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Artigo N.º 7999 - O SACRAMENTO DA CONFISSÃO PARTE 10: Efeitos admiráveis
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Postado em: 11/06/11 às 18:16:54 por: James
Categoria: Artigos
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Continuação...

Efeitos admiráveis

 

D. — Padre, além do perdão dos pecados, a confissão traz mais outras vantagens?

M.  Traz; e muitíssimas e surpreendentes. Nós todos temos três inimigos implacáveis, deploráveis e obstinados, os quais, dia e noite armam ciladas contra a nossa alma. São eles: a concupiscência, o demônio e o mundo. Da infância ao túmulo, perseguem­nos sempre, onde quer que estejamos e ceifam inúmeras vítimas de todas as idades e condições. Ai de quem não se previne com o remédio divino, que é a confissão.

 

D. — E a confissão consegue vencer esses inimigos?

M.  Uma confissão isolada, não; é preciso que seja repetida freqüentemente. Esses inimigos, feridos uma vez com a confissão, não morrem, mas tornam a tentar a prova, mais maliciosos do que antes, modificam e multiplicam os seus lagos para nos causar danos maiores. Oh! quantos, apesar de sinceramente arrependidos, tornam a cair, depois de breves intervalos, nas mesmas faltas.

 

São Felipe Néri conta que um jovem o procurou, resolvido a abandonar, custasse o que custasse, certos pecados impuros, que tinha o hábito de cometer. Ele ouviu-o, e, vendo a firme vontade que tinha de se emendar, absolveu-o em nome de Jesus Cristo e lhe disse que fosse em paz, e que, se por acaso, aquilo acontecesse de novo, voltasse logo para se confessar.

 

No dia seguinte, eis de novo o rapaz aos pés de São Felipe.

— Padre, o demônio foi mais forte do que eu, tornei a cair na mesma falta.

— Você está arrependido?

— Sim, padre.

— Pois bem, eu o absolvo, vá em paz, mas na primeira recaída, volte.

 

No terceiro, no quarto, no quinto dia, ei-lo sempre de novo aos pés do Santo confessando as recaídas de sempre, e assim aconteceu doze, treze vezes com intervalos mais ou menos longos, até que finalmente venceu o seu defeito, tornou-se tão puro e tão casto que São Felipe o acolheu entre os seus filhos e ele se tornou um apóstolo zeloso. E assim, a confissão, constantemente repetida, acabou por ser a mais forte, venceu o demônio impuro e os seus mais obstinados assaltos.

 

D. — Padre, podem se repetir tais casos de recaída?

M.  Por infelicidade podem, principalmente com os jovens.

 

D. — E então?

M.  Então, é preciso repetir cada vez e sem perda de tempo, a confissão. Assim como uma única injeção não chega para matar o bacilo do tifo e da tuberculose, uma só confissão não é suficiente para paralisar o micróbio da concupiscência que circula no nosso sangue. A confissão tem uma força toda especial contra a sensualidade tanto que, segundo o que dizem pessoas eminentes, quase não se pode crer na castidade daqueles que não se confessam, sejam quais forem o estado e as condições em que se encontram. Conservar-se-ão afastados de certos excessos, mas não terão a integridade absoluta de costumes sem a confissão freqüente.

 

D. — Será então por esse motivo que a confissão é recomendada sobretudo à juventude?

M. — Assim é, porque é precisamente no coração da juventude que aparece mais em realce toda a eficácia vitoriosa da confissão. Nesse terreno virgem, revela-se como o "talismã preservativo" da corrupção. Oh! Que lindo espetáculo apresenta perante Deus e os homens tantos jovens, encaminhados em tempo à freqüência deste Sacramento.

 

D. — Então, era com razão que São José Cottolengo e São João Bosco a inculcavam com tanta insistência nos seus institutos?

M. — Sim, D. Bosco, e com ele os melhores educadores, compreenderam que, quando se quer livrar a infância de ambos os sexos da perda da inocência, não há caminho mais seguro do que a confissão freqüente.

 

D. — Parece-me que o Papa Pio X também decretou alguma coisa em relação à confissão das crianças.

M. — Bendita seja a santa e muito querida memória deste Pontífice vigilante, que, para remediar tantos abusos e hábitos que tomaram pé por culpa de extravagantes e perigosas interpretações, estabeleceu pelo decreto de 8 de Maio de 1910, que a idade para a Confissão e Comunhão é aquela em que a criança começa a julgar por si mesma, isto é mesmo antes dos sete anos. Determinou também que o hábito de não confessar ou de não absolver as crianças chegadas ao uso da razão é, sob todos os pontos de vista, repreensível, recaindo toda a responsabilidade sobre os pais, sobre o confessor, sobre os institutos e sobre o Vigário.

 

D. — De modo que, segundo o senhor, Padre, a confissão freqüente é indispensável a todos, pequenos e grandes?

M.  Sim, é indispensável a todos. Se quiserem realmente vencer o inimigo mortífero da alma, previnam-se contra qualquer espécie de impureza? Querem que essas mesmas vitórias sejam alcançadas pelos que dependem de vocês? Vão, conduzam, e mandem à confissão. Experimentem e vejam o quanto Jesus é poderoso.

 

Um dia um sacerdote, Vigário de uma cidade importante do Monferrato, foi procurar São João Bosco. Assim que chegou, desatou em pranto. O Santo ergue-o, e, amorosamente começou a interrogá-lo sobre a razão de tal angústia.

— D. Bosco! Estou resolvido a abandonar a minha Paróquia, vejo que não posso fazer nada de bem, os meus esforços são correspondido com indiferença e frieza sempre crescentes. Por toda a parte abundam a blasfêmia, o modo de falar desonesto, o desrespeito dos dias santificados, os maus hábitos, a dança, o escândalo. D. Bosco, aconselhe-me, por piedade!

 

— Desde quando reina este estado de coisas?

— Desde muitos anos, e vai sempre piorando.

— O senhor rezou, fez rezar?

— Imagine, Padre, se eu não havia de rezar! Muitas vezes fiz votos, mas tudo foi inútil.

— Mas seus paroquianos vão à Igreja, freqüentam os Sacramentos?

— Vão à Igreja freqüentam bastante os Sacramentos, mas depois...

— As confissões são bem feitas?

 Qual nada! Esse é o meu maior desgosto!...

— Pois bem, faça assim: Volte para casa sossegado, e, de agora em diante façasermões Unicamente sobre a excelência da confissão bem feita.

 

O zeloso sacerdote obedeceu e quando, depois de três anos, encontrou D. Bosco na sala de espera da estação de Asti, jogou-se novamente aos pé e beijando-lhe a mão com afetuosa efusão, não acabava mais de lhe agradecer pelo conselho iluminado que lhe dera.

 Pus em prática o que me aconselhou, e a paróquia mudou como por encanto; proporciona-me sempre novas e indizíveis consolações.

 

D. — D. Bosco era um santo, não era mesmo Padre?

M.  Era um homem repleto de espírito de Deus, mas conhecedor do mundo, investigador profundo dos corações e, como S. Felipe Néri, batalhava com zelosa constância pela confissão freqüente, a qual, se é muito pouco praticada, e não sempre com proveito, é porque é muito pouco conhecida.

Ela, além de ser o remédio por excelência, é ainda o Sacramento milagre, capaz de sozinha, refrear o mundo inteiro.

 

D. — Será possível?

M. — Eis aqui uma amostra num outro fato histórico de D. Bosco:

No ano de 1855, S. João Bosco tinha pregado três dias os Exercícios Espirituais aos jovens da "Generala", de Turim, que é um instituto correcional dos indisciplinados. Tendo-os confessado todos, pediu e obteve depois de muita insistência, do próprio ministro Urbano Rattazzi, a licença de conduzi-los todos, em número de 350, a um passeio até o parque real de Stupidini, a quatro milhas de distância de Turim.

A mais espontânea alegria durou até à tardinha e na hora de voltar para casa, ninguém deixou de responder à chamada. É impossível descrever a surpresa de todos, que não podiam explicar como é que um pobre padre sozinho, sem guardas nem soldados, tinha podido manter em ordem e submissos tão grande número de internados, não sabiam que o grande segredo de D. Bosco era a confissão.

 

D. — É verdade, a confissão é poderosa. Oh! Se os pais o reconhecessem como educariam melhor a juventude, e como haveria maior respeito, obediência e moralidade nas próprias famílias!

M. — Sem dúvida! De fato, não tenho medo de exagerar dizendo que, confessando com pessoas que freqüentam a confissão, dificilmente encontramos um pecado mortal! Confessando só duas, as quais só se confessam de vez em quando, dificilmente não se encontram pecados mortais.

 

D.  Uma casa que se varre frequentemente, como um vestido que se escova sempre, como o rosto que se lava diariamente se conservam limpos; o mesmo se dá com a alma que se confessa com freqüência: não é Padre?

M.  Justamente.

continua...


Fonte: http://www.derradeirasgracas.com



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