Postado em: 13/07/12 às 06:47:27 por: James
Categoria: Destaque
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- O bispo de Solsona, Xavier Novell, pediu a todos os seus reitores que deixem a fórmula da confissão “em fila”, na qual os fiéis verbalizam um pecado genérico e recebem a absolvição, e que distribuam “confessores suficientes” que permitam e ajudem aos fiéis a confessarem integramente seus pecados.
Em seu artigo semanal de hoje, o bispo mais jovem da Espanha explica: “uma boa confissão requer: exame de consciência, contrição, propósito de emenda, acusação dos pecados, absolvição e cumprimento da penitência”.
“Todos sabemos — acrescenta — que o elemento mais difícil é confissão dos pecados: a manifestação verbal e integral dos pecados cometidos”.
Segundo o prelado, esta dificuldade é a que provocou “uma diminuição da celebração individual do sacramento da penitência e o nascimento e proliferação das celebrações comunitárias do perdão, nas quais não é preciso manifestar os pecados ao confessor”.
O bispo recorda que desde alguns anos algumas paróquias organizam celebrações comunitárias em que os fiéis podem acusar-se breve, mas integramente dos pecados, mas lamenta que ainda existam paróquia nas quais estas celebrações “não facilitam tal acusação”.
Ele se refere, concretamente, às chamadas confissões “em fila” em que os fiéis se aproximam do confessor em fila e verbalizam uma acusação genérica, por exemplo, “padre, perdoai-me porque pequei” ou “acuso-me de egoísmo e de orgulho”, e recebem a absolvição individual.
O bispo Novell não está de acordo com esta fórmula, motivo pelo qual em sua coluna semanal, intitulada com a exclamação “Acusar-se dos pecados!”, informa que pediu aos reitores “que deixem esta fórmula da fila e organizem celebrações nas quais haja confessores suficientes distribuídos por toda a igreja, que permitam e ajudem aos fiéis a confessar integramente seus pecados e a receber frutuosamente o perdão”.
“Peço a todos os fiéis que não tenham medo de confessar seus pecados”, e faz referência a seu artigo escrito da próxima semana para “explicar a grande diferença entre acusar-se ou não dos próprios pecados no marco do sacramento do perdão”. (RD/Efe)