espacojames



Página Inicial
Listar Artigos




Artigo N.º 3019 - Maria e os santuários - dados surpreendentes!
Artigo visto 3185




Visto: 3185
Postado em: 09/09/09 às 20:49:47 por: James
Categoria: Artigos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=3019
Marcado como: Artigo Simples
Ver todos os artigos desta Categoria: Artigos


Maria é a discípula que mais aderiu ao plano do Salvador. Enquanto Eva, sem pecado original, disse não a Deus e assim cometeu o pecado original; Maria, a nova Eva, também sem pecado original por graça de Deus, a Kecharitomene (Lc 1,28), disse sim a Deus e entregou-se completamente ao seu plano de salvação.

 

Assim, com o seu sim, aconteceu na vida de Maria tudo que estava predeterminado a todos os homens, mas que não se realizou por causa do orgulho da humanidade, ou pecado original, cometido pelos primeiros pais (que a Bíblia chama de Adão e Eva).

 

Mas o que aconteceu na vida de Maria?

 

Resumidamente, em primeiro lugar, por ter dito sim a Deus, foi preservada da inclinação de pecar, chamada de concupiscência (Tg 1,12-15). Esta inclinação todos nós temos. Maria, por graça de Deus, não a tem! Mas, pasmem, os primeiros homens também não a tinham e com sua livre escolha, aderiram a esta.

 

Esta concupiscência é sinal de desordem moral, de desequilíbrio das inclinações naturais. Maria, como Adão e Eva, e como todos nós, sofreu tentações, mas desde o início venceu a inclinação ao mal, com a graça de Deus, e sua colaboração livre (dando seu sim).

 

Maria foi preservada desta inclinação graças ao poder de Deus. Todavia todos nós também não fazemos o bem por que Deus nos capacita? Não é “desmérito” nenhum para Maria e o seu valor na história sagrada. Toda a bondade praticada tem como fonte o próprio Deus (1 Jo 4,8). Fazemos o bem por graça de Deus!

 

1. E vós outros estáveis mortos por vossas faltas, pelos pecados
2. que cometestes outrora seguindo o modo de viver deste mundo, do príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos rebeldes.
3. Também todos nós éramos deste número quando outrora vivíamos nos desejos carnais, fazendo a vontade da carne e da concupiscência. Éramos como os outros, por natureza, verdadeiros objetos da ira (divina).
4. Mas Deus, que é rico em misericórdia, impulsionado pelo grande amor com que nos amou,
5. quando estávamos mortos em conseqüência de nossos pecados, deu-nos a vida juntamente com Cristo - é por graça que fostes salvos! -,
6. juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos céus, com Cristo Jesus.
7. Ele demonstrou assim pelos séculos futuros a imensidão das riquezas de sua graça, pela bondade que tem para conosco, em Jesus Cristo.
8. Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus.
9. Não provém das obras, para que ninguém se glorie.
10. Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos
.”( Ef 2,1-10)

 

Isto significa dizer que Maria escolheu fazer o bem, não foi privilegiada neste sentido. Todos praticamos o bem por graça de Deus, mas escolhemos o bem, por causa do livre-arbítrio. Se temos alguma dificuldade ou nenhuma dificuldade em fazer o bem, Maria também a teve. E quando dissemos sim, Deus nos capacita a praticar a luz.

 

E pelo fato de ser cheia de graça, e livre, Maria nunca cedeu aos pecados atuais, pois disse seu “sim” pleno a Deus, Kecharitomene (Jo 3,24). Profecia e realidade proclamadas pelo Anjo Gabriel, aquela que “sempre está repleta de Deus” não poderia ter pecado, pois permanecera sempre Deus com ela, sem, contudo, tirar-lhe a liberdade de escolha, pois Deus é amor e o amor não escraviza, não obriga (1 Jo 4,8). Em resumo: Maria podia pecar, mas se entregou totalmente a Deus por escolha dela e graça Dele. Quando não pecamos, é graças a Deus, mas com a colaboração de nossa vontade, porque assim Ele o deseja.

 

Isto não a diviniza. Enquanto que nós fomos perdoados do pecado original, Maria foi preservada, pois Deus é luz e Nele não há trevas (1 Jo 1,5). Onde Jesus habitou, o maligno não poderia ter habitado em primeiro lugar. Logo, Maria, primeiro sacrário da história, não poderia ter sido habitada pelo inimigo (pecado original). Por isto, Maria também foi salva por Cristo, antecipadamente, por ser preservada do pecado original, Kecharitomene (Lc 1,28). Tanto que Ela chama seu filho de seu “salvador” (Lc 1,47.49) e parece até saber da preservação da culpa original (Lc 1,49), inspirada pelo Espírito Santo.

 

Maria não pecou, mas tinha defeitos. Limitações não são pecados. O pecado é uma opção livre e consciente pelo mal, enquanto que o defeito ou limitação decorre, muitas vezes, do inconsciente, de nossa personalidade. Vemos, por exemplo, atitudes de Jesus que muitos considerariam defeitos. A insegurança de uma pessoa, por exemplo, é um defeito, não um pecado. Tal limitação pode ser corrigida com autocontrole e confiança em Deus. Não é ilícito pensar que Maria teve defeitos durante sua vida terrestre e trabalhou para consertá-los. Esta verdade prova ainda mais o quanto Maria é humana e modelo mais próximo de nós.

 

Repetindo:com o seu sim, aconteceu na vida de Maria tudo que estava destinado aos homens, mas que não se realizou por causa do orgulho da humanidade, cometido pelos primeiros pais. E como conseqüência de toda esta graça, o corpo de Maria não poderia ter se corrompido dentro de um túmulo justamente por ter sido preservada do pecado original e não ter pecado durante sua vida. A morte é a passagem para a vida em Deus. Normal. Mas o corpo se deteriorar e a ressurreição  do mesmo só ocorrer no final dos tempos, como os corpos de todos os demais mortos, seria impossível (Gn 3,19), porque Maria foi preservada do pecado original. O salário do pecado é a morte (Rm 6,23). As doenças e a deterioração corporal são conseqüências da culpa original (Gn 3,19). Se nosso corpo é templo do Espírito Santo ( 1 Cor 6,15.19), quanto mais o era o corpo da Mãe de Deus!

 

Por isto, Maria,  Kecharitomene (Lc 1,28) está na glória de Deus de corpo e alma, como seu Filho. Jesus está nesta glória por força própria (ascensão – At 1,9s), enquanto que Maria foi assunta, por força de Deus (assunção). Esta verdade está baseada em Lc 1,28 e lembrada em Ap 12,1-17, onde João (o autor do Apocalipse), o discípulo que cuidou de Maria até sua morte e assunção (Jo 19,25s) escreve que uma Mulher (Jesus chamava sua mãe de Mulher, sitt em aramaico, que significa dama, com conotação de ternura muito nobre) vestida de Sol (imersa em Deus), que deu à luz o Messias estava sendo atacada pelo dragão (tentada pelo maligno) e recebeu as asas da grande águia (foi assunta e está na glória de Deus, tanto Sol quanto Águia são figuras do próprio Deus). Analise Ap 12,1-17:

 

1. Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
2. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz.
3. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho
, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas.
4. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.
5. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.

6. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.
7. Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate,
8. mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles.
9. Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos.
10. Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus.
11. Mas estes venceram-no por causa do sangue do Cordeiro e de seu eloqüente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte.
12. Por isso alegrai-vos, ó céus, e todos que aí habitais. Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta.
13. O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino.
14. Mas à Mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente.
15. A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir.
16. A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara.
17. Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus
.” (Ap 12,1-17)

 

Entendamos, portanto, que tal “Mulher” perpassa toda a história da salvação na qualidade de Mãe. Vejamos o esquema:

A MULHER ETERNA = 1ª Eva – Filha de Sion – Maria SS (2ª Eva) – Santa Mãe Igreja – Jerusalém Celeste

Vê-se, pois, que a Mulher de Ap 12 é a Mulher como tal, na sua função específica da maternidade, já designada pelo nome EVA. A Mulher perpassa toda a história da salvação; a vida, até mesmo a vida do Messias, só vem aos homens através da Mulher. No Protoevangelho (Gn 3,15), o Senhor Deus quis colocar a mulher, e não o homem, como protagonista mais remota da obra da Redenção; ela é a fonte ou origem da linhagem donde sai o Messias e a vitória do Bem sobre o Mal; e nas entranhas da Mulher (agraciada por Deus ou cumulada dos favores divinos) que está escondida a salvação da humanidade.

Esta afirmação justifica as palavras de Wolfgang Beinert, na obra O culto a Maria Hoje:

Partindo daqui, talvez seja possível desemaranhar um problema que continua a angústia da Igreja: a posição da Mulher. Devemos acentuar mais o fato de que uma mulher foi parceira de Deus na obra salvífica da Encarnação; deveríamos ressuscitar a idéia patrística, viva na teologia medieval, segunda a qual entre a morte e a ressurreição de Cristo a Igreja só existiu na mulher Maria. Portanto, ao menos uma vez a existência da fé viva no mundo dependeu de uma mulher! Se Maria é o tipo da Igreja, ela o é na qualidade específica daquela criatura humana que foi, isto é, como mulher” (O culto a Maria Hoje, p.21, nota 14)(…)

Vemos em Ap 12 que o demônio tentou perseguir Maria (tentá-la, fazê-la pecar, pois ele é o sedutor e é esta sua arma), mas foi vencido. As “asas da grande águia”, “a fuga para o deserto”,     “a proteção da terra contra o rio de água” e sua “vestimenta de Sol”, versículos 1,6, 14 e 16, simbolizam que Deus protegeu plenamente Maria das investidas do demônio e esta, livre, aderiu com o seu “sim” ao plano redentor do Pai. Como já dito, quando não pecamos, é graças a Deus, mas com a colaboração de nossa vontade, porque assim Ele o deseja.

 

Esta “Mulher” em Ap 12, contudo, apesar de, para nós, claramente significar Maria, significa mais ainda a Igreja, mãe de todos nós. Maria não sentiu dores no parto, mas sim todo povo de Deus, primeiramente os judeus (antiga Igreja), depois a Igreja Católica, perseguida até o fim por levar Jesus a todas as nações. E perseguida com muito sangue derramado!

 

Contudo, não dá para não imaginar a intenção de João ao escrever Ap 12 de recordar a vida da mãe de Jesus, ele que cuidou de Maria até o fim e viu sua participação plena na construção da Igreja, antes e após a ascensão de Jesus. A tradição é tão clara que o apócrifo Trânsito de Maria narra com detalhes a assunção. As referências a Maria em Ap 12 são claras, até porque Maria é o modelo da Igreja. É a discípula que mais aderiu ao plano redentor de Jesus, não acham?

 

Em Maria, são antecipadas todas as recompensas daqueles que fizeram a vontade de Deus: a comunhão permanente com Deus, o corpo glorificado (Fl 3,21; 1 Cor 15,41-44) e a alma imersa na Santíssima Trindade, em sua Sabedoria e em seu Amor (I Cor 2,6-9).

 

Enfim, se Maria não é Mãe de Deus, Deus não se fez homem e não veio habitar entre nós. Não acreditar na maternidade divina de Maria é descrer que o próprio Deus reduziu-se ao nosso tamanho, a nossa pequenez, para elevar nossa dignidade e nos fazer imagem e semelhança Dele. Para ser homem, era necessário tem e honrar uma mãe.

 

As aparições

 

Antes de mais nada, cito aqui a Declaração Ecumênica sobre a Virgem Maria, assinado no 8º Congresso Mariológico Internacional, celebrado em Saragoça, Espanha, de 3 a 9 de outubro de 1979 e republicado na Revista de Teologia e Pastoral para América Latina em 1980 e na revista Pergunte e Responderemos, de D. Estevão Bettencourt, em 1983 e 1984. Esta declaração foi assinada por protestantes e católicos: católicos, ortodoxos, reformados e anglicanos. São os destaques da declaração:

 

“(…) 1. Todo louvor cristão é louvor a Deus. Se louvamos aos santos, e em particular à Virgem Maria como Mãe de Deus, o louvor é dirigido a Deus.

 

2. Reconhecemos a importância de imitar Maria, “templo do Espírito Santo”.

 

3. A veneração das nossas comunidades de fé por Maria nunca foi um ato de adoração.

 

4. Quanto à invocação e à intercessão de Maria e dos outros santos, “nós cremos que já receberam a plenitude em Cristo, (…) e que podem e de fato rezam por nós, pecadores”.

 

Cito também algumas informações preciosas. Para os muçulmanos, Maria é a patroa das mulheres no paraíso. No Alcorão, versículo 52 da sura 23, diz: “(…) fizemos do Filho de Maria e de sua mãe um sinal  e abrigamos ambos em um lugar elevado onde reina a paz e jorram fontes de água viva.” Uma alusão clara à ascensão de Jesus e assunção de sua mãe. Maomé fundou o Islã em 622 d.C. e teve influências judaicas e cristãs.

 

Mas, como eu disse, o que mais me impressionou foram as novidades acerca das aparições e os santuários marianos.

 

Nestes santuários, acontecem muitas cenas de fanatismo. Exceção acentuada. Mas o que mais se registra é a ação de Deus, que converte pessoas, cura os doentes e devolve a paz a muitos lares. Algumas aparições (que deram origem a muitos santuários marianos) foram confirmadas pela Igreja não como verdades absolutas. A Igreja diz que as aparições são revelações particulares (acredita quem quiser) e as que confirma, é no sentido de permitir a crença, não de torná-las verdades infalíveis. E a Bíblia está cheia de relatos de aparições, mas a Igreja é cautelosa. As últimas confirmadas foram  na Bélgica, em 1933.

 

Contudo, uma passagem me salta à memória:

 

25. Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo será destruído. Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir.
26. Se Satanás expele Satanás, está dividido contra si mesmo. Como, pois, subsistirá o seu reino?
27. E se eu expulso os demônios por Beelzebul, por quem é que vossos filhos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes.
28.
Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus.” (Mt 12,25s)

 

Se estes santuários trazem benefícios e converte milhões para o cristianismo, não pode ser obra do maligno… pensar assim é pensar o oposto do que ensinava Jesus.

 

Mas estes santuários e estas aparições trouxeram tantos benefícios assim? Foi o que me surpreendeu.

 

Em Lourdes, lugar cuja aparição foi confirmada pela Igreja, foram registrados 70 mil casos de curas, cientificamente inexplicáveis, examinados em 150 anos desde a primeira aparição, onde somente 67 foram reconhecidos como milagres pelo Vaticano.

 

A cautela da Igreja é absurda. Vejam: 70 mil casos inexplicáveis CIENTIFICAMENTE. Naturalmente são milagres. Não são o total de casos de curas explicáveis e inexplicáveis. São só as inexplicáveis! A Igreja só validou 67. Apenas 0.095% do total. São milagres pouco divulgados, mas existem e mudam a vida das pessoas.

 

A Igreja não as divulga como deveria porque a fé não deve se basear nos milagres, mas na decisão livre e pessoal de cada um.

 

29. Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!” (Jo 20,29)

 

Contudo, tais curas milagrosas são um sinal de Deus.

 

23. Que é mais fácil dizer: Perdoados te são os pecados; ou dizer: Levanta-te e anda?
24. Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados (disse ele ao paralítico), eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.
25.
No mesmo instante, levantou-se ele à vista deles, tomou o leito e partiu para casa, glorificando a Deus.
26. Todos ficaram transportados de entusiasmo e glorificavam a Deus; e tomados de temor, diziam: Hoje vimos coisas maravilhosas.” (Lc 5,23-26)

 

Desde 1858 até 2008, só o santuário de Lourdes recebeu cerca de 700 milhões de peregrinos. Em 2007, aproximadamente 8 milhões. Quem teria condição de contar todas as pessoas que mudaram de vida, se converteram a Cristo, após o encontro com Maria Virgem?

 

Ela é o caminho que nos leva a crescer em comunhão com Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida. Ela é modelo que corresponde ao plano de amor do Pai. Como São Paulo pede para que imitem a ele mesmo, porque ele imita a Cristo (1 Cor 11,1), muito mais verdade é dizer que tomem o caminho de Maria, para chegarem ao Caminho, que é o próprio Jesus (Jo 14,6). O próprio Mestre diz que Ele é a luz do mundo e coloca seus discípulos no seu lugar, para que pudéssemos seguí-los.

 

12. Falou-lhes outra vez Jesus: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (Jo 8,12)

 

14. Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14a)

 

O demônio é o pai da mentira (Jo 8,44-45), e por mais que tentem desviar e até adulterar a Bíblia, ela deixa os sinais para que a Verdade nos liberte (Jo 8,31s).

 

O terço retorna a ser uma oração popular. Seu sistema simples, nada tem de monótono, porque une a invocação mariana à contemplação dos mistérios da Redenção de Jesus. Através do rosário, acompanhamos, com Maria, as etapas de sua vida dedicada ao Senhor e conservamos a Palavra de Deus em nosso coração.

 

Estas curas e estas conversões são um grito tão forte na história da humanidade, que até os protestantes se rendem a tanta graça.

 

Conheçam, por fim, o Manifesto de Dresdem, de 1982, publicado por sábios protestantes estudiosos:

 

O culto da Virgem Maria, que data dos primeiros séculos do Cristianismo e que nunca faltou na Igreja Católica, tomou grande impulso em conseqüências das aparições de Lourdes e Fátima. Essas aparições encontraram eco no mundo inteiro e sua importância foi posta em relevo durante o Ano Mariano proclamado por Pio XII.

 

Em Lourdes, em Fátima e em outros santuários marianos, a crítica imparcial se encontra diante de fatos sobrenaturais, que têm relação direta com a Virgem Maria, seja mediante as aparições, seja por causa das graças milagrosas solicitadas e obtidas pela sua intercessão. Esses fatos são tais que desafiam toda explicação natural.

                                                                                                                    

Sabemos ou deveríamos saber que as curas de Lourdes e Fátima são examinadas com elevado rigor científico por médicos católicos e não-católicos. Conhecemos também a praxe da Igreja Católica, que deixa transcorrer vários anos antes de declarar alguma cura milagrosa. Até hoje 1.200 curas ocorridas em Lourdes foram pelos médicos consideradas como ‘cientificamente inexplicáveis’. Todavia, a Igreja Católica só declarou milagrosas 44 delas.

 

Nos últimos trinta anos 11 mil médicos passaram por Lourdes. Todos os médicos, qualquer que seja sua religião ou sua posição científica, tem livre ingresso no Bureau des Constatations Medicales. Por conseguinte, uma cura milagrosa é dotada das maiores garantias possíveis.

 

Qual é, pois, o sentido profundo desses milagres no plano de Deus? – Bem parece que Deus quer dar uma resposta irrefutável à incredulidade dos nossos dias. Como poderá um incrédulo continuar a viver de boa-fé na sua incredulidade diante de tais fatos?

 

E também nós, cristãos evangélicos, poderemos ainda, em virtude de preconceitos, passar ao lado desses fatos sem nos aplicar a um atento exame? Uma tal atitude não implicaria grave responsabilidade para nós? Pode um cristão evangélico ter o direito de ignorar tais realidades unicamente pelo fato de se apresentarem na Igreja Católica e não na sua comunidade religiosa? Tais fatos não deveriam, ao contrário, nos levar a restaurar a figura da Mãe de Deus na Igreja Evangélica?

 

Somente Deus pode permitir que Maria se dirija ao mundo mediante aparições.

 

Não nos arriscamos talvez a cometer um erro fatal fechando os olhos diante dessas realidades não lhes dando nenhuma atenção? Cristãos evangélicos da Alemanha, devemos talvez continuar a opor-lhes recusa e indiferença? Continuaremos a nos comportar de modo que o inimigo de Deus nos mantenha em atitude de intencional cegueira?

 

Não devemos talvez abrir o nosso coração a essa luz que Deus fez brilhar para a nossa salvação?”

 

Impressionante, não? A Palavra de Deus fala por si só.

 

Isabel, cheia do Espírito Santo, diz que Maria é bendita e atribui a mesma qualidade a Jesus, Nosso Deus.

 

Isabel, cheia do Espírito Santo, diz que é uma HONRA ter a Mãe de Deus em sua casa. Honra. O que nós, cristãos, fazemos em relação à Maria? Aqui Isabel chama Maria de “Mãe de Deus”. No original, Lucas atribui um título divino a Jesus neste versículo, que ficou traduzido como Senhor, com “S” maiúsculo (=Kyrios, como em At 2,36; Fl 2,11). Os judeus não ousavam pronunciar o nome de Deus, Yahweh e substituíam por Adonai ou Kyrios*. Logo, na verdade, Isabel, cheia do Espírito Santo, chamou Maria de Mãe do Kyrios, ou seja, Mãe de Yahweh, Mãe de Deus. Assim como Tomé chama Jesus de “Meu Senhor e Meu Deus“ (Jo 20,28). Tal título, “Mãe de Deus”,portanto, é bíblico.

 

A Palavra diz que as gerações de cristãos PROCLAMARÃO que Maria é bem-aventurada. Não a rebaixarão ou a esconderão.

 

“41. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?” (Lc 1,41-43)

 

48. porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,”(Lc 1,48)

 

Que cada um medite todas estas linhas em seu coração.

 

Paz e Bem!

 

 


Fonte de Pesquisa: Maria, a Igreja e o Povo, edt. Ave Maria, Pe. Vitor Groppelli



Ajude a manter este site no ar. Para doar clique AQUI!

Saiba como contribuir com nosso site:

1) - O vídeo não abre? O arquivo não baixa? Existe algum erro neste artigo? Clique aqui!
2) - Receba os artigos do nosso site em seu e-mail. Cadastre-se Aqui é grátis!
3) - Ajude nossos irmãos a crescerem na fé, envie seu artigo, testemunho, foto ou curiosidade. Envie por Aqui!
4) - Ajude a manter este site no ar, para fazer doações Clique aqui!




Total Visitas Únicas: 9.851.470
Visitas Únicas Hoje: 1.763
Usuários Online: 293