Doce Amor sem medida, que TE humilhaste e TE ofereceste aos braços desta serva, peço-VOS não permitas perecer em meu coração o júbilo de tudo o que me tens feito. 19 – Dulcíssima MÃE, não retire de mim o consolo de vê-La e torne mais compreensível o brilho do meu discernimento, que me renovaste e fizeste mais claro, e também, não me retire este dom, uma vez que para mim foi dado (de segurar o MENINO). 20 – Grande Amor que me torna mais forte, fazendo viver o que estava morto, doce Amor de verdade que ilumina o meu conhecimento, ilumina-me, se lhe agrada, para que eu viva no caminho certo da verdade. 21 – Doce MÃE eu lhe peço, não se afaste de minha vida, na verdade prefiro morrer a me afastar de Ti que é meu Amor. Quero morrer tendo a Senhora comigo ao meu lado, antes de me entregar ao meu Esposo. 22 – FILHO DE DEUS, Doce e Divino Amor, espelho da hierarquia seráfica, me conceda sempre o TEU Amor, tanto tempo quanto eu viver, doce JESUS, não desapareça de mim. 23 – VIRGEM MÃE, como de costume, minha mente sentia temor, antes de obter o seu Amor. 24 – Vós, MÃE de bondade, não me tire o dom da caridade do Alto, os meus braços pede perdão humildemente pelas minhas faltas. 25 – Oh! Consola-me, ficando no temor me faz tremer, eu nunca quero Te renunciar, em todas as partes, se for do Teu agrado, eu quero seguir em frente levando o Teu Nome. Peço-Te antes de tudo, me faça morrer, do que me permitir a Te renunciar”.

26 – Estas palavras foram ditas em êxtase e ouvidas pelo seu pai espiritual e Rita sua filha em CRISTO.

27 – E quando ainda alegre tendo o FILHO DE DEUS em seus braços, o próprio AMOR-MENINO dignou-SE a lhe falar, dizendo:

28 – “EU sou o Altíssimo, o Poder Divino. 29 – Criei o Céu e a Terra, os rios e os mares, e tenho feito todas as coisas conforme a Minha Vontade, pois todas as coisas foram criadas conforme a Minha Presciência. 30 – EU sou a profundidade e a sabedoria infinita, o Altíssimo FILHO Unigênito de DEUS Humanado. Tudo foi criado por MIM, e feito por MIM tudo existe e permanece na mesma ordem, a exceção do homem, que se permitiu ser enganado e cometeu um tão grande crime. 31 – EU sou o Altíssimo, infinitamente perfeito, majestade amorosa, com inestimável caridade, e a Minha humildade é fundada na obediência que libertou a humanidade condenada, pela sentença de culpa”.

32 – Terminando de dizer estas palavras, aquela imensa luz, que tinha colocado o FILHO DE DEUS nos braços de sua devota serva, O conduziu de volta aos braços de sua MÃE que O recebeu no Céu na presença dos espíritos angélicos. 33 – Aquela luz imensa que levou o MENINO JESUS para o alto saía do próprio FILHO DE DEUS.

34 - Esta Visão aconteceu na Festa da Natividade da VIRGEM MARIA, dia 8 de Setembro de 1431. DEUS seja louvado.


XIV – VISÃO PARADISÍACA NÚMERO 14

1 – Algum tempo depois, aquela humilde serva de CRISTO, quando chegou para receber o Santíssimo Corpo de CRISTO Sacramentado, ministrado pelo seu pai espiritual, durante a Santa Missa que participava na referida Capela foi arrebatada em êxtase.

2 – Terminada a Santa Missa, ainda em êxtase na mencionada Capela, no momento oportuno, quando o seu pai espiritual lhe deu o Corpo do SENHOR, ocorreu uma cena maravilhosa para ser contada, ela ajoelhou, abriu a boca e recebeu com grande devoção o Corpo de DEUS.

3 – Assim que recebeu, imediatamente fechou a boca e permaneceu em silêncio, como muitas outras vezes.

4 – Seu aspecto exterior parecia estar toda inflamada, excitada, com a face iluminada, permanecendo em estado de êxtase.

5 – Mas tão logo voltou ao estado natural, interrogada pelo seu pai espiritual a respeito da visão, em obediência e humildemente respondeu que o seu espírito foi conduzido por uma esplendida luz brilhante para um lugar bonito e muito luminoso, repleto de infinitos tesouros.

6 – Estava também no mesmo lugar Nosso SALVADOR na forma humana com as insignes marcas de suas santíssimas chagas, das quais saiam admiráveis esplendores com tão grande brilho, que não era capaz de olhar aquelas almas bem-aventuradas que estavam próximas ao SALVADOR.

7 – Mas aquela luminosidade expunha na verdade todos os espíritos existentes no mesmo lugar, felizes e indescritivelmente com imensa alegria.

8 – Vi também a SANTÍSSIMA MÃE DE DEUS sentada num lugar magnífico, contudo numa medida inferior ao trono de DEUS, seu FILHO, coroada com uma tríplice coroa: a primeira precisamente por causa de sua Virgindade; a segunda pela sua Humildade e a terceira para revelar a sua Glória.

9 – E esta última era um maravilhoso adorno daquela primeira.

10 – Também, a excelentíssima e preciosíssima Rainha do Céu estava com uma aparência inflamada de amor, sempre observando o seu diletíssimo FILHO DE DEUS, 11 – tendo o seu espírito e o exterior de seu corpo glorificado todo inflamado no Amor Divino, o qual, assim como posso afirmar, tinha uma aparência linda, maravilhosa, com um olhar penetrante que estimula o amor.

12 – Por isso mesmo, os espíritos angélicos e humanos que estavam nas proximidades da gloriosa Rainha do Céu, alegravam-se com indizível júbilo.

13 – Mas aquela serva inflamada no amor de DEUS vendo todos aqueles tesouros estendidos ao redor, desejava saber qual o significado, e então uma voz lhe respondeu: 14 - “DEUS é o tesouro e a gloria das almas, o tesouro de DEUS é para as almas bem-aventuradas”.

15 – E aquela fervorosa serva que sempre foi perseverante no amor a CRISTO, ouviu a Voz Divina que lhe falou do seguinte modo:

16 - “EU Sou o Amor Eterno, que arranco do coração todos os bens terrenos que o ocupa, e o ensino a meditar profundamente nas coisas mais altas. 17 – Faço seduzir o próprio, depois de observá-lo, e em minha observação faço transformá-lo totalmente. 18 – Depois que ele arder em amor celeste, com imensa caridade procederá de acordo com os usos e costumes, convidando todos a se entusiasmarem por MIM, como se permitisse unir a sua, com a Vontade Divina. 19 – O próprio sempre ME contemplará desejoso de ME ter e abraçar. Completamente estático, desejará morrer, a desviar sua atenção de tal visão”.

20 – Estas verdades, que foram faladas, emanaram dos alicerces da Divina Majestade.

21 – Em seguida a Rainha do Céu acrescentou:

22 - “A alma que deseja ardentemente ser semelhante a nós, não é uma pessoa morta no lugar em que existe. 23 – Mesmo não conhecendo bem as boas qualidades que possui, depois de sua morte será conservada a recordação dela. 24 – A alma tola e vaidosa, ao morrer, sempre soltará gritos de lamentação, e quererá reaver o bem perdido: se não pode obter, ficará excessivamente angustiada”.

25 – A venturosa serva de CRISTO ouvia a voz Divina ainda em êxtase, e com um sinal de cabeça acolhia afirmativamente a palavra Divina, e humildemente, aproveitou para se recomendar com todo o coração ao Altíssimo CRIADOR e a sua Santíssima MÃE, para não se afastar (dos ensinamentos) daquela visão beatífica. O seu pai espiritual e Rita, sua filha espiritual em CRISTO, ouviram e tiveram compaixão daquela bem-aventurada serva de CRISTO.

26 – Logo a seguir, quando ela suplicava carinhosamente a Divina Majestade e a gloriosa MÃE DE DEUS, aconteceu outro êxtase, permanecendo imóvel durante um quarto de hora, quando ouviu uma voz vinda do Céu, dizendo:

27 - “A Alma que ignora a verdade, que é ingrata e não procura se instruir, não aceita ser submissa, não quer ser obediente, e não está satisfeita com as Escrituras, sempre quer nos contradizer, arranjando

 

 

Continua na parte 4...
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