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Artigo N.º 16195 - MÊS DE SÃO JOSÉ: Orações para o 14 dia
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Postado em: 14/03/21 às 17:55:24 por: James
Categoria: Orações
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Invocação ao Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

OREMOS

Ó Deus, que instruístes os corações de vossos fiéis com a luz do Espírito Santos, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de suas consolações. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

ORAÇÃO PREPARATÓRIA

Com humildade e respeito aqui nos reunimos, ó Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste mês, as homenagens de nossa devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos animais a recorrer com toda a confiança aos vossos benditos Santos, pois que as honras que lhes tributamos revertem em vossa própria glória. Com justos motivos, portanto, esperamos vos seja agradável o tributo quotidiano que vimos prestar ao Esposo castíssimo de Maria, vossa divina Mãe a José, vosso amado Pai adotivo. Ó meu Deus, concedei-nos a graça de amar e honrar a José como o amastes na terra e o honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela vossa estreita união com Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas fadigas e suores, nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do Divino Pai Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto este devoto exercício que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.


MEDITAÇÃO: DÉCIMO QUARTO DIA

A Fuga para o Egito

É noite. José dorme em sua cama no seu pequeno quarto Um sono tranqüilo de quem descansa do muito trabalho feito com honestidade e capricho.  Eu o vejo na escuridão do ambiente, rompida apenas por um pouco de luz do luar, que penetra por uma abertura da janela, que está encostada, mas não totalmente fechada, como se José tivesse calor ou quisesse ter aquele pouco de luz, para saber calcular o despontar da alvorada e levantar-se diligente.

Ele está deitado de lado e, no sono, sorri, quem sabe qual o sonho que esteja tendo.

Mas, seu sorriso se transforma em preocupação. Ele suspira profundamente, como se faz quando se tem um pesadelo, e acorda sobressaltado. José se   assenta sobre a cama, esfrega os olhos, e olha ao redor de si. Olha, depois, para a janela, por onde está entrando a claridade do luar. É noite alta, mas ele pega a roupa, que está estendida aos pés da cama e, continuando sentado  sobre a mesma, a vai vestindo sobre a túnica branca de mangas curtas que ele  trazia sobre a pele. Afastadas as cobertas, põe os pés no chão e procura as sandálias. Depois ele as calça e amarra. Põe-se em pé e vai até à porta, que  está em frente de sua cama, Ele bate à porta, de leve, só com um toc-toc, com a ponta dos dedos. José  deve ter ouvido que está sendo convidado a entrar, porque abre com cuidado a porta, e a torna a encostar, sem fazer barulho. Antes de ir até à porta, ele ascendeu uma pequena candeia, de um só bico, e assim tem uma luz para poder andar. Ele entra. Mas, em um quarto pouco maior do que o seu, e no qual está uma caminha ao lado de um berço, ele vê uma luzinha já acesa, e a chama vacilante, que está a um canto, parece uma estrelinha de uma luz tênue e dourada, que permite enxergar, mas sem incomodar a quem estiver dormindo. Maria, porém, não está dormindo. Ela está ajoelhada junto ao berço, vestida  com sua veste clara, e está rezando, velando a Jesus que dorme tranqüilo.

"Precisamos ir embora logo daqui. Mas logo! Prepara o baú e um saco com tudo o que puder caber nele. Eu vou preparar tudo o mais, e levarei o mais que puder. Ao romper da aurora, fugiremos. Eu faria isso até antes, mas preciso falar com a dona da casa."

"Mas por que está fuga?"

"Depois, eu te falarei melhor. É por causa de Jesus. Um anjo me disse:

"Levanta-te, toma o Menino e Sua Mãe, e foge para o Egito". Não percas  tempo. Eu vou preparar o que puder".

Não há necessidade de dizer a Maria que não perca tempo. Assim que Ela ouviu falar de anjo, de Jesus e de fuga, compreendeu que está em perigo o seu Filho, pôs-se em pé, branca como se tivesse um rosto de cera, com uma mão posta sobre o coração, angustiada. E logo começou a mover-se, desembaraçada e ligeira, e a arrumar as roupas no baú e em um grande saco, que Ela estendeu sobre o leito, e que ainda não foi usado.

"Pega o mais que puderes, porque o que ficar estará perdido para sempre.

Por isso, o mais que puderes, apanha-o! Para nós vai ser bom, porque teremos pela frente uma longa viagem, Maria!"

Ela olha ao redor e em um canto vê um brinquedo de Jesus: é uma ovelhinha entalhada em madeira. Ela a pega com um soluço, e a beija. A madeira está com os sinais dos dentinhos de Jesus, e as orelhas da ovelhinha estão mordiscadas. Maria acaricia aquele objeto sem valor, feito com uma madeira clara e comum, mas que para Ela é de grande valor, porque lhe fala do afeto de José por Jesus e lhe fala também do Menino. Por isso o põe também junto com as outras coisas sobre o baú já fechado.

"Estás pronta? Jesus está pronto? Pegaste as suas cobertas, a sua caminha? Não podemos levar o berço, mas pelo menos que Ele tenha o seu colchão, pobre Pequenino que procuram a sua morte!".

"José!", Maria dá um grito, enquanto se agarra ao braço de José.

"Sim, Maria, a sua morte. Herodes o quer morto. porque tem medo por causa do seu reino humano, ele tem medo deste Inocente.

Não chores, Maria.

Ver-te chorar é para mim uma dor bem mais forte do que a de ter que ir para o exílio".

"Perdoa-me, José. Não é por mim que eu choro, nem pelas poucas coisas que vamos deixar. Eu choro por ti . Já tiveste que sacrificar-te tanto! E agora tornas a ficar de novo sem clientes e sem casa. Quanto eu custo para ti, ó José!".

"Quanto? Não, Maria. Tu não me custas nada. Tu me consolas. Sempre. Não fiques pensando no dia de amanhã. Nós temos as riquezas dos Magos. Elas nos  ajudarão nos primeiros tempos. Depois, eu acharei trabalho. Um operário honesto e que tenha capacidade, logo abre caminhos. Já viste como foi aqui. As horas não me bastam para o trabalho que tenho".

Pergunta Maria: “Mas quem te aliviará da saudade daquela casa de que tanto gostas?"

"Jesus. Tendo-o, tenho ainda o que lá tive. E tendo Jesus, tenho a pátria a qual tenho esperado até poucos meses.Tenho o meu Deus. Estás vendo como não vou perder nada do que é mais querido sobre todas as coisas. Basta que salvemos Jesus, que tudo ficará conosco. Mesmo que não tivéssemos mais que ver este céu, estes campos, nem aqueles mais queridos da Galiléia, teríamos sempre tudo, porque o temos. Vem, Maria, que o amanhecer está chegando. É hora de irmos saudar a nossa hospedeira e  pegar as nossas coisas. Tudo irá bem".

A fuga tem início, enquanto Belém, que sonha ainda com a fantástica cena dos Magos, dorme quieta, sem saber o que a espera...

Jesus diz:

A dor foi para nós a amiga fiel, e teve todos os mais variados aspectos e nomes.Nós amamos a pátria, e, na pátria, a nossa pequena Nazaré, mais do que qualquer outra cidade da Palestina. Nós sentimos afeto por nossa casa, pelos parentes e amigos. Por que não deveríamos senti-los? Não nos tornamos escravos deles, porque nada deve ser dono de nós a não ser Deus. Mas nós fizemos deles bons companheiros.

Minha Mãe deu um grito de alegria quando, quatro anos depois, voltou a Nazaré e pôs o pé em sua casa, e pode beijar aquelas paredes, entre as quais o seu "sim" lhe abriu o ventre para receber o Embrião de Deus. José saudou com alegria os parentes e sobrinhos, crescidos em número e idade, e se alegrou por ver-se lembrado pelos cidadãos e, logo, procurado por sua capacidade profissional. Eu próprio fui sensível às amizades e sofri, como se fosse uma crucificação moral, pela traição de Judas. E que dizer a isso?

Nem minha Mãe, nem José preferiram o seu amor à casa ou aos parentes, à vontade de Deus.

Também viste, Maria estava sozinha com o Menino no quarto. É mito combatido, por aqueles que, por serem lama podre, não admitem que alguém possa ser asa e luz - a virgindade de Maria e a castidade de José -.

São uns infelizes de coração tão corrompido e de uma mente que se prostituiu tanto à carne que se tornam incapazes de pensar que um como eles possa respeitar a mulher, vendo nela a alma e não a carne, e elevar-se a si mesmos, vivendo numa atmosfera sobrenatural, apetecendo, não o que é da carne, mas ao que é de Deus. Pois bem. A estes negadores do que é mais belo, a estes vermes incapazes de se tornarem borboletas, a estes répteis cobertos pela baba das suas libidinagens, incapazes de compreender a beleza de um lírio, a estes Eu digo que Maria foi e permaneceu virgem, e que só a sua alma foi casada com José, como o seu espírito se uniu unicamente ao de Deus e, por obra Dele, Ela concebeu o Único que Ela teve: Eu, Jesus Cristo, Unigênito de Deus e de Maria.

Não é isto uma tradição que floresceu mais tarde, por um amoroso respeito para com a Bem-Aventurada, que foi minha Mãe. Mas é uma verdade, e desde os primeiros tempos, foi conhecida. Maria foi Mãe verdadeira, mas não foi mulher de José. Ela permaneceu sempre: a virgem desposada por José.

Este é o último ensinamento destas visões. E é uma auréola que resplende sobre as cabeças de Maria e de José. A Virgem Imaculada. O homem Justo e Casto. Os dois lírios entre os quais eu cresci, ouvindo só fragrâncias de pureza.

ORAÇÃO FINAL

Deus, que por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós vos pedimos, que mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos na terra como nosso Protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na unidade do Espírito Santo. Amém.




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