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Artigo N.º 4425 - OS MÁRTIRES DA IGREJA ( Parte 04 )
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Postado em: 25/02/10 às 20:53:34 por: James
Categoria: Artigos
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Espacojames: Conheceremos alguns dos principais mártires da nossa Santa Igreja Católica que deram seu sangue pelo evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Muitos cristãos eram apedrejados, esquartejados, queimados, outros eram atirados aos leões para a alegria dos pagãos, derramaram seus sangues por Cristo e em Cristo reinarão para sempre! Amém.

 

  

Continuação

 

 

 

 

3.10. São Marino, centurião sob Galieno

Pode parecer estranho falar de um mártir sob o imperador Galieno (260-268), que não perseguiu os cristãos, e, pelo contrário, facilitou-lhes a vida, revogando os editos e restituindo os bens confiscados, como diz Eusébio num outro ponto do mesmo livro VII da História Eclesiástica.

Marino, de fato, não foi vítima de uma perseguição organizada, mas da rivalidade de um competidor na carreira militar.

Nobre, rico, tendo chegado a um alto grau da jerarquia, Marino talvez tenha tido um momento de hesitação diante da intimação do juiz, tanto que usou o tempo que lhe fora concedido para refletir, diversamente de muitos outros que, em situações semelhantes, tinham tomado logo a resolução de enfrentar o martírio, mas, oportunamente acompanhado pelas palavras do seu bispo, não teve mais incertezas.

O fato é muito importante, porque permite compreender que, mesmo quando não havia uma perseguição oficial, ficavam sempre latentes as razões de dissídio entre a estrutura político-moral-religiosa do império romano e os princípios do cristianismo.

"Durante o tempo em que a paz reinava em todos os lugares nas igrejas cristãs, foi decapitado na Cesaréia da Palestina por ter confessado sua fé, Marino, que pertencia aos altos graus da jerarquia militar e era ilustre pela nobreza e riqueza.

A causa da condenação foi a seguinte: existe entre os romanos um distintivo formado por um ramo de videira, e o merecedor dele torna-se centurião.

Como havia um lugar vago, a promoção cabia de direito a Marino, mas, quando já estava para conseguir tal honra, apresentou-se um outro ao tribunal, dizendo que, segundo as antigas leis, não lhe era lícito receber qualquer honorificência dos romanos, porque era cristão e não sacrificava aos deuses; o indivíduo sustentou, então que o lugar cabia a ele e não a Marino.

Impressionado pelo fato, o juiz, que se chamava Arqueo, perguntou primeiramente a Marino qual a religião que seguia e, quando ouviu-o confessar-se firmemente cristão, concedeu-lhe três horas de tempo para refletir.

Quando Marino saiu do tribunal, Teotécno, bispo de Cesaréia, chamou-o para uma conversa, tomou-o pelas mãos e levou-o à igreja.

Tão logo chegaram ao lugar sagrado, o bispo acompanhou Marino até diante do altar, levantou um pouco o seu manto e, indicando-lhe a espada que aí estava presa, colocou ao lado dela o livro do Evangelho, impondo-lhe a escolha entre as duas coisas segundo a sua consciência.

Sem sombra de incerteza, Marino estendeu a mão direita e segurou a divina Escritura. "Permanece sempre junto do Senhor - disse-lhe Teotécno - e obterás o que escolheste. Fortificado pela sua graça, vai em paz".

Enquanto Marino saía da igreja, o pregoeiro chamava-o em voz alta diante do tribunal, porque havia terminado o tempo concedido para a decisão.

Diante do juiz, Marino mostrou grande fervor em confessar a própria fé e, levado ao suplício do modo que estava, consumou o martírio.

Recordam-se também na mesma circunstância a franqueza e o fervor religioso de Astírio, que pertencia à ordem senatorial, estava em relações de amizade cordial com os soberanos e era conhecido de todos pela nobreza e pelos bens.

Estando presente ao martírio de Marino, tão logo este foi consumado, levantou o cadáver, carregou-o nos ombros, sobre a veste cândida e preciosa, e levou-o para que tivesse uma sepultura honrosa, digna da sua condição". (Eusébio, História Eclesiástica, l. VII, c. 15 e ss.)

 

3.11. Martírio de Santo Êuplio Diácono, sob Diocleciano, no ano 304

O martírio de Êuplio, diácono de Catânia, aconteceu em 304, como pode ser deduzido da indicação do consulado de Diocleciano e Maximiano, e do fato que o cristão é convidado a sacrificar aos deuses, conforme a ordem do IV edito imperial, emanado naquele ano.

Certamente ainda estava em vigor o edito contra a conservação dos livros sagrados, porque o ponto principal da acusação contra Êuplio refere-se ao evangelho, que o diácono tinha conservado e mostrava com orgulho.

Os Atos que nos chegaram, num breve texto latino, une a ata da prisão e da primeira confissão de Êuplio à do interrogatório pelo qual passou em meio às torturas.

Uma frase do capítulo I: "...estando fora da tenda do escritório do governador, o diácono Êuplio gritou: "Sou cristão e desejo morrer pelo nome de Cristo"", leva a crer que ele não tivesse sido preso, mas que se tivesse denunciado espontaneamente, talvez durante o interrogatório de outros fiéis; a hipótese é confirmada também pelas palavras do juiz que o entrega aos esbirros: "Como é evidente a tua confissão..." (c. I) e parece levado a proceder pela atitude do cristão, mais do que por uma vontade pessoal inquiridora.

"Durante o nono consulado de Diocleciano e o oitavo de Maximiano, na vigília dos idos de agosto, na cidade de Catânia, estando fora da tenda do escritório do governador, o diácono Êuplio gritou: "Sou cristão e desejo morrer pelo nome de Cristo".

Ouvindo isso, o procurador Calvisiano disse: "Que entre a pessoa que gritou".

Tão logo Êuplio entrou no escritório do juiz, tendo os evangelhos nas mãos, um dos amigos de Calvisiano, que se chamava Máximo, disse: "Não é lícito ter estes livros, contra a ordem imperial".

Calvisiano perguntou a Êuplio: "De onde vêm estes livros? Saíram da tua casa?".

Êuplio respondeu: "Não tenho casa. Sabe-o também o meu Senhor, Jesus Cristo".

O procurador Calvisiano retomou: "Foste tu quem os trouxestes aqui?".

Êuplio respondeu: "Eu os trouxe, como tu mesmo vês. Fui encontrado com eles".

Calvisiano ordenou: "Lê-os".

Abrindo o evangelho, Êuplio leu: "Bem-aventurados os que sofrem perseguições por causa da justiça, pois deles é o reino dos céus", e, numa outra passagem: "Quem quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me".

Enquanto lia esses e outros passos, Calvisiano perguntou: "O que é isso tudo?".

Êuplio respondeu: "É a lei do meu Senhor, que me foi confiada".

Calvisiano insistiu: "Por quem?".

Êuplio respondeu: "Por Jesus Cristo, Filho do Deus vivo".

Calvisiano interveio novamente dizendo: "Como é evidente a tua confissão, sejas entregue ao ministro da tortura e interrogado em meio a suplícios".

Quando foi-lhes entregue, começou o segundo interrogatório, em meio às torturas.

Durante o nono consulado de Diocleciano e o oitavo de Maximiano, na vigília dos idos de agosto, o procurador Calvisiano disse a Êuplio, em meio aos tormentos: "O que repetes agora daquilo que declaraste na tua confissão?".

Traçando o sinal da cruz sobre si com a mão livre, o mártir respondeu: "Aquilo que disse antes, confirmo-o agora: sou cristão e leio as divinas Escrituras".

Calvisiano rebateu: "Por que não entregaste estes livros, cuja leitura os imperadores vetaram, mas os mantiveste contigo?".

Êuplio disse: "Porque sou cristão e não me era lícito entregá-los. É melhor, para um cristão, morrer do que entregá-los; neles está a vida eterna. Quem os entrega perde a vida eterna e, para não perde-la, eu ofereço a minha".

Calvisiano interveio dizendo: "Seja torturado Êuplio que, infringindo o edito dos príncipes, não entregou as Escrituras, mas leu-as ao povo". Êuplio disse, em meio aos tormentos: "Agradeço-te, ó Cristo. Protege-me porque sofro tudo isso por ti!".

Calvisiano exortou-o com estas palavras: "Desiste dessa loucura, Êuplio. Adora os deuses e serás libertado".

Êuplio respondeu: "Adoro a Cristo, detesto os demônios. Faz de mim o que quiseres, sou cristão. Desejei isto por muito tempo. Faz o que quiseres. Aumenta os meus tormentos. Sou cristão".

A tortura já durava muito tempo quando Calvisiano ordenou aos carnífices que parassem e disse ao mártir: "Adora os deuses, infeliz! Venera Marte, Apolo e Esculápio!".

Êuplio respondeu: "Adoro o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Adoro a Santíssima Trindade, fora da qual não existe outro Deus. Pereçam os deuses que não criaram o céu, a terra e tudo o que neles existe. Eu sou cristão".

O prefeito Calvisiano insistiu: "Sacrifica, se queres ser libertado!".

Êuplio respondeu: "Justamente agora sacrifico-me a Cristo Deus. Não existe nenhum outro sacrifício que eu deva fazer. Tentas em vão fazer-me renegar a fé. Eu sou cristão".

Calvisiano ordenou que fosse torturado mais violentamente ainda; durante os tormentos, Êuplio disse: "Rendo-te graças, ó Cristo, socorre-me; Cristo, sofro isto por ti, Cristo!".

Repetiu muitas vezes estas invocações e, quando faltaram-lhe as forças, já sem voz, dizia apenas com os lábios estas e outras orações.

Entrando no interior do seu escritório, Calvisiano ditou a sentença e, saindo, leu a ata que levara consigo: "Ordeno que Êuplio, cristão, que despreza os editos dos príncipes, blasfema contra os deuses e não se arrepende disso tudo, seja passado a fio de espada. Levai-o ao suplício".

O evangelho com que fora encontrado no momento da prisão foi pendurado ao pescoço do mártir, e o pregoeiro ia dizendo: "Êuplio, cristão, inimigo dos deuses e dos soberanos".

Alegre, Êuplio respondia sempre: "Graças a Cristo Deus!".

Chegando ao lugar da execução, ajoelhou-se e orou longamente. Dando ainda graças ao Senhor, apresentou o pescoço e foi decapitado pelo carnífice.

O seu corpo foi depois recolhido pelos cristãos e embalsamado com perfumes, e sepultado".

 

3.12. Os Quarenta Mártires de Sebástia (Armênia menor)

Temos, sobre estes mártires, alguns discursos dos capadócios Basílio e Gregório de Nissa e outros do sírio Efrém, todos de particular autoridade pela proximidade entre as regiões dos informantes e aquela onde aconteceu o martírio. A "Paixão" tem uma autoridade muito pequena, mas o "testamento" coletivo que redigiram, pouco antes de morrer, deve ser considerado autêntico. O martírio deu-se em 320, durante a perseguição de Licínio.

"Estavam alistados numa legião de guarda de fronteira: parece certo que fosse a XII legião, a Fulminada, que participara da conquista de Jerusalém no ano 70, e, em seguida, fora deslocada para o Oriente, com sede em Melitene, na Armênia Menor.

Existia uma espécie de tradição cristã no interior dessa Legião, porque ela tinha contado com cristãos em suas fileiras já no século III, e talvez antes; outras ligações com cristãos, através de amizades e parentela, deviam ter surgido durante a permanência na Armênia, onde eram muitos os cristãos. O martírio aconteceu ao norte de Melitene, na cidade chamada Sebástia (mais exato do que Sebaste), onde talvez a legião mantivesse um grande destacamento. Os quarenta eram muito jovens, mais ou menos pelos vinte anos; em seu "testamento", no qual enviam uma última saudação aos seus caros, só um saúda a mulher com o filhinho e apenas um, a noiva, enquanto os demais saúdam os pais vivos: deveriam estar ainda, em geral, na primeira juventude.

Quando chegou ao acampamento a ordem de Licínio para que os soldados participassem dos sacrifícios idólatras, eles recusaram-se decididamente; foram presos uns aos outros por uma só corrente, muito longa, e, em seguida, fechados na prisão.

A prisão prolongou-se por muito tempo, provavelmente porque se esperavam ordens de comandantes superiores ou ainda - dada a gravidade do caso - do próprio Licínio. Os prisioneiros, à espera, prevendo o próprio fim, escreveram o seu "testamento" coletivo pela mão de um deles, um certo Melézio.

Os destinados à morte exortam, no documento insigne, profundamente cristão, parentes e amigos a se despreocuparem dos bens caducos da terra para preferirem os bens ultra terrenos; cumprimentam em seguida as pessoas que lhes eram mais caras; enfim, prevendo que surgiram disputas entre os cristãos pela posse de seus corpos - como já acontecera no passado com as relíquias dos mártires - eles dispõem que seus restos sejam sepultados todos juntos na vila de Sarein, perto da cidade de Zela. O documento traz, como de costume, os nomes de todos os quarenta testadores, e de aqui os nomes foram recopiados em outros documentos, com pequenas divergências de grafia.

Chegada a sentença de condenação, os quarenta foram destinados à morte por assideração: deviam ser expostos nus durante a noite, no auge do inverno, sobre um reservatório gelado de água, e aí esperar o próprio fim. O lugar escolhido para a execução parece ter sido um amplo pátio diante das termas de Sebástia, onde os condenados seriam subtraídos à curiosidade e simpatia do público e, ao mesmo tempo, vigiados pelos funcionários das termas.

Existia no pátio, um amplo reservatório d'água, uma espécie de charco, que estava em comunicação com as termas. Basílio disse que o lugar estava no centro da cidade, e que a cidade era próxima ao reservatório: talvez a reserva d'água a serviço das termas, não fosse senão uma derivação de um verdadeiro lago externo.

Mais tarde, foi construída uma igreja no lugar do martírio, e parece que justamente nessa igreja Gregório de Nissa tenha recitado os seus discursos em honra dos mártires.

Na camada gelada, numa temperatura baixíssima, os tormentos dos corpos nus deviam ser assustadores. Para aumentar os espasmos, fora deixada aberta a bela porta de ingresso às termas, por onde saiam, com a luz, os jatos de vapor do calidarium: tratava-se de uma poderosa visão para os que estavam sofrendo, porque bastariam poucos passos para sair dos tormentos e retomar aquela vida que saia aos poucos de seus corpos, minuto a minuto. Havia, porém, no meio, uma barreira insuperável: o Cristo invisível, que eles teriam que renegar.

As horas passavam terrivelmente monótonas: nenhum dos condenados afastava-se da extensão gelada; o vigia das termas assistia à cena como que sonhando acordado. Num dado momento, um dos condenados, extremado pelos espasmos arrastou-se na direção da porta iluminada: aí, porém, por um normal fato fisiológico, morreu envolvido pelos vapores quentes. Àquela visão, o vigia, num ímpeto de entusiasmo, decidiu substituir o pusilânime, reintegrando o número dos quarenta: livrando-se das roupas, proclamou-se cristão e estendeu-se sobre o gelo entre os outros condenados.

A manhã do dia seguinte iluminou uma extensão de cadáveres. Um só continuava vivo: era o mais jovem, um adolescente a quem algum documento dá o nome de Melitão. A tenacidade por viver assombrou sua mãe, cristã de fé admirável que esteve presente quando os cadáveres foram carregados sobre o carro para serem levados à cremação: ao ver seu filho deixado de lado porque ainda estava vivo, ela tomou-o entre os braços e levou-o por si mesma ao carro, para que a sua criatura não fosse defraudada do coro comum.

Aqueles braços que alguns anos antes o tinham carregado como criança lactante, carregavam-no como agora atleta triunfante. Naquele amplexo materno, o adolescente expirou.
 
    O vigia convertido é chamado Agláios em alguns documentos. Comparações feitas, confrontando os vários testemunhos levaram a suspeitar que o pusilânime que abandonou o combate e morreu às portas das termas, fosse justamente Melézio, o escritor do "testamento"; mas isso é apenas conjectura. 


    A narração deixa lugar a dúvidas quanto a alguns particulares, mas em seu conjunto pode ser aceita com segurança.
    A veneração dos Quarenta Mártires foi muito popular no oriente. Também no ocidente, no final do mesmo século, fala deles Gaudêncio de Bréscia, que era particularmente informado das coisas do oriente. Além disso, em Roma, cenas do martírios deles ainda são conservadas num afresco do século VII-VIII; o afresco está num oratório anexo à igreja de Santa Maria Antiga no Fórum Romano (de Giuseppe Ricciotti, L'Era dei Martiri, Coletti editore, Roma, 1953, pp. 268-70).
 
3.13. Crucificado também um ancião de 120 anos: martírio de São Simeão
 
    O martírio de São Simeão, bispo de Jerusalém na Palestina, não se deve à aplicação das disposições do imperador Trajano ("rescrito" de Trajano a Plínio), mas à perseguição judaica. O historiador Hegesipo, testemunha bem informada das coisas da Palestina, informa-nos que, por volta de 117 d.C., o santo bispo foi acusado de pertencer à estirpe de Davi e ser cristão, para mal estar de judeus heréticos. Estes aproveitaram um momento crítico do império em luta contra os Partos, desfrutando o estado de espírito do imperador contrariado pelas veleidades das insurreições judaicas.
    Segundo o testemunho de Eusébio, a perseguição causada sobretudo por tumultos populares atingiu Simeão, filho de Cléofas à idade de 120 anos. O parente do Senhor, como escreve Eusébio - "foi atormentado durante muitos dias com duríssimos tormentos, mas confessou sempre com firmeza a fé em Cristo; fê-lo com tal força que o próprio procônsul Ático e todos os presentes ficaram admirados ao ver como um velho de 120 anos pudesse resistir a tantos tormentos: por sentença do juiz, foi finalmente crucificado" (Eusébio, História eclesiástica, III, 3 2,1-6).



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