O Bispo é o pastor da Igreja particular, responsável pelo
ensinamento da Palavra de Deus, pela celebração da Eucaristia e demais
sacramentos e pela animação e organização dos carismas e ministérios do Povo de
Deus. Ele é obrigado a fazer a visita “ad limina apostolorum” a Roma, e ao Papa,
de quatro em quatro anos, quando então apresenta à Santa Sé um relatório de sua
diocese e é recebido pelo Papa. Os bispos são, em suas dioceses, o princípio
visível e o fundamento da unidade com as outras dioceses e com a Igreja
universal. É obrigado pelo Código de Direito Canônico da Igreja a pedir renúncia
ao completar 75 anos.
Arcebispo é o bispo de uma Arquidiocese, o titular da
sede metropolitana, que é a diocese mais antiga de uma Província Eclesiástica,
que é formada pelo conjunto de diversas dioceses. Ele é responsável pelo zelo da
fé e da disciplina eclesiástica e pela presidência das reuniões dos bispos da
Província. Mas não intervém diretamente na organização e na ação pastoral das
demais dioceses (sufragâneas) da arquidiocese. O arcebispo usa, nos limites de
sua Província, durante as funções litúrgicas, como sinal de unidade de sua
Província com a Igreja em todo o mundo, o pálio, que lhe é entregue pelo Papa,
no dia da festa de S. Pedro e S. Paulo, 29 de junho: uma faixa branca decorada
de cruzes pretas que cobre os ombros, confeccionada com a lã de um
cordeiro.
Cardeais são geralmente bispos de importantes dioceses do mundo.
Mas também padres ou diáconos podem ser cardeais. São escolhidos pessoalmente
pelo Papa, como representantes da Igreja em todo o mundo, para formarem o
Colégio dos Cardeais. São responsáveis pela assessoria direta ao Papa na solução
das questões organizativas e econômicas da Santa Sé, na coordenação dos diversos
Dicastérios (uma espécie de ministério do Vaticano) que compõem o serviço da
Santa Sé em favor da comunhão em toda a Igreja e da justiça para com os pobres
do mundo todo. São também os responsáveis pela eleição do novo Papa enquanto não
completarem 80 anos. A reunião dos Cardeais se chama Consistório e acontece
quando o Papa a convoca.
PADRES, CÔNEGOS E MONSENHORES
Pelo sacramento da
Ordem, não há nenhuma diferença entre padre, cônego ou monsenhor. Todos são
ordenados, no segundo grau desse sacramento. Todos são presbíteros do Povo de
Deus.
Hoje, os títulos de cônego e monsenhor são honorários e não indicam a
posse de nenhum cargo ou posição na Igreja. Antes das reformas conciliares, eles
formavam o cabido diocesano, para a função de conselheiros do bispo, o governo
da diocese durante a vacância e o esplendor das funções litúrgicas na catedral.
Hoje, o bispo conta com diversos Conselhos, que são formados por representantes
de todo o clero e do laicato. Não contam os títulos, mas a disposição para o
serviço comum e comunitário da evangelização. Hoje, cônego e monsenhor são
títulos de homenagem e reconhecimento por serviços prestados à Igreja. Além
disso, o título de monsenhor é também usado para o padre que foi eleito bispo.
Enquanto ele não é ordenado bispo, é chamado de monsenhor.
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