Santarém - Apesar do nível estar baixando, para os comerciantes os transtornos continuam.

A régua da Companhia Docas do Pará (CDP) que na última medição marcou 9,04 metros, ontem (6) indicou 8,98 metros.

No entanto, esse nível muitas vezes é instável, pois as chuvas que caem na cabeceira do rio influenciam na subida da água.

De acordo com o comandante da Delegacia Fluvial, Evandro Oliveira, essa é a principal preocupação, já que as chuvas que caem na cidade não são responsáveis pelo aumento do nível do rio, pois toda a água desce e pode influenciar outras cidades como Monte Alegre, Prainha e Almerim, mas não Santarém.

Enquanto a vazante definitiva não acontece, os comerciantes continuam enfrentando transtornos.

Na madrugada de sábado (6), a chuva que caiu pegou todos de surpresa.

Segundo eles as bombas que jogam a água da Avenida Tapajós para o rio só foram ligadas de manhã.

“De madrugada eles desligam e só colocam para funcionar umas 06h, quando todo mundo chega, aí fica complicado”, disse o comerciante Neleude Aguiar.

Os comerciantes afirmam ainda que quando o nível do rio estava subindo foram colocadas barreiras nas galerias. E é devido a essa medida que agora a água da chuva fica acumulada nas ruas.

 

Comerciante trabalha em contato com a água represada que já invadiu sua loja

Avenida Tapajós tomada pela água

Com a enchente, as vendas no comércio ficam prejudicadas