Postado em: 20/05/10 às 00:15:37 por: James
Categoria: Artigos
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Onde os homens apenas quiserem um contrato, Deus quer um sacramento! A diferença é enorme.
O sacramento do matrimônio faz dum contrato humano uma aliança sobrenatural, fonte de todas as graças que necessita diariamente a vida doméstica. Os católicos não devem esperar dos nossos governos modernos a demonstração da superioridade do casamento sacramental.
Jesus transforma água em vinho no casamento
Estes na sua imensa maioria desprezaram as advertências e os conselhos da Igreja. Mas, o fruto das liberdades modernas está diante dos nossos olhos. Divórcio, perversidades, ódio da família e louvor da contracepção, culto do corpo e desprezo do feto. A Liberdade revolucionária quis mudar os planos de Deus a favor dos homens! Mas o que produz é nossa sociedade moderna, desafio contra Deus e desordem cada dia mais insuportável para os homens.
Os vinte séculos de história da Igreja católica são também vinte séculos de defesa da vida doméstica. “Deve-se, portanto, afirmar que a Igreja católica foi maximamente benemérita do bem comum de todos os povos, ela que sempre teve em vista a defesa da santidade e perpetuidade dos matrimônios.
Assim como grande deve ser a gratidão para com ela por ter sempre abertamente protestado contra as leis civis tão corruptas que já há cem anos vêm sendo promulgadas a este propósito: por ter anatematizado a péssima heresia dos protestantes sobre os divórcios e os repúdios; por ter condenado de muitas maneiras a quebra dos laços dos matrimônios tão freqüentes entre os gregos; por ter decretado que são nulas as núpcias celebradas com a condição de que algum dia possam ser dissolvidas; e finalmente por ter rejeitado, desde os primeiros tempos, as leis imperiais que eram funestamente favoráveis aos divórcios e aos “repúdios” (encíclica Arcanum de Leão XIII – O matrimônio cristão – Ed Paulus Documentos da Igreja Vol.12).
(...) Deus quis o sacramento do matrimônio, em primeiro lugar, para povoar a terra e “gerar filhos para a Igreja ‘concidadãos dos santos e membros da família de Deus’ Ef. 2,19” lembra o Papa Leão XIII na encíclica Arcanum. (...)
(...) Para salvar o matrimônio do naufrágio completo é então hora de lembrar claramente que a lei divina não pode sofrer modificações por parte dos homens sem gravíssimas conseqüências! “Pois uma lei não merece obediência, senão enquanto é conforme com a reta razão e a lei eterna de Deus” (S. Tomás Sum. Teol., I-II, q.93, a.3 ad 2).
E para os cristãos é hora de voltar a descobrir a riquíssima doutrina tradicional da Igreja sobre o matrimônio para que volte nos corações o desejo de vê-lo espalhar-se de novo na sociedade humana.
Que a Sagrada Família nos ensine o valor e a necessidade das graças desta Aliança, elevada ao nível de sacramento, por Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador e Redentor do gênero humano.