Postado em: 20/05/12 às 08:11:17 por: James
Categoria: Obras Malignas
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Na exposição em Nova Iorque da Galeria R Pure sobre reinterpretação de objetos e símbolos da vida americana, a obra, por assim dizer, de Sebastian Errazuriz, um dos dez artistas convidados, é a mais polêmica.
Quando a mostra for inaugurada amanhã (19), Errazuriz entregará aos primeiros cem visitantes um picolé cristão em palito em forma de crucifixo onde há uma imagem do filho de Deus.
O artista disse que, para fazer o picolé, ele levou vinho para uma igreja de modo que o padre, inadvertidamente, o abençoasse durante a eucaristia, transformando-o em sangue de Cristo. O picolé, portanto, é genuinamente cristão, garantiu.
O objetivo do picolé santo — disse — não é ofender ninguém, mas fazer com que as pessoas reflitam sobre as implicações das religiões, principalmente em temas relacionados ao fanatismo e a violência.
Assim, afirmou, ele ficará feliz se conseguir fazer as pessoas questionar a realidade que herdaram das gerações anteriores. “Isso pode ser incrivelmente libertador.”
O próprio Errazuriz já deve ter passado por esse questionamento. Nascido no Chile, ele foi criado em família católica e tem parentes e amigos que são muitos religiosos. Hoje ele considera um “ateu praticante”, mas respeita as crenças e só se sente atormentado quando alguém tenta lhe impor seus dogmas.
Ele se irrita principalmente com os pastores que defendem a ideologia bíblica como o ideal para toda a sociedade, passando dessa forma por cima das liberdades individuais.
Até ontem, não tinha surgido nenhum líder religioso para acusar Errazuriz de cometer blasfêmia. A expectativa do artista é de que o picolé cristão faça com que as pessoas não levem muito a sério sua religião, seja ela qual for.
Fonte: Paulo Lopes Blog -18.05.2012
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
“Sabei antes de tudo o seguinte: nos últimos tempos virão escarnecedores cheios de zombaria, que viverão segundo as suas próprias concupiscências”. (2Pd 3,3)
“Se não se abreviassem aqueles dias, não se salvaria pessoa alguma; porém, serão abreviados aqueles dias em atenção aos escolhidos. (Mt. 24, 22).