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Artigo N.º 2876 - O Purgatório - Entrevista com Maria Simma - Parte 6
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Postado em: 25/08/09 às 12:33:33 por: James
Categoria: O Purgatório
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(Continuação...)



REENCARNAÇÀO, ATEÍSMO, SUICÍDIO, DROGAS...

Ir. Emmanuel: Outra pergunta: tu sabe que muita gente hoje, acredita na reencarnação. Que dizem as almas à este respeito?

 

Maria Simma de Sonntag

 

 

Maria: As almas dizem que Deus nos dá uma só vida.

Ir. Emmanuel: Alguns sustentam que uma só vida não é suficiente para conhecer Deus e para ter tempo de converter-se. Que coisa  dizes para esses que pensam assim?

Maria: Todas as almas têm uma fé interior, mesmo as não praticantes, essas também têm o conhecimento de Deus. Não existe nenhuma que não creia totalmente. Todos os homens têm uma consciência para conhecer o bem e o mal, uma consciência interior, certamente de graus diversos,  de distinguir o bem do mal. Com tal consciência,  cada ser humano pode chegar às bem-aventuranças.

Ir. Emmanuel:  Maria, que coisas acontecem às pessoas  que se suicidam? Fostes já visitada por algumas destas almas?

Maria:  As almas que vêm a mim são almas do purgatório. Portanto, até hoje não encontrei nenhum caso de um suicida ter se perdido. Isto não significa que não exista. Mas algumas almas me dizem que os mais culpados são aqueles que lhes são próximos,  porque foram negligentes e difundiram calúnias.

            Sobre este ponto perguntei à Maria se as almas se arrependem de terem se suicidado, e Maria me respondeu que sim, mas disse que muitas vezes os suicidas são pessoas doentes.  É comum que as almas se arrependam,  porque apenas vendo as coisas na luz de Deus, compreendem, em um só instante,  todas as graças que ainda estavam reservadas para eles durante o tempo que tinham de vida;  vendo todo este tempo restante (meses ou anos), e todas as almas que poderiam ter ajudado,  oferecendo o resto de suas vidas a Deus,  esta é  a mais dolorosa dor: ver o bem que poderiam ter feito e  não o  fizeram por haverem abreviado  suas vidas. Mas, se a causa é uma doença, o Senhor certamente  levará em conta.      

Ir. Emmanuel: Maria, tu foste visitada por pessoas que se destruíram com as drogas com uma overdose?

Maria:  Sim, não se perderam,  mas devem sofrer no purgatório.

Ir. Emmanuel:  Maria, existem pessoas que dizem: “Eu sofro muito no meu corpo, no meu coração, é muito duro para mim. Eu quero morrer”... que posso fazer?

Maria:  Sim, isto acontece demais, porém, poderiam dizer: “Meu Deus, eu ofereço este sofrimento pela salvação das almas”. Porém,  muitas vezes,  falta-lhes  a fé e a coragem, e principalmente hoje, pois  poucos pensam assim. Podemos dizer a essas pessoas que não sabem oferecer os seus sofrimentos, que a alma que sofre com paciência, resignação e oferece a Deus as suas cruzes,  será bem-aventurada e terá uma grande felicidade no céu. E no céu existem milhares de bem-aventuranças,   mas em todas elas existe uma felicidade perfeita, cada desejo lá em cima é totalmente apagado e,  em verdade,  cada um é consciente de que não poderia desejar  mais do que mereceu.

           

                                       RELIGIÕES NÃO CRISTÃS

 

Ir. Emmanuel: Maria, queria te perguntar se as almas de pessoas de outras religiões, por exemplo,  já vieram te visitar?

Maria: Sim, e estão na felicidade. Aqueles que vivem bem a sua fé estão na paz, porém,  é na fé católica que mais almas ganham  o céu.

Ir. Emmanuel: Há  religiões que são ruins para as almas?

Maria: Não,  mas existem tantas religiões sobre a terra! As mais vizinhas da fé católica são as ortodoxas e as protestantes. Existem muitos protestantes que recitam o  rosário.  As seitas são muitas e muito ruins, é preciso fazer tudo para exterminá-las.

                   OS CONSAGRADOS E O PURGATÓRIO   

Ir. Emmanuel: Maria,  existem Padres no purgatório?

 ( quando fiz essa pergunta,  vi Maria Simma levantar os olhos para o céu como se dissesse: Ai meu Deus!!! )

Maria:  Sim, são muitos. Esses estão lá por não terem ajudado aos fiéis a terem respeito pela eucaristia.  Esses Padres estão no purgatório por haverem negligenciado a oração e por isso a sua fé diminuiu, porém,  é verdade que muitos foram diretamente para o céu.

 Ir. Emmanuel: Bem, e o que dirias a um sacerdote que deseja viver verdadeiramente  seu sacerdócio segundo o coração de Deus?

 Maria:  Aconselhar-lhes-ia a rezarem muito ao Espírito Santo e a rezarem o Santo Rosário todos os dias.

 

                         AS CRIANÇAS E O PURGATÓRIO

 

 Ir. Emmanuel:  Maria, existem crianças no purgatório?

 Maria:  Sim, mas para elas o purgatório não é muito longo nem muito penoso, porque a essas falta o pleno discernimento.

 Ir. Emmanuel: Eu penso que algumas dessas crianças já vieram ao teu encontro. Tu nos contaste a história daquela menina, a menor que tu viste,  era uma criança de quatro anos, mas por que ela estava no purgatório?

 Maria: Por quê? Porque essa menina havia ganho de seus pais no Natal  um bambolê. Ela tinha uma irmã gêmea que havia também recebido um . E eis que essa menina de quatro anos havia quebrado o seu bambolê e escondido.  Sabendo que ninguém a via, colocou seu bambolê  quebrado  no lugar do de sua irmã e assim fez uma troca, sabendo muito bem,  no seu pequeno coração, que havia causado muita dor a sua irmã, e se deu conta de que isto era um engano e uma injustiça.  Por causa disso ela teve que fazer o seu purgatório.

             Sim, as crianças têm uma consciência mais viva que os adultos, é preciso,  sobretudo,  lutar contra a mentira; porque são muito sensíveis.

 Ir. Emmanuel: Maria, como podem os pais ajudar na formação da consciência dos filhos?

 Maria: Antes de tudo,  um bom exemplo é o mais importante, e depois, com  a oração. Os pais devem abençoar os filhos e instruí-los bem nas coisas de Deus.

            

                      PECADOS CONTRA A NATUREZA

  Ir. Emmanuel: Isto é muito importante! Maria, já foste visitada por almas que sobre a terra praticaram perversões na prática da sexualidade?

 Maria: As almas que eu conheci (todas do purgatório) não se perderam, mas devem sofrer muito para purificar-se. Em todas as perversões está presente a obra do maligno e,  de um modo particular,  no homossexualismo.

 Ir. Emmanuel:  Que conselho tu darias a todas aquelas pessoas que são tentadas na homossexualidade, que têm essa tendência?

 Maria:  Diria para rezarem, rezarem muito para terem força de afastar-se desse pecado. Sobretudo rezar a São Miguel Arcanjo, porque é ele,  por excelência,  quem  combate o maligno.

 Ir. Emmanuel:  Oh, sim, o Arcanjo São Miguel? Maria,  e quais são as tendências do coração que podem conduzir mais almas à perdição definitiva, isto é, ao inferno?

 Maria:  É quando não querem ir para Deus, isto é, quando dizem decisivamente: “Eu não quero”!

  

                         QUEM VAI PARA O INFERNO?

 

Ir. Emmanuel: Agradeço-te por esta precisão. A este propósito, Maria, eu uma vez interroguei Vicka,  uma das videntes de Mediugorie,  que me dizia também  que as almas que ela havia visto no inferno, foram elas que decidiram ir e não foi Deus quem as mandou, ao contrário, Deus está lá (no momento da morte) e ele sempre suplica às almas a acolher sua misericórdia. O pecado contra o Espírito  Santo  de que fala Jesus que não tem perdão,  é exatamente o de rejeitar radicalmente a misericórdia de Deus em plena luz e em plena consciência. João Paulo II fala muito bem na sua Encíclica sobre a Misericórdia Divina,  que cada um de nós com as nossas orações,  podemos  fazer muito pelas almas  que estão para perder-se.             Maria, a esse respeito, tu tens algum testemunho para nos contar?

 Maria: Um dia,  encontrava-me em um trem e no meu compartimento havia um homem que não parava de falar mal da Igreja, de falar contra os sacerdotes e contra Deus. Não parava de falar mal, e eu lhe disse:” Escute-me,  você não tem o direito de falar tudo  isso, não é bom”. Chegando a minha estação,  desci do trem e no meu coração eu disse: “Oh meu Deus que esta alma não se perca”. Alguns anos depois, a alma deste homem veio visitar-me e me contou  haver estado perto de condenar-se no inferno,  e de ter sido salvo simplesmente  por causa  daquela oração que eu havia feito naquele momento.

  Sim, é extraordinário ver como simplesmente um só pensamento, um sentimento do coração, uma simples oração por alguém, pode impedir que essa alma vá para o inferno. E o inferno é isto: É dizer não a Deus, porém,  a nossa oração pode suscitar um ato de humildade,  por  menor que seja .Isto evita o inferno.

 Maria: Uma alma me contou: " não havendo observado a lei de trânsito, morreu de repente em um acidente em Viena".  Lhe perguntei:  "estava pronta para entrar na eternidade? "

" Não estava pronta ",  e acrescentou,  " mas Deus  dá  aqueles que não pecam contra ele  com insolência e presunção dois ou três minutos para arrepender-se. E só aqueles que dizem não é que se condenam".

A alma prosseguiu com seu comentário interessante e instrutivo: " quando um morre em um incidente, as pessoas dizem que era chegada a sua hora. É falso: isso só pode se dizer  quando uma pessoa morre sem ser por sua culpa. Mas segundo os designos de Deus, eu poderia ter vivido ainda trinta anos:  então teria transcorrido todo o tempo da minha vida". Por isso o homem não tem o direito de expor a sua vida ao perigo de morte, a não ser em caso de necessidade.

Um médico veio um dia lamentar-se que deveria sofrer por haver abreviado a vida dos pacientes com injeção ( eutanásia ) para que não sofressem mais. Disse que o sofrimento, quando é suportado com paciência, tem para a alma um valor infinito; sim, tem o dever de aliviar os grandes sofrimentos, mas não o direito de abreviar a vida com meios químicos.

Ua outra vez, veio uma mulher. E confessou-me:  " eu tive que sofrer  trinta anos de Purgatório, porque não deixei minha filha entrar para o convento".

 Ir. Emmanuel:  Maria, não é incrível alguém chegar a ponto de dizer não a Deus? E no momento da morte, quando vê  Deus face a face?

 Maria: É.  Infelizmente isso  acontece. Por exemplo, um homem me disse que não queria ir para o céu e sabe por quê? Porque segundo ele,  Deus permite os injustos e a injustiça ... e eu lhe disse  que quem faz isso são os homens e não Deus. Respondeu-me assim: “Espero  não encontrar Deus depois da morte, porque se isso acontecer,  eu lhe quebrarei  a cara.  Ele tinha um ódio profundo contra Deus, mas Deus deixa o homem livre, poderia impedir essa vontade, mas não, ele quer deixar sua livre escolha. Deus dá a cada um de nós durante a vida sobre a terra e na hora da morte,  muitas graças para converter-se. Também,  depois de uma vida vivida nas trevas,  se esse pede perdão,  certamente se salvará.

 Ir. Emmanuel:  Jesus disse que é difícil para um rico entrar no reino do céu. Tu,  por acaso, já viste casos desse gênero?

 Maria: Sim,  eles fazem boas obras e nas obras de caridade praticam o amor e com amor,  também podem chegar ao céu como os pobres.

 Ir. Emmanuel: E agora,  Maria, no momento presente,  tu ainda recebes visita das almas do purgatório?

 Maria: Sim, duas ou três vezes pela semana.

 

( Continua...Parte 7 )




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