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Artigo N.º 893 - A minha saída do Inferno (Candoblé)
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Postado em: 28/12/08 às 22:52:16 por: James
Categoria: Testemunhos
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=24&id=893
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Espacojames: Atenção, o texto abaixo narra um relato de uma pessoa que estava dentro do Candoblé, tudo que ela fala, refere-se apenas ao Candoblé, daí o título do artigo MINHA SAÍDA DO INFERNO.

Nasci em 13 de maio de 1962 ( homem ). No ano de 1982, já com 20 anos, tive um relacionamento com uma garota ( homem+mulher),  que me trouxe grandes prejuízos e desilusões. Com ela sonhei uma união matrimonial e assim comecei os preparativos comprando e providenciando tudo.       

Tudo foi desfeito, porém. Passei por momentos difíceis e entrei numa profunda depressão. Fiquei muito fraco e vulnerável. Tive de me afastar do trabalho. Nada conseguia fazer. Parecia que tinha morrido. Andava pela rua. Nada me alegrava e satisfazia.

        Fui batizado na Igreja Católica, mas faltava a fé. Meus pais não tinham me dado a formação religiosa suficiente. Ia à Igreja por ir e desse modo ia à missa por ir. Não tinha compromisso e nem obrigação no cumprimento da vivência religiosa como tal.

         No começo de 1989, conheci um rapaz ( homem+homem ), aparentemente muito prestativo. A família dele sabendo do meu problema, tentou me apoiar. Em virtude do meu estado emocional vulnerável, não percebi o envolvimento deles com o mal ou seja: “O Candomblé”. O rapaz daí em diante veio a conhecer também toda a minha família. Foi o início de minha queda, da minha total escravidão.

          Minha família residia em casa própria na Rua Ramos de Queiroz, 45, no bairro Santo Antônio. Éramos moradores velhos; ali já tínhamos mais de 36 anos. O terreno da mesma tinha herdeiros. Eles venderam tudo à Igreja Universal do Reino de Deus. Diziam que éramos invasores.

A perseguição se manifestou, se fez sentir. Meu pai faleceu. O rapaz, ao qual me referi acima, nesta época, já era íntimo da casa. Levou-me à uma advogada, pessoa muito simpática e agradável. Ela dizia: “Conheço este rapaz há pouco tempo, mas considero-o como um filho, o filho que não tive”. Fui convidado pela mesma a participar de uma festa dizendo ser para os “EXUS”, os quais são também considerados ORIXÁS. Pediu-me ajuda para a mesma. Ajudei. Na realidade, estava contribuindo para uma festa demoníaca. Todas as festas que se realizam nestes ambientes estão ligadas diretamente com o inferno. Voltando da mesma, ainda muito fraco espiritualmente, fui apresentado a um BABALORIXÁ, ou como dizem vulgarmente: Pai de santo. O mesmo me deu garantia de uma rápida solução para toda tempestade que estava passando.

         Comecei a trabalhar ativamente. Trabalhos e mais trabalhos eram entregues a mim para que os executasse. Aparentemente, parecia estar tudo solucionado. A cegueira espiritual era grande. O meu envolvimento crescia, não conseguia me libertar. Numa noite tive um sonho terrível: Sonhei que um homem escuro, aparentando 10 metros de altura me dizia: “Estou aqui para lhe ajudar”. No dia seguinte foi feito um jogo de IFÁ o qual significa: Jogo dos Orixás. Esta entidade se identificou como um Exu, que quer dizer escravo. Queria um contato mais íntimo. O mesmo consistia num ritual usado que leva o nome de: “ASSENTAMENTO”, isto é: Uma aliança. Tudo foi providenciado, passando eu a ter esta responsabilidade com essa entidade que, por sua vez, tinha o domínio de outras legiões.

           Recebi conhecimento de como jogar os búzios, como e quando invocar, como e quando pedir e em qualquer situação, através de cantos, comida, pessoas, objetos. Foi um mergulho quase sem volta.

Com todo este envolvimento algo mais forte se fez sentir em meu íntimo, em meu coração: Um convite à oração. Tínhamos em casa um terço que não era rezado, não era usado. Passei a rezá-lo erradamente. Balbuciava as orações seguidamente sem atender à forma correta de rezá-lo. E daí em diante levava-o sempre comigo no bolso da calça. Comecei a ser perseguido. Toda vez que eu estava com o mesmo era como seu estivesse num campo de batalha, prestes a ser fuzilado. O sofrimento aumentava cada vez mais. O meu comprometimento me levou ao cumprimento de novas obrigações com essa entidade. O mal foi cada vez mais se fortalecendo.

Tive os braços, costas, peito e cabeça cortados, acompanhados dos devidos preparos. Há pessoas que passam o resguardo das obrigações num quarto o qual é denominado “RONCÓ”. Nele só têm acesso pessoas da seita em períodos que depende das obrigações. Se for feito sobre as mesmas um “BORI”, o qual significa alimentar o Orixá, num período de 3 a 7 dias com EBÓS de limpeza de corpo, matança de animais de pena, e “feitoria” (que significa pertencer diretamente ao inimigo durante dois a três meses, numa total possessão das entidades), daí resulta que até para tomar banho independente de ser homem ou mulher ou até crianças, tem que ser auxiliado por alguém, daí porque a incidência de tantos afeminados, mulheres que se juntam como crianças, tem sua origem aqui. Este fato é verdadeiro, ele é horrível, ele brada aos céus.

       O inimigo é ousado. Certa feita, tendo comigo uma amiga da seita, disse-me através dela numa possessão e em sonho que a partir daquele momento não queria ser chamado pelo nome de batismo... e, sim de mestre, pois comandava uma legião, ou seja, muitos e muitos demônios.

        Várias vezes ele arrebatou o terço de minhas mãos. Não sei o que me levava a trazê-lo sempre comigo. Certamente Nossa Senhora velava por mim, seu filho  ( o autor é homem ), e a proteção Dela não faltava, mesmo em meio de tantas ofensas, de tantos erros.

         Nesta demoníaca seita se faz trabalhos horríveis. Um deles é “EBÓ”, troca de cabeça; consiste em fazer um grande Ebó na intenção de qualquer um da seita, de preferência um filho de santo ou quem tenha cargos menores, oferecendo aquela pessoa em troca da outra que se encontra doente, muito doente mesmo, quase morrendo, para que a pessoa que está doente se recupere e se vá à pessoa que foi indicada e oferecida pelo inimigo pelo Babalorixá. Oferecer, encomendar missas, dizendo ao sacerdote que é para uma pessoa falecida, quando na verdade a pessoa que recebe a missa como morta, está viva.


Espacojames: 

Explicando melhor: a pessoa enganou o sacerdote católico dizendo que era para rezar uma missa em itenção a um amigo falecido, mas na verdade  a pessoa estava viva. Isto segundo o autor afastaria o anjo da guarda dela deixando-a mais vulnerável para a prática do mal.


Dizem os Babalorixás que, quando se celebra nesta intenção, se consegue principalmente com aquelas pessoas afastadas da Igreja e dos sacramentos e consequentemente de Deus, afastar o Anjo da guarda, permitindo, assim, que o mal se aposse até fulminar aquela pessoa.

        Também se fazem mesas de festa para os Exus, sendo o mês mais crítico de se fazer o mal, preferencialmente o de novembro, por ser destinado à almas, ou seja Eguns, pessoas já falecidas. Costuma-se usar terra de cemitério e ossadas a dependendo do mal que for feito. Existem também alguns casos de mulheres grávidas passarem por esses processos “espirituais” comprometendo espiritualmente a criança que ainda não nasceu. As pessoas devem se acautelar em participar de festas ou estar em contato nestes ambientes, pois podem e estão propensas a cair nesta rede demoníaca cujo retorno é incerto.

          Após perdermos a nossa casa, colocamos a questão na justiça. Ganhamos. A Igreja Universal do Reino de Deus teve de pagar não só pelos danos morais que passamos, mas também pelas conseqüências das doenças e falecimento de meu pai, mas também por termos ficado sem a nossa habitação. Começamos a procurar casa para comprar. Foi quando localizei uma que estava à venda. Fui ver. Era muito pequena, não pude fechar o negócio. Soou então a hora da graça. A misericórdia e bondade de Deus começavam a triunfar. Logo, logo seria libertado. Sim, estaria libertado para o reino que o Pai me preparou.

       Indo ver a casa, mantive com a proprietária um rápido entendimento. Fiquei profundamente encantado e impressionado com a mesma. Assim como eu, ela também. Começamos então o namoro ( homem e mulher ). Era o dia 27 de abril de 1996. Sendo ela uma pessoa cristã, passamos a nos ver com mais freqüência. Ela sempre me falava de Jesus e Maria. Sua família também não perdia ocasião e procurava me ajudar. O meu retorno definitivo para a casa do Pai deu-se em 16 de outubro de 1996, quando fui convidado pela família a ir a Anguera, onde a Virgem Maria dá suas mensagens ao vidente Pedro Regis; chegando lá, algo de diferente começou a acontecer.

Ao saltar do ônibus até o momento da aparição, senti um cheiro forte de incenso. Era como se alguém me incensasse com mirra. Procurei ver de onde vinha, mas foi inútil. Não havia realmente ninguém usando incenso. E o odor permanecia. João, o irmão de Pedro Regis, como sempre faz nos dias de aparição de Nossa Senhora, começou a pregar sobre as mensagens. Ele leu a de número 34. E o que ela dizia? Vejamos:

“Queridos filhos. Gostaria de ter em minhas mãos o coração de cada um de vós, par levá-lo a Jesus, pois ele é o único que pode salvar-vos. Se quereis resolver vossos problemas, recorrei a Jesus o Salvador. Ninguém deve recorrer a profetas falsos para resolver os problemas, pois eles trabalham com o nome de Deus para iludir os filhos não esclarecidos. Choro quando vejo alguns indo ao espiritismo e ao candomblé, pensando que eles irão resolver os seus problemas, mas eles acabam multiplicando-os. Estes falso profetas já estão se condenando ao inferno e atrás deles querem levar os meus inocentes filhos. Vos abençôo: Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém! Ficai em paz”!

       Foi como uma flechada no meu coração. Uma grande tristeza tomou conta de mim. Voltei para Salvador pensando e refletindo tudo o que tinha se passado naquela noite, principalmente aquela mensagem que tinha ouvido e que parecia ser dirigida só para mim. Na madrugada seguinte, tive um sonho o qual foi como uma gota de água para a minha total conversão. Eis o que sonhei:

Eu estava passando próximo de uma igreja católica quando de repente uma senhora de idade avançada, carregava com muita dificuldade uma imagem de madeira em tamanho normal de uma mulher, de Nossa Senhora aparecida. Ela colocou a referida imagem em frente à igreja no chão. Era linda! Neste exato momento em que ela foi posta no chão, eu toquei em suas mãos e, de imediato, ela transformou-se numa pessoa humana. Ela sorria e olhava para mim. Dizia:

“Não fique aflito, o seu caminho é o coração do meu filho”. Dois dias depois deste sonho, fui convidado a assistir a Santa Missa. Fui apresentado ao sacerdote, pároco da Igreja da Anunciação do Senhor, paróquia de Nossa Senhora do Resgate, aceitando assim o convite de Maria. A partir daí tomei uma decisão. Fui à procura daquele sacerdote. Sacerdote santo e muito ungido: Padre Morais. Fiz a santa confissão, cumpri a penitência. Chegando em casa, juntei tudo o que tinha da seita, coloquei num saco e em nome de Deus, o Pai amoroso, dei fim para sempre. Estava liberto! Estava verdadeiramente livre das amarras, livre para o céu a pátria feliz. Com ela, a Virgem Imaculada, repito: Minha alma bendiz ao Senhor e meu espírito exulta em Deus meu Salvador.

       Hoje agradeço a Deus Altíssimo, ao Senhor do Senhores pela misericórdia e tão grande graça. Sim, hoje encontrei a paz, a salvação. Glória e louvor à Santíssima Trindade! Ave-Maria, cheia de Graça, Ave-Maria cheia de amor!

 (Nota: O que acima foi referido é de exclusiva responsabilidade de NEWTON BATISTTA PIMENTA que autorizou a publicação deste testemunho pessoal)

 


Extraído do site www.salvaialmas.com.br



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